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AV2 - PROCESSO CIVIL III

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1) Antônio propôs execução em face de Pedro para receber um cheque de R$100.000,00. Como Pedro não efetivou o pagamento, mesmo depois de citado, foi penhorado um veículo de Maria, irmã de Pedro, que sequer era devedora ou parte no processo de execução. Nessa situação hipotética, como advogado de Maria qual medida judicial cabível para tutelar seu direito de propriedade sobre o bem penhorado?
R: Como advogado de Maria, a medida judicial cabível para tutelar seu direito de propriedade sobre o bem penhorado é ajuizar um embargos de terceiro, visto que o mesmo é utilizado quando a pessoa que não é parte de um processo, mas por ordem judicial equivocada, teve seu bem bloqueado, como podemos observar no artigo 674 no NCPC.
2) Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2016 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXI - Primeira Fase Mariana propôs ação com pedido condenatório contra Carla, julgado improcedente, o que a levou a interpor recurso de apelação ao Tribunal de Justiça, objetivando a reforma da decisão. Após a apresentação de contrarrazões por Carla, o juízo de primeira instância entendeu que o recurso não deveria ser conhecido, por ser intempestivo, tendo sido certificado o trânsito em julgado. O ato do magistrado está correto? Fundamente a sua resposta.
R: O magistrado agiu incorretamente, visto que, de acordo com o art. 1.010, §3º, do NCPC, não possuímos mais juízo de admissibilidade recursal no NCPC, este, determina que os autos sejam diretamente encaminhados ao tribunal “independentemente de juízo de admissibilidade”.
3) O Superior Tribunal de Justiça (STJ) admitiu o primeiro incidente de assunção de competência (IAC) desde que esse instituto, antes chamado de deslocamento de competência ou afetação, foi revitalizado e fortalecido pelo Código de Processo Civil (CPC) de 2015.
Com a aprovação do incidente, a Segunda Seção julgará um recurso especial ¿ inicialmente distribuído à Terceira Turma ¿ que discute os seguintes temas: cabimento da prescrição intercorrente e a eventual imprescindibilidade de intimação
prévia do credor; necessidade de oportunidade para o autor dar andamento ao processo paralisado por prazo superior àquele previsto para a prescrição da pretensão veiculada na demanda.
O relator do recurso, ministro Marco Aurélio Bellizze, propôs a assunção de competência para que o caso seja julgado na Segunda Seção, tendo em vista a relevância das questões jurídicas e a divergência de entendimentos entre a Terceira e a Quarta Turmas do tribunal, especializadas em direito privado.
Diante da situação supra, o MM. Juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública da de Execuções Fiscais determinou a suspensão da Execução Fiscal proposta pelo Estado do ES em face de Telêmaco. Uma vez que o procurador do Estado verificou que a execução se encontrava suspensa por mais de um ano devido ao falecimento da parte, sendo hipótese divergente do acórdão supra, como deverá proceder?
R: Cabe reclamação do Ministério Público ou mesmo da parte interessada, visto que deve garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de precedente proferido em julgamento de casos repetitivos ou mesmo em incidente de assunção de competência, de acordo com o 988 do CPC.
4) Das decisões de turmas recursais dos juizados especiais cíveis é cabível a interposição de recurso especial e de recurso extraordinário?
R: De acordo com a Súmula 640 do STF, é cabível recurso extraordinário contra decisão proferida por juiz de primeiro grau nas causas de alçada, ou por turma recursal de juizado especial cível e criminal.
Entretanto, de acordo com a Súmula 203 do STJ, o recurso especial não é cabível contra decisão proferida por órgão de segundo grau dos Juizados Especiais.
5) Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de um imóvel cujo pagamento do valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de R$10.000.00. José, diante da necessidade financeira, realizou contrato de mútuo com o Banco XZV onde ofereceu o referido imóvel em garantia, sem comunicar previamente a Arlete. Diante do descumprimento do contrato de mútuo por José, o Banco instaurou processo judicial visando a execução da garantia.
Considerando que José está em local incerto e Arlete não mais vem recebendo os boletos para pagamento das parcelas, a compradora propôs ação de consignação em pagamento, nos termos do art. 547 do CPC/2015, em face de José e do Banco XZV, pois teve dúvida acerca da titularidade do crédito. O juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, por entender que inexiste, nesse caso, interesse de agir vez que não há dúvida acerca de quem é o titular do crédito. O juiz agiu corretamente?
R: O magistrado não corretamente, considerando a inexistência objetiva acerca da titularidade do crédito. Visto que, a ação de consignação resta sobre quem tenha legitimidade para receber o pagamento, e claro, e em outras hipóteses.

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