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FACULDADE DE IMPERATRIZ

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FACULDADE DE IMPERATRIZ/ FACIMP WYDEN
CURSO: GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
PROFESSORA: EUZAMAR SANTANA
ALUNOS: AGLAÍNE RODRIGUES, BEATRIZ CARVALHO, CLÍVIA SILVA, DAIANY COSTA, KELIANE RODRIGUES, LUARA CRISTINA, MARCOS COSTA.
ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
CASO CLÍNICO/ SALA 07
1º QUE ASPECTOS DA HISTÓRIA CLÍNICA PRECISAM SER CONSIDERADOS PARA DEFINIR O DIAGNÓSTICO?
A idade, obesidade, negra, sete dias de internação e vítima de atropelamento.
2º QUAIS OS DIAGNÓSTICOS INICIAIS?
Hipertensão, Traumatismo craniano encefálico.
3º QUAL O DIAGNÓSTICO ATUAL?
Infarto, parada cardíaca ( por conta, de alguma interação medicamentosa , assitolia.
4º QUAL A CONDUTA? DESCREVA O PROTOCOLO.
Ciclo de RCP: RCP (5 ciclos ou 2 minutos) – checagem de rítmo – RCP ( enquanto droga é administrada e desfibrilador é carregado) – choque – retomar RCP.
TERAPIA MEDICAMENTOSA DE ESCOLHA: adrenalina, amiodarona, lidocaína, sulfato de magnésio. 
5º QUAIS AS PRINCIPAIS DROGAS A SEREM UTILIZADAS? EXPLIQUE O MECANISMO DE AÇÃO DE CADA UMA.
AMIODARONA:  é um fármaco do grupo dos antiarrítmicos da classe III de amplo espectro e um potente vasodilatador. Prolonga o intervalo QRS no electrocardiograma, prolongando o potencial de ação e diminuindo a frequência cardíaca. Aumenta a irrigação do coração pelos vasos coronários.
LIDOCAÍNA: estabiliza a membrana neuronal por inibição dos fluxos iônicos necessários para o início e a condução dos impulsos efetuando deste modo a ação do anestésico local.
SULFATO DE MAGNÉSIO: Ele é essencial para o funcionamento da bomba de sódio e potássio. Age como um bloqueador de canal de cálcio fisiológico e bloqueia a transmissão neuromuscular. Como a hipomagnesia pode precipitar FV refratária e dificultar a reposição de potássio intracelular, ela deve ser corrigida quando presente.
ADRENALINA: pelo estímulo beta-1: aumenta contratilidade (efeito inotrópico), aumenta condução AV e automatismo. Pelo estímulo beta-2: broncodilatação, vasodilatação musculatura esquelética. Pelo efeito alfa: vasocontrição, reposta de fuga. Em baixas doses predomina efeito beta (vasodilatação). Em altas doses, efeito alfa – vasoconstrição, aumento da resistência vascular sistêmica e da pressão arterial.
6º QUAIS OS DISPOSITIVOS ADOTADOS? QUE CUIDADOS DEVERAM TER COM OS MESMOS? COMO DEVE SER O MANUSEIO?
–SONDA VESICAL DE DEMORA: 
· Observar o aspecto e a quantidade de urina drenada;
· Manter uma boa fixação da sonda, intercalando as fixações a cada troca;
· Realizar troca da fixação a cada 24 horas ou quando for necessário;
· Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, para que a drenagem seja feita de forma adequada;
· Não encostar a bolsa coletora no chão, isso causa contaminação;
· Se necessário manter a bolsa acima da altura da bexiga, deve-se manter o clamp fechado, que acima de tudo impede o refluxo urinário;
· Esvaziar a sonda sempre que estiver cheia ou a cada 6 horas em caso de controle hídrico;
· Manter o clamp fechado por 30 minutos antes de realizar coleta de urina para exames;
· Realizar assepsia com álcool a 70% no local apropriado para punção do sistema fechado de sondagem, no silicone para coleta de urina;
· Realizar a punção com agulha 25×7 e seringa de 10 ml no silicone para coleta de urina;
· Aspirar a urina e colocar a amostra em frasco apropriado, com identificação do paciente, data e hora e forma dessa coleta;
· Encaminhar coleta ao laboratório;
· Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente quando for indicado, consequentemente evita que a sonda seja tracionada.
-CATETER VENOSO CENTRAL:
· Realizar a higiene das mãos antes e após manuseio do cateter;
· Manter curativo sempre limpo e seco (com data e turno da troca);
· Trocar equipo de medicação a cada 72 horas;
· Trocar equipo da administração de hemocomponenente a cada transfusão;
· Trocar equipo da administração de plaquetas ao final da infusão;
· Observar presença de sinais flogísticos (como edema, dor, rubor e calor);
· Nas primeiras 24 horas da passagem do cateter, manter curativo com gaze;
· Após 24 horas da passagem do cateter, realizar curativo com filme transparente;
· Realizar a técnica do curativo com material estéril;
· Heparinizar via do cateter que não estiver em uso.
-BOMBA DE INFUSÃO CONTÍNUA RELACIONADO À NUTRIÇÃO:
· Higienizar as mãos, paramentar-se;
• Parar a infusão em curso, se houver;
• Fechar/clampear a via, se não houver clamp proximal solicitar ao paciente que realize a manobra de Valsalva;
• Realizar desinfecção da conexão do acesso com álcool;
• Mantendo a cadeia asséptica, desconectar o equipo usado;
• Mantendo a cadeia asséptica, injetar 20ml de soro fisiológico;
• Mantendo a cadeia asséptica, conectar novo equipo;
• Realizar desinfecção com álcool à 70% da bomba de infusão, programa-la e iniciara infusão. 
· A infusão é contínua, não interromper a mesma na realização de exames, procedimentos e outros;
· Dentro do serviço de enfermagem, a administração é privativa do enfermeiro;
· A administração deve durar 24h e deve-se fazer o controle de trocas;
· Deve se eleger uma via para a infusão exclusiva da solução parenteral;
· A solução parenteral deve ser infundida por fluxo controlado (em bomba de infusão) de acordo com a prescrição médica (conferência diária davazão prescrita).

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