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TREINO DE ASSERTIVIDADE_resumo

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TREINO DE ASSERTIVIDADE 
A ASSERTIVIDADE é uma COMPETÊNCIA QUE PODE SER APRENDIDA, através de 
treino, com o terapeuta ou sozinho. 
O treino assertivo pressupõe o desenvolvimento de duas competências fundamentais: 
* COORDENAÇÃO DE PERSPECTIVAS ENTRE A PESSOA E O OUTRO/OUTROS 
(família, amigos, chefe) e 
* FLEXIBILIDADE à Esta última visa modificar as próprias crenças depois de considerar as 
do outro, ou mesmo integrar as das outras pessoas nas suas. 
 
Para desenvolver a Assertividade, temos que ter em mente que: 
 
1. Tenho direito de expressar os meus sentimentos e opiniões. 
2. Tenho direito de determinar as minhas necessidades e estabelecer minhas prioridades como 
pessoa, independentemente dos papeis que possa assumir na vida 
3. Tenho direito de ser tratado com respeito, como um ser humano inteligente, capaz e 
igualitário. 
4. Tenho direito de dizer não e não me sentir culpado 
5. Tenho direito de cometer erros e ser responsáveis por esses erros, e tentar conserta-los. 
6. Tenho direito de mudar de ideias 
7. Tenho o direito de dizer: eu não compreendo, e pedir mais informação. 
8. Tenho direito de pedir o que desejo 
9. Tenho o direito de recusar responsabilidades pelos problemas das outras pessoas 
10. Tenho direito de lidar com outras pessoas sem estar dependente da aprovação destas. 
11. Tenho direito de mudar de opinião. 
12. Tenho direito de ter tempo de refletir antes de decidir 
No essencial, o TREINO ASSERTIVO 
1) tem início com a identificação das áreas em que existe défice assertivo (e.g., relações com 
chefias, relação com família, com cônjuges/namorados), 
2) analisa os fatores que impedem o indivíduo de se expressar de forma adequada (e.g., 
desconhecimento dos direitos de afirmação, crenças irracionais, medo) e, 
3) opera sobre esses fatores (e.g., modificação de crenças irracionais, se questione, tenta algo 
novo, mude a forma de falar). 
VÁRIAS FUNÇÕES do treino, entre as quais destacamos: 
(1) ajudar o indivíduo a assegurar que os seus direitos não serão violados; 
(2) reconhecer os direitos dos outros; 
(3) comunicar a sua opinião de forma confiante, sem ser agressivo; 
(4) recusar pedidos irrazoáveis, saber dizer não, sem se sentir culpado, explicar o motivo, se for 
necessário; 
(5) fazer pedidos razoáveis; aceitar ajuda de outras pessoas; 
(6) lidar eficazmente com recusas razoáveis; saber entender quando o outro não pode; 
(7) evitar conflitos agressivos desnecessários. 
	
   	
   	
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Para a compreensão do conceito de assertividade, é necessário distinguir este estilo de resposta 
de outros estilos, nomeadamente as respostas passivas e as respostas agressivas. 
2.1. Resposta passiva 
O estilo de resposta passivo caracteriza-se pela expressão de pensamentos, sentimentos e 
preferências de forma indireta ou implícita, ou mesmo pela ausência da expressão dos mesmos. 
Ao não conseguir expressar de forma direta e honesta as suas necessidades, a pessoa falha na 
defesa dos seus direitos, permitindo que estes sejam facilmente ignorados pelo outro. 
O objetivo destas respostas parece ser agradar aos outros e evitar conflitos a qualquer custo. Na 
origem das respostas passivas encontram-se diversos fatores, tais como: medo das 
consequências negativas da expressão direta da sua opinião, percepção de ameaça da situação 
ou do outro, dificuldade em aceitar os seus direitos, dificuldade em pensar de forma racional 
sobre si próprio, confundir assertividade com agressividade ou associar as respostas passivas a 
boa educação e prestabilidade. 
2.2. Resposta agressiva 
A resposta agressiva caracteriza-se pela centração nos objetivos do próprio numa dada 
situação e, consequentemente, pela ignorância ou desvalorização dos interesses ou direitos do 
outro. O indivíduo expressa as suas necessidades, opiniões e desejos de forma reivindicativa, 
ameaçadora, insultuosa e hostil. Estas respostas incluem: falar alto, interrupções e perguntas 
antes que o outro acabe de responder, excessiva utilização do eu (e.g., “O meu ponto de vista 
é...”), expressões de vanglória (e.g., “Nunca tive problemas com...”), expressão de opiniões 
como se fossem fatos (e.g., “Isto funciona do seguinte modo ....”), pedidos em forma de 
instrução, sarcasmos, acusações e culpabilização do outro. 
Para a elaboração de respostas agressivas, contribuem crenças de superioridade (e.g., “Eu sou 
melhor, eu sei como fazer...”), mas também de insegurança e medo (e.g., “Não se pode confiar 
em ninguém...”). 
2.3. Resposta assertiva 
Em contraste com o comportamento passivo ou agressivo, a resposta assertiva envolve a 
defesa das opiniões do próprio, sem deixar de ter consideração pelo outro. O indivíduo 
expressa, assim, as suas necessidades, desejos, opiniões, sentimentos e crenças de forma direta e 
apropriada. A assertividade permite agir tendo em vista os melhores interesses do próprio, 
defender-se sem ansiedade excessiva, exercer os direitos pessoais sem negar os direitos dos 
outros, e expressar honesta e confortavelmente os próprios sentimentos. 
As respostas assertivas incluem: expressão direta de pensamentos e sentimentos, escuta do 
outro, elaboração de questões abertas que visam conhecer as opiniões e desejos do outro (e.g., 
“O que pensas sobre...”), frases curtas e diretas, expressões iniciadas por eu, distinção entre 
fatos e opiniões (e.g., “A minha opinião ...” “a situação foi essa, o que aconteceu foi isso...) ... 
	
   	
   	
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escutando o que o outro tem para dizer, e colocando seu ponto de vista, sua opinião e seu desejo 
de agir ou não. 
Os indivíduos que, habitualmente, utilizam o estilo assertivo tendem a sentir mais controlo 
sobre as suas vidas, possuem maior satisfação com os seus relacionamentos e conseguem 
alcançar os seus objetivos com mais frequência. 
3. Tipos de resposta assertiva 
Há muitas formas de ser assertivo. Dependendo do objetivo da pessoa numa situação particular, 
existem tipos de resposta mais adequados do que outras. 
A assertividade básica envolve a simples defesa pessoal de direitos, crenças, sentimentos e 
opiniões. Por exemplo: “Desculpe, eu gostaria que você me ouvisse, pois eu fiquei a manha 
toda esperando para ser atendida”. 
Asserção Empática - Quando a pessoa deseja demonstrar alguma sensibilidade, especialmente 
nas situações em que o outro pode sentir-se ofendido com a simples expressão de desejos ou 
sentimentos, a asserção empática surge como um tipo de resposta adequado. A asserção 
empática é constituída por duas partes. Na primeira, a pessoa reconhece algo em relação ao 
interlocutor (e.g., tristeza) ou situação (e.g., visitas inadequadas). Na segunda, descreve a sua 
situação, sentimentos, desejos ou crenças. Por exemplo: “eu entendo que você é meu amigo, 
que quer me ajudar nesse momento tão difícil, mas eu estou bem, preciso descansar mais, e 
quando precisar de ajuda, eu te aviso. Aprendi a pedir ajuda quando preciso, e agora eu estou te 
pedindo para me ajudar a descansar. 
A asserção empática é particularmente útil em situações em que o relacionamento com o outro 
é importante, ou quando se pretende reduzir as probabilidades do outro ser defensivo ou se 
sentir magoado. Este tipo de resposta facilita igualmente a escuta por parte do interlocutor, uma 
vez que este percebe que o seu ponto de vista foi considerado. 
A asserção de confronto é apropriada quando existem discrepâncias (e.g., as palavras do outro 
contradizem o seu comportamento: falam uma coisa e faz outra). Este tipo de resposta assertiva 
tem três partes: 
(1) descrição objetiva do que a outra pessoa disse que faria; 
(2) descrição do que a outra pessoa fez na realidade; 
(3) expressão do que realmente pretende. 
Por exemplo, “Disse-me que passaria a realizar 30 minutos dos exercícios todos os dias em 
casa. Tínhamos acordado que o seu plano de recuperação passava essencialmente pelo trabalho 
desenvolvido em casa.Esta semana, verifiquei que nunca realizou os exercícios. Como já lhe 
expliquei, na minha opinião, é muito difícil recuperar só com os tratamentos nos aparelhos aqui 
	
   	
   	
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  adaptado.	
  
	
  
do ginásio. O que acha que o está a impedir de realizar os exercícios em casa?”. Quando as 
discrepâncias são confrontadas pela simples descrição das mesmas, a resolução dos conflitos é 
facilitada, uma vez que o interlocutor terá menos probabilidade de reagir defensivamente, 
porque não se sente atacado pessoalmente. 
Este tipo de confronto é particularmente eficaz nas situações em que previamente foi efetuado 
um pedido assertivo de mudança de comportamento, com o qual o outro concordou, mas que 
acabou por não cumprir . 
Principais temáticas da assertividade 
Expressão de sentimentos positivos à dar e receber elogios, elaborar pedidos, expressar afeto 
e iniciar e manter uma conversa. 
A área da autoafirmação à abrange as temáticas de defesa de direitos legítimos, recusa de 
pedidos que não quer fazer/não pode. 
Expressão de sentimentos negativos à é muito importante que o outro saiba que você não 
gostou do que foi falado, que você não gostou da atitude dele ou de uma forma de se expressar; 
a expressão de incómodo são as temáticas incluídas na categoria da expressão de sentimentos 
negativos. 
TREINO ASSERTIVO: RESUMO 
 
Dominar 
• sua expressão emocional - saber expressar seu desejo, vontade, ponto de vista com 
moderação, importante controlar a raiva, ansiedade, crítica sem fundamento, fofoca, e o simples 
fato de criticar o outro pelo seu jeito de ser (tente primeiro lidar com as diferenças, entender as 
diferenças, se afastar das situações que não te agradam ... se não isso não for possível, 
importante manter o foco na comunicação adequada e tentar controlar a situação. 
• Pedidos e perguntas - elaboração de perguntas/pedidos; quando perguntamos aquilo que 
realmente queremos é mais fácil que tenhamos uma resposta adequada e justa. Importante 
aprender a formular perguntas, explicar o que se quer saber e ter certeza de que o outro 
entendeu o que você perguntou //saber responder a pedidos e perguntas também deve ser 
treinado, mesmo quando a resposta for não (uma vez que você tem o direito de recusar-se, é 
importante saber dizer não, com calma e clareza). 
• Críticas - elaboração de críticas justa // saber responder a crítica justa, saber ouvir o 
que o outro tem a dizer, nem sempre estamos certos, e escutar o ponto de vista do outro, pode 
nos ajudar // saber responder críticas injusta, mesmo as críticas injustas devem ser levadas em 
consideração, escutadas e se for o caso respondidas, em outros casos, apenas ignoradas (mas 
sem rebater com agressividade ou raiva, tentar entender o porque do outro ter feito essa crítica, 
se a situação não for razoável (problemas pessoais, medo, insegurança,...) apenas ignore.

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