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Anestesiologia: ASPECTOS PSICOLÓGICOS: Respeitar o comportamento do paciente em suas diferentes fases do desenvolvimento; Habilidade verbal; Criar vinculo de confiança; Realização do tratamento Anestésicos locais: São os fármacos responsáveis pelo bloqueio reversível da condução nervosa, determinando a perda ou diminuição das sensações dolorosas, sem alterar o nível de consciência do individuo Grupo lipofílico; Cadeia intermediária Grupo hidrofílico Ésteres Amidas Cocaína Articaína Procaína Bupvacaína Propoxícaína Mepvacaína Tetracaína Lidocaína Benzocaína Prilocaína Propriedades desejáveis de um bom anestésico local: Potencial suficiente para proporcionar anestesia completa; Baixa toxicidade; Ação reversível; Não deve causar reação secundária; Rápido efeito e boa duração; Baixo custo. CUIDADOS ESSENCIAIS: Alergias; Distúrbio de coagulação; problemas cardíacos; diabéticos; CUIDADOS NA REALIZAÇÃO: Manipular seringa carpule com discrição; Por trás da cabeça da criança; Abaixo da linha de visão da criança; Desviar a atenção da criança com conversa. Calculo da dose pediátrica: A determinação da dose máxima anestésica deve ser calculada individualmente com base em parâmetros como a dose limite para um adulto com 70 kg (oferecida na bula do anestésico), idade, peso e superfície corporal da criança. Fórmula de Law: Crianças – 1 ano Idade da criança (meses) Dose pediática máx: __________________ X dose máxima do adulto 150 Fórmula de Young: Crianças entre 1 e 2 anos Idade da criança (em anos) Dose pediática máx: __________________ X dose máxima do adulto Idade + 12 Fórmula de Clark: Peso (kg) x dose adulto Dose pediática máx: ____________________ 70 Cálculo: Lidocaína 2% 20mg x 1,8ml (volume contido em 1 tubete) = 36mg Dose máxima de lidocaína= 7,0mg/kg de peso corporal Dose máxima para uma criança de 20 kg 20 x 7= 140mg 140/ 36= 3,8 tubetes Lidocaína 2% com epinefrina Dor Estímulos sonoros Táteis Visuais Medo Objetivo Subjetivo Anestesiologia e cirurgia Layara Aquino AMIDA ÉSTER Mepivacaína 3% com ou sem vasoconstrictor (epinefrina) Prilocaína (metemoglobinemia) Evitar em pacientes anêmicos ou que fazem uso de paracetamol. Articaína anestesia tec. moles, parestesia. Bupivacaína ??? Vasoconstrictores: Aumento da duração efeito; Reduz a toxicidade do anestésico Diminuição do sangramento Emprego de menor volume de anestésico Epinefrina Baixa toxicidade contra indicada em casos de hipertireoidismo e cardiopatas Norepinefrina contra indicada em hipertireoidicos menor ação vasoconstrictora Felipressina octapressina indicada em crianças, idosos, hipertensos e diabéticos Não adrenérgico - BISSULFITO Fenilefrina Não tem demostrado alterações cardíacas indesejáveis Seleção das seringas: Seringas que possuam sistema de aspiração para evitar injeções intravasculares Agulhas curtas (20 mm) TÉCNICAS ANESTÉSICAS MAIS USADAS EM ODONTOPEDIATRIA: Anestesia tópica Spray, gel, pomada Antes de qualquer anestesia local; Pode substituir a anestesia infiltrativa, na remoção de dentes decíduos, quando as raízes foram totalmente reabsorvidas e a coroa estiver presa só por fibras. Úlceras traumáticas ou aftosas, herpes simples. Não deve ser utilizada sobre lesões ulceradas ou erosões, pois o poder de absorção nessas áreas está bastante aumentado. Anestesia infiltrativa Todos os dentes decíduos e permanentes superiores; Dentes anteriores inferiores Anestesia papilar, interpapilar, transpapilar ou interseptal Colocação do grampo para isolamento absoluto; Matriz de aço; Exodontias. Bloqueio regional Anestesia pterigomandibular Propicia a desestabilização de toda uma área de inervação de um determinado ramo nervoso, obtendo-se assim maior abrangência em comparação com as técnicas anteriormente mencionadas. Difere um pouco da técnica utilizada nos adultos por causa das variações anatômicas: Ramo ascendente mais curto, menor largura anteroposterior do ramo, ângulo goníaco mais aberto. Intervenções em todos os dentes decíduos e permanentes; Intervenções no tecido ósseo; Intervenções na mucosa da mandíbula e lábio inferior. Estruturas anatômicas importantes para a técnica da anestesia: Prega molar ou Ligamento ptérigo mandibular; Linha oblíqua externa ou bordo anterior do ramo ascendente; Superfície oclusal de molares; A espinha de Spix ou língula, na criança bem jovem, pode estar situada inferior ao plano oclusal dos molares OBSERVAR OS SINTOMAS: Formigamento; calor; dormência profunda no lábio e língua; intumescimento do lábio; ACIDENTES E COMPLICAÇÕES: Úlcera traumática; Lipotimia; Hematoma; Dor; Trismo; Reação alérgica; Paralisia facial; Parestesia; Fratura da Agulha TRISMO: Tratamento vai depender da causa; fisioterapia; relaxantes musculares; Analgésicos; Compressas LIPOTIMIA: Paciente deve respirar profundamente, manter na posição de Trendelemburg e ventilar adequadamente FRATURA DE AGULHA: Remover remanescente com pinça hemostática curva. REAÇÕES ALÉRGICAS: Epinefrina (0,5 ml solução a 1 1000 via intramuscular); Aminofilina (0,5 mg endovenosa); Anti-histamínico (20 a 50 mg); Oxigênio Recomendações finais: Administrar a menor dose que proporcione anestesia eficaz; Empregar técnicas adequadas, incluindo aspiração; Usar solução que contenha vasoconstrictor Cirurgia: “Os procedimentos cirúrgicos realizados no paciente odontopediátrico devem seguir os mesmos princípios das cirurgias em adulto” FONOFF, 2002 Biossegurança; Diagnóstico correto; Necessidade e oportunidade cirúrgica; Instrumental e técnica adequados; Fase do crescimento e desenvolvimento; Intervenção próximo a centro de crescimento e desenvolvimento; Presença de germes permanentes Correto diagnostico- necessidade e oportunidade cirúrgica Preparo psicológico da criança e pais; Psicológico- evitar ansiedade e medo; Explicar o procedimento e possíveis complicações- autorização por escrito; Odontopediatra deve ser paciente, compreensivo, porém firme no controle da situação Controle da dor; Técnica anestésica bem executada Menor quantidade de anestésico com máxima eficácia Explicar ao paciente a sensação de pressão e dor. Indicações de cirurgia: Dentes com risólise completa Dentes natais/ neonatais com mobilidade Destruição coronária extensa que impossibilite tratamento restaurador Dentes decíduos com retenção prolongada Reabsorção interna ou externa Rizólise irregular Dentes anquilosados com sucessores permanentes Raiz residual Indicação ortodôntica CONTRA-INDICAÇÃO: Doenças da infância; quimio/radio terapias; condições sistêmicas; PROFISSIONAL: Amável, compreensível, firme; Protocolo de atendimento: Anamnese completa com pais/responsáveis; Exames radiográficos adequados, boa imagem e identificados; Diagnóstico Oportunidade cirúrgica Esclarecimento aos pais do procedimento a ser realizado Preparo do instrumental Controle da ansiedade Antissepsia externa e interna Anestesia Sindesmotomia ELEVADORES: Indicado para: luxação, remover raízes residuais e fraturadas FORCEPS: Dentes anteriores: movimento de lateralidade, pendular e até rotação; Dentes posteriores: movimento apenas V-L CONTRA INDICAÇÃO: Coroa clínica totalmente destruída sem correto efeito mecânico do instrumento; possibilidade de remoção do sucessor permanente; Possibilidade de fratura do terço apical das raízes (risólise) INSTRUMENTO ROTATÓRIO: Odontossecção- retenção prolongada; Remoção do tecido ósseo- raramente ANQUILOSE/ RETENÇÃO PROLONGADA: Fusão anatômica do cemento- dentina radicular ao osso alveolar; ETIOLOGIA: Hereditariedade; traumas; PREVALÊNCIA: Dente decíduo x permanente; região posterior e inferior; DIAGNÓSTICO: Dente em infraoclusão; ausênciade mobilidade; som agudo a percussão- de acordo com a extensão da área anquilosada; SEQUELAS: Extrusão de elemento antagonista; hábitos de interposição da língua; retenção de placa; impactação; atraso da esfoliação do decíduo e na erupção do permanente sucessor; alteração na trajetória de erupção do permanente sucessor; inclinação de dentes adjacentes; desenvolvimento de maloclusão; TRATAMENTO: Conservador- confecção de coroa em resina composta; cirúrgico- exodontia; considerar o estágio de risólise e formação do germe permanente. Tecido duro exodontia de dentes decíduos Dente anquilosado Supranumerário Odontoma Tecido mole Ulectomia Frenectomia labial Frenectomia lingual Mucocele/ Rânula Dente natal Retenção prolongada 90% dos casos região anterior da maxila; Região de pré-molares; Região de molares- quarto molar; CONSEQUÊNCIAS: Atraso ou falta de erupção do permanente; apinhamentos; diastemas; reabsorção de dentes adjacentes; induzir a formação de cistos dentígeros; EXAME RADIOGRÁFICO: Achado radiográfico; Composto- imagem radiopaca semelhante a dentículos circundada por linha radiolúcida; Complexo- massa irregular com diferentes radiopacidades, circundada por linha radiolúcida. ODONTOMA: Remoção cirúrgica conservadora; bom prognóstico; recidiva rara; exame anatomopatológico; prevenção ou correção de distúrbios funcionais ou estéticos; Remoção cirúrgica dos tecidos que revestem a face oclusal da coroa de um dente não irrompido ou parcialmente irrompido ULOTOMIA: Incisão do capuz coronário; Recém-nascido freio inserido na papila palatina desenvolvimento do processo alveolar e erupção dental atrofia fisiológica reposicionamento do freio a alguns milímetros acima da margem gengival. OPORTUNIDADE CIRURGICA: Antes da erupção dos incisivos laterais permanentes; após a erupção dos incisivos laterais permanentes; após a erupção dos caninos permanentes; análise individual de cada paciente; É uma anomalia de desenvolvimento caracterizada por um freio curto que limita os movimentos proporcionalmente ao grau de encurtamento ETIOLOGIA: Desconhecida PREVALÊNCIA: 0,1 a 10,7% CARACTERÍSTICAS: Problemas na amamentação; limitação no movimento- não consegue elevar a língua e tocar a papila palatina; dificuldade de higiene bucal e autólise; interferência no crescimento normal da mandíbula; interferência na fala- fonemas: /tê/, /dê/, /nê/. OPORTUNIDADE CIRÚRGICA: Bebês- dificuldade na amamentação; criança- início da dentição mista (idade escolar), concomitante com alfabetização; Lesão de origem traumática, resultado da ruptura do ducto principal de uma glândula salivar acessória com extravasamento do muco no tecido conjuntivo fibroso, tendo mesmo aspecto de um cisto. Dente supranumerário Ulectomia Frenectomia labial: Anquiloglossia Mucocele
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