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DISRTRIBUIÇAO DE RENDA BRASIL

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1 
 
LUCAS GOMES DA SILVA 
MARCELO GALDINO NASCIMENTO 
MATHEUS SILVA DUARTE 
SAMUEL NASCIMENTO DE FARIA 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Atividade Prática Supervisionada 
(APS) em Ciências Econômicas apresentado 
à Universidade Paulista – UNIP. 
 Orientador: Prof° Regiane Wochler 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
 
 
 
2 
 
RESUMO 
O Brasil é marcado por uma enorme desigualdade social vinda desde 
nossa colonização; observamos níveis de desigualdades ligados a cor, raça, 
poder financeiro e etc. Utilizando como período de pesquisa de 1990 á meados 
dos anos 2000 o objetivo da pesquisa é relatar de forma objetiva a relação 
entre distribuição de renda e a desigualdade histórica, que permanece até os 
dias de hoje, relacionando tais dados com políticas públicas, preconceito e 
inclusão social e apresentando soluções para o problema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Sumário 
1. Introdução ........................................................................................................ 4 
2. Desenvolvimento ............................................................................................. 6 
2.1 Índice de Gini .............................................................................................. 6 
2.2 Distribuição de renda no Brasil durante a década de 90 ..................... 10 
 2.3 Distribuição de renda no Brasil a partir dos anos 2000......................12 
3. Conclusão.....................................................................................................15 
4. Referencias Bibliográficas..........................................................................16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. Introdução 
No Brasil observa-se que os padrões de distribuição de renda 
assemelham-se ao de países com baixo PNB (Produto Nacional Bruto), cujo é 
a somatória de todas as riquezas produzidas por empresas pertencentes a um 
país, independentemente do local em que atuam, a estrutura que domina o 
país é a de alta concentração. Segundo pesquisa divulgada pela Oxfam em 
2017, o Brasil está apenas atrás do Qatar em relação de concentração de 
renda no 1% mais rico da população. 
Gráfico 1 – Rendimento médio domiciliar per capita (12/2018) 
 
Fonte: G1/IBGE 
Observa-se no gráfico o tamanho da desigualdade entre a população 
brasileira, constata-se que a renda média do Maranhão (R$ 710,00) equivale a 
apenas 22% da renda média do Distrito Federal (R$ 3.087,00). 
Existe diversas maneiras de medir a distribuição de renda de uma 
economia, como por exemplo: 
• Relação P90/P10 - esse índice mede quanto o grupo formado pelos 10% 
mais ricos da população recebe, em comparação ao grupo dos 10% 
mais pobres. 
• Coeficiente de Gini - que é baseado na comparação de proporções 
cumulativas da população com proporções acumuladas da renda que 
recebem, e varia entre 0 (no caso de perfeita igualdade) e 1 (no caso de 
perfeita desigualdade) 
5 
 
 
• O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) - ajudam a compreender 
como os habitantes de um país se beneficiam (ou não) da riqueza ali 
produzida. 
Há também outros tipos de medição de desigualdade como o IDH – 
Índice de Desenvolvimento Humano, que analisa a maneira de como a pessoas 
se beneficiam, ou não, da riqueza produzida e de como eles o utilizam. 
Em sua raiz, vemos que o problema da distribuição de renda vai além de 
simplesmente o nível de salários. Observa-se que a desigualdade de renda 
entre brancos e negros ainda é enorme, a PNAD contínua (Pesquisa Nacional 
por Amostra de Domicílios) de 2017 constatou que há forte desigualdade na 
renda média do trabalho: R$ 1.570,00 para negros e R$ 2.814,00 para brancos. 
Em 2015 o PNAD divulgou uma pesquisa onde mostra que dentre os 10% mais 
pobres 75% são negros, já o grupo dos 1% mais ricos apenas 17,8% eram 
negros ou pardos. 
Gráfico 2 - Distribuição percentual das pessoas de 10 anos ou mais de 
idade com rendimento entre os 10% com menores rendimentos e o 1% com 
maiores rendimentos, por cor ou raça. 2005 – 2015. 
 
Fonte: IBGE/Exame 
A análise do gráfico permite chegarmos a conclusão de que fatores 
como diferença racial e inequidade de oportunidades ainda são fortes fatores 
para não haver uma igualdade de renda e salarial, e que em 10 anos de 
análises não se observou uma evolução notável para que se tenha 
perspectivas de uma igualdade maior. 
6 
 
 
2. Desenvolvimento 
2.1 Índice de Gini 
O Índice de Gini é um método criado por um matemático italiano 
chamado Conrado Gini, esse índice tem como objetivo medir a desigualdade 
social de um país, estado ou munícipio. Sua importância deve-se a limitação de 
outros indicies como a renda per capita e o PIB, pois o Índice de Gini demostra 
a distribuição de riquezas. 
A medição é feita através dos números entre zero e um, quando um 
país está mais próximo do zero é quando não se há desigualdade e quando 
esta próximo de 1 é quando tem a desigualdade máxima, porém esses 
números nunca serão atingidos pois representam ideias extremas. 
O gráfico que demostra essa medição é feito por meio da curva de 
Lorenz, aonde se mostra a proporção acumulada de renda em função da 
proporção acumulada da população. 
Gráfico 3 – Demonstrativo do Índice de Gini 
 
Fonte: Brasil Escola 
O índice de Gini tem suas vantagens e desvantagens sendo as 
principais delas, a vantagem de conseguir demonstrar a distribuição de renda e 
não se limitar a outros dados como o da renda per capita e o PIB. Já a sua 
principal desvantagem 
7 
 
é apenas demostrar os números sem conseguir mostrar o quanto é possível o 
local acabar se tornando mais ou menos desigual em um determinado prazo. 
Abaixo um mapa-múndi com os indicies de Gini de cada pais, sendo que 
os países menos desiguais são a Hungria (0,244), Dinamarca (0,247) e o 
Japão (0,249). 
Gráfico 4 – Índices por país 
 
Fonte: M Tracy Hunter/ Wikimedia Commons 
O Brasil é o 10° pais mais desiguais do mundo de acordo com os dados 
de 2017 do Relatório do Desenvolvimento Humano (RDH), tendo um índice de 
0,515 empatado com Suazilândia e atrás de países como Ruanda e Congo. 
Porém analisando de 1990 e principalmente nos anos 2000 esse índice foi 
melhorado como é mostrado no gráfico abaixo. 
Gráfico 5 - Índice de Gini de 1997 á 2012 
 
Fonte: estudoadministração.com.br 
8 
 
Outro fator que mostra a disparidade na distribuição de renda no Brasil 
foi o levantamento do IBGE (2017) onde mostra que os mais ricos chegam a 
receber 17,4 vezes que os mais pobres. Segundo o levantamento o rendimento 
médio mensal per capita da parcela que representa 10% dos mais ricos foi de 
R$ 6.629 enquanto os 40% mais pobres a sua renda per capita foi de R$376. 
Segundo pesquisa do IBGE, a região do Nordeste é a que apresenta 
maior desigualdade, pois nos estados nordestinos os 10% ricos ganham mais 
que 20,6 vezes mais que os 40% mais pobres. As regiões Norte é a segunda 
maior na questão de desigualdade com uma larga diferença de 18,4 vezes e 
em seguida as regiões do Centro-Oeste (16,3), Sudeste (11,4) e a região Sul 
aonde se teve o menor índice com (11,4). 
Analisando as capitais, de acordo com o IBGE, Salvador tem uma 
diferença de cerca de 34,3 vezes. A renda media dos 10% mais ricos é de R$ 
8.895 enquanto a renda média dos 40% mais pobres é cerca de R$280. 
Florianópolis é aonde se teve o menor índice por capitais, aonde os 10% mais 
ricos ganham R$ 9.180 e os 40% mais pobres gira em torno de R$880 
 
Gráfico 6 - Distribuição de renda por região 
6.1 Região Norte 
 
6.2 Região Sudeste 
9 
 
 
6.3 Região Sul 
 
6.4 Região Centro-Oeste 
 
6.5 Região Nordeste 
10 
 
 
Fonte: G1/IBGE 
2.2 Distribuição de renda no Brasil durante a década de 90 
Após o encerramento dos anos 80 quefoi uma época de recessão 
econômica, marcado por negligencia política e pela hiperinflação, a década de 
90 se inicia sob o governo de Fernando Collor de Melo com suas medidas 
extremas com intuitos renovatórios dos “Planos Collor”, como o congelamento 
dos depósitos bancários, mudança da moeda, congelamento dos preços e 
salário, e demissão de funcionários públicos. 
“Apesar dos pesares”, seu governo trouxe a abertura da economia 
brasileira internacionalmente, baixando o custo das importações e por 
consequência forçou a modernização da indústria nacional, consolidação de 
uma nova era da globalização e do desenvolvimento da tecnologia, 
influenciando empresas, a opinião pública, entre outros. Considera-se que todo 
o cenário mundial sofreu mudanças significativas nesse período e, conforme 
Brum (1997, p. 443-446), mudanças na conjuntura das nações, nas estruturas 
de poder dos Estados e no estilo de vida foram profundas. Com o novo modelo 
gerido houve o aumento do desemprego no país, chegando à média de 6,5% 
em 1992 (ano de impeachment de Collor) nas regiões metropolitanas do Brasil. 
No governo seguinte em 1994, gerido por Itamar Franco, o Brasil atingiu um 
período de estabilidade econômica com a instauração do Plano Real, nomeado 
pela implementação da nova moeda vigente da economia brasileira que se 
igualou ao dólar. É pautado pelo o aumento da pobreza e desigualdade de 
renda, que de fato é percebido ao analisar informações proporcionadas pelo 
Coeficiente de Gini, como por exemplo no gráfico 7, que indica o Índice de Gini 
11 
 
da distribuição do rendimento mensal dos domicílios com rendimento durante a 
gestão Itamar. 
Gráfico 7 - Índice de Gini da distribuição do rendimento mensal dos 
domicílios com rendimento 1992/1995 (Toma-se os parâmetros: 0 - Total 
Igualdade; 1- Plena Desigualdade). 
 
Fonte: IPEADATA 
Em análise ao gráfico é notório o aumento da desigualdade de renda até 
o ano de 1993, e esse fenômeno está diretamente relacionado à eliminação de 
empregos devido a modernização da indústria acelerada pela abertura 
econômica no início da década. Entretanto, os dados apresentados sugerem 
que existem limites para a sensibilidade em que a estabilização 
macroeconômica pode proporcionar melhorias na distribuição de renda, dadas 
as pequenas mudanças no coeficiente de Gini para a distribuição da renda 
genericamente entre 1993 e 1995. 
Apesar da mínima diminuição no grau de pobreza durante a década de 
90, o número de pobres no Brasil, por conta do crescimento populacional, 
aumentou em cerca de 10 milhões, passando de 40 milhões em 1977, para 50 
milhões em 1998. 
 
12 
 
Gráfico 8 - Gráfico que apresenta a % de pobres no Brasil durante 
1995/1999. 
 
Fonte: IPEADATA 
Entre os anos de 1995 e 1999 a taxa de pessoas em situação de 
pobreza permaneceu estável em torno de 34%, o que assegura a manutenção 
dos resultados do Plano Real, conforme ilustrado no gráfico 8. 
2.3 Distribuição de renda no Brasil a partir dos anos 2000 
O recorte escolhido foi propositalmente estabelecido a começar dos 
anos 2000 para que se tenha uma análise recente e contemporânea sobre 
como as políticas de distribuição de renda vem sendo empregadas no Brasil. 
Diante disso é importante pontuar que o país vinha experimentando de ações 
discretas nesse sentido desde 1998, onde o segundo governo de Fernando 
Henrique Cardoso deu continuidade ao plano real e se propôs a lançar políticas 
sociais de transferência de renda, no entanto essas proposições foram pouco 
eficientes diante do contexto econômico conturbado da época, que foi marcada 
por uma dívida externa que equivalia a 30% da produção interna bruta, uma má 
distribuição de renda, altas taxas de desemprego e consequentemente um dos 
menores índices de desenvolvimento humano fazendo com que em 2001 o 
Brasil ocupasse a 69º colocação entre 162 países. 
O ciclo do governo FHC (Fernando Henrique Cardoso) encerra-se em 
2002 com uma taxa de desemprego de 9,0%, e com um agravo notabilizado 
13 
 
por uma inflação em 12,5%. Por conseguinte, este será o cenário econômico 
herdado por Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, e que será analisado através 
dos dados dispostos. 
Com base no gráfico 1 (página 4) nota-se que entre 1995 à 2005 houve 
uma queda considerável do índice de Gini bem como também do índice de 
Theil (que avalia a renda domiciliar per capita), caracterizando assim uma 
distribuição de renda com um pouco menos de disparidade com relação ao 
início do período analisado. 
Uma das vertentes que explicam o ocorrido, é o fato de notarmos 
algumas alterações na principal fonte de renda dos brasileiros o emprego 
formal, o cenário que se nota na tabela abaixo retrata uma diminuição da 
informalidade no mercado de trabalho, o que acaba gerando em um comedido 
grau uma estabilidade de renda. 
Gráfico 8 -Evolução do desemprego, informalidade e rendimento médio 
(2003-2011). 
Anos Taxa de 
desemprego 
aberto em (%) 
Taxa de 
informalidade em 
(%) 
Rendimento médio 
em (R$)1 
2003 12,1 42,84 1.293,37 
2004 11,2 43,72 1.280,74 
2005 9,7 42,53 1.298,29 
2006 9,8 41,56 1.353,15 
2007 9,1 40,71 1.394,19 
2008 7,7 39,11 1.443,79 
2009 7,9 38,42 1.492,33 
2010 6,6 36,82 1.551,11 
2011 6,2 35,6 1.577,10 
Fonte: Dados IBGE/G1 
Outro aspecto de grande relevância foi a política de valorização do 
salário mínimo, que “desde 2007, os aumentos dados ao salário mínimo 
seguiram o critério de repor a inflação do ano anterior (medida pelo INPC) mais 
a variação real do PIB de dois anos antes”. 
Essa prática foi feita pelo então governo Lula (em seu segundo 
mandato) em acordo com as centrais sindicais, e em síntese, focaliza em 
14 
 
transferir os ganhos de produtividade aos salários mais baixos pagos aos 
empregados que tinham menor poder de negociação salarial. 
Desde o inicio do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, prezou-se por um 
compromisso com a promoção de políticas sociais, que implementadas, 
modificou diretamente a distribuição de renda no Brasil. O governo contou 
primordialmente com o programa “fome zero” (que posteriormente evoluiu para 
o bolsa família), o enfoque sempre foi atingir a população abaixo da linha da 
pobreza. 
Como critérios para a concessão o recurso é disponibilizados às famílias 
que atendem as condicionalidades, através do registro de dados gerado pelo 
Cadastro Único, que por sua vez visa trazer autenticidade para que o benefício 
seja concedido àqueles que realmente precisam e dependem dessa renda para 
a sua sobrevivência. 
No entanto em 2004 (após um ano de implementação), o bolsa família 
passa a ser alvo de duras críticas que em grande maioria relatavam que 
núcleos familiares não necessitários do programa, estavam sendo beneficiados 
pelo programa em detrimento de outras famílias realmente necessitadas. 
Porém o programa seguiu se fortalecendo pois embora as fraudes, em 2006 
conforme as estimativas do governo, 11,1 milhões de famílias foram 
alcançadas diretamente pelo programa, e em 2011 chegando à 12,85 milhões 
de famílias por todo o Brasil. 
Os diversos estudos feitos até aqui sobre o programa, documentam uma 
melhoria nas economias locais, redução da desnutrição infantil, diminuição da 
pobreza e da desigualdade social. 
 
 
 
 
 
15 
 
 
3. Conclusão 
Concluímos que mesmo com diversas políticas públicas para a 
diminuição da desigualdade, ainda nota-se uma elevada concentração de 
renda no Brasil. Visto que, em 2017, 10% da população concentrava 43,3% de 
toda renda do país, mostrando que algo a mais é necessário para termos uma 
diminuição efetiva da desigualdade. 
Outro fator que diminui a efetividade de políticas públicas 
assistencialistas é o crescente aumento da pobreza que de 2016 para 2017 
obteve um aumento de 25,7% para 26,5% da população. Esses dados só 
comprovam que é necessário mais para acabar com a desigualdade. 
Um exemplo a ser seguido na causado combate a desigualdade é a da 
Noruega, onde, apesar de ser uma monarquia parlamentarista, diferente de 
nosso modo de governo, pode ser base para diversas nações, o governo 
controla várias empresas e investe pesado no chamado estado de bem-estar 
social. São serviços públicos de qualidade e muitos benefícios. Tudo a custa de 
impostos altos, porém que são revertidos a sua população. 
Com o tamanho do país e os diversos problemas enfrentados, o foco na 
população com menor renda e oportunidades deveria ser maior, visto que 
maioria das nações altamente desenvolvidas não enfrentam pobreza nem a 
desigualdade extrema que enfrentamos, sendo superadas para que obtivessem 
um alto crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
4. Referencias Bibliográficas 
AMORIM,Daniela e NEDER,Vinicius. Desigualdade de renda no Brasil atinge 
maior nível em sete anos, diz FGV. 2019. Disponível em 
<https://exame.abril.com.br/economia/desigualdade-no-brasil-e-a-maior-em-
sete-anos/>. Acesso em: 12 out.2019 
CARVALHO, Henrique. IPCA e igp-m: Inflação Histórica no Brasil. 2011. 
Disponível em: <https://hcinvestimentos.com/2011/02/21/ipca-igpm-inflacao-
historica/>. Acesso em: 31 mar. 2019. 
IPEA. Índice de Gini.2004. Disponível em < 
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2048:catid=
28&Itemid=23> Acesso em: 11 out.2019 
PENA, Rodolfo F. Alves. "Índice de Gini"; Brasil Escola. Disponível 
em:<https://brasilescola.uol.com.br/geografia/indice-gini.htm>. Acesso em 11 
de outubro de 2019. 
LIMA, Luiz Antonio de Oliveira. PAEG e Real: dois planos que mudaram a 
economia brasileira. Rev. Econ. Polit., São Paulo , v. 28, n. 3, p. 530-532, 
Sept. 2008 . <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
31572008000300010&lng=en&nrm=iso>. access on 20 Nov. 2019. 
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572008000300010> Acesso em 01 de 
novembro de 2019. 
SILVERA, Daniel. No Brasil, 10% mais ricos ganham cerca de 17,6 vezes mais 
que os 40% mais pobres, aponta IBGE. 2018. Disponível em 
<https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/12/05/no-brasil-10-mais-ricos-
ganham-cerca-de-176-vezes-mais-que-os-40-mais-pobres-aponta-ibge.ghtml> 
Acesso em: 12 out.2019 
 
https://exame.abril.com.br/economia/desigualdade-no-brasil-e-a-maior-em-sete-anos/
https://exame.abril.com.br/economia/desigualdade-no-brasil-e-a-maior-em-sete-anos/
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2048:catid=28&Itemid=23
http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&id=2048:catid=28&Itemid=23
http://dx.doi.org/10.1590/S0101-31572008000300010
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/12/05/no-brasil-10-mais-ricos-ganham-cerca-de-176-vezes-mais-que-os-40-mais-pobres-aponta-ibge.ghtml
https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/12/05/no-brasil-10-mais-ricos-ganham-cerca-de-176-vezes-mais-que-os-40-mais-pobres-aponta-ibge.ghtml

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