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Trabalho Gestão de Manutenção (rev 3)

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ISABELLE DE OLIVEIRA PIRES 
ISABELLY BARBOSA DOS SANTOS 
FELIPE CIPRIANO DE OLIVEIRA 
LUCAS ADEMAR NONATO DIAS SILVA 
 
 
 
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS ÁREAS DA MANUTENÇÃO 
 
Baseado no Artigo: 
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA MANUTENÇÃO EM EMPRESA 
FABRICANTE DE TINTAS E RESINAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE 
FACULDADE CENECISTA DE RIO DAS OSTRAS 
 
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RESUMO 
 
A manutenção é algo crucial para organizações que buscam excelência em sua 
administração, e está diretamente ligada à qualidade de bens e produtos. Este trabalho 
analisou o desenvolvimento da Manutenção, descrevendo suas diferentes formas de aplicação 
e organização, principais características das duas grandes vertentes da manutenção industrial: 
a manutenção centrada na confiabilidade (CCM) e a manutenção produtiva total (TPM), 
dentro de empresa onde os processos são de predominância química. O trabalho introduziu, 
por meio da literatura, conceitos e técnicas de manutenção, demonstrando que a manutenção é 
uma função estratégica dentro da organização, e que o seu desempenho afeta¸ diretamente o 
desempenho da empresa e sua inclusão dentro do planejamento estratégico que é o processo 
que realmente mobiliza as pessoas e a empresa para construir seu futuro na busca do nível de 
manutenção classe mundial e empresa classe mundial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 
2. DEFINIÇÕES DA MANUTENÇÃO.....................................................................4 
3. IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO.................................................................5 
4. MANUTENÇÕES NO PROCESSO PRODUTIVO ............................................. 6 
5. TIPOS DE MANUTENÇÃO.......................................................................................6 
5.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ............................................................................... 7 
5.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................. 8 
5.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ................................................................................. 9 
5.4 MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE (MCC) .......................... 9 
6. GESTÃO DA MANUTENÇÃO............................................................................10 
7. A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE MANUTENÇÃO...................................11 
8. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................. 12 
8.1 PLANEJAMENTO....................................................................................................12 
8.2 ESTRATÉGIA...........................................................................................................13 
8.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO........................................................................13 
9. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 14 
10. REFERÊNCIA..........................................................................................................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
 A manutenção ao longo dos anos vem adquirindo confiabilidade por parte das organizações, 
que buscam excelência em sua administração, devida sua complexidade de atender todas as 
necessidades entre os cuidados com os equipamentos e máquinas, em seu funcionamento 
regular e permanente. Os cuidados com todo material de uso contínuo têm como intuito a 
preservação que envolve conservação, adequação, a restauração, a substituição e a prevenção. 
Por muito tempo, as indústrias utilizavam o sistema de manutenção corretiva e isso trazia 
muitos desperdícios, retrabalhos, perda de tempo, enfim, prejuízo financeiro. A partir disso e 
de uma análise do problema, o foco voltou-se para a manutenção preventiva, na qual foi 
desenvolvida o conceito de manutenção produtiva total, conhecida pela sigla TPM, do inglês 
Total Productive Maintenance, que abrange programas de manutenção preventiva e preditiva. 
 Começou a ser desenvolvida na indústria aeronáutica há cerca de vinte e cinco anos a A 
metodologia de MCC, Manutenção Centrada em Confiabilidade (Reliability Centred 
Maintenance, RCM). O objetivo principal era estabelecer um processo racional e sistemático 
de análise que permitisse a definição de tarefas de manutenção de equipamentos para garantir 
a confiabilidade e a segurança operacional ao menor custo possível. Desde então, a técnica 
evoluiu e passou a ser empregada em diversos outros ramos industriais tais como, indústria 
siderúrgica, offshore e petroquímica. Os tipos de manutenção vieram para que a empresa 
pudesse ser contemplada com recursos que facilitaria sua gestão, consequentemente não 
perdesse o seu objetivo da produção. 
 
2. DEFINIÇÕES DA MANUTENÇÃO 
 
 Formalmente, a manutenção é definida como a combinação de ações técnicas e 
administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um 
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estado no qual possa desempenhar uma função requerida (NBR 5462-1994). Ou seja, manter 
significa fazer tudo que for preciso para assegurar que um equipamento continue a 
desempenhar as funções para as quais foi projetado, num nível de desempenho exigido 
(XENOS; HARILAUS G, 1998). 
 Segundo Xenos, Harilaus (1998), as atividades de manutenção existem para evitar a 
degradação dos equipamentos e instalações, causada pelo seu desgaste natural e pelo uso. 
Também é muito explorada pelo fato de ser uma das estratégias das organizações. 
 
3. IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO 
 
 As atividades de manutenção existem para evitar a decomposição dos equipamentos e 
instalações, gerada através do seu desgaste natural e pelo uso. A degradação é manifestada 
por várias formas, diante da aparência externa ruim dos equipamentos ou até mesmo pelas 
perdas de execução e paradas da produção, fabricação de produtos de má aptidão e poluição 
ambiental. 
 As decomposições tem uma grande influência negativa na habilidade e produtividade, 
sobretudo em empresas nas quais os equipamentos realizam um papel crucial na produção. O 
declínio da qualidade e produtividade coloca em risco o permanecer da empresa. A 
manutenção dos equipamentos pode desenvolver uma importância na produtividade, os 
ganhos adequados melhoram seu gerenciamento, não podendo ser ignorado. É comum a 
aplicação da expressão “em manutenção" para nomear as atividades inspeção dos 
equipamentos que quebraram. Com isso uma baixa evidência de atividades de manutenção de 
equipamentos é mal compreendida por um grande número de pessoas. As empresas que 
sofrem grandes problemas com incidente de falhas nos equipamentos, obstinam a chamar 
inspeção de manutenção. (XENOS, 1998). 
 As atividades de manutenção limitam-se quando o equipamento volta às suas condições 
originais. No entanto as atividades de manutenção obrigam cercar a modificação das 
condições originais do equipamento, introduzindo melhorias, evitando a ocorrência ou 
reincidência de erros, diminuir o custo e elevar a produtividade. 
 Segundo Monteiro; Souza; Ross, (2010) mediante a globalização da economia, a busca da 
qualidade total em seus serviços, produtos e gerenciamento ambiental passaram a ser a meta 
de todas as empresas. 
 
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4. MANUTENÇÕES NO PROCESSO PRODUTIVO 
 
 O processo produtivo é uma das razões de existência das organizações, se exige que os 
equipamentos estejam em ótimos estados de atuação. A manutenção em si, deveria ser vista 
como um investimento e não como despesas, pois mantém a funcionalidade do equipamento 
sempre em condições de operação, sustentando o processo produtivoe de seus 
funcionamentos. 
 Conforme Xenos, Harilaus (1998), uma condição importante para a manutenção é a rapidez. 
Isto é bastante óbvio, pois quanto menor o tempo que o equipamento permanecer parado, 
menor será o prejuízo para a produção. Então, concluímos a importância da realização da 
manutenção no processo produtivo antes da falha. 
 
5. TIPOS DE MANUTENÇÃO 
 
 As técnicas de manutenção fazem parte do processo de Gestão da Manutenção. O objetivo 
dessas técnicas é o aumento de confiabilidade e disponibilidade. 
 
 
Quadro 1: Tipos de Manutenção 
Fonte: (PICANÇO, 2003) 
 
 
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5.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA 
 
 A manutenção corretiva é feita após a falha ter ocorrido. Deve-se ser levado em conta os 
fatores econômicos no método de manutenção. É mais viável consertar uma falha ou agir com 
prevenção? Claramente, não podemos deixar de levar em conta as perdas por paradas de 
produção, assim a manutenção corretiva poderá ficar mais cara do que pensávamos de início. 
 Analisando pelo custo, a manutenção corretiva é mais acessível do que prevenir as falhas 
dos equipamentos. Em proporção, podem ocasionar grandes perdas por interrupção da 
produção. Alguns fatores relevantes devem ser considerados antes de se optar por manutenção 
corretiva são os seguintes: 
 
 Na existência de ações preventivas, quais podem ser tomadas para assim evitar 
a ocorrência da falha no equipamento? As ações são tecnicamente prováveis e econômicas? 
Caso não haja ações preventivas viáveis e econômicas, a manutenção corretiva poderá ser o 
método de manutenção certo. 
 Como não é possível prever o ato de ocorrência das falhas, há uma 
possibilidade de acontecer interrupções da produção de uma forma imediata. 
 Na opção da manutenção corretiva em partes menos críticas do equipamento, é 
necessário ter os seguintes recursos- peças de reposição, mão-de-obra e ferramental- para a 
ação instantânea, preocupando sempre com à redução de possíveis colisões da falha na 
produção. Com tudo é vantagem ter montado em estoque, componentes para reposição ágil na 
área. O conserto do componente quebrado será feito em seguida por uma oficina central ou 
uma terceirizada. (XENOS, 1998.p.23). 
 É primordial falar que, mesma que tenha sido escolhida a manutenção corretiva, por ter 
mais vantagens em alguns casos, à ocorrência de falha não deve ser aceita. A aparência 
substancial, mesmo sendo a manutenção corretiva, deve-se reforçar para detectar 
pontualmente as causas essenciais da falha e obstrui-las, impedindo sua persistência. 
 De acordo com a ABNT (Associação Brasileira das normas Técnicas), manutenção 
corretiva é a manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar um 
item em condições de executar uma função requerida. 
 A manutenção corretiva pode ser aplicada em alguns casos, como: 
 Equipamentos de baixo custo operacional 
 Equipamentos que possuem backup 
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 Equipamentos que não são considerados críticos para o processo produtivo. 
 Esta manutenção é muito utilizada por empresas que não possuem recursos para realizar 
manutenções preventivas. 
 Manutenção corretiva é um meio que a empresa utiliza de atendimento imediato à produção. 
A sua manutenção baseia-se através de algum tipo de falha em que o equipamento parou de 
funcionar, neste caso a manutenção conserta imediatamente, visando sua recuperação sem 
trazer danos ao equipamento. As empresas que não valorizam a manutenção bem 
administrada convivem com problemas no cotidiano, pois terá algum tipo de deficiência em 
sua equipe que trabalha com a manutenção, não podendo atender as suas necessidades. 
(MONTEIRO; SOUZA; ROSSI, 2010). 
 Este tipo de manutenção consiste basicamente em deixar que as máquinas funcionem até 
que apresentem alguma falha ou algo semelhante a isso, para então programar a correção do 
problema. É evidente que este método acarreta maiores custos associado às perdas de 
produção, devido às paradas inesperadas e à impossibilidade de um planejamento eficiente. 
Para (RODRIGUES, 2003 Apud PINTO e XAVIER, 2001), “Manutenção corretiva é a 
atuação para a correção da falha ou do desempenho menor que esperado”, já para (FILHO, 
2000), é todo trabalho de manutenção realizada em máquinas que estejam em falha para sanar 
essa falha. 
Pode – se ainda subdividir esse tipo de manutenção em três categorias: 
 Paliativa: ações emergenciais; 
 Curativa: ações de reparo; 
 Melhorativa: ações de melhoria; 
 Em suma, a manutenção corretiva busca de imediato corrigir, restaurar, recuperar a 
capacidade produtiva de um equipamento ou instalação, que tenha dado problema e que 
mediante a este fator possa diminuído a capacidade de executar as funções às quais foi 
projetado. (MONTEIRO; SOUZA; ROSSI, 2010). 
 
5.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA 
 
 A manutenção preventiva é uma atividade primordial no âmbito da manutenção dos 
equipamentos, onde se encontra mais estabilidade em sua operacionalidade devida o estado do 
equipamento ser consequentemente verificado é meio de evitar danos no equipamento e ao 
mesmo tempo na parada de produção da empresa. A Preventiva envolve meio os quais se 
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pode inspecionar, reformar e trocar as peças antes que ocorram falhas no equipamento. Dentro 
desse contexto a manutenção preventiva deverá ser obrigatória numa empresa que visa sua 
confiabilidade em sua gestão. 
 Segundo Marcelo Paulino (2005) de acordo com a ABNT, manutenção preventiva é 
efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, destinada a 
prevenir e reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento do item. 
 A preventiva é uma manutenção importante no processo produtivo de qualquer empresa, 
pois tem o objetivo de buscar o domínio das paradas dos equipamentos e não ficar sujeitos às 
paradas que poderiam ser evitadas. Mediante a sua realização a tendência reprimir com as 
ocorrências entre as falhas, podendo dessa forma a disponibilidade dos equipamentos com 
maior rigor. 
 
5.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA 
 
 A manutenção preditiva tem como objetivo determinar o tempo correto da intervenção para 
manutenção. 
 As técnicas de manutenção preditiva têm sido mais conhecidas, pelos técnicos em 
manutenção, como algo adiantado e diferente aos outros métodos de manutenção. Com o uso 
da tecnologia avançada, a manutenção preditiva tem um tratamento diferente dentro das 
empresas, como se fosse uma tecnologia muito desenvolvida para ser tratado por qualquer 
pessoa. Na maioria das empresas é comum eleger uma equipe soberana de engenheiros ou 
técnicos que são enormemente qualificados, tendo cada um seu próprio sistema e método de 
controle, exclusivamente para cuidar da manutenção preditiva. (XENOS, 1998). 
 
5.4 MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE (MCC) 
 
 A estrutura da manutenção centralizada em confiabilidade é a melhor e mais garantia de 
uma empresa ter sua demanda no tempo real, sem prejuízo e muito menos falhas que são 
ocasionadas na maioria das vezes pela falta de manutenção no tempo certo, gerando várias 
consequências como perda de produção, perda do equipamento, prazo da entrega do 
equipamento em atraso e muitos outros. 
 Observa que segundo Enon Laércio Nunes, (2010), trazem uma definição muito especial 
que gera efeito o qual uma empresa precisa em sua administração: 
 
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 Facilidade na padronização de procedimentos; 
 Facilidade de controle estrutura centralizada; 
 Eficiência na comunicação vertical; 
 Menos redundância de tarefas; 
 Menor disponibilização de recursos materiais; 
 Maior flexibilidade na alocação da mão de obra; 
 Estrutura mais enxuta. 
 
 A manutenção centralizada na confiabilidade é um meio o qual tem se tornado alvo no 
mundo competidor em que muitas empresas buscam diferencial competitivo, justamente pelo 
índice de empresas petrolíferas que estão sempre necessitandoem seus equipamentos 
manutenção pela alta produtividade de desempenho de seu maquinário. Para que os mesmos 
se tornem produtivos e que a empresa não tenha prejuízo nas paradas de produção, tem 
aumentado o número de empresas que visam melhores serviços de qualidade, serviços esses 
que tem que ter tanto profissionais a altura do objetivo da empresa, quanto a empresa deve 
seguir a risca a sua meta e seu planejamento o qual a manutenção é um alvo contínuo que tem 
que ser realizado a cada mês da vida útil de seu equipamento, gerando melhor confiabilidade 
e lucratividade em sua gestão. 
 A estrutura da manutenção centralizada em confiabilidade é a melhor e mais garantia de 
uma empresa ter sua demanda no tempo real, sem prejuízo e muito menos falhas que são 
ocasionadas na maioria das vezes pela falta de manutenção no tempo certo, gerando várias 
consequências como perda de produção, perda do equipamento, prazo da entrega do 
equipamento em atraso e muitos outros. (NUNES, 2010). 
 A MMC é uma das práticas que vem sendo mais utilizadas pelas empresas como forma de 
garantir sua competitividade no mercado. 
 A manutenção centrada em confiabilidade é um método utilizado para determinar melhor os 
requisitos de manutenção de qualquer equipamento. 
 A técnica de manutenção visa estudar as diversas formas de como um componente pode vir 
a falhar, visualizando através disto as ações de bloqueios pertinentes a serem tomadas. Na 
verdade a MCC se coloca como um importante instrumento para tomada de decisão gerencial, 
sobre quais diretrizes da política de manutenção a serem seguidas por um processo industrial. 
(VIANA, 2013). 
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 Este processo nos permite aperfeiçoar a operacionalidade e eficiência dos equipamentos e 
também minimizar os custos de manutenção. 
 
 
6. GESTÃO DA MANUTENÇÃO 
 
 É uma questão que deve ser tratada como um grande investimento e não como uma 
despesa, além de fazer com que o bem específico funcione, mantem ainda o processo 
produtivo, que é o motivo da existência dessa organização. Existem empresas de pequeno e 
médio porte, que, não tem adquirido seus processos de manutenção por acharem que pode ser 
complicado e com o custo alto, sendo basicamente simples deveria assim ser “encarado”, 
como um investimento. 
 Conforme Xenos, Harilaus (1998), um dos principais elementos de um sistema de 
gerenciamento da manutenção é o plano de manutenção. 
 A elaboração e o cumprimento do Plano de Manutenção permitirão que a empresa atinja 
seus objetivos de lucratividade e sobrevivência através de equipamentos que não apresentem 
falhas e que não prejudiquem a qualidade, o custo e a entrega dos produtos e serviços e que 
não coloquem em risco a segurança e a integridade do meio ambiente 
 
7. A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE MANUTENÇÃO 
 
 Independente da organização seja estatal, de manufatura, privada, de serviço ou comércio, 
todas deveriam adquirir um processo, por mais básico que fosse de Gestão da Manutenção. 
Trata-se de um ponto de vista irreversível para a organização sobreviver, na atual economia. 
De maneira que as organizações que por qualquer motivo ainda não adquiriram ou não 
sentiram decididas em implantar a Gestão de Manutenção, é necessário ainda passar por um 
processo motivador. 
 De acordo com REFORSUS (2002), quando chega o momento que é decidido implantar o 
sistema de Gestão de Manutenção, se torna a etapa mais importante, isto é, é nesse exato 
momento que é decidido sobre os serviços de manutenção que almeja implantar. Uma das 
principais perguntas que deve ser feita: Quantos equipamentos existem na Organização? 
Quais os tipos? Estão distribuídos em diferentes setores, ou encontram-se mesmo lugar? Foi 
feita a contagem correta? 
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 Para que seja organizado esse conjunto de informações, é necessário em primeiro lugar, 
registrar todos os equipamentos, fazendo uma estrutura de exatamente tudo que pertence à 
organização. Depois de feito, deve começar e organizar assim a manutenção se torna uma 
tarefa simples e eficaz. 
 O fundamento é requerer e servir como referência técnica para ter uma base sobre sistemas 
informativos de gerenciamento das atividades de manutenção, dado que as empresas de 
tecnologia em softwares possuem grande experiência e ótimo produto no mercado. Se por 
acaso venham a apresentar propostas de aquisição, deverão ser atendidos pequenos requisitos 
a serem apresentados a seguir. (PEREIRA, 2011). 
 As intervenções de manutenção a serem consideradas são (PEREIRA, 2011). 
 Emergência: atendimento que é feito logo após a ocorrência, existindo perda de 
resultados. 
 Corretiva: atendimento imediato à ocorrência com perda de alguma 
característica de qualidade (total ou parcial), não havendo perda no resultado. 
 Preventiva: quando é programada a intervenção, diante de um plano. 
 Preditiva: quando há a intervenção desde que o acompanhamento de 
indicadores supervisionado por instrumentação e comum a um diagnóstico. 
 Reforma: quando a intervenção é necessária se a perda grande das 
características de qualidade, sendo o extremo ao ponto de exigir parada total e revisão e/ou 
reposição de alta quantidade de componentes. O equipamento deve voltar à condição do 
início, possuindo ou não ter nova tecnologia em seu funcionamento. 
 Confiabilidade: a intervenção é apoiada em exemplos teóricos, como MCC ou 
RCM, Análise de Falhas, FMEA, em meio de outros. 
. 
8. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
 
8.1 PLANEJAMENTO 
 
 Planejamento possui o significado de formulação sistemática de objetivos e ações 
alternativas, que no final como resultado, a escolha se dará sobre a melhor ação, também 
implica em implicações futuras de decisões presentes, porque é um processo de decisões 
recíprocas e independentes de possuem o objetivo de alcançar o objetivo anteriormente 
planejado (BARBOSA;2005) 
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 Acredita-se que os primeiros conceitos de planejamento provavelmente deve ter surgido 
ainda na pré história, entre as “donas de casa” da época que possuíam de certa forma e sua 
maneira os conhecimentos de planejamento (CORAL;2002) 
 O planejamento é a parte fundamental, muito importante da administração e possui origens 
remotas da civilização desde o momento que o homem teve que realizar suas tarefas e 
recursos disponíveis (CORAL;2002) 
 Pode-se conceituar planejamento como uma tarefa de gestão eadministração, a qual se 
relaciona com a organização e estruturação de certo objetivo. (OLIVEIRA, 2007). 
 
8.2 ESTRATÉGIA 
 
 No contexto organizacional á estratégia é a capacidade de trabalhar continuamente, 
sistematicamente ajustando a organização ás condições ambientais que se modificam 
constantemente. No geral, o significado de estratégia pode ser observado como norte principal 
a capacidade de posicionar-se corretamente diante ás situações, principalmente quando se está 
frente à incertezas e modificações do ambiente, independente se é em plano financeiro ou em 
atividades internas e processuais (PFEIFFER;2000). 
 A estratégia é um padrão de decisões onde ocorre de forma deliberadamente e 
anteriormente as ações para que seja determinado os objetivos e metas, produzir as principais 
políticas e planos para que seja atingida algumas metas,definir o tipo de negócios que a 
empresa vai seguir , o tipo de organização econômica e humana que ela tem pretensão em ser 
(CORAL;2002). 
 
8.3 PLANEJAMENTO ESTRÁTEGICO 
 
 Planejamento estratégico é o processo gerencial que possibilita que o executivo estabeleça 
o norte a ser seguido pela empresa, com o objetivo de ter melhora em relação a empresa e seu 
ambiente ( VASCONCELLOS;1979) 
 Segundo Kotler (1992) o “ planejamento estratégico é definido como o processo gerencial 
de desenvolvimento para manter uma adequação de maneira razoável entre os objetivos e 
recursos das empresa e suas mudanças e oportunidadesno mercado.” 
 Conforme Matos (1999, p.30), o planejamento estratégico apresenta cinco características 
fundamentais: 
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 O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um 
ambiente mutável 
 O planejamento estratégico é orientado para o futuro. 
 O planejamento estratégico é compreensivo. 
 O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso. 
 O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional. 
 
De acordo com Rezende (2008), o planejamento estratégico é um método sistemático e 
constante para a definição de seus objetivos, estratégias e atitudes organizacionais, sendo 
uma das principais ferramentas para dirigir uma organização, além disso, ele está ligado 
com o comportamento que a organização e as pessoas desempenham usando métodos, 
técnicas e recursos. 
O planejamento tem como propósito o desenvolvimento de processos, técnicas e 
atitudes administrativas, as quais proporcionam uma situação favorável de avaliar as 
implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresarias, 
facilitando a tomada de decisão, reduzindo assim a incerteza e aumentando as chances do 
alcance de seus objetivos. (OLIVEIRA, 2012) 
 
Definição de planejamento significa o desenvolvimento de um programa para a 
realização de objetivos e metas organizacionais, envolvendo a escolha de um curso de 
ação, a decisão antecipada do que deve ser feito, a determinação de quando e como a 
ação deve ser realizada. Desta forma, o planejamento proporciona a base para a ação 
efetiva que resulta da capacidade da administração de prever e preparar-se para 
mudanças que poderiam afetar os objetivos organizacionais. (TERENCE, 2002, p. 10) 
 
9. CONCLUSÃO 
 
Através do tempo, o conceito de manutenção foi mudando de maneira constante devido 
às necessidades de aprimoramento que a própria indústria demandava por si só. Essa 
mutação foi vital para o desenvolvimento de processos e produtos de melhor qualidade, 
diminuindo custos e tempo de produção, assim como elevando a confiabilidade e vida útil 
dos equipamentos e serviços prestados. 
Ao se desenvolver o conceito de “gestão da manutenção” pôde-se entender que o 
dinheiro gasto em processos de manutenção mais inteligentes, na verdade é um bom tipo 
de investimento que poupará tempo e despesas para a indústria como um todo. 
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A indústria moderna funciona em cargas horárias muito elevadas, muitas das empresas 
mantendo a produção em turnos, 24 horas por dia, a única forma de manter esse ritmo é 
estudando e identificando qual o melhor tipo de manutenção se aplica às máquinas da 
empresa e mantendo um bom cronograma de execução de manutenção, seja ela preditiva, 
corretiva, preventiva, etc. 
A história nos prova claramente como uma boa gestão de manutenção é importante para 
a saúde e sobrevivência de qualquer empresa, uma vez que uma máquina parada no 
momento errado pode implicar em atrasos ou mesmo a impossibilidade de entrega do 
produto, manchando a imagem da empresa e acarretando em dano financeiro. 
 
10. REFERÊNCIAS 
 
BARBOSAE. R.; BRONDANI, G. Planejamento estratégico organizacional. Revista 
Eletrônica de Contabilidade. São Paulo, v. 1, n. 2, p. 107-123, 2005. 
 
CORAL. E; Modelo de planejamento estratégico para a sustentabilidade empresarial. (Tese de 
doutorado) Repositório UFSC, Florianópolis, p 01- 282, 2002. 
 
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e 
controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992. 
 
VASCONCELLOS, Paulo. Planejamento estratégico. Belo Horizonte : Fundação João 
Pinheiro, 1979. 
 
PFEIFFER, P. Planejamento estratégico municipal no Brasil: uma nova abordagem. Brasília: 
Enap, out. 2000. Textos para Discussão, n. 37 
 
ZECHNER,Luiz Eduardo Dias. Planejamento estratégico: Um estudo de caso na empresa 
Tintas DZ. 2017. 45 páginas. Monografia do Curso de Administração – Linha de Formação 
Esp 
 
OLIVEIRA, L., NETTO, D. S. L., SANTOS, R., 2012, Exemplos de uso da Matriz Ansoff: 
Grupo Alpargatas & Grupo Inditex, Universidade Federal do Amazonas, Manausecífica em 
Empresas, na Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNES, 
 
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico para organizações privadas e públicas: 
guia prático para elaboração do projeto de plano de negócios. Rio de Janeiro: Brasport, 2008. 
 
 
TERENCE, Ana Cláudia Fernandes. Planejamento estratégico como ferramenta de 
competitividade a pequena empresa: Desenvolvimento e avaliação de um roteiro prático para 
o processo de elaboração do planejamento. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de 
Produção, Universidade de São Paulo (USP). Escola de Engenharia de São Carlos São Carlos, 
São Paulo, 2002.

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