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1 ISABELLE DE OLIVEIRA PIRES ISABELLY BARBOSA DOS SANTOS FELIPE CIPRIANO DE OLIVEIRA LUCAS ADEMAR NONATO DIAS SILVA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NAS ÁREAS DA MANUTENÇÃO Baseado no Artigo: O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO NA MANUTENÇÃO EM EMPRESA FABRICANTE DE TINTAS E RESINAS CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE FACULDADE CENECISTA DE RIO DAS OSTRAS 2 RESUMO A manutenção é algo crucial para organizações que buscam excelência em sua administração, e está diretamente ligada à qualidade de bens e produtos. Este trabalho analisou o desenvolvimento da Manutenção, descrevendo suas diferentes formas de aplicação e organização, principais características das duas grandes vertentes da manutenção industrial: a manutenção centrada na confiabilidade (CCM) e a manutenção produtiva total (TPM), dentro de empresa onde os processos são de predominância química. O trabalho introduziu, por meio da literatura, conceitos e técnicas de manutenção, demonstrando que a manutenção é uma função estratégica dentro da organização, e que o seu desempenho afeta¸ diretamente o desempenho da empresa e sua inclusão dentro do planejamento estratégico que é o processo que realmente mobiliza as pessoas e a empresa para construir seu futuro na busca do nível de manutenção classe mundial e empresa classe mundial. 3 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4 2. DEFINIÇÕES DA MANUTENÇÃO.....................................................................4 3. IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO.................................................................5 4. MANUTENÇÕES NO PROCESSO PRODUTIVO ............................................. 6 5. TIPOS DE MANUTENÇÃO.......................................................................................6 5.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA ............................................................................... 7 5.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ............................................................................. 8 5.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA ................................................................................. 9 5.4 MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE (MCC) .......................... 9 6. GESTÃO DA MANUTENÇÃO............................................................................10 7. A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE MANUTENÇÃO...................................11 8. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................. 12 8.1 PLANEJAMENTO....................................................................................................12 8.2 ESTRATÉGIA...........................................................................................................13 8.3 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO........................................................................13 9. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 14 10. REFERÊNCIA..........................................................................................................15 4 1. INTRODUÇÃO A manutenção ao longo dos anos vem adquirindo confiabilidade por parte das organizações, que buscam excelência em sua administração, devida sua complexidade de atender todas as necessidades entre os cuidados com os equipamentos e máquinas, em seu funcionamento regular e permanente. Os cuidados com todo material de uso contínuo têm como intuito a preservação que envolve conservação, adequação, a restauração, a substituição e a prevenção. Por muito tempo, as indústrias utilizavam o sistema de manutenção corretiva e isso trazia muitos desperdícios, retrabalhos, perda de tempo, enfim, prejuízo financeiro. A partir disso e de uma análise do problema, o foco voltou-se para a manutenção preventiva, na qual foi desenvolvida o conceito de manutenção produtiva total, conhecida pela sigla TPM, do inglês Total Productive Maintenance, que abrange programas de manutenção preventiva e preditiva. Começou a ser desenvolvida na indústria aeronáutica há cerca de vinte e cinco anos a A metodologia de MCC, Manutenção Centrada em Confiabilidade (Reliability Centred Maintenance, RCM). O objetivo principal era estabelecer um processo racional e sistemático de análise que permitisse a definição de tarefas de manutenção de equipamentos para garantir a confiabilidade e a segurança operacional ao menor custo possível. Desde então, a técnica evoluiu e passou a ser empregada em diversos outros ramos industriais tais como, indústria siderúrgica, offshore e petroquímica. Os tipos de manutenção vieram para que a empresa pudesse ser contemplada com recursos que facilitaria sua gestão, consequentemente não perdesse o seu objetivo da produção. 2. DEFINIÇÕES DA MANUTENÇÃO Formalmente, a manutenção é definida como a combinação de ações técnicas e administrativas, incluindo as de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em um 5 estado no qual possa desempenhar uma função requerida (NBR 5462-1994). Ou seja, manter significa fazer tudo que for preciso para assegurar que um equipamento continue a desempenhar as funções para as quais foi projetado, num nível de desempenho exigido (XENOS; HARILAUS G, 1998). Segundo Xenos, Harilaus (1998), as atividades de manutenção existem para evitar a degradação dos equipamentos e instalações, causada pelo seu desgaste natural e pelo uso. Também é muito explorada pelo fato de ser uma das estratégias das organizações. 3. IMPORTÂNCIA DA MANUTENÇÃO As atividades de manutenção existem para evitar a decomposição dos equipamentos e instalações, gerada através do seu desgaste natural e pelo uso. A degradação é manifestada por várias formas, diante da aparência externa ruim dos equipamentos ou até mesmo pelas perdas de execução e paradas da produção, fabricação de produtos de má aptidão e poluição ambiental. As decomposições tem uma grande influência negativa na habilidade e produtividade, sobretudo em empresas nas quais os equipamentos realizam um papel crucial na produção. O declínio da qualidade e produtividade coloca em risco o permanecer da empresa. A manutenção dos equipamentos pode desenvolver uma importância na produtividade, os ganhos adequados melhoram seu gerenciamento, não podendo ser ignorado. É comum a aplicação da expressão “em manutenção" para nomear as atividades inspeção dos equipamentos que quebraram. Com isso uma baixa evidência de atividades de manutenção de equipamentos é mal compreendida por um grande número de pessoas. As empresas que sofrem grandes problemas com incidente de falhas nos equipamentos, obstinam a chamar inspeção de manutenção. (XENOS, 1998). As atividades de manutenção limitam-se quando o equipamento volta às suas condições originais. No entanto as atividades de manutenção obrigam cercar a modificação das condições originais do equipamento, introduzindo melhorias, evitando a ocorrência ou reincidência de erros, diminuir o custo e elevar a produtividade. Segundo Monteiro; Souza; Ross, (2010) mediante a globalização da economia, a busca da qualidade total em seus serviços, produtos e gerenciamento ambiental passaram a ser a meta de todas as empresas. 6 4. MANUTENÇÕES NO PROCESSO PRODUTIVO O processo produtivo é uma das razões de existência das organizações, se exige que os equipamentos estejam em ótimos estados de atuação. A manutenção em si, deveria ser vista como um investimento e não como despesas, pois mantém a funcionalidade do equipamento sempre em condições de operação, sustentando o processo produtivoe de seus funcionamentos. Conforme Xenos, Harilaus (1998), uma condição importante para a manutenção é a rapidez. Isto é bastante óbvio, pois quanto menor o tempo que o equipamento permanecer parado, menor será o prejuízo para a produção. Então, concluímos a importância da realização da manutenção no processo produtivo antes da falha. 5. TIPOS DE MANUTENÇÃO As técnicas de manutenção fazem parte do processo de Gestão da Manutenção. O objetivo dessas técnicas é o aumento de confiabilidade e disponibilidade. Quadro 1: Tipos de Manutenção Fonte: (PICANÇO, 2003) 7 5.1 MANUTENÇÃO CORRETIVA A manutenção corretiva é feita após a falha ter ocorrido. Deve-se ser levado em conta os fatores econômicos no método de manutenção. É mais viável consertar uma falha ou agir com prevenção? Claramente, não podemos deixar de levar em conta as perdas por paradas de produção, assim a manutenção corretiva poderá ficar mais cara do que pensávamos de início. Analisando pelo custo, a manutenção corretiva é mais acessível do que prevenir as falhas dos equipamentos. Em proporção, podem ocasionar grandes perdas por interrupção da produção. Alguns fatores relevantes devem ser considerados antes de se optar por manutenção corretiva são os seguintes: Na existência de ações preventivas, quais podem ser tomadas para assim evitar a ocorrência da falha no equipamento? As ações são tecnicamente prováveis e econômicas? Caso não haja ações preventivas viáveis e econômicas, a manutenção corretiva poderá ser o método de manutenção certo. Como não é possível prever o ato de ocorrência das falhas, há uma possibilidade de acontecer interrupções da produção de uma forma imediata. Na opção da manutenção corretiva em partes menos críticas do equipamento, é necessário ter os seguintes recursos- peças de reposição, mão-de-obra e ferramental- para a ação instantânea, preocupando sempre com à redução de possíveis colisões da falha na produção. Com tudo é vantagem ter montado em estoque, componentes para reposição ágil na área. O conserto do componente quebrado será feito em seguida por uma oficina central ou uma terceirizada. (XENOS, 1998.p.23). É primordial falar que, mesma que tenha sido escolhida a manutenção corretiva, por ter mais vantagens em alguns casos, à ocorrência de falha não deve ser aceita. A aparência substancial, mesmo sendo a manutenção corretiva, deve-se reforçar para detectar pontualmente as causas essenciais da falha e obstrui-las, impedindo sua persistência. De acordo com a ABNT (Associação Brasileira das normas Técnicas), manutenção corretiva é a manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane destinada a recolocar um item em condições de executar uma função requerida. A manutenção corretiva pode ser aplicada em alguns casos, como: Equipamentos de baixo custo operacional Equipamentos que possuem backup 8 Equipamentos que não são considerados críticos para o processo produtivo. Esta manutenção é muito utilizada por empresas que não possuem recursos para realizar manutenções preventivas. Manutenção corretiva é um meio que a empresa utiliza de atendimento imediato à produção. A sua manutenção baseia-se através de algum tipo de falha em que o equipamento parou de funcionar, neste caso a manutenção conserta imediatamente, visando sua recuperação sem trazer danos ao equipamento. As empresas que não valorizam a manutenção bem administrada convivem com problemas no cotidiano, pois terá algum tipo de deficiência em sua equipe que trabalha com a manutenção, não podendo atender as suas necessidades. (MONTEIRO; SOUZA; ROSSI, 2010). Este tipo de manutenção consiste basicamente em deixar que as máquinas funcionem até que apresentem alguma falha ou algo semelhante a isso, para então programar a correção do problema. É evidente que este método acarreta maiores custos associado às perdas de produção, devido às paradas inesperadas e à impossibilidade de um planejamento eficiente. Para (RODRIGUES, 2003 Apud PINTO e XAVIER, 2001), “Manutenção corretiva é a atuação para a correção da falha ou do desempenho menor que esperado”, já para (FILHO, 2000), é todo trabalho de manutenção realizada em máquinas que estejam em falha para sanar essa falha. Pode – se ainda subdividir esse tipo de manutenção em três categorias: Paliativa: ações emergenciais; Curativa: ações de reparo; Melhorativa: ações de melhoria; Em suma, a manutenção corretiva busca de imediato corrigir, restaurar, recuperar a capacidade produtiva de um equipamento ou instalação, que tenha dado problema e que mediante a este fator possa diminuído a capacidade de executar as funções às quais foi projetado. (MONTEIRO; SOUZA; ROSSI, 2010). 5.2 MANUTENÇÃO PREVENTIVA A manutenção preventiva é uma atividade primordial no âmbito da manutenção dos equipamentos, onde se encontra mais estabilidade em sua operacionalidade devida o estado do equipamento ser consequentemente verificado é meio de evitar danos no equipamento e ao mesmo tempo na parada de produção da empresa. A Preventiva envolve meio os quais se 9 pode inspecionar, reformar e trocar as peças antes que ocorram falhas no equipamento. Dentro desse contexto a manutenção preventiva deverá ser obrigatória numa empresa que visa sua confiabilidade em sua gestão. Segundo Marcelo Paulino (2005) de acordo com a ABNT, manutenção preventiva é efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios prescritos, destinada a prevenir e reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento do item. A preventiva é uma manutenção importante no processo produtivo de qualquer empresa, pois tem o objetivo de buscar o domínio das paradas dos equipamentos e não ficar sujeitos às paradas que poderiam ser evitadas. Mediante a sua realização a tendência reprimir com as ocorrências entre as falhas, podendo dessa forma a disponibilidade dos equipamentos com maior rigor. 5.3 MANUTENÇÃO PREDITIVA A manutenção preditiva tem como objetivo determinar o tempo correto da intervenção para manutenção. As técnicas de manutenção preditiva têm sido mais conhecidas, pelos técnicos em manutenção, como algo adiantado e diferente aos outros métodos de manutenção. Com o uso da tecnologia avançada, a manutenção preditiva tem um tratamento diferente dentro das empresas, como se fosse uma tecnologia muito desenvolvida para ser tratado por qualquer pessoa. Na maioria das empresas é comum eleger uma equipe soberana de engenheiros ou técnicos que são enormemente qualificados, tendo cada um seu próprio sistema e método de controle, exclusivamente para cuidar da manutenção preditiva. (XENOS, 1998). 5.4 MANUTENÇÃO CENTRADA EM CONFIABILIDADE (MCC) A estrutura da manutenção centralizada em confiabilidade é a melhor e mais garantia de uma empresa ter sua demanda no tempo real, sem prejuízo e muito menos falhas que são ocasionadas na maioria das vezes pela falta de manutenção no tempo certo, gerando várias consequências como perda de produção, perda do equipamento, prazo da entrega do equipamento em atraso e muitos outros. Observa que segundo Enon Laércio Nunes, (2010), trazem uma definição muito especial que gera efeito o qual uma empresa precisa em sua administração: 10 Facilidade na padronização de procedimentos; Facilidade de controle estrutura centralizada; Eficiência na comunicação vertical; Menos redundância de tarefas; Menor disponibilização de recursos materiais; Maior flexibilidade na alocação da mão de obra; Estrutura mais enxuta. A manutenção centralizada na confiabilidade é um meio o qual tem se tornado alvo no mundo competidor em que muitas empresas buscam diferencial competitivo, justamente pelo índice de empresas petrolíferas que estão sempre necessitandoem seus equipamentos manutenção pela alta produtividade de desempenho de seu maquinário. Para que os mesmos se tornem produtivos e que a empresa não tenha prejuízo nas paradas de produção, tem aumentado o número de empresas que visam melhores serviços de qualidade, serviços esses que tem que ter tanto profissionais a altura do objetivo da empresa, quanto a empresa deve seguir a risca a sua meta e seu planejamento o qual a manutenção é um alvo contínuo que tem que ser realizado a cada mês da vida útil de seu equipamento, gerando melhor confiabilidade e lucratividade em sua gestão. A estrutura da manutenção centralizada em confiabilidade é a melhor e mais garantia de uma empresa ter sua demanda no tempo real, sem prejuízo e muito menos falhas que são ocasionadas na maioria das vezes pela falta de manutenção no tempo certo, gerando várias consequências como perda de produção, perda do equipamento, prazo da entrega do equipamento em atraso e muitos outros. (NUNES, 2010). A MMC é uma das práticas que vem sendo mais utilizadas pelas empresas como forma de garantir sua competitividade no mercado. A manutenção centrada em confiabilidade é um método utilizado para determinar melhor os requisitos de manutenção de qualquer equipamento. A técnica de manutenção visa estudar as diversas formas de como um componente pode vir a falhar, visualizando através disto as ações de bloqueios pertinentes a serem tomadas. Na verdade a MCC se coloca como um importante instrumento para tomada de decisão gerencial, sobre quais diretrizes da política de manutenção a serem seguidas por um processo industrial. (VIANA, 2013). 11 Este processo nos permite aperfeiçoar a operacionalidade e eficiência dos equipamentos e também minimizar os custos de manutenção. 6. GESTÃO DA MANUTENÇÃO É uma questão que deve ser tratada como um grande investimento e não como uma despesa, além de fazer com que o bem específico funcione, mantem ainda o processo produtivo, que é o motivo da existência dessa organização. Existem empresas de pequeno e médio porte, que, não tem adquirido seus processos de manutenção por acharem que pode ser complicado e com o custo alto, sendo basicamente simples deveria assim ser “encarado”, como um investimento. Conforme Xenos, Harilaus (1998), um dos principais elementos de um sistema de gerenciamento da manutenção é o plano de manutenção. A elaboração e o cumprimento do Plano de Manutenção permitirão que a empresa atinja seus objetivos de lucratividade e sobrevivência através de equipamentos que não apresentem falhas e que não prejudiquem a qualidade, o custo e a entrega dos produtos e serviços e que não coloquem em risco a segurança e a integridade do meio ambiente 7. A IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE MANUTENÇÃO Independente da organização seja estatal, de manufatura, privada, de serviço ou comércio, todas deveriam adquirir um processo, por mais básico que fosse de Gestão da Manutenção. Trata-se de um ponto de vista irreversível para a organização sobreviver, na atual economia. De maneira que as organizações que por qualquer motivo ainda não adquiriram ou não sentiram decididas em implantar a Gestão de Manutenção, é necessário ainda passar por um processo motivador. De acordo com REFORSUS (2002), quando chega o momento que é decidido implantar o sistema de Gestão de Manutenção, se torna a etapa mais importante, isto é, é nesse exato momento que é decidido sobre os serviços de manutenção que almeja implantar. Uma das principais perguntas que deve ser feita: Quantos equipamentos existem na Organização? Quais os tipos? Estão distribuídos em diferentes setores, ou encontram-se mesmo lugar? Foi feita a contagem correta? 12 Para que seja organizado esse conjunto de informações, é necessário em primeiro lugar, registrar todos os equipamentos, fazendo uma estrutura de exatamente tudo que pertence à organização. Depois de feito, deve começar e organizar assim a manutenção se torna uma tarefa simples e eficaz. O fundamento é requerer e servir como referência técnica para ter uma base sobre sistemas informativos de gerenciamento das atividades de manutenção, dado que as empresas de tecnologia em softwares possuem grande experiência e ótimo produto no mercado. Se por acaso venham a apresentar propostas de aquisição, deverão ser atendidos pequenos requisitos a serem apresentados a seguir. (PEREIRA, 2011). As intervenções de manutenção a serem consideradas são (PEREIRA, 2011). Emergência: atendimento que é feito logo após a ocorrência, existindo perda de resultados. Corretiva: atendimento imediato à ocorrência com perda de alguma característica de qualidade (total ou parcial), não havendo perda no resultado. Preventiva: quando é programada a intervenção, diante de um plano. Preditiva: quando há a intervenção desde que o acompanhamento de indicadores supervisionado por instrumentação e comum a um diagnóstico. Reforma: quando a intervenção é necessária se a perda grande das características de qualidade, sendo o extremo ao ponto de exigir parada total e revisão e/ou reposição de alta quantidade de componentes. O equipamento deve voltar à condição do início, possuindo ou não ter nova tecnologia em seu funcionamento. Confiabilidade: a intervenção é apoiada em exemplos teóricos, como MCC ou RCM, Análise de Falhas, FMEA, em meio de outros. . 8. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 8.1 PLANEJAMENTO Planejamento possui o significado de formulação sistemática de objetivos e ações alternativas, que no final como resultado, a escolha se dará sobre a melhor ação, também implica em implicações futuras de decisões presentes, porque é um processo de decisões recíprocas e independentes de possuem o objetivo de alcançar o objetivo anteriormente planejado (BARBOSA;2005) 13 Acredita-se que os primeiros conceitos de planejamento provavelmente deve ter surgido ainda na pré história, entre as “donas de casa” da época que possuíam de certa forma e sua maneira os conhecimentos de planejamento (CORAL;2002) O planejamento é a parte fundamental, muito importante da administração e possui origens remotas da civilização desde o momento que o homem teve que realizar suas tarefas e recursos disponíveis (CORAL;2002) Pode-se conceituar planejamento como uma tarefa de gestão eadministração, a qual se relaciona com a organização e estruturação de certo objetivo. (OLIVEIRA, 2007). 8.2 ESTRATÉGIA No contexto organizacional á estratégia é a capacidade de trabalhar continuamente, sistematicamente ajustando a organização ás condições ambientais que se modificam constantemente. No geral, o significado de estratégia pode ser observado como norte principal a capacidade de posicionar-se corretamente diante ás situações, principalmente quando se está frente à incertezas e modificações do ambiente, independente se é em plano financeiro ou em atividades internas e processuais (PFEIFFER;2000). A estratégia é um padrão de decisões onde ocorre de forma deliberadamente e anteriormente as ações para que seja determinado os objetivos e metas, produzir as principais políticas e planos para que seja atingida algumas metas,definir o tipo de negócios que a empresa vai seguir , o tipo de organização econômica e humana que ela tem pretensão em ser (CORAL;2002). 8.3 PLANEJAMENTO ESTRÁTEGICO Planejamento estratégico é o processo gerencial que possibilita que o executivo estabeleça o norte a ser seguido pela empresa, com o objetivo de ter melhora em relação a empresa e seu ambiente ( VASCONCELLOS;1979) Segundo Kotler (1992) o “ planejamento estratégico é definido como o processo gerencial de desenvolvimento para manter uma adequação de maneira razoável entre os objetivos e recursos das empresa e suas mudanças e oportunidadesno mercado.” Conforme Matos (1999, p.30), o planejamento estratégico apresenta cinco características fundamentais: 14 O planejamento estratégico está relacionado com a adaptação da organização a um ambiente mutável O planejamento estratégico é orientado para o futuro. O planejamento estratégico é compreensivo. O planejamento estratégico é um processo de construção de consenso. O planejamento estratégico é uma forma de aprendizagem organizacional. De acordo com Rezende (2008), o planejamento estratégico é um método sistemático e constante para a definição de seus objetivos, estratégias e atitudes organizacionais, sendo uma das principais ferramentas para dirigir uma organização, além disso, ele está ligado com o comportamento que a organização e as pessoas desempenham usando métodos, técnicas e recursos. O planejamento tem como propósito o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas, as quais proporcionam uma situação favorável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos empresarias, facilitando a tomada de decisão, reduzindo assim a incerteza e aumentando as chances do alcance de seus objetivos. (OLIVEIRA, 2012) Definição de planejamento significa o desenvolvimento de um programa para a realização de objetivos e metas organizacionais, envolvendo a escolha de um curso de ação, a decisão antecipada do que deve ser feito, a determinação de quando e como a ação deve ser realizada. Desta forma, o planejamento proporciona a base para a ação efetiva que resulta da capacidade da administração de prever e preparar-se para mudanças que poderiam afetar os objetivos organizacionais. (TERENCE, 2002, p. 10) 9. CONCLUSÃO Através do tempo, o conceito de manutenção foi mudando de maneira constante devido às necessidades de aprimoramento que a própria indústria demandava por si só. Essa mutação foi vital para o desenvolvimento de processos e produtos de melhor qualidade, diminuindo custos e tempo de produção, assim como elevando a confiabilidade e vida útil dos equipamentos e serviços prestados. Ao se desenvolver o conceito de “gestão da manutenção” pôde-se entender que o dinheiro gasto em processos de manutenção mais inteligentes, na verdade é um bom tipo de investimento que poupará tempo e despesas para a indústria como um todo. 15 A indústria moderna funciona em cargas horárias muito elevadas, muitas das empresas mantendo a produção em turnos, 24 horas por dia, a única forma de manter esse ritmo é estudando e identificando qual o melhor tipo de manutenção se aplica às máquinas da empresa e mantendo um bom cronograma de execução de manutenção, seja ela preditiva, corretiva, preventiva, etc. A história nos prova claramente como uma boa gestão de manutenção é importante para a saúde e sobrevivência de qualquer empresa, uma vez que uma máquina parada no momento errado pode implicar em atrasos ou mesmo a impossibilidade de entrega do produto, manchando a imagem da empresa e acarretando em dano financeiro. 10. REFERÊNCIAS BARBOSAE. R.; BRONDANI, G. Planejamento estratégico organizacional. Revista Eletrônica de Contabilidade. São Paulo, v. 1, n. 2, p. 107-123, 2005. CORAL. E; Modelo de planejamento estratégico para a sustentabilidade empresarial. (Tese de doutorado) Repositório UFSC, Florianópolis, p 01- 282, 2002. KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992. VASCONCELLOS, Paulo. Planejamento estratégico. Belo Horizonte : Fundação João Pinheiro, 1979. PFEIFFER, P. Planejamento estratégico municipal no Brasil: uma nova abordagem. Brasília: Enap, out. 2000. Textos para Discussão, n. 37 ZECHNER,Luiz Eduardo Dias. Planejamento estratégico: Um estudo de caso na empresa Tintas DZ. 2017. 45 páginas. Monografia do Curso de Administração – Linha de Formação Esp OLIVEIRA, L., NETTO, D. S. L., SANTOS, R., 2012, Exemplos de uso da Matriz Ansoff: Grupo Alpargatas & Grupo Inditex, Universidade Federal do Amazonas, Manausecífica em Empresas, na Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNES, REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico para organizações privadas e públicas: guia prático para elaboração do projeto de plano de negócios. Rio de Janeiro: Brasport, 2008. TERENCE, Ana Cláudia Fernandes. Planejamento estratégico como ferramenta de competitividade a pequena empresa: Desenvolvimento e avaliação de um roteiro prático para o processo de elaboração do planejamento. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia de Produção, Universidade de São Paulo (USP). Escola de Engenharia de São Carlos São Carlos, São Paulo, 2002.
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