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Semiologia EXAME CLÍNICO Coleta de sinais e sintomas para que se possa elaborar hipóteses de diagnóstico; SINAIS E SINTOMAS Sinal: manifestações clínicas visíveis e perceptíveis pelo profissional, através de seus sentidos naturais; Exemplo: mobilidade dental, tumefação da face, úlceras na mucosa bucal, mal hálito, etc; Sintoma: manifestações subjetivas percebidas pelo paciente e relatadas ao profissional; Exemplo: dor, náusea, cansaço, prurido, dormência; Sintomatologia ou quadro clínico: conjunto de sinais e sintomas presentes em uma determinada doença; DIAGNÓSTICO Reconhecimento ou identificação de uma enfermidade através de sua sintomatologia; Critérios de diagnóstico / fatores a serem levados em consideração: Anatômico: especifica o estado somático do órgão comprometido e determina a sede; Funcional: indica o estado de função do órgão alcançado pela doença; Etiológico: causa do processo mórbido, serve tanto para presumir o diagnóstico, como para orientar a terapêutica; QUADRO CLÍNICO OU NOSOLÓGICO Conjunto de sinais e sintomas observados em uma enfermidade, denomina-se também sintomatologia. Exemplo: dor pulsátil, hiperemia local e sistêmica, mal-estar, inapetência – abscesso; HIPÓTESES DO DIAGNÓSTICO Diagnóstico diferencial: utiliza os critérios de diagnóstico para se chegar ao diagnóstico; Diagnóstico clínico provável: após feito o diagnóstico diferencial, a análise das informações, estabelece-se, por exclusão, o diagnóstico clínico provável; Exames complementares: exames de consultório + exames laboratoriais; Diagnóstico definitivo: exames clínicos + exames complementares; Exemplo: ÚLCERAS AFTOSAS X ÚLCERA DE VARICELA Aftosas: causa multifatorial, comprometimento sistêmico, mucosa móvel, mais dolorosa; De varicela: vírus VIV, qualquer local da mucosa (parte mais queratinizada), indolor; PROGNÓSTICO É o estudo da marcha evolutiva, duração e término de uma doença. Ainda, antecipação teórica do desenrolar e do finalizar de uma doença, servindo para avaliar o tratamento. Critérios que fundamentam o prognóstico: Tipo de doença; Dano anatômico e funcional; Efetividade terapêutica; Condições gerais do paciente Condições psíquicas do paciente; Tipos de prognóstico: Bom / favorável; Ruim / desfavorável; Duvidoso; Semiologia TRATAMENTO Objetiva corrigir ou eliminar a causa de uma alteração, ao mesmo tempo combater a sintomatologia clínica; Tipos de tratamento: Efetivo / etiológico: combate o agente etiológico; Sintomatológico: combate os sintomas; Suporte: melhora as condições gerais do paciente para suportar a doença ou efeito da terapêutica efetiva e/ou sintomática; PROSERVAÇÃO É o período após o tratamento em que o paciente será acompanhado durante o tempo indicado pela sua doença, estado geral ou sequelas, no qual todas as possibilidades são esperadas, ou seja, a cura, a morte ou estágios intermediários. (Boraks) EXAME CLÍNICO Ordenado, sistemático e completo. Anamnese: interrogatório ou exame subjetivo; Importância da anamnese: Dados importantes do paciente; Relato livre e espontâneo; Orientar o paciente a manter a cronologia dos fatos; Levar em conta aspectos culturais do paciente para interação empática; Etapas da anamnese: Identificação do paciente – nome, idade, peso, gênero, etc. Queixa principal – anamnese espontânea: transcrita com as palavras do paciente; História da doença atual – histórico completo e detalhado da queixa principal em toda a sua condução temporal e sintomatológica (tipo de dor, intensidade, estimulo, duração, frequência, localização); Histórico bucodental – experiências passadas; História médica – doenças sistêmicas, hábitos, etc; Antecedentes familiares – doenças hereditárias; Hábitos – nocivos, higiênicos; EXAME FÍSICO Testar sinais vitais; Exame físico geral; Exame físico regional; Extra bucal; Intra bucal: tecidos moles e dentes; Frequência respiratória: 12 a 15 respirações por minuto; Contar por 30 seg e multiplicar por 2; Pulso: 60 a 80 batimentos por minuto; Pulso radial ou artéria carotídea; Pulso forte ou fraco; Pressão sanguínea: Sístole – contração cardíaca (110 a 130 mmHg); Diástole – pausa cardíaca (70 a 90 mmHg); Manguito inflável do esfigmomanômetro; Estetoscópio com diafragma; Temperatura corporal: Temperatura normal – 37ºC DIVISÃO DO EXAME CLÍNICO Geral: Biotipo (peso x altura), postura, movimentação, etc.; Regional: Extrabucal: cadeia ganglionar, ATM, estruturas da face; Intrabucal: lábios, vestíbulos, gengivas, rebordo alveolar, mucosa jugal, assoalho bucal, palato, língua e orofaringe; EXECUÇÃO DO EXAME CLÍNICO Fáceis: Coloração, alterações pigmentares, sudorese, alterações na textura, olhos, nariz, ouvidos; Cadeias ganglionares: Normalmente, um nódulo linfático saudável não é palpável; Linfonodo inflamatório: dolorido, pouco consistente e liso; Linfonodo tumoral: indolor, fixo e superfície irregular; Palpação dos linfonodos: Regiões: pré-auricular, retroauricular, submandibular, submentoniano, plexo jugulo- carotídeo, fossa supraclavícular; ATM: Distúrbios próprios: disco ou cápsula articular, ligamentos capsulares; Provenientes de alterações oclusais; ATM é examinada através da palpação e da auscultação; Hábitos e dores na região da ATM: apertamento dos dentes, bruxismo, mordedura de lábio, mucosa julgal ou língua, projeção lingual, Semiologia respiração bucal, dificuldade em abrir a boca extensamente, movimentos alterados, sons articulares; Abertura máxima interincisal: 45mm para mulheres, 55mm para homens; EXAME CLÍNICO OBJETIVO Direto: Inspeção, palpação, percussão, auscultação, olfação; Indireto: Exploração com sonda, percussão, testes térmicos, teste de mobilidade, fotografia, diascopia, modelo de estudo, punção, fio dental;
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