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PCC NEUROCIÊNCIA COGNITIVA

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PCC NEUROCIÊNCIA COGNITIVA - ESD0001
Curso: PEDAGOGIA 
Aluna: Maria Eduarda Carvalho Fernandes
Matrícula: 202003077372
Professora: Caroline Kern
Neurociência é a área que se ocupa em estudar o sistema nervoso, visando desvendar 
seu funcionamento, estrutura, desenvolvimento e eventuais alterações que sofra. 
Na Neurociência Cognitiva, este campo foca na capacidade cognitiva, ou seja, no 
conhecimento do indivíduo, como o raciocínio, a memória e o aprendizado; 
Esse estudo e voltado à capacidade cognitiva, em que estão inclusos comportamentos 
ainda mais complexos, como memória e aprendizado. 
 Portanto, o objeto de estudo dessa ciência é complexo, sendo constituído por três 
elementos: o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos.
HABIL IDADES COGNITIVAS
O termo “cognição” pode parecer difícil em um primeiro momento, mas vem do latim 
cognitio e cognitum, significando “conhecer”. Nesse sentido, habilidades cognitivas 
não têm a ver com memorizar ou decorar informações, mas com conhecimento 
assimilado e compreendido pelo estudante. 
Ao todo, o desenvolvimento cognitivo em seres humanos se liga a quatro grandes 
habilidades: coordenação motora, adaptação, psicomotricidade e linguagem. De forma
geral, o conceito se associa à capacidade de processar dados para desenvolver, no 
indivíduo, estímulos de compreensão, percepção e integração em determinadas 
tarefas o u atividades sociais. 
O processo de aprendizagem cognitiva começa desde os anos escolares iniciais, por 
meio da experimentação e do desenvolvimento de competências motoras e mais 
racionais.
Funções executivas na escola
É imprescindível que um estudante tenha suas funções executivas bem trabalhadas 
para uma vida acadêmica satisfatória. Um conjunto diversificado de competências 
executivas deve ser aprimorado. Esse grupo pelas atividades:
 Estabelecer objetivos;
 Planificar, gerir, predizer e antecipar tarefas, textos e trabalhos;
 Priorizar e ordenar tarefas no espaço e no tempo para concluir projetos e 
realizar testes;
 Organizar e hierarquizar dados, gráficos, mapas e fontes variadas de 
informação e de estudo;
 Separar ideias e conceitos gerais de ideias acessórias ou de detalhes e 
pormenores;
 Pensar, reter, manipular, memorizar e resumir dados ao mesmo tempo em que
leem, etc.
O teste do Marschmallow
O cérebro humano é, talvez, a máquina mais complexa que se tem investigado, os 
fatores genéticos, neurológicos, ambientais e situacionais que resultam em 
comportamento humano, especialmente na área psicológica, são pontos importantes 
que nos permitem entender o motivo de termos este ou aquele comportamento 
diante às situações apresentadas. 
 Na final dos anos 60, Mischel tinha três meninas com idades entre 2 e 5 anos. Como 
muitos pais provavelmente notam, muitas mudanças acontecem no comportamento 
das crianças por volta dos 4 anos. Quando uma das suas filhas fez 4 anos, ela adquiriu 
repentinamente a capacidade de retardar a gratificação imediata. 
Andando no mercado, a menina fazia um escândalo porque queria alguma coisa e 
tinha que ser na hora. Depois dos 4 anos, passou a entender que se esperasse ao 
chegar em casa, poderia negociar algo melhor. 
Mischel observou esse tipo de autocontrole acontecer com todas as suas filhas, como 
se estivessem programadas pra isso.
Baseado nestes pressupostos Mischel começou seus estudos com conotação cientifica,
sendo que a primeira série de tais estudos foi publicada em 1972, onde o psicólogo 
criou o famoso “Teste de Marschmallow”, sendo que o mesmo media o autocontrole e
a capacidade de adiar recompensas.
Assim ocorreu a seguinte experiência: cada criança recebia um marshmallow, com a 
explicação: “você pode comer o doce, mas se esperar 15 minutos, ganhará dois 
doces”. Um terço das crianças resistiu, e para isso criaram estratégias, com o fechar os 
olhos ou c antar. Mischel acompanhou o crescimento das crianças e descobriu que as 
que aguardaram o s 15 minutos, tinham melhores desempenhos, tanto no meio 
acadêmico quanto social. 
Referente ao vídeo assistido, fica claro que ele inteiro estabelece relações com 
as funções executivas do cérebro, sendo elas: o autocontrole (quando as 
crianças estavam observando o doce e sabiam que o melhor era se controlar e 
comer posteriormente), a memória de trabalho (a capacidade de memorizar o 
que a professora disse) e a flexibilidade cognitiva (quando sabiam que o melhor 
era não comer, optaram por diferentes m odos de saciar a inquietação, como 
por exemplo, cheirar o doce). Por fim saliento que, o cérebro e a mente não 
“nascem” simplesmente do querer humano, mas são construídos ao longo dos 
anos, e no centro de sua estrutura está um conjunto das habilidades nomeadas
como Funções Executivas do cérebro. Ao trabalhamos com o desempenho e 
desenvolvimento dessas funções podemos enriquecer a criança e, 
consequentemente isso acarreta em uma melhora no processo educativo desta e na
formação como sujeito em si.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/2013/03/teste-de-marshmallow.html
• https://institutoneurosaber.com.br/funcoes-executivas-o-que-sao-e-para-que-servem/
• CAMMAROTA, M.; BEVILAQUA, L.R.M.; I ZQUIER DO, I. Aprendizagem e memória. In: LENT, 
R. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
CANTERAS, N.S.; BI TTENCOURT, J.C.
 • O livro do cérebro: funções e anatomia. Trad: Peter Frances. São Paulo: Duetto, 2009a. 
V.1. CARTER, R . ALDRIGE , S.; PAGE, M.; PARKER, S. O livro do cérebro: memória, pensamento
e consciência. Trad.: Peter Frances São Paulo: Duetto, 2009b, V.3
https://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/2013/03/teste-de-marshmallow.html

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