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A IMPORTÂNCIA DA CONTRIBUIÇÃO DA AFETIVIDADE NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM

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21
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
A IMPORTÂNCIA DA CONTRIBUIÇÃO DA AFETIVIDADE NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
		
 Aliny Veiga Brito Bravin
CARIACICA- ES
2019
ALINY VEIGA BRITO BRAVIN
A IMPORTÂNCIA DA CONTRIBUIÇÃO DA AFETIVIDADE NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
.
Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Infantil e Anos Iniciais, da Universidade Candido Mendes, sob orientação da Prof.ªAnderleia Maria Donateli
Cariacica-ES/2019
	 ALINY VEIGA BRITO BRAVIN
A IMPORTÂNCIA DA CONTRIBUIÇÃO DA AFETIVIDADE NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Candido Mendes – UCAM, para obtenção do título de Especialista em Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamenta
ORIENTADOR (A):ANDERLEIA MARIA DONATELI
______________________________________________________
Tutora do Curso de Alfabetização e Letramento
_________
	Nota	
Cariacica-ES, julhode 2019
RESUMO
O presente trabalho teve por objetivo Investigar a importância da afetividade como fator preponderante no processo ensino aprendizagem e as metodologias empregadas no sentido de se identificar problemas e alcançar resultados e favorecer o desenvolvimento dos aspectos cognitivos assim como a simbolização do mundo interior de pensamentos e afetos através da imaginação da criança. Analisar a importância de trabalhar o afeto nas escolas, identificar atividades que favoreçam afetividade em sala de aula. Investigar o processo de cuidar e educar, para contribuição de relação de afeto entre professor e aluno. Ao refletir sobre a afetividade no processo ensino aprendizagem nas escolas, sendo esta de fundamental importância para formação do educando ela pode e deve se empenhar e interagir no sentido de trazer e oportunizar incentivando um aprendizado, desenvolvendo habilidades essenciais para os indivíduos envolvidos no processo educacional. A pesquisa foi bibliográfica, á partir de livros e artigos científicos. A escolha temática visa demonstrar a importância de se trabalhar com amor, e repassar afeto num ambiente que deve ser inovador, investindo em talentos, agregando conhecimentos, trabalhando a diversidade, unidos á força de vontade. Na pesquisa foram utilizados como base teórica autores como Kramer Aranha e Freire.
Palavras-chave: Afetividade, Ensino - Aprendizagem, Educando.
	
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 	06
1 A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE PARA O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM......................................................................................................08
1.1.A afetividade e o processo ensino aprendizagem na educação infantil...................................................................................................................09
1.2.Afetividade e educação: a educação infantil em debate....................................................................................................................13
2 AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. O PROFESSOR COMO TRANSFORMADOR.................................................................................................19
3 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS..................................................................................24
CONCLUSÃO	27
REFERÊNCIAS	28
 INTRODUÇÃO
Educar exige respeito aos diferentes saberes dos educandos. Respeito é uma dimensão do afeto. Em outras palavras, pensar certo exige respeito aos saberes com os quais os educandos chegam à escola e também discutir com eles a razão desses saberes em relação com os conteúdos apreendidos presente trabalho vai analisar a importância da afetividade na educação, no processo da aprendizagem escolar, reconhecer que o educador deverá encontrar o espaço onde ocorre a estruturação do cidadão, percebendo a criança como um ser ativo, criador, construtor do seu próprio conhecimento, bem como demonstrar aos educadores uma visão da importância do amor e da participação da família nesse processo, como construção de uma bagagem de aprender para a vida. É um tempo diferente, em que sentidoe identidade estão esfarelados. Realidade é tudo aquilo que pode ser captado pelas emoções.
O educando, apresenta uma visão ampla e qualificada para lidar com a educação infantil, seus desafios, limites e possibilidades. Para o desenvolvimento e na educação da criança, deve-se fornecer subsídios teóricos que norteiam a ação do educador e a execução das atividades diárias na sala de aula. O educador deve ser antes de tudo, um facilitador da aprendizagem, criando condições para que a criança exponha seus sentimentos, interaja com seus companheiros e resolva situações-problema.
 Educar exige respeito aos diferentes saberes dos educandos. Respeito é uma dimensão do afeto.
 Em outras palavras, pensar certo exige respeito aos saberes com os quais os educandos chegam à escola e também discutir com eles a razão desses saberes em relação com os conteúdos apreendidos.
O presente trabalho vai analisou a importância da afetividade na educação, no processo da aprendizagem escolar, reconhecer que o educador deverá encontrar o espaço onde ocorre a estruturação do cidadão, percebendo a criança como um ser ativo, criador, construtor do seu próprio conhecimento, bem como demonstrar aos educadores uma visão da importância do amor e da participação da família nesse processo, como construção de uma bagagem de aprender para a vida. É um tempo diferente, em que sentidoe identidade estão esfarelados. Realidade é tudo aquilo que pode ser captado pelas emoções. 
O alfabetizador apresenta uma visão ampla e qualificada para lidar com a educação infantil, seus desafios, limites e possibilidades. Para o desenvolvimento e na educação da criança, deve-se fornecer subsídios teóricos que norteiam a ação do educador e a execução das atividades diárias na sala de aula. O educador deve ser antes de tudo, um facilitador da aprendizagem, criando condições para que a criança exponha seus sentimentos, interaja com seus companheiros e resolva situações-problema.
Segundo Gil (2007, p.17) pode-se definir “método de pesquisa como procedimento” racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos.
 A escolha da temática do estudo envolvendo vários autores demonstra a importância que o ambiente educacional, ou não precisam inovar sempre, investindo em talentos, procurando agregar conhecimentos, e principalmente o amor, unidos á força de vontade, tendo em vista que uma organização não se faz sozinha, mas de pessoas.
1 A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE PARA O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM.
	
 A falta de uma educação que aborde o tema em sala de aula, tende a trazer sérios prejuízos para os envolvidos na educação. Apesar de se falar muito a respeito da importância da afetividade em sala de aula, nota-se que faltam ao docente ajuda para desenvolver melhor seu trabalho na conquista de melhores possibilidades de respaldadas por contribuições de profissionais psicopedagogos, além de uma base teórica para clarear e desenvolver essa prática. Deve ser questionada a separação entre racionalidade e afetividade, e valorizado os sentimentos que estão presentes em todas as relações humanas.
 A razão não nega a emoção.  A educação escolar tem que estar preparada para desenvolver a construção equilibrada da personalidade como um todo. Na afetividade existe a possibilidade aprender a ser, aprender a conviver, aprender a conhecer e aprender a fazer; desenvolver o companheirismo; lidando com as perdas, extrapolar os muros, trabalhando a concentração e socialização. 
	
A escola pode ser entendida como espaço e tempo fundamental que permite o entendimento da relação aprendizagem com a função de socialização, a sua natureza social nos faz conhecer e nos apropriar de valores, normas, práticase estratégias de conhecimentos próprios e estratégias de conhecimentos próprios do grupo com o qual interagimos. 
A educação pode ser entendida em sentido amplo, e não se restringe à escolarização.
A escola tem a visão de um todo e a elaboração do projeto político pedagógico é de extrema importância para a instituição escolar, pois a escola é um vivo, constituído por diferentes sujeitos. 
O sentido de educar e educar para á vida, não cabe apenas ao educador ou gestor, mas a família também deve participar das ações que acontecem dentro das escolas, tendo em vista que o alvo é uma educação de qualidade para todos, sonhar juntos e fazer acontecer, lutando por uma escola democrática utilizando dos talentos das equipes para trazer resultados positivos para a escola, dentre eles o amor. Ao refletir sobre a afetividade no processo ensino aprendizagem nas escolas, sendo esta de fundamental importância para formação do educando ela pode e deve se empenhar e interagir no sentido de trazer e oportunizar incentivando um aprendizado, desenvolvendo habilidades essenciais para os indivíduos envolvidos no processo educacional. 
Conforme Aranha (1989, p. 97): “[...] dos sete até os catorze ou dezoito anos, a criança aprendia pela prática, mergulhada nos afazeres cotidianos [...]”. No passado havia uma grande mortalidade de crianças em todo país, os pais achavam super natural, e os mesmos não apresentavam nenhum tipo de expressão sentimental quando perdiam seus filhos. 
Na concepção atual de infância, segundo Kramer (1984, p.18): “O sentimento de infância resulta, pois, numa dupla atitude com relação à criança: preservá-la da corrupção do meio, mantendo sua inocência, e fortalecê-la, desenvolvendo seu caráter e sua razão”.
		
	
Cuidar e educar envolve a escola, governo, pais e responsáveis, bem como envolvidos numa forma geral como parte na construção social, cultural e pessoal das crianças de hoje.
 Mas a escola tem a função de associar à educação da criança, mas é importante que tanto a família como as escolas tenham esse conceito formado. Analisando por esse contexto, pais e escola, conseguirão formar cidadãos críticos - reflexivos e poderão oferecer para as crianças um bom desenvolvimento. 
1.1. A afetividade e o processo ensino aprendizagem na educação infantil.
	
A afetividade é o encadeamento de gesto de carinho ou zelo que se tem com seu próximo. 
É a manifestação psíquica que permite ao indivíduo demonstrar seus sentimentos e emoções ao seu próximo. Segundo dicionário Aurélio, (2008, p.13.). "A afetividade está interligada a Psicologia por se tratar de fenômenos que se caracterizam com tendências, emoções, sentimentos paixões e outros adereços, constituída num caráter individual sendo a palavra afetividade um vocábulo que advém da palavra afetivae afeto”.
 No entanto, o amor supera na maioria das vezes sentimentos ruins, transformando em sentimentos voltados para o bem, construindo e moldando cidadãos para a vida. Dessa forma,
A afetividade (afeto; idade) qualidade psíquica, conjunto de fenômenos psíquicos. Que se manifesta sob a forma de emoções, sentimentos e paixões, acompanhadas sempre de impressão de dor ou prazer, de satisfação ou insatisfação, de agrado ou desagrado, de alegria ou tristeza. FERREIRA, (1999 p.62).
No campo da Psicologia, a afetividade é a valência peculiar de apreciar o conjunto de manifestações de sentimentos. Com isso vemos que o afeto tem uma função importante no processamento da aprendizagem do ser humano por estar contemporâneo, ou seja, presente na vida e no cotidiano de cada indivíduo, induzindo o desenvolvimento cognitivo. De acordo com Reginatto (2013, p. 1), “[...], é através da afetividade que nos identificamos e nos relacionamos com outras pessoas [...]”.
 A criança em si é carente de afeto, ela encontra bloqueios para relacionar e interagir com outras pessoas, no que acaba impossibilitando de participar satisfatoriamente do processo ensino aprendizagem, e que a Psicologia tem influência afetiva no processo de aprendizagem na educação infantil. Nesse sentido [...] “é preciso estudar as crianças porque seu conhecimento exige a colaboração de todos aqueles que tenham contato com elas” [...], (WALON; 2010 p.14). Na construção do aprendizado da criança, exige a presença de todos os envolvidos, a criança precisa compreender as relações em volta dela para que ela possa conhecer a sua dificuldade. 
Para Wallon (2010), só se entende a criança, quando nós educadores passamos a compreender a trama social da qual ela está envolvida, só se entende uma criança quando compreendemos de qual família ela está vindo, como é sua relação com esta família, qual o papel desta família neste contexto social. O ambiente escolar diz muito na aprendizagem afetiva da criança. De acordo com o site de pesquisa: 
http://nogaroaprendizagem.blogspot.com.br/2007/09/escola-como-espao-de-aprendizagem.html. Acesso em 18 03 de 2019. 
A afetividade na escola é um fator muito importante na aprendizagem da criança. Faz se sentir bem, se sentir parte integrante do grupo, e quanto mais cedo ela se sentir aceita neste ambiente, melhor vai se desenvolver no seu processo de ensino aprendizagem. 
Podemos dizer que a escola é um ambiente de sucesso, afetivo rico de conhecimento, pois é um espaço em que se realizam encontros das gerações onde, seu papel é ensinar de socializar de formar cidadãos autônomos, críticos criativos. E para que esse papel venha ser bem desempenhado no ensino aprendizagem da criança é preciso conhecer o espaço o meio em que vive esta criança. Conforme diz Wallon, (2010, p.30), “[...] um professor realmente ciente das responsabilidades que lhes são confiadas deve tomar partido dos problemas de sua época. [...]”. 
Entendemos que um professor que assume o seu papel, que transforma uma cria Percebemos nos dias de hoje as relações no que diz respeito à escola está cada vez mais difícil cheia de conflito, a escola é um espaço de construção de conhecimento a sensação, porém, a nossa impressão é que às vezes as relações não passa de uma mera ilusão principalmente no que diz respeito à relação entre professor e aluno. Percebemos que quando o professor tem um olhar voltado para a educação afetiva, consegue detectar problemas que ao serem percebidos, tornam- se mais fáceis de encontrar uma solução, No entanto a educação afetiva na sala de aula diante do conflito e da aproximação com outro, a emoção os sentimentos que estão engajados nesta relação, desafia o professor a se atualizar com questões pedagógicas, políticas econômicas e sociais, buscando sempre se atualizar assim contribuirá para superar problemas e conflitos que surgem no chão da escola. Observamos em pesquisa de campo que aqueles alunos que encontravam dificuldades na compreensão das atividades escolares, quando recebia de alguma forma a afetividade positiva vinda do professor, prosseguiram na aprendizagem com menor dificuldade. 
Compreendemos que as dificuldades encontradas principalmente na aprendizagem podem vir da ausência de afeto, principalmente no âmbito familiar. Quando temos um número excessivo de aluno, em sala de aula, isso também acontece na escola e, por vezes, passam despercebidos os sinais demonstrados pela criança. Pais e professores devem estar atentos ao identificar dificuldades na aprendizagem desenvolver sua atenção para isso. A afetividade estabelecida entre professor e aluno influencia na aprendizagem. Entendemos que sem a afetividade o processo ensino-aprendizagem se torna árduo, negativo para possíveis dificuldades na aprendizagem.
 Dentro de cada sala de aula, em diversas escolas, a afetividade ilustra esse fato. Observamos, ainda, que, ao criar essa ponte afetiva entre aluno e professor, pode-se resgatar até mesmo a autoestima desse aluno, que se frustrou em algum momento de dificuldade em aprendizagem dentro e fora da sala de aula. Percebe-se que afetividade não se manifesta da mesma forma em todos os alunos. Acreditamos que as relações que o aluno estabelece induzem o desempenho escolar e emconhecimentos favoráveis para as atividades pedagógicas apresentadas a esse aluno. 
Concordo no que diz respeito à criança ser educada em sua totalidade, sendo que a afetividade possui um caráter que se desenvolve ao longo da vida, cada um com sua peculiaridade. Na fase escolar, o desempenho do aluno tem influência sob sua autoestima.
1.2Afetividade e educação: a educação infantil em debate
Uma forma bem representada que demonstra um trabalho de afetividade são as experiências com artes cênicas e fantoches, Uma vez que essa proposta pedagógica permite que haja trocas significativas entre aluno e professor, uma vez que neste jogo de significado professor pode se tornar uma fada uma arvores ou até mesmo uma bruxa. 
As crianças, por sua vez, se envolvem num momento lúdico e de grande afeto. Quem nunca se lembra de um professor que marcou a sua infância. Geralmente isso se da na primeira infância permitindo se também, em outras fases da vida geralmente quando se fala neste profissional ou turma, lembra sempre de momento prazeroso, onde a troca de experiências de riso de alegria e até mesmo chamada de atenção, mas tudo com muito respeito. Assim,
As experiências vivenciadas em sala de aula permitem trocas afetivas positivas que, não só marcam positivamente o objeto de conhecimento, mas também favorecem a autonomia e fortalecem a confiança dos alunos em suas capacidades e decisões. Sendo assim, a qualidade da interação professor-aluno traz um sentido afetivo para o objeto de conhecimento e influencia a aprendizagem do aluno, (DIAS, 2012 p.13).
As experiências educativas que se espelham nas situações vivenciadas pelos alunos e que fazem parte da sua realidade, valorizar os saberes do seu cotidiano, a interação com a cultura local, priorizando as aprendizagens contextualizadas, pode tornar mais fácil o caminho para o aprendizado.
Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos das crianças. Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens progressiva domínio por elas de vários gêneros e forma de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical, (OLIVEIRA, 2012, p.12.).
 Conforme cita o autor acima faz-se necessário ampliar a experiências amplas em linguagens que garantem o desenvolvimento da criança, proporcionando liberdade do movimento, que contribui na sua educação afetiva e também no desenvolvimento, no ponto de vista físico, cognitivo, social e afetivo.
Em ambiente onde não a padronizações e nem exigências de expectativas hegemônicas, adversidades de olhares, estilos, abordagens, expressões, comportamentos tornam-se um valor que o professor destaca em todas as suas atuações. Cadeirantes não devem ficar fora das brincadeiras de parque, mas sim explorar o espaço pensado para acomodar a sua movimentação na interação com os amigos, (OLIVEIRA, 2012, p.13).
É fundamental atentarmos para o bem estar de todos os alunos. Isso implica envolver, encorajados a sentir-se aceitos e respeitados como merece. É papel não só do professor como também de toda a comunidade escolar inserir os alunos especiais com os ditos normais.
 É preciso fazer isso com dignidade sem considerar esse envolvimento, como algo banal e sem valor, toda criança precisa e deve ser aceita, é uma forma bem oportuna de trabalhar o afeto, e aceitação ao dito diferente. Compreendemos as dificuldades de aprendizagem como sendo resultante de uma associação entre a pessoa e o ambiente, seja ele familiar social e/ ou educacional. (FARIA; TORTELLA, 2014, p.19).
 A importância dos profissionais que com sua didática são capazes de explorar os seus alunos, todas as habilidades que cada um possui, contribuindo para que se torne criança com mais autonomia, capaz de vivenciar diferentes linguagens de vários gêneros que seja com expressão gestual verbal, plástica, musical e tantas outras. Segundo Oliveira, (2012, P.12), “As dificuldades de aprendizagem da criança esta relacionada, muita das vezes, ao meio social em que ela vive”. Nesse sentido as atitudes do professor em sala de aula, seus métodos, suas técnicas, também podem gerar emoções de bem estar como também de mal estar e contribuir na dificuldade de aprendizagem. No entanto os momentos de cumplicidades pela escolha de papeis as crianças são estimuladas a participar, aquelas que são mais tímidas são encorajadas a se envolver, tendo em vista que a presença da música é indiscutível na vida das pessoas, desde recém-nascidas, as crianças são estimuladas a essa prática, ainda bebês quando ouvem a voz da mãe ou ao cantar e brincar, elas já correspondem aos estímulos demonstrando felicidade como resposta, essa é uma das primeiras ligações com a linguagem musical. Na educação infantil não é diferente, pois nessa fase a música contribui para o desenvolvimento sócio afetivo, psicomotor, linguístico e cognitivo, como também sua capacidade motora, sua criatividade, bem como facilitar o processo de memorização e aprendizagem.
ParaSignorette (2002, p.06), “[...] educar é abranger todos os aspectos da vida do aluno, desde o atendimento de suas necessidades mais básicas, primárias e elementares, até as mais elaboradas e intelectualizadas”. Com base nesses fundamentos, podemos afirmar que cuidar e educar são aspectos a serem tratados de forma articulada quando se refere ao processo formal de educação das crianças infância é um período de suma importância na vida da criança, por isso percebemos que o tempo é fundamental no desenvolvimento afetivo e de adaptação desta criança.
 A criança defronta com o inexplorado e isso não deixa de ser um desafio para o avanço ou equilíbrio no sentido de independência. Percebemos que quando falamos em adaptação precisamos pensar no desafio, pois, educar é adaptar o individuo ao meio social em que vive. Sendo assim, sua maneira de se ver, sentir e ver o mundo é consequência do alicerce afetivo que teve na família e o recebido na escola. A família aparece como a primeira e maior responsável pela educação e transmissão de valores, a afetividade recebida no seio familiar compõe um dos principais fatores que irão contribuir na formação da personalidade da criança, assim como os conceitos regras e limites que são fundamentais nessa construção. 
A base para a construção da personalidade de um indivíduo está na família. É nela que se busca encontrar referências, carinho e proteção. Segundo Chalita, “A preparação para a vida, a formação da pessoa, a construção do ser são responsabilidades da família” (FARIA TORTELLA, 2015, p.17).
Faria Tortella (2015), ressalta que, a” afetividade vivenciada no seio familiar é um elemento importante para que a criança se sinta protegida e amada”. Isso possibilita que o indivíduo possa se constituir por meio do contato com o outro e obter o entendimento do meio em que vive. Por outo lado não se pode negar a importância da afetividade na escola. E que esta contribui contribuir com o desenvolvimento e socialização da criança. 
Em busca de melhor compreender a relevância acerca da pratica afetiva na sala de aula, estudos revelam o quanto pode ser produtivo o envolvimento e a colaboração dos pais na vida dos filhos.
 No entanto a realidade de muitas famílias no que se refere a sua intimidade familiar existe vários fatores que dificultam o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. A escola deve ser uma extensão da família, assim como a família da escola, pois, a vida familiar e a vida escolar acontecem simultaneamente, portanto as crianças devem se sentir bem acolhidas na escola inclusive afetivamente. Desta forma a escola deve estar atenta, especialmente para as crianças mais novas, em um tratamento mais afetuoso para que as crianças não sintam a escola como uma realidade tão estranha em relação a que vivenciam em suas famílias. A escola é responsável por ser intermediária no processo ensino aprendizagem de maneira muito cuidadosa, amenizando a carência de limitese afeto deixada pela família. Por meio do diálogo, a escola conhece a individualidade e realidade de cada criança e da melhor forma possível possa compartilhar a responsabilidade da educação e formação dessa criança.
Entende-se que a educação afetiva não é só a prática do afeto, de beijar, abraçar e fazer um carinho na criança, mas sim, permitir que a criança explore o ambiente e exerça atividades lúdicas e interação com outras crianças para que ela possa se desenvolver. 
Dessa forma, [...] “a criança com dificuldade de aprendizagem tem como consequência emocional a descrença em sua própria capacidade e em seus possíveis acertos, deixa de realizar atividades por medo de errar e resiste a aprender”, (FARIA; TORTELLA 2015, p. 20). Quando o professor percebe esta dificuldade na criança e ajuda ela a entender que o erro faz parte da construção do aprendizado, ela vai errar sem medo de ser repreendida. Há muitas formas de apontarmos o erro sem Constran gela, estimulando esta criança a continuar aprendendo. Essa concepção vai ao encontro do exposto no Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil – RCNEI (MEC, 1998):
(...) um ser humano completo, integrando as dimensões afetivas, intelectual, física, moral e social, que, embora em processo de desenvolvimento e, portanto, dependente do adulto para sua sobrevivência e crescimento, não é apenas um "vir a ser"; como um ser ativo e capaz, impulsionado pela motivação de ampliar seus conhecimentos e experiências e de alcançar progressivos graus de autonomia frente às condições de seu meio; como um sujeito social e histórico, que é marcado pelo meio em que se desenvolve, mas que também o marca. (MEC, 1998, p.8).
	
	
Esse ser humano completo requer especificidades em seu atendimento educacional, de modo que o cuidar e o educar são indissociáveis na Educação Infantil. Portanto, é necessário considerar as singularidades de cada criança com suas necessidades, desejos, queixas, bem como as dimensões culturais, familiares e sociais. O cuidar, como parte integrante da educação, exige conhecimentos e habilidades do/da professor/a, bem como uso de instrumentos que contribuem para o desenvolvimento integral da criança. Isto significa que o foco deve ser ajudar o outro a se constituir enquanto pessoa, a melhorar a sua condição de vida enquanto cidadão. 
Nesse sentido, as ações de cuidado são, sobretudo, interativas, pois demanda a criação de vínculos, o acolhimento do outro respeitando suas diferenças, a construção de conhecimentos culturais e de atitudes sociais. Educar é propiciar condições que garantam a construção dos conhecimentos da realidade social e cultural, favorecendo o desenvolvimento das possibilidades humanas, corporais, afetivas, emocionais, cognitivas, éticas e estéticas, por meio de situações de cuidados, de brincadeiras e de aprendizagens orientadas.
2 AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL. O PROFESSOR COMO TRANSFORMADOR
O carinho, a paciência e a compreensão são fatores relevantes na educação e na aprendizagem afetiva da criança. Para que haja interesse ao que está sendo imposto a ela, é imprescindível que trabalhe a filosofia de que ela constrói o conhecimento junto ao professor entendendo que também são protagonistas desta aprendizagem.
Atualmente, o papel que o professor exerce sobre o aluno, sabemos que hoje com tantas tecnologias, os alunos são diferentes dos alunos de décadas atrás. Por isso, o professor enfrenta desafios em fazer com que esse aluno se interesse pela escrita e também pela leitura.
 Encontramos profissionais da educação que fazem a diferença na sala de aula, trazem várias formas e maneiras diferentes para contribuir com a aprendizagem dos alunos e sanar as dificuldades encontradas. No entanto, nem sempre é assim, encontramos também profissionais desmotivados devido a várias questões sociais. 
Dessa forma, a falta de motivação é percebida principalmente na maneira de tratar os alunos, de forma rude e distante, fazendo com que a criança não se sinta acolhida e motivada para estar na escola, pois é importante trabalhar a afetividade na sala de aula, para alcançar o sucesso educacional e contribuir com a formação do aluno como um todo, tornando um indivíduo mais humanizado. De acordo com Dallabona e Mendes (2004, p.109):
Boa parte das crianças brasileiras enfrentam um cotidiano bastante adverso que a conduz desde muito cedo a precárias condições de vida, ao trabalho infantil, ao abuso e exploração por parte de adultos. Outras crianças são protegidas de todas as maneiras, recebendo de suas famílias e da sociedade em geral cuidados necessários ao seu desenvolvimento, DALLABONA, MENDES, (2004, p.109).
Por isso, faz se necessário investigar a prática dos profissionais desde a Educação Infantil para que a partir da análise desses dados seja possível inferir propostas de mudanças, questionarem práticas encolerizantes. Buscar práticas mais democráticas e cidadãs, construir propostas pedagógicas específicas para a pequena infância e reforçar práticas que estejam de acordo com uma proposta educativa diferenciada para essa etapa da educação das crianças. É imprescindível conhecer a natureza e as raízes históricas da educação infantil. Ao estudarmos sua história, percebemos que as instituições educacionais infantis brasileiras, no decorrer do tempo, apresentam diferentes funções, até chegar à sua função educativa. Para ANGOTTI (2003, p.48): “A criança é a chave do futuro, é a esperança de realização futuras em defesa do direito de todos, na transformação”. Falar sobre a história de qualquer tema, pessoa ou lugar é algo sempre muito abrangente. Neste sentido, falar da história da Educação infantil também não é uma tarefa assim tão simples, pois envolve peculiaridades, concepções e contextos, que devem ser conhecidos e respeitados. 
Por muito tempo, o cuidado e a educação da criança estiveram sob a custódia da família ou do grupo social ao qual ela pertencia. Acreditava-se que, junto aos membros da família e no convívio com outras crianças, ela aprenderia a respeitar as regras, a participar das tradições e a ter autonomia para enfrentar as exigências da vida adulta.
 Durante um bom período na história da humanidade, não existiram instituições que compartilhassem com a família essa responsabilidade. A escola é uma instituição de suma importância de nossas vidas, é onde adquirimos informações que farão parte do nosso caráter, de nossas opiniões, que estarão presentes por toda nossa vida. 
Por isto a necessidade de bons profissionais acolhedores e incentivados, antenados no futuro, áreas bem localizadas com estruturas arejadas coloridas e aprazíveis, se faz necessário para a formação não só de profissionais mais também de cidadãos. Ainda segundo, ANGOTTI, (2003, p. 29), “Esse ambiente deve ser adequado, qualitativa e quantitativamente às crianças, para poder propiciar-lhes o crescimento, a realização da sua necessidade de experimentação, de trabalho de assimilação espontânea, e de nutrição do espírito”. A interação escola para aluno ao professor, a forma como expressa e que vivenciam o cotidiano escolar a responsabilidade e a afetividade estão presentes no processo de formação, foi uma ferramenta que me oportunizaram a refletir sobre várias áreas do conhecimento e na construção da identidade da docência.
 Sendo assim, percebemos o quanto a postura do professor pode ser determinante para mudar a realidade de cada aluno com sua forma de ver e de fazer educacional, pode contribuir muito para amenizar as dificuldades através da afetividade. Segundo Krueger (2002), a Inter- relação do professor e alunos ou com qualquer um em particular, não acontece apenas na sala de aula, mas em todo o território educacional, em todo tempo esta aproximação com afeto é possível, permitindo a construção de conhecimento mutuo entre ambos. A afetividade está relacionada às várias formas de fazer com que o aluno se desenvolva estimular a curiosidade, dar liberdade para o descobrimento, ouvir, entre várias outras açõese não somente as demonstrações de carinho.
São atividades para alimentar o desenvolvimento do corpo do pensamento, da imaginação e dos sentimentos, de modo a integrar as ações de cuidar e de educar e, ainda, propiciar, a formação de novos e singulares interesses infantis, (OLIVEIRA, 2012, p. 49).
Teixeira (2002), ressalta que devem ser consideradas monções em determinadas ações já que estas também fazem parte das politicas publicas. As politicas públicas devem garantir que o processo de criação de implementação, prevendo espaço para seu questionamento por parte da comunidade em que vive. Resume-se ao processo de esclarecer objetivos, linha de ação adequada para alcança-lo. O ambiente escolar deve ser prazeroso e amigável para que o educando sinta-se á vontade em um ambiente acolhedor e inovador que lhe proporcionará uma aprendizagem satisfatória.
Para entendermos bem este diálogo é interessante compreendermos que a família é insubstituível na vida de uma criança, ela faz toda a diferença, a tarefa de educação da criança é da família em primeiro lugar, sendo assim não é a família que ajuda na educação dos filhos e sim a escola que ajuda a família na educação do filho fazendo a escolarização. Comparar o amor e afeto que um pai tem em seu filho pelos presentes seria um erro gravíssimo um pai amoroso é aquele que dentro das suas condições atende a necessidade do filho. Entendemos que pais que querem preparar seus filhos para a vida devem anunciar para eles que nóspodemos escrever os capítulos mais importantes nos dias mais dramáticos da nossa história, devem falar do seu fracasso para seus filhos para que eles entendam que ninguém é digno do pódio se não usar suas derrotas para alcançá-lo. Exercer a autoridade sobre a criança é colocar a mão sobre seu ombro com firmeza, porém, com delicadeza, a formação significativa de um caráter de uma criança já crescida, quando se diz sente-se ou pergunta onde quer se sentar, a segunda frase que parece afetiva, mas não é ela é acovardadas, crianças sem regras que fazem o quer muita das vezes vem de família que não tem autoridade sobre a criança. Pais e professores lidam constantemente com desafios na pratica da educação no âmbito educacional, percebemos que é uma realidade que está posta e que tem uma vulnerabilidade constante, seja social, pessoal que esta neste risco, de contexto diverso.
Conforme as ideias de Wallon (2003), a escola infelizmente insiste em imobilizar a criança numa carteira, limitando justamente a fluidez das emoções e do pensamento tão necessária para o desenvolvimento completo da pessoa.Nossas agressividades, rejeições e atitudes impensadas podem criar um alto volume de tensão emocional em nossos filhos, gerando cicatrizes para sempre. Educar é mais difícil que dirigir um carro, uma cidade ou uns pais, sem sobra de dúvida, formar um ser humano a partir dos primeiros anos de vida, nossas crianças precisam inventar correr riscos, frustrar ter tempo para brincar e encantar-se com a vida, a criatividade a felicidade a ousadia, a segurança, do adulto depende das matrizes das memórias das crianças e dos adolescentes. 
O professor que tem por meta conhecer seus alunos para melhor compreende-lo é um professor que faz a diferença na sala de aula, um professor que compreende a significância do aluno como um ser humano que é, merece todo o nosso respeito. 
 Conforme o site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm, aLDB, (Leis de Diretrizes e Bases da EducaçãoNacional), nos seus artigos 29, 30 e 31, reafirmou esse direito e regulamentou a Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica.
 Não mais numa perspectiva exclusivamente assistencialista, mas também em caráter educativo, que tem por finalidade o “desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade” (art. 29). É importante destacar que os arts. 29 e 30 da LDB,dispõem que a Educação Infantil contempla o atendimento das crianças até seis anos de idade). Porém, conforme redação dada pela Lei nº 11.274/2006, que regulamenta o Ensino Fundamental de nove anos e inclui as crianças com idade a partir de 6 anos nessa etapa de ensino (art. 32), a Educação Infantil fica responsável pelo atendimento de crianças até 5 anos de idade, referendando o exposto na Constituição. 
3 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
	
Percebemos que é quase que impossível o aluno ter grandes ou até mesmo pequenos avanços quando ele não possui um relacionamento afetivo ou um mínimo de respeito dentro da sala de aula, pois isso como professores, devemos buscar uma melhor compreensão da importância dessa relação, assim como de suas interpessoais. [...] “a relação estabelecida entre o professor e o aluno influencia na relação que o aluno estabelece com o conhecimento, afetando, desta forma, sua aprendizagem”, (DIAS, 2012 p.21).
A afetividade existente no processo de ensino e aprendizagem é um elemento importante quando se almeja resultados satisfatórios, ou seja, aprendizagens efetivas. Para o aluno com dificuldades, o sucesso em alguma atividade contribui para atenuar sua frustração causada pelas dificuldades encontradas, sucesso que também pode estar relacionado com o trabalho desempenhado pelo professor, (DIAS, 2012 p. 16).
A palavra afeto vem do latim “affectur” (afetar, tocar)e constitui o elemento básico da afetividade. Segundo caracterização da Enciclopédia Larrousse Cultural. (1998), a afetividade é o conjunto de fenômenos psíquicos em que se manifestam sentimentos, paixões, acompanhados sempreda impressão de dor, insatisfação, agrado ou desagrado, alegria ou tristeza,( p, 156 ).A escola na figura do professor precisa compreender o aluno e seu universo sociocultural. Conhecer esse universo é de grande eficácia para o trabalho do professor que atua no plano universal, cultural e pessoal. 
O professor tem que colocar acima de tudo sentimento de amor, carinho e respeito na sua relação com o aluno. Rangel nos faz refletir quando diz:Acreditamos que a escola deve se ocupar com seriedade com a questão do “saber,” do “conhecimento”. Se um professor for competente, ele, através de seu compromisso de educar para o conhecimento, contribuirá com a formação da pessoa, podendo inclusive contribuir para a superação de desajustes emocionais ( 1992: 72 ). 
Embora a função fundamental da escola seja a construção e a transmissão do conhecimento, há que se evidenciar as relações afetivas como sendo importantíssimas, visto que a construção e transmissão de conhecimentos proposta pela escola gera a relação interpessoal, ou seja, a troca de experiências entre os indivíduos. 
Nesse sentido, Almeida e Mahoney (2004), consideram o afeto como agente presente e ativo no processo de aprendizagem, uma vez que há, na escola, a relação pessoa-pessoa tão importante para o desenvolvimento do seAcreditamos que a maneira que o professor conduz a sala de aula, suas atitudes seus métodos suas técnicas pode gerar emoções de bem ou de mal estar, influenciando na sua aprendizagem. Com tudo podemos entender que a relação, professor e aluno é um fator determinante para a aprendizagem do aluno, tornar esse processo prazeroso e eficaz. 
A relação afetiva é um fator importantíssimo na vida do ser humano, onde um de seus papeis principais são o de respeitar o outro como ele éessa busca por uma aprendizagem relevante, em que o aluno possa estabelecer uma relação afetiva com o conhecimento, o educando precisa estruturar as temáticas de maneira dialética. 
Nessa relação cabe ao professor incentivar, orientar, propiciar e testar, atividade adequada a esta criança inserido na sala de aula. Entendemos que as ações afirmativas são importantes para amenizar as dificuldades encontradas no âmbito escolar, no que diz respeito ao aprendizado cognitivo, motor e afetivo. Sabemos a importância das relações afetivas para o desenvolvimento da construção do ser humano, a afetividade positiva no âmbito escolar, precisa fazer parte do meiofísico e social do aluno nas suas atividades escolares. O saber escolar não pode se isolar desse meio onde professor/aluno e família se abracem, pegue nas mãos, isso faz parte e pensamos ser de grande auxílio para a aprendizagem. Entendemos que as ações afirmativas são importantes para amenizar as dificuldades, encontradas no âmbito escolar, no que diz respeito ao aprendizado cognitivo, motor e afetivo. O pedagogo pode atuar como ponte entre professor e aluno, promovendo projetos, reuniões, chamando a família para auxiliar nesse processo, uma vez que o educar não faz parte apenas da escola, mas é um conjunto de vários autores envolvidos, em educar para a vida.
A violência não é um problema qualquer, mas um problema que envolve politicas públicas, desemprego, fome miséria, famílias que foram criadas em meio ao ódio tendem a repassar isso para seus filhos, que reagem no futuro com formas agressivas de ser. 
Nossos governantes precisam de um olhar voltado para a pobreza, social, a educação, saúde e a formação do homem integral, e se preocupar com a sociedade em torno de si. As famílias também precisam fazer a sua parte, buscando o melhor para seus filhos, manter o diálogo e na base do amor, pois o amor vence todas as barreiras.
A educação exige amor e carinho e responsabilidade. O profissional educador precisa trabalhar a diversidade, a aceitação das diferenças, buscando um contexto inovador e contribuindo para uma educação ode qualidade putada no amor e na democracia.
cONCLUSÃO
Entende-se que o professor necessita ter habilidades e conhecimentos teóricos para perceber e intervir em situações que envolvam conflitos e crises emocionais. Deve ter consciência do poder do contágio emocional entre as crianças e atuar nessas situações, promovendo intervenções que possam ser administradas de forma significativa e, possivelmente, benéfica para o grupo. Há uma necessidade de renovação dos processos de ensino-aprendizagem que devem levar em conta a renovação também das estruturas organizacionais. Essa renovação deve ser pautada nos direitos humanos, e contemplar temas como estilo de direção, comunicação, sistema de relações, tratamento dos conflitos, avaliação institucional, normas disciplinares. 
É necessário construir estratégias que gere, tanto na sala de aula como na escola, um clima de segurança, confiança e respeito à individualidade de cada indivíduo que, por consequência, trará liberdade de expressão emocional, física e criativa.
Deve ser questionada a separação entre racionalidade e afetividade, e valorizado os sentimentos que estão presentes em todas as relações humanas. A razão não nega a emoção. 
 A educação escolar tem que estar preparada para desenvolver a construção equilibrada da personalidade como um todo. É importante que o professor entenda que o lugar que ele ocupa em relação aos seus alunos não é apenas daquele que ensina, mas sim daquele que deixa marcas.	Para isso, é de fundamental importância que o professor esteja consciente de sua responsabilidade, tomando decisões de acordo com os valores morais e as relações sociais de sua prática, considerando ainda, as condições de vida familiar e social de seus alunos. Enfim, fica evidente a importância de todos nós educadores na vida do aluno acreditando que o professor faz a diferença. Não podemos deixar de reconhecer que a escola, portanto, deve voltar-se para a qualidade de suas ações e relações, valorizando o desenvolvimento afetivo, social e não apenas o cognitivo, como elementos fundamentais no desenvolvimento do aluno para como um todo.
REFERÊNCIAS
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