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Diabetes Tipo 1 e Tipo 2

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DIABETES I 
 Fisiopatologia:
O DM1 ou diabetes imunomediado e também chamado de diabetes dependente de insulina, é uma situação onde ocorre uma destruição de células β, usualmente levando à deficiência absoluta de insulina. Os marcadores da destruição imune incluem os autoanticorpos contra as células das ilhotas, contra a insulina e contra a descarboxilase do ácido glutâmico, sendo uma doença crônica que resulta do ataque autoimune órgão específico. Quando os linfócitos T autorreativos destroem as células beta pancreáticas, ocorre a absoluta deficiência da produção de insulina. Os principais autoanticorpos encontrados no soro dos pacientes são: anti-insulina (IAA), anti-ilhota pancreática (ICA512), antidescarboxilase do ácido glutâmico (anti-GAD), antitirosina fosfatase (IA2) e antitransportador do Zinco. A presença desses anticorpos pode ocorrer em pacientes com diagnóstico em qualquer faixa etária, sendo mais comum na infância e adolescência, porém, podendo se estender à faixa etária adulta.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DM I 
O DM tipo 1 possui clínica clássica e o diagnóstico mais precoce devido às suas manifestações agudas.
Os sintomas que esses pacientes apresentam são:
Poliúria
Polidipsia
Polifagia
Emagrecimento
Enurese noturna e candidíase vaginal podem aparecer em crianças pequenas.
Uma manifestação que já pode diagnosticar DM tipo 1, é a cetoacidose diabética devido à ausência de insulina.
DIAGNÓSTICO DM I
Pode ser diagnosticado pelo exame simples da glicemia e o diagnóstico na infância segue os mesmos critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) das demais faixas etárias, ou seja, pacientes com sintomas presentes, associados a glicemia aleatória igual ou superior a 200 mg/dL. A glicemia de jejum igual ou maior de 126 mg/dL, em duas ocasiões, sendo o jejum superior a 8 horas e inferior a 16 horas. Não há necessidade na grande maioria dos casos, da realização do Teste Oral de Tolerância a Glicose (TOTG). Em situações onde a clínica pode confundir com diabetes tipo 2 e em situações especiais, o TOTG pode ser realizado com a administração de glicose oral na dose de 1,75 g/Kg de peso corporal, numa dose máxima de 75 g
INTERVENÇÃO NUTRICIONAL 
- DIETOTERAPIA
 Conduta terapêutica no diabetes tipo I :
 
 A conduta terapêutica no diabetes mellitus tipo 1 (DM1) historicamente tem seguido a tríade insulina/alimentação/ atividade física. Com os novos avanços tecnológicos e terapêuticos, e novos conhecimentos dos fatores psicológicos e sociais que envolvem o diabetes, pode-se dizer que hoje a tríade deveria mudar para insulina/ monitorização/educação em diabetes, incluindo em educação a alimentação, a atividade física e a orientação para os pacientes e suas famílias.
DIABETES II
 Fisiopatologia:
No tipo II, o pâncreas ainda produz insulina; porém, além de ser insuficiente, ela não pode ser plenamente metabolizada pelo organismo em decorrência da resistência à insulina que ocorre nos órgãos e músculos, há uma grande influência genética agravada pela obesidade e sedentarismo, que gera um aumento da demanda de síntese da insulina na tentativa de compensar o déficit em sua ação. Inicialmente, por conta disso, há um hiperinsulinismo, sendo representada clinicamente pela acantose.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DM II
Os pacientes com DM tipo 2, em sua maioria, são obesos, sedentários e com outros fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Alguns pacientes com DM tipo 2 podem apresentar sintomas típicos de diabetes, mas a maioria passa meses e até anos assintomáticos, só apresentando sintomas quando já possuem lesão em órgão-alvo.
A sintomatologia clínica é vaga, sendo diagnosticada, na maioria das vezes, por exame laboratorial ocasional. O paciente pode queixar-se de poliúria, polidipsia e, ainda, ter complicações infecciosas, como: monilíase oral e genital, doença ungueal e peri-ungueal e acantose. Em indivíduos idosos, a hiperglicemia sem cetose induz ao coma hiperosmótico, que pode ser confundido com um evento cerebrovascular agudo. A ação da hiperglicemia no endotélio, bem como outras alterações bioquímicas, provocam uma série de agravos cardiovasculares em todos os tipos de diabetes. Podem existir também sintomas de doença coronariana, de acidentes vasculares cerebrais, de oclusão de vasos dos membros inferiores e de doença renal crônica, pelo comprometimento de arteríolas e glomérulos renais. Além disso, há comprometimento vascular de nervos periféricos e dos vasos da retina, produzindo neuropatias e queixas visuais
DIAGNÓSTICO DM II
 Sintomas de diabetes e uma glicemia casual de 200mg/dl. Casual é definido como qualquer momento do dia, sem levar em consideração o período de tempo desde a última refeição. Os sintomas clássicos de DM incluem: poliúria, polidipsia e perda de peso inexplicável. 
Glicemia de jejum maior ou igual a 126mg/dl em mais de uma ocasião. Jejum é definido como ausência de aporte calórico por um período de, pelo menos, 8 horas, e o resultado da glicemia deve ser de plasma venoso.
Glicemia maior ou igual a 200mg/dl após 2 horas de uma carga oral de 75g de glicose dissolvida em água. Na ausência de hiperglicemia, esses critérios devem ser repetidos num dia diferente.
INTERVENÇÃO NUTRICIONAL - DIETOTERAPIA
O tratamento do diabetes do tipo 2 está fundamentado em três pilares: o esclarecimento acerca da doença e suas complicações; as modificações no estilo de vida e o uso de medicamentos. O paciente deve ser continuamente estimulado a adotar hábitos de vida saudáveis, através da manutenção de peso adequado, da prática regular de atividade física, da suspensão do tabagismo, do baixo consumo e substituição de gorduras e do controle da ingestão de bebidas alcoólicas. A abordagem familiar é fundamental, quando se trata de hábitos de vida saudáveis. Deve ser sempre individualizado, analisando as seguintes situações: idade, co-morbidades, estado mental, depressão, uso concomitante de outros medicamentos, percepção de sinais de hipoglicemia, dependência de álcool ou de drogas, cooperação do paciente e da família, restrições financeiras.
DIABETES GESTACIONAL
Corresponde à intolerância aos carboidratos em variados graus de intensidade, diagnosticada pela primeira vez durante a gestação e que pode ou não persistir durante o parto. Os seus fatores de risco são: idade superior a 25 anos, obesidade ou ganho excessivo de peso durante a gravidez, gordura abdominal excessiva, história familiar de diabetes em parentes de primeiro grau, baixa estatura (≤ 1,51m), crescimento fetal excessivo, hipertensão ou préeclâmpsia, antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal, de macrossomia ou de diabetes gestacional. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS 
Os sintomas mais frequentes de diabetes gestacionais são mais fome e sede, vontade de urinar frequentemente, infecções vaginais e aumento da pressão arterial. No entanto, muitas vezes estes sintomas não são muito notórios, o que torna as visitas do pré-natal a forma mais segura de detectá-la.
DIAGNÓSTICO DIABETES GESTACIONAL
A glicemia de jejum deve ser solicitada na primeira consulta do pré-natal; caso não esteja alterada, deve ser repetida após a vigésima semana. As mulheres que têm glicemia de jejum maior que 95mg/dl, glicemia pós-prandial após uma hora maior que 140mg/dl, ou duas horas maior que 120mg/dl devem receber terapia. Em vários estudos randomizados demonstrou-se que, administrando-se insulina às mães com diabetes gestacional, nas quais os níveis de glicose mantinham-se adequados só com dieta, a taxa de macrossomia fetal pode ser reduzida.
INTERVENÇÃO NUTRICIONAL –
DIETOTERAPIA 
As mulheres com DG devem fazer a monitorização da glicemia em casa, a fim de garantir as metas do tratamento ao longo da gravidez. Em cerca da metade dos casos, somente com dieta adequada os níveis da glicemia de jejum e pós-prandial manter-se-ão dentro da meta desejada. Os níveis da glicemia pós-prandial, com uma redução da ingestão de carboidratos de cerca de 45% do total de calorias da dieta, devem se manter adequados. A recomendação atual é deque o consumo deve ser de balizado pela ingestão de, no máximo, 175g de carboidratos simples, associada ao aumento do consumo de proteínas e fibras; deve-se evitar ainda o consumo de gordura saturada. As mulheres obesas (com IMC >30 kg/m2 ) devem submeter-se a uma restrição calórica de até 30% (receber cerca de 1800 cals/dia), o que produz uma redução da hiperglicemia e dos triglicérides plasmáticos, sem aumento da cetonúria. A pratica de exercícios físicos pode inclusive, reduzir a necessidade de tratamentos com medicamentos.

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