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Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a1 ER1 Considere uma aplicação linear : R 3 → R 3 e suponha que T (1, 0, 1) = (1, 1, 1) , T (2, 0, 1) = (0, 1, -1) e T (1, 2, 0) = (1, 2, 0). a) Prove que um dos sistemas ((1, 0, 1), (2, 0, 1), (1, 2, 0)) ou ((1, 1, 1), (0, 1, -1) (1, 2, 0)) é uma base de R 3 . b) Diga justificando a sua resposta se estes sistemas são equivalentes. c) Indique um vector não nulo cuja imagem seja o vector nulo. d) Diga, justificando a sua resposta, se a aplicação T é injectiva. RESOLUÇÃO: a) O sistema ((1, 1, 1), (0, 1, -1) (1, 2, 0)) não é base porque o 3º vector é soma dos dois primeiros. O sistema ((1, 0, 1), (2, 0, 1), (1, 2, 0)) é linearmente independente já que o sistema constituído pelos dois primeiros vectores é linearmente independente (porquê?) e o terceiro vector não é combinação linear dos dois primeiros (porquê?). Como este sistema é constituído exactamente por três vectores e dim R 3 = 3, este sistema é uma base de R 3 . Os sistemas não são equivalentes porque se o fossem ambos gerariam o espaço vectorial R 3 . Se isto acontece o sistema ((1, 1, 1), (0, 1, -1) (1, 2, 0)) seria uma base já que é um sistema de geradores constituído exactamente por 3 vectores. b) Como (1, 2, 0) = (1, 1, 1) + (0, 1, -1), então (1, 1, 1) + (0, 1, -1) - (1, 2, 0) = (0, 0, 0), ou seja (0, 0, 0) =T (1, 0, 1) +T (2, 0, 1)- T (1, 2, 0) = T ( (1, 0, 1) + (2, 0, 1) – (1, 2, 0)) = =T (2, -2, 2), logo o vector (2, -2, 2) é um vector não nulo com imagem nula. Sabemos que uma aplicação é injectiva se transforma objectos distintos em imagens distintas. Como T (4, 2, 2) = (0, 0, 0) =T (0,0,0), então T não é injectiva pois há, pelos menos dois vectores distintos com a mesma imagem. COMENTÁRIOS: Uma base de um espaço vectorial é um seu sistema de geradores linearmente independente. https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a2 ER2 Considere a aplicação linear T : R 4 → R 2 definida por T (x 1 , x 2 , x 3 , x 4 )= (x 1 + x 2 , 2x 3 - x 4 ). a) Descreva o subespaço vectorial NucT e indique uma sua base. b) Indique uma base para ImT e prove que T é sobrejectiva. RESOLUÇÃO: a) (x 1 , x 2 , x 3 , x 4 )NucT se, e só se, T ((x 1 , x 2 , x 3 , x 4 ) = (0, 0) se, e só se, (x 1 + x 2 , 2x 3 - x 4 ) = (0, 0) se, e só se, x 1 + x 2 = 0 = 2x 3 - x 4 . O subespaço vectorial Nuc T é constituído pelos vectores em que a primeira componente é simétrica da segunda e a quarta é o dobro da terceira. b) O espaço ImT é constituído por todas as imagens, por T , dos vectores de R 4 . Deste modo, ImT = {T (x 1 , x 2 , x 3 , x 4 ) : (x 1 , x 2 , x 3 , x 4 ) R 4 }= = {(x 1 + x 2 , 2x 3 - x 4 ): x 1 , x 2 , x 3 , x 4 R}. Como x 1 e x 2 são números reais arbitrários, o mesmo acontece com y 1 = x 1 + x 2 . Da mesma forma, a arbitrariedade dos números reais x 3 e x 4 garantem que y 2 = 2x 3 - x 4 é um número real qualquer. Assim, ImT = {(y 1 , y 2 ): y 1 , y 2 R}= R 2 , o que prova que T é sobrejectiva. Como, Im T = R 2 , uma base para este espaço vectorial é por exemplo a base canónica ((1, 0), (0, 1)). COMENTÁRIOS: O núcleo de uma aplicação linear é o subespaço vectorial do seu domínio constituído pelos vectores com imagem nula. https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a3 ER3 Considere a aplicação linear T : R 3 → R 4 definida por T (1, 0, 1) = (1, 0, -1, 0); T (2, 0, 1) = (0, 1, 2, -1) e T (1, 1, 2) = (1, 0, 2, 1) Prove que ((1, 0, 1), (2, 0, 1), (1, 1, 2)) é uma base de R 3 . RESOLUÇÃO: Uma base para R 3 é qualquer sistema de vectores limearmente independente com exactamente três vectores. O sistema ((1, 0, 1), (2, 0, 1), (1, 1, 2)) é contituído por três vectores. Além disso os dois primeiros vectores são linearmente independentes porque nenhum dos vectores é múltiplo do outro. Por outro lado, qualquer combinação linear destes vectores é um vector com segunda componente nula, o que garante que o terceiro vector não é combinação linear dos dois primeiros e portanto o sistema ((1, 0, 1), (2, 0, 1), (1, 1, 2)) é uma base de R 3 . COMENTÁRIOS: Um base de um espaço vectorial de dimensão n é qualquer sistema de vectores desse espaço vectorial linearmente independente com exactamente n vectores. ER4 Considere a aplicação linear T : R 3 → R 3 definida por T (x 1 , x 2 , x 3 ) = (2x 1 + x 2 , x 2 - x 3 , x 3 ). a) Estude aplicação linear T quanto à injectividade e sobrejectividade. b) Indique uma base de R 3 que não inclua nenhum dos vectores da base canónica. c) Escreva a matriz de T relativamente à base que indicou na alínea anterior e à base canónica. RESOLUÇÃO: a) Calculemos o NucT : (x 1 , x 2 , x 3 )NucT se, e só se, T (x 1 , x 2 , x 3 ) = (0, 0, 0) se, e só se, (2x 1 + x 2 , x 2 - x 3 , x 3 ) = (0, 0, 0) se, e só se, x 1 = x 2 = x 2 = x 3 = 0. Assim, NucT = {(0, 0, 0)} e portanto é injectiva, logo bijectiva. b) Indicar uma base de R 3 é indicar um sistema de vectores deste espaço vectorial linearmente independente com, exactamente, três vectores. Assim, ((1, 1, 1), (1, -1, 1), (1, 2, -1)) é uma base de R 3 , já que os dois primeiros vectores são linearmente independentes e qualquer sua combinação linear é um vector com primeira componente igual à terceira, o que prova que o terceiro vector não é combinação linear dos dois primeiros e consequentemente o sistema apresentado é linearmente independente, logo é uma base de R 3 . c) Consideremos no domínio de T a base ((1, 1, 1), (1, -1, 1), (1, 2, -1)) indicada na alínea anterior e no espaço de chegada a base canónica.. A matriz de T relativamente a estas bases é a matriz em que na primeira coluna estão as coordenadas do vector T (1, 1, 1) relativamente à base canónica, na segunda coluna estão as coordenadas do vector T (1, -1, 1) relativamente à base canónica e na terceira coluna estão as coordenadas do vector T (1, 2, -1) relativamente à base canónica. https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a4 Recordemos que as coordenadas de um vector (x 1 , ..., x n ) relativamente à base canónica de R n são exactamente as componentes do vector: C bc (x 1 , ..., x n ) = (x 1 , ..., x n ). Isto só acontece quando trabalhamos com a base canónica! Ora, T (1, 1, 1) = (3, 0, 1) e C bc (T (1, 1, 1)) = (3, 0, 1); T (1, -1, 1) = (1, -2, 1) e C bc (T (1, -1, 1)) = (1, -2, 1); T (1, 2, -1) = (4, 3, -1) e C bc (T (1, 2, -1)) = (4, 3, -1). Assim, a matriz solicitada é 111 320 413 .COMENTÁRIOS: Uma aplicação linear definida entre espaços vectoriais com a mesma dimensão ou é bijectiva ou então não é injectiva nem sobrejectiva. Se a aplicação linear T for injectiva, será também sobrejectiva. ER5 Escreva, relativamente à base canónica e à base ((1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)), a matriz da aplicação linear T : R 4 → R 3 definida por T ( x 1 , x 2 , x 3 , x 4 ) = (x 1 +x 2 ,2 x 2 -x 3 , 2x 4 ). RESOLUÇÃO: A matriz de T relativamente à base canónica de R 4 e à base B = ((1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)) de R 3 é determinada pelas coordenadas dos vectores T (1, 0, 0, 0), T (0, 1, 0, 0), T (0, 0, 1, 0) e T (0, 0, 0, 1) relativamente à base . Determinemos: T (1, 0, 0, 0) = (1, 0, 0); T (0, 1, 0, 0) = (1, 2, 0); T (0, 0, 1, 0) = (0, -1, 0) e T (0, 0, 0, 1) = (0, 0, 2). Para calcularmos as coordenadas destes vectores relativamente à base B determinemos, nesta base as coordenadas de um vector genérico de R 3 . Sejam , e números reais tais que (1, 1, 1) + (1, 1, 0) + (1, 0, 0) = ( x 1 , x 2 , x 3 ). Então + + = x 1 e + = x 2 e = x 3 , logo = x 3 e = x 2 - x 3 e = x 1 - x 2 Portanto, C B ( x 1 , x 2 , x 3 ) = (x 3 , x 2 - x 3 , x 1 - x 2 ). Assim, C B (T (1, 0, 0, 0)) = C B (1, 0, 0) = (0, 0, 1); C B (T (0, 1, 0, 0)) = C B (1, 2, 0) = (0, 2, -1); https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a5 C B (T (0, 0, 1, 0)) = C B (0, -1, 0) = (0, -1, 1); C B (T (0, 0, 0, 1)) = C B (0, 0, 2) = (2, -2, 0), logo (T , bc, B) = 0111 2120 2000 . ER6 Considere a aplicação linear : R 4 → R 3 definida, relativamente à base canónica e à base B, pela matriz 0402 1010 2221 , onde B = ((1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)). a) Prove que (2, 0, -1, 0) , (0, 1, 0, 1)Nuc . Conclua que n ≥ 2. b) Determine c . c) Calcule ( x 1 , x 2 , x 3 , x 4 ). RESOLUÇÃO: Dizer que a matriz de relativamente à base canónica de R 4 e à base ((1, 1, 1), (1, 1, 0), (1, 0, 0)) de R 3 é a matriz 0402 1010 2221 significa que (1, 0, 0, 0) = 1(1, 1, 1) + 0(1, 1, 0) + 2(1, 0, 0) = (3, 1, 1); (0, 1, 0, 0) = 2(1, 1, 1) +1(1, 1, 0) + 0(1, 0, 0) = (3, 3, 2); (0, 0, 1, 0) = 2(1, 1, 1) + 0(1, 1, 0) + 4(1, 0, 0) = (6, 2, 2); (0, 0, 0, 1) = -2(1, 1, 1)-1(1, 1, 0) + 0(1, 0, 0) = (-3, -3, -2). a) O núcleo de uma aplicação linear é constituído pelos vectores do domínio com imagem nula. O facto da terceira coluna da matriz ser o dobro da primeira, significa que 2 (1, 0, 0, 0) = (0, 0, 1, 0) ou seja [2(1, 0, 0,0) -(0, 0, 1, 0)] = (0, 0, 0), ie, (2, 0, -1, 0) = (0, 0, 0). A quarta coluna é simétrica da segunda, o que significa que (0, 1, 0, 0) = - (0, 0, 0, 1) ou seja [(0, 1, 0, 0)- (0, 0, 0, 1)] = (0, 0, 0), ie, (0, 1, 0, 1) = (0, 0, 0). Assim, os vectores (2, 0, -1, 0) e (0, 1, 0, 1) têm imagem nula e portanto são vectores do núcleo de . https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a6 O sistema ((2, 0, -1, 0) , (0, 1, 0, 1)) é linearmente independente e constituído por vectores do núcleo, portanto n ≥ 2, já que se n ≤ 1 qualquer sistema de vectores do núcleo com mais de um vector seria linearmente dependente. b) Sabemos que Im = < (1, 0, 0, 0) , (0, 1, 0, 0) , (0, 0, 1, 0), (0, 0, 0, 1) >. Como, (0, 0, 1, 0) = 2 (1, 0, 0, 0) e (0, 0, 0, 1) = - (0, 1, 0, 0), então Im = < (1, 0, 0, 0) , (0, 1, 0, 0) > =< (3, 1, 1), (3, 3, 2) >, logo ((3, 1, 1), (3, 3, 2)) é uma base para Im (porquê?), logo c = 2. Observamos que usando o resultado que diz: a dimensão do domínio de uma aplicação linear e a soma da sua nulidade com a sua característica, concluímos que n = 2 e portanto ((2, 0, -1, 0), (0, 1, 0, 1)) é uma base do núcleo. c) Como, ( x 1 , x 2 , x 3 , x 4 ) = x 1 (1, 0, 0, 0) + x 2 (0, 1, 0, 0) + x 3 (0, 0, 1, 0) + x 4 (0, 0, 0, 1), então ( x 1 , x 2 , x 3 , x 4 ) = [x 1 (1, 0, 0, 0) + x 2 (0, 1, 0, 0) + x 3 (0, 0, 1, 0) + x 4 (0, 0, 0, 1)] = = x 1 (1, 0, 0, 0) + x 2 (0, 1, 0, 0) + x 3 (0, 0, 1, 0) + x 4 (0, 0, 0, 1) = = x 1 (3, 1, 1) + x 2 (3, 3, 2) + x 3 (6, 2, 2) + x 4 (-3, -3, -2) = = (3x 1 + 3x 2 + 6x 3 -3 x 4 , x 1 + 3 x 2 + 2 x 3 -3 x 4 , x 1 + 2x 2 + 2 x 3 -2x 4 ). https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a7 Ficha de Trabalho 1B - Exercícios Propostos I. Definição Uma transformação ou aplicação linear é uma correspondência entre dois espaços vectoriais que verifica as seguintes condições: (1) a imagem da soma de dois vectores é igual à soma das imagens e, (2) a imagem do produto de um vector por um escalar coincide com o produto do escalar pela imagem do vector: EPI.1 formalize as duas condições (1) e (2): a) separadamente; b) numa única condição. EPI.2 Discuta se são transformações lineares as seguintes aplicações, verificando as propriedades anteriores ou indicando contra-exemplos: a) : , 2T IR IR T x x . b) 2: ,T IR IR T x x . c) 2 2 1 2 2 1: , , ,T IR IR T x x x x . d) 3 2 1 2 3 1 3: , , , ,T IR IR T x x x x x . EPI.3 Seja nP o espaço linear real dos polinómios reais de grau inferior ou igual a n. Mostre que a aplicação 21: , ,T P IR T a bx a b a b é uma transformação linear. EPI.4 Mostre que a aplicação 3 2: , , , , 2T IR IR T x y z y z x y z é uma transformação linear. II. Representação Matricial EPII.1 Seja 3 2:T IR IR a transformação definida por 3 2 1 2 3 2 1 3: , , , ,T IR IR T x x x x x x . Determine a matriz representativa: a) considerando as bases canónicas em ambos os espaços vectoriais. b) considerando a base canónica de 3IR e a base 1 2, 1,0 , 1,1B v v de 2IR . EPII.2 Seja 2 2:T IR IR a transformação definida por 2 2 1 2 2 1: , , ,T IR IR T x x x x . Determine a matriz representativa: a) considerando as bases canónicas em ambos os espaços vectoriais. b) considerando a base 1 2, 1,1 , 1,1B v v de 2IR em ambos os espaços vectoriais. https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a8 III. Composição de Transformações Lineares EPIII.1 Considere duas transformações lineares 2 3 1 :T IR IR e 3 2 2 :T IR IR representadas, relativamente às bases canónicas, respectivamente por: 1 0 1 0 1 1 1 TA e 2 2 0 1 1 1 0 TA . Determine as representações matriciaismas bases canónicas e as correspondentes expressões das transformações: a) 2 2 2 1 :T T IR IR . b) 3 3 1 2 :T T IR IR . https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a9 IV. Teste de Auto-Avaliação (10-30 minutos) EPIV.1 Considere a transformação linear 2 2: ,T IR IR IR , cuja representação matricial em relação à base canónica (de 2IR ) é: 54 10 2 A a) Determine os valores de para que a aplicação linear T seja injectiva. b) Determine o contradomínio da aplicação, )Im( 1T . c) Determine a matriz B2, que representa 2T relativamente à base 0,1,1,1 de 2IR . https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a1 0 Algumas Soluções da Ficha de Trabalho 1B EPI.1 a) “Sejam E e F dois espaços vectoriais. Uma aplicação :T E F diz-se uma transformação linear (ou aplicação linear) de E em F se: (1) 1 2 1 2T x x T x T x , quaisquer que sejam 1 2,x x E ” (2) T x T x , quaisquer que sejam x E e .IR ” b) numa única condição pode-se escrever: (1-2) 1 1 2 2 1 1 2 2T x x T x T x , quaisquer que sejam 1 2,x x E e 1 2, .IR ” EPI.2 a) Sim. b) 2 2 21 1 2 2 2 1 1 1 1T T T T . c) Sim. (1) 1 2 1 2 1 1 2 2 2 2 1 1 2 1 2 1 1 2 1 2 , , , , , , , , nestecaso nestecaso T T x x y y T x y x y x y x y x x y y T x x T y y T T x y x y . (2) 1 2 1 2 2 1 2 1 1 2 , , , , , nestecaso nestecaso T T x x T x x x x x x T x x T x x . d) Sim. EPII.1. a) 0 1 0 1 0 1 b) 1 1 1 1 0 1 EPIII.1 a) 1 3 0 2 ; b) 1 1 0 1 1 0 3 1 1 EPIV.1 a) T é injectiva sse 0TN , o que equivale à única solução do sistema (homogéneo) 0xA ser a solução nula, i.e., 0x . Para este caso 054 01 0 0 54 10 21 2 2 2 1 2 xx x x x .,45 1 0 0 ________ 010 121 2 2 2 realqqéxxxx xx 1 Por isso para que o espaço nulo seja o vector nulo apenas é necessário que 1 . b) A imagem ou contradomínio de T1 são os vectores 2IR b a para os quais o sistema b a xA1 é possível. O sistema é possível (indeterminado) desde que 0a . https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ Matemática/ Álgebra Transformações Lineares – Introdução do estudo (FT 1) Agradeço a indicação de gralhas e sugestões: Professor Joaquim Guerreiro Marques: https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/ P ág in a1 1 Pelo que 1,0)Im( 1T eixo dos yy´s. c) 21 2 2 1 22 54 3 54 30 )( xx x x x xAxT pelo que na base canónica temos: 4,00,1;1,31,1 22 TT e na base pedida temos: 4 1 1 3 0,11,11,3 2 1 1 21 21 4 4 4 0 0,11,14,0 2 1 1 21 21 Pelo que a matriz pedida tem por colunas as componentes, pela mesma ordem da base, dos vectores da nova base: 44 41 2A . https://www.linkedin.com/in/jmgmarques/
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