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Artigo Treinamento funcional e o idoso

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5
TREINAMANTO FUNCIONAL E O IDOSO
Acadêmicos¹
Tutor Externo²
RESUMO
Resumo: O presente artigo tem como principal objetivo evidenciar a importância do treinamento funcional para a terceira idade, em virtude dos enúmeros benefícios morfológicos, fisiológicos e metabólicos que resultam em uma melhor qualidade de vida para indivíduos na terceira idade. É importante entender que o treinamento funcional pode, não apenas ser adaptado para idosos, como também possui ainda uma série de benefícios que vão ajudar o idoso a conservar ou, quando for o caso, recuperar grande parte de suas capacidades funcionais e melhorar a qualidade de vida. Além disso, o treinamento funcional ajuda a diminuir riscos de acidentes e até a prevenir uma série de doenças, como as doenças reumatológicas, exercícios por exemplo. No treinamento funcional para idosos, os exercícios são propostos de acordo com as limitações físicas de cada paciente, levando em consideração todas as recomendações médicas, de maneira que o aluno se sinta seguro e consiga aproveitar cada uma das atividades. No mais, o treinamento funcional é uma ferramenta saudável, bastante recomendada e considerada essencial para manter a atividade e a saúde em alta na terceira idade.
Envelhecimento;Treinamento neuromuscular; Qualidade de vida, Capacidade funcional; Treinamento funcional; Idoso.
Palavras-chave: 
1. INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um processo natural de todo ser vivo, isso ocorre devido ao falecimento das células somáticas e por não serem substituídas por outras. 
Nos seres humanos de acordo com Resende-Neto (2016) (O envelhecimento é um processo multifatorial, gradual e irreversível, que envolve alterações estruturais e funcionais inerentes a todos os seres vivos, induzindo perda de capacidade adaptativa, aumento da suscetibilidade à doenças crônicas não-transmissíveis, disfunções osteomusculares e metabólicas, prejuízos na funcionalidade e na qualidade de vida), é notório que as praticas de atividade física principalmente na terceira idade ajudam a prevenir e a manter a a saúde física e mental dos indivíduos na terceira idade, com isso o treinamento funcional demonstrou ser uma excelente opção para alcançar esses objetivos. 
 O treinamento funcional se baseia nos movimentos naturais das pessoas, como correr, pular, agachar, puxar e assim por diante.
O exercício funcional vem para somar às demais modalidades presentes nas academias e, assim, preencher uma lacuna e possibilitar um desenvolvimento corporal mais homogêneo, ou seja, mais completo.
 Pessoas idosas tem dificuldades em movimentos básicos do corpo humano como se abaixar, levantar, pular, saltar, sendo assim o treinamento funcional é um método de excelente auxílio para que as pessoas idosas superem essas dificuldades por ser uma modalidade que usa os movimentos naturais do corpo humano.
A falta de informação em relação a esses benefícios faz com que idosos tenham maiores problemas de sáude e quadros de depressão por não praticarem essas atividades físicas, é necessário portanto informar o maior número de pessoas possíveis e principalmente pessoas que tem os pais idosos para que os incentivem a praticar o treinamento funcional.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
	De acordo com WITTEW (2012. P. 189) O envelhecimento é uma série de alterações nos sistemas fisiológicos que mudam o comportamento motor dos idosos, tendendo a um declínio generalizado em suas funções, que faz parte de um processo progressivo e está presente na vida das pessoas desde o nascimento, sendo influenciável por fatores como genética e estilo de vida. O indivíduo desenvolve suas capacidades até a certa idade e após essa idade, o seu desempenho funcional vai regredindo até atingir patamares indesejáveis, comprometendo a capacidade de realização de tarefas cotidianas (MIQUELINO, MURCELLI e PACCOLA, 2009).
	Assim podemos trabalhar com os idoso o treinamento funcional que segundo SOUZA e Souza (2013. P. 193) o treinamento funcional contribui na produção do aumento das variáveis da aptidão física e consequentemente maior a capacidade funcional em realizar suas atividades diárias, com o aumento de força muscular, resistência, equilíbrio, coordenação motora, flexibilidade, etc, diminuindo os ricos de acidentes no cotidiano do idoso.
	Os sinais do envelhecimento em sua grande maioria são decorrentes da inatividade física, ou seja, do não uso das funções fisiológicas (SARTORI, SARTORI e BAGNARA, 2012). Desta maneira a atividade física pode contribuir muito para evitar as incapacidades associadas ao envelhecimento (MIQUELINO, MURCELLI e PACCOLA, 2009), inclusive no que diz respeito à flexibilidade, pois exercícios específicos para a melhora e manutenção desta capacidade física devem ser praticados para retardar os efeitos do envelhecimento sobre a mesma (SARTORI, SARTORI e BAGNARA, 2012). 
	Segundo MANTOVANI (2007, p. 190) O processo de envelhecimento é uma experiência de muitas fases, diferenciando-se de um ser humano para outro, especialmente no cenário brasileiro, que apresenta tantas desigualdades sociais e regionais, pautadas às condições de nutrição, atividade física e meio ambiente. A principal característica do processo de envelhecimento é o declínio, normalmente físico, que ocasiona alterações sociais e psicológicas.
	Ao passar dos anos, todo individuo perde alguns componentes de funcionalmente corporal. No período do envelhecimento, percebe-se um declínio das capacidades físicas, como por exemplo, força, resistência aeróbica, coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade, entre outras (GONCALVES, GURJAO, GOBBI, 2007). 
Para Tribess e Virtuoso Jr. (2005) o termo aptidão física também pode ser utilizado como aptidão funcional. Entretanto, estes mesmos autores defendem que, para os idosos, os componentes da aptidão física e funcional de destaque são: cardiorrespiratório, força, flexibilidade, agilidade, equilíbrio, tempo de reação e coordenação.
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Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OLIVEIRA, 2002), entre 1950 e 1998, a porcentagem de pessoas com idade maior ou igual há 60 anos aumentou de 8 para 10%, e na projeção para 2050, as pessoas dentro dessa faixa etária seriam responsáveis por 20% da população mundial. Esses números se tornam mais surpreendentes, quando são calculados para projeção de países em desenvolvimento, onde a população de idosos aumentará cerca nove vezes até 2050, ou seja, de 171 milhões para 1,6 bilhões.
Para o Brasil, estas perspectivas são muito importantes, pois será um dos maiores contribuidores para o crescimento dessa população. O envelhecimento populacional, aliado à falta de políticas públicas voltadas a essa nova realidade mundial, vem preocupando todos os segmentos da sociedade. Faz-se necessário, uma concentração de esforços nas diferentes áreas profissionais, objetivando um maior conhecimento sobre o fenômeno do envelhecimento, e principalmente como envelhecer de forma saudável priorizando esses esforços na manutenção da independência e autonomia do indivíduo.
	
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   Williams (1996) cita que as principais vantagens de se avaliar a aptidão física de um idoso são, por um lado, determinar a prescrição de exercício mais apropriada, reduzindo riscos e aumentando mudanças fisiológicas e psicológicas; e por outro lado, quantificar as mudanças ocorridas durante o programa para efetuar mudanças a longo prazo. Uma vez diagnosticado qual é a aptidão física em que o idoso se encontra, faz-se necessário definir os exercícios apropriados, bem como a intensidade, volume, freqüência, tipo de exercício e progressão do exercício físico (ACSM, 1998), com o objetivo de melhorar a qualidade de vida, retardar as alterações fisiológicas, melhorar a capacidade motora e proporcionar benefícios sociais e psicológicos. (Tribess e Virtuoso Jr., 2005).
Indivíduo desenvolve suas capacidades até certa idade e após essa idade, o seu desempenho funcional vai regredindo até atingir patamares indesejáveis, comprometendo a capacidadede realização de tarefas cotidianas (MIQUELINO, MURCELLI e PACCOLA, 2009).
Ao passar dos anos, todo individuo perde alguns componentes de funcionalmente corporal. No período do envelhecimento, percebe-se um declínio das capacidades físicas, como por exemplo, força, resistência aeróbica, coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade, entre outras (GONCALVES, GURJAO, GOBBI, 2007).
Envelhecimento saudável, dentro dessa ótica, passa a ser a resultado da interação entre saúde física, mental, independência na vida diária, interação social. O bem-estar na velhice, ou saúde num sentido amplo, seria o resultado do equilíbrio entre as várias dimensões da capacidade funcional do idoso, sem necessariamente significar ausência de problemas em todas elas (RAMOS, 2003).
	De acordo com LEAL et al. ( 2009, p.13) 
Os exercícios funcionais utiliza-se de técnicas que visam ampliar as possibilidades de solicitação motora durante o exercício a fim de melhorar a capacidade funcional, através de exercícios que estimulam os receptores proprioceptivos presentes no corpo, os quais proporcionam melhora no desenvolvimento da consciência sinestésica e do controle corporal; o equilíbrio muscular estático e dinâmico; diminuir a incidência de lesão e aumentar a eficiência dos movimentos.
As diretrizes sobre a prescrição de exercícios físicos para a população idosa faz parte de um conjunto de esforços de diferentes institutos e pesquisadores do Brasil e do mundo que objetivam criar métodos direcionados a suas reais necessidades, aumentando a efetividade dos programas e reduzindo os riscos associados. (ACSM, 2006; MATSUDO 2002; MATSUDO et al. 2000; NÓBREGA et al. 1999; OKUMA, 1998)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	 No período de Maio de 2020,as informações sobre o Treinamento Funcional foram pesquisadas usando de bases Artigos ,Pesquisas , Scholar Google, SciELO. As referências dos artigos identificados foram pesquisadas manualmente. As seguintes palavras-chave foram utilizadas na busca das informações desejadas: "treinamento funcional", “ Um novo conceito de Treinamento Físico para Idosos”
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O presente estudo se caracterize como um estudo de revisão, utilizando o método de investigação de livros, revistas e artigos de informações do conteúdo envelhecimento, idosos e treinamento funcional. Mediante isso, o envelhecimento pode ser conceituado como um processo dinâmico e progressivo, no qual a alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas que vão alterando progressivamente o organismo tornando-o mais suscetível as agressões intrínsecas é extrínseca que terminam por levá-lo à morte. Para Oliveira 2002, entre 1950 e 1998, a porcentagem de pessoas com idade maior ou igual a 60 anos aumentou de 8 para 10%, e na projeção para 2050 as pessoas dentro desta faixa etária seriam responsáveis por 20% da população mundial. A prática regular de exercícios físicos melhora o humor, a ansiedade EA depressão. Os idosos ativos são mais independentes, autônomos e sadios e que boas condições de saúde física tem um efeito direto e significativo sobre a diminuição da angústia.
Observando o treinamento funcional em grupos de terceira idade é notório em alguns meses a melhora nas condições físicas e diminuição nas queixas de dores ou desconforto ao executar movimentos simples como sentar e levantar-se, tudo isso resulta de uma resposta do organismo ao estimulo externo do treinamento, mesmo em pessoas de terceira idade é possível diminuir de maneira considerável adaptações morfológicas que resultam da velhice.
Há mudança no metabolismo e na cognição é positiva visto que o treinamento funcional exige muito do raciocínio para execução de movimentos, com isso os indivíduos de terceira idade tem uma melhora no humor, resultado de uma liberação maior de endorfina pelo cérebro, e um sentimento de inclusão por sentir-se saudável e capaz de executar movimentos básicos que outrora tinham dificuldades.
5. CONCLUSÃO
Abordamos o tema Treinamento funcional para idoso, com o objetivo de evidenciar a importância do treinamento funcional para a terceira idade, em virtude dos inúmeros benefícios morfológicos, fisiológicos e metabólicos que resultam em uma melhor qualidade de vida para indivíduos na terceira idade. Buscamos vários autores que explica a importância do treinamento funcional para idoso. Escolhemos esse tema, por ser de grande importância para ser trabalhado na academia. Muitas pessoas vão chegando certa idade e vai demonstrando a falta de interesse de pratica atividades física, e assim vem causando o sedentarismo e as doenças físicas. Nós como futuros profissionais da educação física, temo que demonstrar que atividade física é um elemento valioso de vida para as pessoas de todas as faixas etárias, especialmente para os idosos, pois é extremamente importante na manutenção da saúde, da flexibilidade e da longevidade, bem como atua na redução de dor e sintomas de doenças físicas.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CSM. Posicionamento Oficial: Exercício e Atividade Física para pessoas idosas. American College of Sports Medicine - [Internet]. 2006. Diponivel: http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/6mostra/artigos/SAUDE/MARCOS%20ANTONIO%20ALVES%20FILHO.pdf Acessado: 16 de junho de 2020.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
GONÇALVES,R.;GURJÃO,A.L.D.;GOBBI,S O.Efeito de oito semanas do treinamento de força na flexibilidade de idosos. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Rio Claro/SP, 2007.
LEAL S. M. O., BORGES E. G. S., FONSECA M. A., ALVES JUNIOR E. D., CADER S., DANTAS E. H. M. Efeitos do treinamento funcional na autonomia funcional, equilíbrio e qualidade de vida de idosas. Rev. Bras. Ciência e Movimento. 2009; 17(3): 61-69. Disponivel: http://www.cpgls.pucgoias.edu.br/6mostra/artigos/SAUDE/MARCOS%20ANTONIO%20ALVES%20FILHO.pdf, Acessado: 16 de junho de 2020.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
WITTMER,Verõnica Lourenço et. Al. Influecia da atividade física na Flexibilidade de Idosos. UDESC. EM AÇÃO, v. 6 n.1 2012. 
SOUZA, Luiz Ricardo de Lima; SOUZA 2013, Évitom Corrêa de. Os efeitos do treinamento funcional na capacidade funcional de idoso.
MANTOVANI, E. P. O processo de envelhecimento e sua relação com a nutrição e a atividade física. In: SOUZA, Luiz Ricardo de Lima; SOUZA, Évitom Corrêa de. Os efeitos do treinamento funcional na capacidade funcional de idosos.
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SARTORI, Madrison Nunes; SARTORI, Marcos Rodrigo; BAGNARA, Ivan Carlos. A flexibilidade e o idoso. EFDeportes.com, Buenos Aires, n. 169, jun. de 2012.
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1 Nome dos acadêmicos: Leonardo Martins da silva,
2 Nome do Professor tutor externo: Luciano Gonçalves 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso educação física para licenciado em educação física (EFl)
 (EFL0737/7) – Prática Interdisciplinar: Aptidão Física e Saúde – 29/06/2020

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