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TREINAMENTO DE FORCA PARA OS IDOSOS - artigo elma - finalizado

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FORK TRAINING FOR THE ELDERLY
TREINAMENTO DE FORCA PARA OS IDOSOS
Cristiano Moraes das Mercês1
Elma das Neves Araújo2 
Tiago Luis Quadros da Costa3
 
ABSTRACT 
Aging is a process characterized by decreased physiological functions and all physical abilities. Power and muscle strength are important components in the process of preserving functional capacity and independence to perform activities of daily living in the elderly, as aging process seems to reduce strength and muscle power. The present academic work brings the theme and vision and reflection about the benefits of strength training for the elderly, addressing both the characteristics about these elderly people and explaining about the topics: aging, bodybuilding, strength training, functional anatomy and finally reporting on the benefits of strength training to improve the quality of life of the elderly. The objective of the present study is to present the benefits and advantages of strength training for the elderly in order to improve the quality of life.
KEYWORDS: Elderly, Training, Aging, benefits, Quality of life.
RESUMO 
O envelhecimento é um processo caracterizado pela diminuição das funções fisiológicas e de todas as capacidades físicas. A potência e a força muscular são componentes importante no processo de preservação da capacidade funcional e independência para realizar as atividades da vida diária em idosos, já que processo de envelhecimento parece reduzir a força e a potência muscular. O presente trabalho acadêmico traz a temática e a visão e reflexão sobre os benefícios do treinamento de força para idosos, abordando tanto as características sobre estes idosos, como explicando acerca dos tópicos: envelhecimento, musculação, treinamento de força, anatomia funcional e por fim relatando sobre os benefícios do treinamento de força para melhorar a qualidade de vida do idoso. O objetivo do presente estudo é apresentar os benefícios e vantagens do treinamento de força para idosos visando uma melhora na qualidade de vida. 
PALAVRAS-CHAVE: Idoso, Treinamento, Envelhecimento, benefícios, Qualidade de vida. 
1 Professor graduado em Educação Física – UNOPAR e cursando Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício. 
2 Professora graduada em Educação Física – UNOPAR e cursando Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício.
3 Professor Graduado em Educação Física – UEPA e cursando Pós-Graduação em Fisiologia do Exercício.
INTRODUÇÃO 
Envelhecer é um processo normal, mas de difícil percepção. De acordo com os dados estatísticos obtidos do IBGE Censo Demográfico de 2000 (CAMARANO el al., 2005) o Brasil conta com uma população de aproximadamente 14 milhões de idosos o que representa 8,9% da população total, se este crescimento continuar a tendência é que em 2020 este percentual chegue a 14% do total da população. 
Segundo Furtado (1997):
Com o passar do tempo o número de idosos vem aumentando, isto está relacionada a vários motivos, como o avanço da tecnologia, aumento da expectativa de vida, a redução da taxa de natalidade mundial através do controle de doenças infectocontagiosas (imunização) e crônico-degenerativas, obtendo-se assim, melhora na qualidade de vida e aumento da longevidade. (FURTADO, 1997)
Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, o Brasil, que já foi considerado um país de jovens, será em 2025, o sexto país do mundo com o maior número de pessoas idosas. Os avanços na medicina e a busca por qualidade de vida contribuem para que a expectativa de vida no mundo e no nosso país cresça. 
Sabe-se que o processo de envelhecimento é acompanhado por uma série de alterações fisiológicas ocorridas no organismo, bem como o surgimento de doenças crônico-degenerativas devido hábitos de vida inadequados como tabagismo, alimentação incorreta, sedentarismo entre outros. 
Acredita-se que a participação do idoso em programas de exercício físico regular poderá influenciar no processo de envelhecimento, com impacto na qualidade e expectativa de vida, melhoria das funções orgânicas, controle, tratamento e prevenção de doenças como diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, artrose, artrite, osteoporose e tantas outras. 
Cancela (2007) afirma que o organismo multicelular possui um tempo limitado de vida e sofre mudanças fisiológicas com o aumento da idade, classificando-se em três fases: a fase do crescimento e desenvolvimento; a fase reprodutiva e o envelhecimento. 
Na primeira fase ocorre o desenvolvimento e crescimento dos órgãos especializados, o organismo adquire capacidades funcionais que o torna apto a reproduzir. A segunda fase é caracterizada pela capacidade de reprodução, o que garante a sobrevivência e evolução da própria espécie. A terceira fase, o envelhecimento é caracterizado pelo declínio da capacidade funcional. 
Segundo afirma, DIAS et al, 2006 apud ESTORCK et al, 2010:
Na velhice, a dificuldade de realiza tarefas ficam evidentes, as distâncias mais longas, as escadas mais difíceis de subir, as ruas mais perigosas de atravessas, o mundo se torna uma ameaça para o idoso. Devido todas essas situações negativas, o exercício físico vem como uma intervenção eficiente para melhorar a qualidade de vida desses idosos, permitindo desenvolver tarefas diárias, tendo independência e autonomia na execução das tarefas do dia-a-dia, diminuindo o risco de doenças osteomusculares como a osteoporose, combaterem dores articulares e etc. (DIAS et al, 2006 apud ESTORCK et al, 2010, p.13) 
Para realização deste trabalho foi utilizado uma pesquisa bibliográfica através de livros, artigos, sites e revistas que buscam a importância da pratica de exercícios físicos para os idosos. 
 
1. ENVELHECIMENTO 
O envelhecimento é um “processo de diminuição orgânica e funcional, não decorrente de doenças, e que acontece inevitavelmente com o passar do tempo”. (ERMINDA, 1999, p. 43) 
Erminda (1999) complementa que o envelhecimento pode ser dividido em três dimensões: Biológica, Cronológica e Social.
A dimensão biológica se expressa pela alteração estrutural e funcional, a qual nem sempre coincide com o avanço cronológico e a perda social. 
A dimensão cronológica é mensurada pelo calendário católico romano. 
A dimensão social refere-se aos papeis e hábitos que a pessoa, ao longo do seu ciclo vital, assume na sociedade e na família, a partir de um padrão culturalmente estabelecido. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem o seguinte sistema de classificação cronológica relacionada ao envelhecimento (MATSUDO, 2000 apud Moura et al, 2009, p. 18): 
1- Indivíduos entre 45 - 59 anos são chamados “meia idade”. 
2- Indivíduos entre 60 – 74 são “idosos” 
3- Indivíduos entre 75 – 90 são “velhos” 
4- Indivíduos acima de 90 anos são chamados de “muito velhos” 
Essa classificação serve como referencial para observar o processo de envelhecimento cronológico e principalmente o envelhecimento biológico.
O envelhecimento pode ser a soma de todas as alterações biológicas, psicológicas e sociais que, chegando a uma idade adulta, ultrapassar a idade do desempenho máximo, levando a uma diminuição gradual das capacidades de adaptação e de desempenho psicofísico do indivíduo. 
Corroborando com Fontes et al (2010) o envelhecimento da população traz várias consequências ao ser humano como, a diminuição das funções cardíacas e pulmonares, aumento da gordura corporal, diminuição da massa e da força muscular dentre outras (ZAWADSKI, VAGETTI, 2007). 
A figura 1 apresenta a mudanças cardiorrespiratórias associada ao processo de envelhecimento. 
Figura 1 - Capacidade cardiorrespiratória associada ao envelhecimento
Fonte: ROBERGS & ROBERGS, 2000.
2. MUSCULAÇÃO 
A musculação pode ser conceituada como a atividade física desenvolvida predominantemente através de exercícios destinados a partes específicas do corpo, utilizando resistências externas e de forma progressiva. (GODOY, 1994) 
Musculação é a atividade que força os músculos de maneira controlada buscando o aumento da força e do volume deles. 
Segundo Santarém (1999): 
A musculação é um treinamento contra resistência graduáveisque eleva a capacidade contrátil e o volume dos músculos esqueléticos, tal atividade não pode ser considerada um esporte, mas sim uma forma de preparação física, utilizada por atletas e geral, a musculação tem finalidades terapêuticas, estética de lazer, de reabilitação e de estímulos à saúde. (SANTARÉM, 1999, p. 41) 
Chagas e Lima (2015) entendem musculação como um meio de treinamento caracterizado pela utilização de pesos e máquinas desenvolvidas para oferecer alguma carga mecânica em oposição ao movimento dos seguimentos corporais.
A musculação é um esporte anaeróbico e não de resistência, em que o estimulo máximo é proveniente da intensidade atingida durante séries individuais, e nunca de um esforço acumulado de um grande número de série. 
A musculação é atualmente a melhor atividade física para pessoas da terceira idade, devido ao trabalho individualizado, a fácil forma de controle de carga, e por não causar impacto sobre as articulações. 
De acordo com SIMÃO, 2004: “musculação, portanto, é atividade adequadas para melhorar a qualidade de vida do idoso”. 
3. TREINAMENTO DE FORÇA 
O treinamento de força que pode ser chamado de treinamento com pesos ou treinamento com cargas, tornou-se uma das práticas mais populares de exercícios seja parta atletas ou não atletas. 
O treinamento de força objetiva provocar adaptações na musculatura esquelética através de exercícios com sobrecargas que são cinco os tipos de força muscular: força máxima, força explosiva, força dinâmica, força isomérica e força de resistência. 
No entanto para trabalhar atividades com idosos é importante ter conhecimento sobre as variáveis do treinamento de força que são: escolha dos exercícios, ordem dos exercícios, intensidade, número de series e duração dos períodos de recuperação. 
O treino de força e potência muscular para o idoso é um meio seguro e eficaz para o aumento da massa muscular e aumento da força, resultando numa maior independência para a realização de atividades diárias, diminuindo o risco de quedas e demais efeitos negativos resultantes do processo de envelhecimento (SANTOS et al, s/d).
O quadro abaixo apresenta as principais variáveis do treinamento de força de acordo com alguns estudos.
	Autores
	Series
	Repetições
	Intensidade
	Público
	Ávila (2005)
	2
	8 a 13
	50 a 80 %
1RM
	Idosas
(67,53±3,92 anos)
	ASCM (1998)
	2 a 3
	Não relatado
	Intensidades variáveis
	Idosos em Geral
	MATSUDO (2006)
	2 a 3
	8 a 10
	80%
1RM
	Idoso em Geral
	RASO ET AL (2001)
	3
	10
	50%
1RM
	Idosas
(64,3 ±7,6 anos)
Quadro 1. Treino de força para o idoso
    
Santos et al (s/d) ressalta que além de seus efeitos positivos sobre a capacidade funcional, o treinamento de força pode ser uma das maneiras mais efetivas e de menor custo para preservar uma vida independente para um amplo segmento da população.
SANTOS, A. E. D. et all. Treinamento de força e potência para idosos
4. EFEITO DA PRÁTICA DE ATIVIDADES FISICAS EM IDOSOS 
Um dos grandes problemas enfrentados por idosos, há uma evidente diminuição de força muscular, massa magra e um aumento paralelo do percentual de gordura, que se inicia a partir da terceira década de vida. 
Pode-se afirmar que há um declínio da força e da potência muscular com a idade da ordem de 6% a cada década de vida adulta. 
Segundo Campos (2004): 
A pratica da musculação por idosos é uma forma de diminuir os declínios de força e massa muscular relacionados com a idade o que resulta em melhoria da qualidade de vida. (CAMPOS, 2004; p. 45) 
É de suma importância praticar atividade física, para que haja uma manutenção efetiva dos sistemas garantindo assim o bem-estar e a qualidade de vida do idoso, vindo contribuir para um envelhecimento bem-sucedido e amenizando os efeitos mais severos dessa fase da vida.
Dentre os benefícios da atividade física na terceira idade temos a melhoria do bem-estar geral, a melhora da condição da saúde física e mais importante, a preservação da independência, lembrando que a atividade física é uma das intervenções mais eficientes quanto à melhora da qualidade de vida dos idosos, pois auxilia no controle das mudanças ocorridas pelo processo de envelhecimento, promovendo a independência e autonomia nas atividades do cotidiano.
O principal benefício que a atividade física promove no envelhecimento biológico é a manutenção da capacidade funcional, promovendo maior manutenção dos sistemas fisiológicos por um tempo maior, e evitando seu rápido declínio.
Deve-se lembrar de que a atividade física não trará benefícios somente a locomoção, mas também a melhora do organismo em geral, o que leva a uma completa interação entre os aspectos positivos que levam a promoção da independência, tanto aspectos ligados a parte física, como os da parte psicológica, pois quando em estado de dependência o idoso sente-se um peso para as pessoas, tomando um padrão de comportamento rude em relação às pessoas que o cercam.
CAMPOS, M. A. Musculação: diabéticos, osteoporóticos, idosos, crianças, obesos. 3 ed. Sprint: Rio de Janeiro, 2004.
5. ANATOMIA FUNCIONAL DO IDOSO
O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil tem como princípio a universalidade; a integridade e a equidade (Lei 8080/90). Para garantir que isso possa acontecer, é necessário que haja profissional preparado, especializado e atualizado nessa área 
No Brasil a população idosa, é composta por indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, representando hoje o segmento populacional que mais cresce em termos proporcionais. Nessa faixa etária, a manutenção da autonomia funcional está diretamente associada a qualidade de vida. 
Segundo Dantas e Vale (2004), autonomia funcional está vinculada com o declínio da habilidade de realizar atividades de vida diária (ADV) e a redução das forças musculares. 
Existem vários protocolos para se aliar a autonomia funcional do indivíduo idoso, uma delas é um protocolo validado com população brasileira conhecido como o protocolo Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para Maturidade (GDLAM). 
O GDLAM define autonomia sob três aspectos:
- Autonomia de ação - referindo-se à noção de independência física;
- Autonomia da vontade – referindo-se à possibilidade de autodeterminação;
- Autonomia de pensamentos – o que permite ao indivíduo julgar qualquer situação. 
A capacidade funcional é dimensionada em termos de habilidade e independência para realizar determinadas atividades, sendo esta um dos grandes componentes da saúde do idoso. (GUIMARÃES et al. 2004).
Para avaliar a capacidade funcional do idoso, os profissionais utilizam ferramentas que auxiliam na identificação de possíveis perdas funcionais. 
A autonomia pode ser definida em apenas um aspecto, um ângulo ou uma perspectiva, a partir de um conceito holístico. Portanto, a autonomia está associada ao declínio da habilidade para desempenhar as atividades da vida diária (ADV) e com a gradual redução das funções musculares, podendo ser, conforme POSNER et al (1995). 
POSNER, JD; McCULLY, KK; LANDSBERG, LA; SANDS, LP; TYCENSKI, P; HOLFMANN, MT; WETTERHOLT, KL. & SHAW, CE. Physical determinants of independence in mature women. Archive of Physical Medicine and Rehabilitation, v. 76, 1995.
6. PERDA DE FORÇA E POTENCIA MUSCULAR 
Sabemos que a força é uma das mais importantes valências físicas. 
A perda de massa muscular e consequentemente da força muscular é a principal responsável pela deterioração da mobilidade e da capacidade funcional do indivíduo. A força muscular é ou pode ser um dos fatores que mais influenciam na independência funcional em pessoas mãos velhas que estão envelhecendo. 
As perdas de força relacionada com a idade ocorrem predominantemente como consequência de reduções da área de seção transversal do músculo, juntamente com áreas mudanças no metabolismo, capilarização e diminuição da ativação neural. 
Além da perda de força, a capacidade do músculo de exercer força rapidamente (potência) parece diminuir com a idade. Essa habilidade é vital e pode servir como um mecanismo protetor nas quedas, uma das causas mais importantes de lesões. Talpotência não tem sido muito estudada em idosos, apesar desta valência ser considerada mais importante que a própria força devido à importância desta para o cumprimento das capacidades funcionais do indivíduo que exigem um desenvolvimento rápido de força. 
Num estudo de Bassey et al. apud Fleck e Kraemer (1999) a potência de extensores de perna foi significativamente correlacionada com a velocidade de se levantar da cadeira, velocidade e potência de subir escadas e velocidade de caminhadas. As correlações entre potência e capacidade funcional foram maiores nas mulheres do que nos homens. Para ambos os sexos, entretanto, os dados indicaram que a potência é importante para o desempenho das atividades diárias, e que se a potência diminui, também diminui a capacidade de realizações dessas atividades. 
Hakkinen e Hakkinen apud Fleck e Kraemer (1999) sugeriram que a capacidade de produzir força no início de uma curva força-tempo pode ser comprometida pelo envelhecimento. O tempo necessário para produzir força isométrica máxima foi significativamente mais longo nas mulheres de 70 anos do que nas de 30 e 50 anos.
FLECK, S.J.; KRAEMER, W.J.; Fundamentos do treinamento de força muscular. 3º ed. Porto Alegre – RS, Artes Médicas, 2006.
7. IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DE FORÇA 
O treinamento de força se constitui em um excelente instrumento de saúde em qualquer faixa etária, em especial em idosos, induzindo várias adaptações fisiológicas e psicológicas tais como: maiores benéficos circulatórios periféricos, aumento da massa muscular, melhor controle da glicemia do perfil lipídico, redução do percentual de gordura, promove maior fixação de cálcio nos ossos, auxiliando na prevenção e no tratamento da osteoporose, melhora o controle da pressão arterial, da função pulmonar, do equilíbrio, menor dependência da realização de atividades diárias, melhora da auto estima e da autoconfiança, significativa melhora da qualidade de vida. 
O treinamento de força pode trazer diversas benefícios para os idosos conforme citações de Nadeau & Peronnet (1985) aumentam a massa muscular, reduzindo o percentual de gordura corporal, aumentando a força do indivíduo facilitando a sua locomoção, mantém a pressão sanguínea e a frequência cardíaca dentro dos padrões aceitáveis para a idade, dificultando o acúmulo de colesterol no sangue. 
Distúrbios posturas e doenças pulmonares crônicas sapatos algumas situações onde os exercícios de força são particularmente recomendados. Em casos de diabetes são úteis não apenas em função da captação da glicose insulina dependente, durante o exercício, mas também devido o aumento da sensibilidade insulínica nos músculos. 
Santarém (1999) afirma que: 
Dentre os inúmeros benefícios à saúde o treinamento de força é uma boa forma de evitar a osteoporose. (SANTARÉM, 1999).
8. PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA 
Os princípios do treinamento norteiam qualquer programa ou atividade física, seguir esses princípios é indispensável para que a atividade se torne proveitosa.
Segundo Tubino: 
“Antes de passar ao estudo de cada princípio, é importante enfatizar que os 5 princípios se interrelacionam em todas as suas aplicações. ” (Ibidem, 1984, p. 99). 
Conforme Tubino cita, são cinco os princípios do treinamento: 
· PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA
É o princípio que estabelece que cada pessoa é individualizada ou, que não existem duas pessoas iguais. Fisicamente isso significa dizer que o mesmo exercício, na mesma intensidade, na mesma duração, e na frequência semanal, proporcionará diferentes efeitos. 
Nesse sentido é possível extrair de um protocolo de treinamento já descrito ou realizado apenas a ideia geral do procedimento é adequar às especialidades de cada indivíduo. 
· PRINCÍPIOS DA SOBRECARGA 
Estabelece que para adquirir uma boa aptidão física, o organismo precisa ser submetido a esforços cada vez maiores. Isto é, para ganho de força, os músculos precisam ser cada vez mais sobrecarregados. 
O aumento da sobrecarga pode ser obtido através de diversos fatores como por exemplo: frequência; volume e intensidade. 
· PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE 
É o princípio que determina que cada atividade física tenha suas próprias características, suas próprias adaptações de acordo com o objetivo é seus estímulos os quais o organismo é submetido. 
· PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
É o princípio que rege que a atividade física deve ser realizada continuamente sem Interrupções, pois a interrupção de qualquer tipo de atividade leva o organismo ao retorno da situação inicial. 
· PRINCÍPIO DA REVERSIBILIDADE 
Preconiza que os efeitos atingidos com o treinamento sejam gradualmente anulados com o “detrimento”. Ocorre quando há ausência de treinamento físico Oi quando o aluno retorna de períodos de recuperação de lesões.
TUBINO, Manoel José Gomes. Metodologia científica do treinamento desportivo. 3ª edição. São Paulo: Ibrasa, 1984.
 9. VARIÁVEIS ESTRUTURAIS 
Variáveis estruturais são definidas como os elementos primários para a elaboração e análise de um programa de treinamento na musculação. (CHAGAS E LIMA, 2015).
Para Fleck e Kraemer (2006) a chave para desenvolver um programa de treinamento bem-sucedido é identificar as variáveis especificas que devem ser manipuladas para alcance do objetivo de treinamento.
Segundo ACSM (2002) diversas são as variáveis que podem influenciar na elaboração de um treinamento de força, entre estas estão: escolha da resistência, seleção e ordem dos exercícios, número de séries e repetições e tempo de descanso entre séries, período de descanso entre treinos, velocidade e amplitude de execução.
As variáveis do treinamento que podemos manipular de forma aguda, a fim de elaborarmos um determinado protocolo, são respectivamente:
1. Intensidade (prescrita por % de 1RM, ou zonas de RM);
2. Volume (descrito pelo número de séries, repetições, exercícios e carga levantada, frequência semanal);
3. Pausa (entre séries, exercícios e sessões);
4. Velocidade de execução (rápida ou lenta durante as ações musculares a serem desempenhadas);
5. Ações musculares e amplitude de movimento (concêntricas, excêntricas e isométricas);
6. Ordem dos exercícios (monoarticulares e biarticulares).
ACSM., (2009) Pregression Models in resistance training for healthy adults. Ver. Med e Science in Sports e Exerc.; p. 687-701. 
10. TREINAMENTO DE POTÊNCIA 
O treinamento de potência para idosos demanda muita consciência corporal, principalmente se for feita em movimentos multiarculares e de forma livre. Exercícios com velocidade são difíceis de estabilizar; portanto o gesto motor precisa estar memorizado no sistema nervoso. 
Estudos tem demostrados que cargas baixas (20 a 30% de 1 RM) já apresentam bons resultados no ganho de potência muscular com menor risco de lesões e cargas moderadas (40 a 60% de 1RM) e altas (70 a 80% de 1RM) com ganhos mais expressivos, porém avaliando caso a caso para poder aplicar da melhor forma possível. 
De acordo com Skelton (1994), a perda da potência muscular ocorre de maneira mais rápida que a perda de força muscular, portanto, é de crucial importância prescrever um treinamento de potência muscular para indivíduos idosos. 
Com o avanço da idade, há uma diminuição da frequência de estímulos na placa motora terminal. 
Para que o idoso possa chegar a um treinamento de potência muscular, ele tem que passar por etapas, e uma delas é o programa de adaptação neural, altamente especifico para padrão de movimento, ângulo articular, tipo de contração, tipo de resistência, velocidade de movimento e números de articulações envolvidas. 
Para manutenção da saúde e qualidade de vida, o ACSM (2009), sugere que a realização de exercícios em ordem alternada por segmentos com três series de 10 a 15 repetições, intervalos variando entre e um e três minutos entre as series quando se vise hipertrofia e intervalos mais curtos quando o objetivo e a resistência muscular localizada, velocidades moderadas, intensidades variando entre 60% a 80% da força máxima baseada em testes específicos de predição de carga como o teste de12 a 15 repetições máximas. 
A perda de força está diretamente relacionada à influência genética e ao estilo de vida das pessoas. A atrofia muscular é o principal fator responsável pela redução da capacidade de produzir força, dificultando a realização das atividades cotidianas (se vestir, tomar banho, se alimentar sozinho, levantar de uma cadeira, carregar uma sacola, diminuição da velocidade...), acarretando problemas na marcha, postura e no equilíbrio, aumentando o risco de quedas e fraturas 
Com uma atividade física adequada, as articulações ganham a capacidade de movimentos que merecem os músculos e os ligamentos são reforçados. Deve-se considerar a importância do exercício físico em uma idade em que as faculdades tendem a declinar e necessitam da manutenção da função para conservar ativos os sistemas que regem o organismo: sistema nervoso, sistema muscular, sistema osteoarticular, etc. 
A prática de exercícios tem sido cada vez mais enfatizada e recomendada como estratégia para prevenir perdas físicas, sociais e psicológicas provocadas pelo envelhecimento. 
A potência e a força muscular são capacidades que se apresentam na maioria das atividades diárias do idoso, sendo assim, de extremo valor para a independência e qualidade de vida dos mesmos. 
De acordo com Skelton (1994), a perda da potência muscular ocorre de maneira mais rápida que a perda de força muscular, portanto é de crucial importância prescrever um treinamento de potência muscular para indivíduos idosos.
Conforme MATSUDO e MATSUDO (1993) e MARQUES (1996), envelhecimento é marcado por um decréscimo das capacidades motoras, redução da força, flexibilidade, velocidade e dos níveis de VO2 máximo, dificultando a realização das atividades diárias e a manutenção de um estilo de vida saudável. Ocorrem alterações fisiológicas durante o envelhecimento que podem diminuir a capacidade funcional, comprometendo a saúde e qualidade de vida do idoso.
Essas alterações acontecem ao nível de sistema cardiovascular, no sistema respiratório, no sistema nervoso central e periférico, onde a reação se torna mais lente e a velocidade de condução nervosa declina e no sistema músculo-esquelético pelo declínio da potência muscular, não só pelo avanço da idade, mas pela falta de uso e diminuição da taxa metabólica basal.
Na grande maioria das vezes a perda ou diminuição das capacidades funcionais está ligada a falta de estímulos, e não ao processo de envelhecimento. 
No Brasil o treinamento de força é pouco usado pela população idosa, muita gente acha que levantar peso vai levar a uma musculatura muito forte, ter uma aparência de musculoso, mas não é bem assim que funciona, pois, o treinamento de força pode ajudar muito um idoso trazendo muitos benefícios para melhorar as suas necessidades no dia a dia fazendo com que ele execute suas atividades diárias com muito mais vigor e saúde.    
O treinamento de força pode trazer diversos benefícios para os idosos, no próximo tópico será abordado vários exemplos de como esse treinamento pode incluir uma melhora significativa na vida de um indivíduo idoso.
 
MATSUDO, V. K. R.; NETO, T. L de B. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Revista Brasileira Ciência e Movimento. Brasília, v.8, n.4, p. 21-32, 2000. Disponível em: http://www.odontologia.ucb.br/metsradoef/RBCM/8/8%20204/completo/c_8_4_3. pdf. Acesso em: 23/03/2019.
CONCLUSÃO 
Através de pesquisas e estudos de artigos, revistas e livros tornou-se possível concluir que o treinamento de força parece ser um tipo seguro de exercício mesmo para os idosos. 
O treinamento de força incluído na vida de um idoso de qualquer nível de condicionamento, pode contribuir muito na qualidade de vida ajudando a aumentar a massa muscular, reduzindo o percentual de gordura corporal, aumentando a sua força, facilitando sua locomoção e tarefas na vida diária, matem a pressão sanguínea e a frequência cardíaca dentro dos padrões aceitáveis para idade, dificultando o acumulo de colesterol no sangue e ajuda na sua vida social e afetiva fazendo amizades saudáveis e prazerosas.
Como podemos ver, a força é um fator importante para o idoso. A fraqueza dos músculos pode avançar até que uma pessoa idosa não consiga realizar suas atividades cotidianas, tais como as tarefas domésticas, levantar de uma cadeira ou varrer o chão. A redução na capacidade funcional pode levar o idoso a internação médica. Por isso, é importante mantermos a força conforme envelhecemos, porque ela é importante para a saúde, a capacidade funcional é para que o idoso tenha uma vida independente.
O treinamento de força pode proporcionar melhorias que são importantes para independência na realização de tarefas comuns do cotidiano do idoso, além de proporcionar melhoras essenciais na busca por uma boa qualidade de vida.
Trabalhando o corpo e a mente, possibilitando ao idoso o bem-estar emocional, autoestima, aparência, prazer de viver, tornando o idoso emocionalmente estável com atitude positiva, menos susceptível a doenças físicas, dores e deficiências no sistema imunológico.
REFERENCIAS 
ACSM., (2009) Pregression Models in resistance training for healthy adults. Ver. Med e Science in Sports e Exerc.; p. 687-701. 
CAMARANO, A. A. (Org.). Muito além dos 60: os novos idosos brasileiros., Rio de Janeiro, Ipea, 2005.
CAMPOS, M. A. Musculação: diabéticos, osteoporóticos, idosos, crianças, obesos. 3 ed. Sprint: Rio de Janeiro, 2004.
CANCELA, D. M.G. O progresso do Envelhecimento. Trabalho realizado no estágio de complemento ao Diploma de Licenciatura em Psicologia pela Universidade Lusíada do Porto, 2007. 
CHAGAS M. H.; LIMA F. V.; Musculação Variáveis Estruturais - Programas de Treinamento e Força Muscular. 3. ed. Belo Horizonte, 2015.
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