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Agricultura Sustentável: Conceitos e Práticas

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Prof. Adilson Camacho
UNIDADE I
Agricultura Sustentável
Para início de conversa 
 Os objetivos gerais desta unidade são apresentar quadro geral da produção 
e seus sentidos culturais e econômicos, podendo, assim, planejar, orientar, avaliar 
e monitorar as atividades agropecuárias sustentáveis em seu uso do ambiente. 
Do que estamos falando? 
 Agropecuária e extrativismos sustentáveis. Sustentabilidade. Cultivo e criação.
Por quê? 
 A construção da qualidade de vida, saúde das ecologias 
internas e externas ao nosso corpo, como uma unidade, 
isto é sustentabilidade!
Como?
 No cotidiano, plantando, cultivando, criando melhor, 
de modo mais adequado. Vejamos!
Agricultura sustentável
O argumento principal: 
 há níveis de afastamento cognitivo e conceitual da produção do alimento, com a 
perda da consciência dos mecanismos e relações agrárias, no Brasil ainda típicas 
dos espaços rurais, o “setor primário da economia”. 
 Trata-se de confrontação do “valor econômico estrito” por meio do “valor da vida 
saudável”. Educação a serviço da cultura, de fato coletiva e promotora da saúde; 
fórmula da sustentabilidade. Sustentável (2016).
Os objetivos: 
 uma conquista da consciência social da importância 
histórica de comer (adequada aos estilos de vida), tanto 
por meio do (re)aprendizado criativo e coerente de formas 
tradicionais quanto por modos totalmente novos. Construir 
saúde pela qualidade (vida/ambiente), a sustentabilidade.
Agricultura sustentável
Os meios: 
 manejo correto dos ecossistemas, nos planos científico (física, química e biologia) 
e social (cultura em suas várias dimensões: base simbólica, percepção e memória, 
história e técnica; cultura expressa nos usos territoriais dos lugares). Seguido por 
práticas econômicas inovadoras (mesmo quando milenares) diante da 
padronização das redes e sistemas em escala planetária: comércio justo ou 
fair trade, economia social, solidária, colaborativa e criativa como instrumentos 
de inserção social, consciência dos processos globais de produção (cadeias 
completas, contra o fracionamento do processo produtivo).
 Vamos ao roteiro da aula!
Agricultura sustentável
Nosso roteiro da Unidade I – o conteúdo
1. Agriculturas sustentáveis originais ou saberes e personagens vernáculos: 
domesticação, cultivo e criação de plantas e animais em experiências 
e práticas sustentáveis.
2. Produção da escassez artificial: a produção em meio à ecologia, às politécnicas, 
à lógica de tesouraria e ao marketing. 
3. Territorialização dos sistemas e cadeias produtivas convencionais de economia 
e tecnologias duras (regiões): uniformizadoras e concentradoras. 
4. Consolidação das tecnologias agroindustriais 
no campo: sucessos e declínio das atividades agrárias 
convencionais e a complexidade do novo rural ou 
“rurbano”. Graziano da Silva (1997).
Agricultura sustentável
1. Agriculturas sustentáveis originais ou saberes e personagens vernáculos como 
experiências e práticas agroecológicas sustentáveis a serem seletivamente 
resgatadas (aplicadas) na unidade II, de acordo com sua vitalidade.
 Natureza inteira (religiosidade, mística, metafísica) – redução a sistema (ciência 
positivista moderna): do por quê ao como. 
 Observação: desenvolvimento sustentável é o processo 
de ampliação permanente das liberdades substantivas dos 
indivíduos em condições que estimulem a manutenção e a 
regeneração dos serviços prestados pelos ecossistemas 
às sociedades humanas. Ele é formado por uma infinidade 
de fatores determinantes, mas cujo andamento depende 
justamente da presença de um horizonte estratégico entre 
seus protagonistas decisivos (ABRAMOVAY, 2010, p. 97).
Agricultura sustentável
Valores e práticas desejáveis:
 Seja pelas técnicas ou pela escala, os grupos sociais tradicionais produziam 
sem explotar os recursos. 
 Produção com sentido, “modelo” cósmico. 
 Visão biocêntrica e conectiva: tudo ligado.
Agricultura sustentável
 Falemos de alternativas. A etnoecologia é o estudo e descrição de sistemas 
de conhecimento de grupos étnicos sobre o mundo natural.
 [...] conhecimento tradicional é definido como o conjunto de saberes e saber-fazer 
a respeito do mundo natural, sobrenatural, transmitido oralmente de geração em 
geração. Para muitas dessas sociedades, sobretudo para as indígenas, existe uma 
interligação orgânica entre o mundo natural, o sobrenatural e a organização social. 
Não existe uma classificação dualista entre o ‘natural’ e o ‘social’ 
(DIEGUES, 2000a:30).
 Para Diegues (2000) as populações tradicionais não 
indígenas: caiçaras, caipiras, babaçueiros, jangadeiros, 
pantaneiros, pastoreios, praieiros, quilombolas, 
caboclos/ribeirinhos amazônicos, ribeirinhos não 
amazônicos, varjeiros, sitiantes, pescadores, açorianos, 
sertanejos/vaqueiros.
Agricultura sustentável
Mapa das populações tradicionais
Fonte: Adaptado de: DIEGUES (2000b, p. 61-62). 
Legenda
Populações tradicionais
Caiçara
Jangadeiros
Pastoreio
Caipira
Sertanejo vaqueiro
Açorianos
Pescador
Ribeirinho e amazônico
Quilombola
Populações tradicionais 
indígenas
Área de concentração indígena
 Alternativas mais sustentáveis: formas de vida e produção que têm melhores 
relações com os ambientes, usando-os, mas mantendo-os, como agriculturas 
sustentáveis originais, com métodos vernaculares e que podem nos ensinar muito 
ainda hoje. 
 São formas de vida muito antigas, com aproximadamente 
10.000 anos (HAVILAND et al., 2011, p. 120) que, como 
veremos adiante, praticavam atividades de coleta 
(extrativismo) e cultivo (agricultura, pecuária) similares aos 
que hoje chamamos agroecologia, esta que é um conjunto 
de conhecimentos e procedimentos inspirados nos baixos 
impactos negativos dos velhos saberes e usos. 
A agroecologia soube aprender.
Agricultura sustentável
 Agroecologia é a consideração dos processos ecológicos para uma agricultura 
sustentável: “Eu sempre começo dizendo que a agroecologia é a aplicação dos 
conceitos e princípios ecológicos no desenho e manejo de agroecossistemas 
sustentáveis” (GLIESSMAN, 2000).
 Agricultura sustentável “é uma agricultura que protege a base de recursos naturais 
e permite uma economia viável e também propõe um aspecto social justo e aberto 
a todos que fazem parte da sociedade” (GLIESSMAN, 2000). 
 Agricultura regenerativa: termo cunhado por Robert Rodale ao estudar os 
processos de regeneração dos sistemas agrícolas ao longo do tempo, sendo um 
termo ligado à possibilidade de produzir recuperando os 
solos, [...] a proposta visa a regeneração e a manutenção 
não apenas das culturas, mas de todo o sistema de 
produção alimentar, incluindo as comunidades rurais 
e os consumidores.
Agricultura sustentável
 A modernidade trouxe possibilidades e reduções. A razão da redução é a 
manipulação do conhecido em nome do todo: não há outro jeito de planejar 
e fazer projetos. Num sistema sabemos o que está ligado e para onde o conjunto 
se dirige.
 A humanização do sapiens-sapiens resulta diretamente 
de sua progressiva competência técnica, que requereu 
experimentação e conhecimento dos elementos de seu 
entorno, com os quais passou a se relacionar 
conscientemente, primeiro de modo operacional e mítico e 
só recentemente científico. Vejamos algo desses 15 mil 
anos, fundamental: a domesticação dos outros seres 
nessa relação com a natureza.
Agricultura sustentável
 A domesticação e cultivo, desde o neolítico, estão na base da fixação humana nos 
ambientes ecúmenos (HAVILAND et al., 2011), humanizando pedaços de espaço 
(paisagens), tornados menos inóspitos pelos símbolos e rituais, responsáveis 
pelas cadeias de confiança desses homens e mulheres em seu sustento, como 
afirma Cassirer (1968).
Agricultura sustentável
Os centros de origem do milho, do trigo e do arroz domesticados
Fonte: STANDAGE, 2010, C.1.e-
book no Adobe Digital Editions).
MILHO
(3500 a.C.)
TRIGO
(8500a.C.)
ARROZ
(7500 a.C.)
Assinale a alternativa correta no que diz respeito à domesticação de animais 
e plantas.
a) As plantas são hoje como sempre foram, apenas os animais 
sofreram domesticação.
b) Os animais e as plantas vêm sendo adaptados às necessidades humanas 
e também vimos mudando com eles.
c) Mudá-los não nos afetou em nada.
d) As frutas não eram diferentes, apenas os legumes.
e) Nenhum gênero da natureza precisava ser mudado, 
apenas fizemos isso por capricho científico.
Interatividade
Assinale a alternativa correta no que diz respeito à domesticação de animais 
e plantas.
a) As plantas são hoje como sempre foram, apenas os animais 
sofreram domesticação.
b) Os animais e as plantas vêm sendo adaptados às necessidades humanas 
e também vimos mudando com eles.
c) Mudá-los não nos afetou em nada.
d) As frutas não eram diferentes, apenas os legumes.
e) Nenhum gênero da natureza precisava ser mudado, 
apenas fizemos isso por capricho científico.
Resposta
2. “Revolução verde”: mudança da produção necessária à produção artificial da 
escassez e os limites efetivos da produção (impostos pelo padrão político e 
técnico) que não estão ligados aos limites produtivos da terra, posto que esta 
possa render muito mais em condições ambientalmente sustentáveis.
 Fome como condição mercantil, recurso econômico e efeito esperado. 
 Vamos considerar o caminho da natureza ao ambiente: redução 
ao mundo conhecido.
 Da natureza ao ambiente: caminho de conhecimento 
das propriedades dos materiais e é o mesmo que nos 
leva da arte e da religião ao abastecimento, isto é, das 
possibilidades artísticas que de um lado fazem da árvore 
escultura, monumento ou totem, e de outro lhe conferem 
um caráter utilitário em objeto de uso, como um móvel, 
uma casa.
Agricultura sustentável
 Portanto, a evolução dos pequenos cultivos às grandes plantações, com jardins, 
hortos e hortas profissionais, implica transformações de ordem qualitativa (perda 
do todo em nome do domínio intelectual e operatório do processo) e quantitativa
(ganho relativo de volumes com a escala industrial). E como abundância não faz 
altos preços, ela somente atende aos atributos da concentração em geral. 
 A concentração é a marca política e econômica dos circuitos produtivos expressos 
territorialmente. Sua forma por excelência é a das redes...
 O que os discursos (de políticos, empresários e investidores) tentam esconder, 
o território escancara! 
 “Teoria dos dois circuitos”. SANTOS, M. O espaço 
dividido. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979.
 O que é desenvolvimento?! Resposta difícil...
Agricultura sustentável
 Em termos gerais, nossa questão passa pela comparação entre dois grandes 
modelos de desenvolvimento, com seus procedimentos e instrumentos de gestão 
correspondentes, bem como o território transformado por esses processos:
 os convencionais ou vigentes;
 e os modelos alternativos.
 Observação: os campos de ambos são pouco conhecidos, 
mesmo que estejamos imersos no modelo convencional..., 
conhecemo-lo muito pouco!
 É preciso estudar e diferenciar as novidades (modas e 
tendências) das medidas efetivamente sustentáveis.
Agricultura sustentável
 Atenção com as panaceias! Muitas coisas podem ser feitas, mas é preciso 
encontrar a verdadeira medida de propostas de coleta seletiva, reciclagem de 
materiais, “retrologística” ou logística reversa aplicada aos processos (produção 
e circulação).
 Há uma tendência à “transferência” da responsabilidade institucional (das agências 
federais de governança, por exemplo) aos indivíduos, devido à falência dos 
sistemas de armazenamento e distribuição de água potável e de energia elétrica 
domiciliar, que passam a ser regulados pelo mercado. 
 Impactos ambientais e “modelos convencionais” de 
desenvolvimento, seus postulados científicos e 
tecnológicos alinhados aos preceitos positivistas do 
“como?”, muito mais do que “por quê?”. Onde está situada 
a moral e a ética no valor econômico? Questão 
fundamental de Amartya Sen.
Agricultura sustentável
 As ligações entre natureza e ser humano são extremamente complexas e até 
mesmo desconhecidas em muitos aspectos, o que é bastante explorado pela 
filosofia (metafísica) e por algumas formas de ciência e arte. 
É assim que passa a fazer sentido a questão da desertificação física (ambiental, 
exterior), complementada mais adiante com suas formas social (convívio público) e 
psíquica (simbólica, interior), ligadas ao afastamento da natureza do humano, 
sugerindo um debate: 
 Degradação, cisão ou apenas transformação? O que 
de fato acomete a humanidade nos tempos de hoje? 
Continuemos a exposição. 
 Saúde e ambiente. 
 Alimento e ambientes.
Agricultura sustentável
 Estamos produzindo a escassez, menosprezando a abundância.
 O que percebemos como “escassez de natureza” levou ao surgimento das ideias 
de preservação e conservação. 
Na base do que chamamos “escassez de natureza”, estão:
 “inconsciência” nas relações entre os seres humanos e o entorno em toda 
sua complexidade; 
 ignorância que nos torna meros usuários, sem condições de atribuir sentido aos 
processos e às posições e papéis que ocupamos nas estruturas sociais e, mais
particularmente, nas cadeias produtivas. 
 Tudo isso acentuado pelos problemas globais listados.
 História da agricultura.
Agricultura sustentável
Carl Sauer lança seu olhar arguto sobre nosso modelo de desenvolvimento, 
sublinhando que o forte aumento na produção nos últimos anos é devido, somente 
em parte, a uma melhor recuperação ambiental, com uso mais eficiente de energia e 
substituição de fontes escassas pelas abundantes. Em essência, temos esgotado 
mais rapidamente os recursos acessíveis que conhecemos. Então, pergunta, 
não deveríamos admitir que muito do que chamamos de produção não 
é apenas extração?
(SAUER, Carl. A atividade do homem sobre a terra, 1956).
Agricultura sustentável
Assinale a alternativa correta sobre sustentabilidade nas atividades agrárias. 
a) A própria ideia de atividades agropecuárias sustentáveis ambientalmente rejeita 
os aditivos químicos nocivos à saúde, tendo a vida humana como gabarito da 
reflexão (ética e jurídica) e da ação (gerenciar, lavrar a terra, criar animais).
b) Os modelos de desenvolvimento e de gestão alternativos na produção agrária 
supõem o emprego de agrotóxicos, pois em pequenas doses não há malefícios 
à saúde.
c) Não é possível plantar sem uso de agrotóxicos. 
d) A biotecnologia é a última palavra em desenvolvimento 
sustentável.
e) Produção da escassez, como tratamos, é a falta absoluta 
de alimentos.
Interatividade
Assinale a alternativa correta sobre sustentabilidade nas atividades agrárias. 
a) A própria ideia de atividades agropecuárias sustentáveis ambientalmente rejeita 
os aditivos químicos nocivos à saúde, tendo a vida humana como gabarito da 
reflexão (ética e jurídica) e da ação (gerenciar, lavrar a terra, criar animais).
b) Os modelos de desenvolvimento e de gestão alternativos na produção agrária 
supõem o emprego de agrotóxicos, pois em pequenas doses não há malefícios 
à saúde.
c) Não é possível plantar sem uso de agrotóxicos. 
d) A biotecnologia é a última palavra em desenvolvimento 
sustentável.
e) Produção da escassez, como tratamos, é a falta absoluta 
de alimentos.
Resposta
 Formação ou territorialização dos sistemas e cadeias produtivas convencionais, 
uniformizadoras e concentradoras, de economia e tecnologias duras: 
os problemas. 
 A questão agrária começa a se definir quando o Estado brasileiro, no século XIX, 
pressionado por alguns setores das elites, sobretudo pelas grandes potências da 
época, que queriam expandir mercados (coisa impossível com a escravidão, pois 
escravo não compra), decidem acabar com a escravidão. Acabar com a 
escravidão significava, naquela época, em que o governo estava nas mãos dos 
grandes fazendeiros, criar um sério problemapara a grande propriedade, para os 
próprios fazendeiros (MARTINS, 1997).
 Nossa história do acesso à terra: lei de terras (lei 601, 
de 1850) formou-se o oposto da Lei de Colonização, 
aprovada nos Estados Unidos mais ou menos 
na mesma época. 
Agricultura sustentável
 No Brasil se fez o contrário. Tratou-se de aprovar um regime de propriedade que 
impedisse o acesso à propriedade da terra a quem não tivesse dinheiro para 
comprá-la, mesmo que fosse terra pública ou terra devoluta. Para obter a 
legitimação do direito à terra era necessário que a pessoa pagasse por ela 
(MARTINS, 1997).
 A estrutura fundiária do país leva-nos à sua configuração territorial: se a 
propriedade é concentrada ou pulverizada e como se dá sua capilaridade 
econômica ou ligação pelos múltiplos modos de transporte, entre 
outras características.
 Há uma pergunta elementar sobre a sustentabilidade: por 
quem e para quem os projetos são elaborados? É assim 
que se vê, no espaço geográfico, a essência da estrutura 
social, pois o território não mente.
Agricultura sustentável
A questão agrária brasileira articula-se às questões fundiária e da pobreza, tornando-
se fundamental estudá-las. As políticas territoriais estão na base da geografia da 
produção e da distribuição de produtos, sendo as mais importantes à compreensão 
do modelo de propriedade brasileira a lei portuguesa de concessão de sesmarias, de 
1375, Lei de Terras, de 1850, e Estatuto da Terra, de 1964. Seguem referências de 
três abordagens sobre o tema:
 JAHNEL, T. C. As leis de terras no Brasil. Boletim Paulista de Geografia, AGB. N. 
65, São Paulo, 2º sem. de 1987. (p.105-116).
 OSÓRIO, S. L. Na terra, as raízes do atraso. História Viva, 
Ano 1, N. 1, nov. 2003. (p.72-7).
 MARTINS, J. S. A questão agrária brasileira e o papel do 
MST. In: STEDILE, J. P. (org.). A reforma agrária e a luta 
do MST. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
Agricultura sustentável
O campo é atrasado. Sim e não. Os estereótipos:
 A condição predominantemente agrícola do rural; há expansão de ocupações em 
atividades não agrícolas, subvertendo a imagem cristalizada do espaço rural.
 Êxodo rural como inerente ao campo; mas a população volta a crescer e as 
atividades do espaço agrário não são somente agrícolas, são parte da cadeia 
produtiva, que enreda essas áreas, com mais trabalho e melhoria de vida, junto 
com migração de retorno e o planejamento global do país. 
 É mito que o desenvolvimento agrícola leva ao 
desenvolvimento rural (reducionismo econômico).
Mitos sobre o campo (SILVA, 1997).
 Achar que pequenas e médias propriedades são de gestão familiar, pois “o centro 
das atividades da família deixou de ser a agricultura porque a família deixou de ser 
agrícola e se tornou pluriativa ou não agrícola, residindo no campo” (SILVA, 1997).
 ORNAs (Ocupações Rurais Não-Agrícolas) podem ser o motor do 
desenvolvimento nas regiões atrasadas: as novas atividades não rurais vêm se 
expandindo, enquanto aquelas especificamente agrárias têm decrescida sua 
participação no total de empregos. Para Silva (1997), as ORNAs têm maiores 
condições de avançarem “justamente naquelas áreas rurais que têm uma 
agricultura desenvolvida e/ou estão mais próximas de grandes concentrações 
urbanas” e “nas regiões mais atrasadas não há emprego 
agrícola e muito menos ocupações não agrícolas”. E conclui 
que “a falta de desenvolvimento rural na maioria das regiões 
‘atrasadas’ do país se deve fundamentalmente à falta de 
desenvolvimento das atividades não agrícolas”.
Mitos e novos mitos sobre o campo (SILVA, 1997).
 A reforma agrária não é mais viável: é preciso entender que uma reforma agrária 
deve contemplar quaisquer atividades passíveis de inserir os contingentes de 
desempregados no mercado de trabalho (SILVA,1997).
 O novo rural não precisa de regulação pública: algo como uma institucionalização 
ou governança, pois a diversidade de atividades é imensa e pode “envelhecer 
prematuramente” se não houver normatização (SILVA, 1997).
 O desenvolvimento local leva automaticamente ao desenvolvimento: o novo 
enfoque do desenvolvimento local sustentável tem o inegável mérito de permitir a 
superação das já arcaicas dicotomias urbano/rural e agrícola/não agrícola.
 Como sabemos hoje, o rural, longe de ser apenas um 
espaço diferenciado pela relação com a terra – e mais 
amplamente com a natureza e o meio ambiente – está 
profundamente relacionado ao urbano que lhe é contíguo.
Agricultura sustentável
A globalização requer organização para extrair mais recursos e, para isso, necessita 
que tanto a configuração territorial quanto a estrutura social estejam aptas a 
remunerar e a receber os investimentos dos agentes econômicos. Problemas:
 no desenvolvimento de base local sustentável;
 no Brasil, ações voltadas exclusivamente para o desenvolvimento agrícola, apesar 
da modernização, não foram acompanhadas pelo desenvolvimento rural; 
 ao privilegiar as dimensões tecnológicas e econômicas do processo de 
desenvolvimento rural, secundando as mudanças sociais e políticas; 
 com o aumento das disparidades hoje existentes em 
nosso país, seja em termos regionais, seja em relação 
à agricultura familiar.
Agricultura sustentável
 identificar os principais condicionantes de distribuição da renda das pessoas e das 
famílias rurais e/ou agrícolas, tais como o grau e a intensidade da pluriatividade na 
agropecuária brasileira, a distribuição da terra segundo a posição da ocupação dos 
membros dos domicílios, o efeito das diferentes formas de acesso à terra sobre os 
rendimentos das famílias, as diferentes formas de ocupação dos membros das 
famílias segundo sexo, grau de escolaridade, as características dos domicílios 
e sua disponibilidade de bens e serviços essenciais etc.;
 pesquisar a importância do trabalho doméstico como alternativa de ocupação 
e renda das famílias rurais;
 pesquisar a importância da agroindústria e da indústria 
rural como geradoras de emprego e renda no meio rural, 
em particular no estado de São Paulo e em Minas Gerais, 
que têm um dos maiores parques agroindustriais do país;
Projeto Rurbano, liderado por José Graziano da Silva (2001):
 caracterizar as famílias rurais e/ou agrícolas com aposentados e/ou desocupados, 
com o objetivo de propor uma política previdenciária ativa para as regiões 
desfavorecidas do meio rural brasileiro;
 caracterizar as famílias sem-terra em relação à renda e ocupação de seus 
membros em nível de grandes regiões e principais unidades da Federação, 
visando a delimitar o que se poderia chamar o “núcleo duro” (core) da pobreza 
rural, com o objetivo de subsidiar a política nacional de assentamentos rurais.
 O projeto teve prosseguimento com sucessivas fases,
com o aumento das disparidades hoje existentes em 
nosso país, seja em termos regionais, seja em relação 
à agricultura familiar.
Projeto Rurbano, liderado por José Graziano da Silva (2001):
 José Graziano da Silva prefere ver novas dinâmicas rurais, uma espécie de fusão 
de atividades urbanas e rurais, a falar de fim do modo de vida rural. Liderou, por 
quase duas décadas, uma linha de pesquisa multidisciplinar e com múltiplas 
equipes, chamada Rurbano. 
 GRAZIANO DA SILVA, José. Quem precisa de uma estratégia de 
desenvolvimento? In: Núcleo de Estudos Agrários e de Desenvolvimento. José 
Graziano, Jean Marc e Bianchini debatem: O Brasil rural precisa de uma estratégia 
de desenvolvimento. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, Conselho 
Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável, Núcleo de 
Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural, 2001.
 GRAZIANO DA SILVA, José. O novo rural brasileiro. 
Campinas: Instituto de Economia, Edunicamp, 1999.
Projeto Rurbano, liderado por José Graziano da Silva (2001)
A sua característica fundamental é que ele não é somente um agricultor ou um 
pecuarista, ele combina atividades agropecuárias com outras atividadesnão 
agrícolas, dentro ou fora de seu estabelecimento, tanto nos ramos tradicionais 
urbano-industriais, como nas novas atividades que vêm se desenvolvendo no meio 
rural, como lazer, turismo, conservação da natureza, moradia e prestação de 
serviços pessoais. Ao descrever o tipo de ocupação emergente no chamado 
“novo” rural brasileiro, José Graziano define o trabalhador do campo como:
a) Prestador de serviços de associações profissionais de classe, em tempo integral.
b) Pluriativo, o agricultor em tempo parcial.
c) Trabalhador flexível, baseado no aprendizado 
do aprendizado.
d) Novo camponês, baseado no aprendizado.
e) Novo trabalhador rural, baseado no ciclo de melhoria.
Interatividade
A sua característica fundamental é que ele não é somente um agricultor ou um 
pecuarista, ele combina atividades agropecuárias com outras atividades não 
agrícolas, dentro ou fora de seu estabelecimento, tanto nos ramos tradicionais 
urbano-industriais, como nas novas atividades que vêm se desenvolvendo no meio 
rural, como lazer, turismo, conservação da natureza, moradia e prestação de 
serviços pessoais. Ao descrever o tipo de ocupação emergente no chamado 
“novo” rural brasileiro, José Graziano define o trabalhador do campo como:
a) Prestador de serviços de associações profissionais de classe, em tempo integral.
b) Pluriativo, o agricultor em tempo parcial.
c) Trabalhador flexível, baseado no aprendizado 
do aprendizado.
d) Novo camponês, baseado no aprendizado.
e) Novo trabalhador rural, baseado no ciclo de melhoria.
Resposta
3. Consolidação das tecnologias no campo e da agroindústria, os sucessos e declínio 
das atividades agrárias convencionais. Insustentabilidade da produção “sem a 
natureza”, “sem o humano” e gestão ambiental “sem ambiente”. O novo rural ou o 
“Rurbano” impõem-se.
 Os modelos de produção agrários funcionam como sistemas agrícolas e pecuários 
que combinam técnicas e tradições locais como expressão das relações entre ser 
humano e meio rural e urbano.
 Intensivo: comercial, uso permanente do solo, rotação 
de culturas, tecnologia de ponta, fertilizantes e defensivos 
agrícolas, seleção de espécies e sementes 
(biotecnologia), mão de obra pouco numerosa, pequenas 
e médias propriedades.
Agricultura sustentável
 Extensivo: subsistência, grandes propriedades com espaços cedidos a terceiros 
mediante o uso da meação, arrendamento ou posse; uso de técnicas antigas, 
rotação de solos, equipamentos rústicos, carência de insumos e mão de obra 
escassa.
 Plantations: monocultura tropical, produção para a agroindústria e/ou exportação; 
grandes propriedades; trabalho assalariado, numeroso e barato; tecnologia, 
insumos e rendimento elevado.
 Com o aumento das disparidades hoje existentes em 
nosso país, seja em termos regionais, seja em relação 
à agricultura familiar.
Agricultura sustentável
Formas de exploração da terra
 Exploração direta: normalmente, pelo próprio dono e sua família. Propriedades de 
tamanho reduzido, exploradas pelo proprietário.
 Exploração indireta: 1) exploração feita por parceria (meação ou terça), o 
proprietário entra com a terra e o capital, enquanto o produtor entra com o trabalho 
e a técnica de produção; 2) exploração por arrendamento (aluguel da terra); 
3) exploração por ocupação, posse – por usucapião ou grilagem de terra.
 Agronegócio: grandes empreendimentos agropecuários, 
com o uso de novas tecnologias, pesquisas agronômicas, 
acessoramento de órgãos públicos, como a Embrapa, 
além de apoio de tecnopolos, aliando universidades e 
produção, como a Escola Superior Luís de Queiróz 
(USP Piracicaba), Unicamp, USP Ribeirão e Institutos da 
Unesp, entre outros no País.
Agricultura sustentável
Tipos de lavouras
 Permanente: cultivo geralmente arbóreo, do qual se obtém muitas safras ao longo 
de muitos anos. Por exemplo: café, laranja, cacau, manga, uva, algodão 
arbóreo etc.
 Temporária: cultivo geralmente herbáceo, do qual se obtém uma única safra por 
plantio. Por exemplo: trigo, soja, milho, sorgo, feijão, arroz, cana, algodão 
herbáceo etc. 
 A maior quantidade de terras ocupadas destina-se às 
pastagens, seguida pelas matas e florestas e, em menor 
proporção, às lavouras. Tais indicadores permitem falar 
em subaproveitamento do espaço agrário, embora tenha 
sido observado no período um aumento nas áreas 
dedicadas às lavouras. (IBGE, Censo 
agropecuário, 2006).
Agricultura sustentável
Relações de trabalho
 A problemática quanto à qualidade de vida no campo está vinculada às relações 
de trabalho e ao tipo de empreendimento rural: pequeno proprietário; grandes 
empresas; assalariados temporários; parceiros (trabalham em terra 
alheia); arrendatários. 
 Algumas formas de relação são capitalistas e outras não capitalistas, mas 
que se subordinam ao sistema.
 No meio rural brasileiro poucos são os proprietários das 
terras: conflitos pela posse da terra envolvendo posseiros, 
indígenas, proprietários e, no caso da Amazônia, 
os seringueiros.
 A falta de solução para o problema da terra tem 
contribuído para multiplicar os conflitos.
Relações de trabalho
Principais lavouras
 As mais tradicionais são as de produtos de subsistência: mandioca, milho, feijão e 
arroz, que são hoje disseminados em todo o País. No entanto, os cinco produtos 
tradicionais voltados para a exportação e para a agroindústria são a cana, 
o tabaco, o café, o cacau e o algodão. 
Relações de trabalho
Produção Agrícola Brasileira
Companhia Nacional de 
Abastecimento. Fonte: 
http://www.conab.gob.br/OlalaCMS/upl
oads/arquivos/12_02_09_11_57_02_sli
de1.png. Acesso em 08/05/2015.
Conab
Armazéns Conab
Usinas Biodiesel (ANP)
Usinas Etanol-Açúcar
Café
Cana-de-açúcar
Grãos
Características gerais
 O início da atividade pecuarista, tanto no Sul como no Norte do País, esteve 
prioritariamente vinculado ao propósito da colonização territorial. Prestava-se, 
secundariamente ao objetivo de alimentar a pequena mão de obra utilizada na 
atividade criatória e os contingentes civis e militares engajados na colonização 
e ampliação de fronteiras.
 Durante o século XVIII, a Campanha Gaúcha passou 
a ser área de criação de mulas e bovinos, com produção 
voltada para o abastecimento de carne de charque 
(salgada) e mulas para o transporte do ouro na região da 
mineração em Minas Gerais. O transporte da carne se 
dava em lombos de mulas, por meio de caminhos de 
tropeiros que ligavam a Campanha Gaúcha à região 
da mineração.
Atividade pecuária
 É fundamental que se reconheça, como vimos insistindo, a importância da 
identidade entre estrutura fundiária e social, pois não é possível separá-las 
nas interpretações. A configuração de uma é uma face da outra.
 No que se refere ao rebanho de bovinos brasileiros, segundo o IBGE (2009:155) 
em 31.12.2006, era de 171,6 milhões de cabeças; um crescimento de 12,1% em 
relação ao Censo Agropecuário de 1996.
Agricultura sustentável
Tabela 16 – Estabelecimentos e 
efetivo bovino, total e diferença entre 
os Censos Agropecuários de 1996 e 
2006, segundo as Grandes Regiões 
e Unidades da Federação –
1996/2006.
Fonte: Adaptado de IBGE, Censo 
Agropecuário 1995-1996/2006,
Grandes Regiões 
e Unidades 
da Federação
Efetivo bovino
Estabele-
cimentos
Número 
de Cabeças
Diferença 1996/2006
Absoluta Relativa (%)
Estabele-
cimentos
Número 
de cabeças
Estabele-
cimentos
Número 
de cabeças
Brasil
Norte
Rondônia
Acre
Amazonas
Roraima
Pará
Amapá
Tocantins
2 673 176
227 585
63 273
18 626
13 782
4 732
83 163
661
43 348
171 613 337
31 336 290
8 490 822
1 721 660
1 154 269
480 704
13 354 858
57 728
6 076 249
(.) 25 021
41 609
8 503
5 497
444
301
20 531
28
6 305
18 555 062
14 059 669
4 553 531
874 452
420 359
80 765
7 274 427
(.) 1 972
858 107
(.) 0,9
22,4
15,5
41,9
3,3
6,8
32,8
4,4
17,0
12,1
81,4
115,7
103,2
57,3
20,2
119,6
(.) 3,3
16,4Tabela 16 – Estabelecimentos e 
efetivo bovino, total e diferença entre 
os Censos Agropecuários de 1996 e 
2006, segundo as Grandes Regiões 
e Unidades da Federação –
1996/2006.
Fonte: Adaptado de IBGE, Censo 
Agropecuário 1995-1996/2006.
Nordeste
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio G. do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
972 729
93 263
75 469
124 456
47 480
92 024
140 226
44 905
40 663
314 243
25 326 279
5 592 007
1 560 552
2 105 441
878 037
1 313 662
1 861 570
886 244
899 298
10 229 459
18 908
(.) 2 438
4 928
(.) 6 347
(.) 94
10 829
8 014
1 868
2 636
(.) 488
2 484 542
1 689 398
(.) 143 837
(.) 277 033
(.) 76 310
(.) 14 164
(.) 69 102
(.) 82 218
(.) 41 698
1 499 506
2,0
(.) 2,5
7,0
(.) 4,9
(.) 0,2
13,3
6,1
4,3
6,9
(.) 0,2
10,9
43,3
(.) 8,4
(.) 11,6
(.) 8,0
(.) 1,1
(.) 3,6
(.) 8,5
(.) 4,4
17,2
Sudeste
Minas Gerais
Espírito Santo
Rio de Janeiro
São Paulo
542 363
352 726
30 935
30 464
128 238
34 059 932
19 911 193
1 791 501
1 924 217
10 433 021
(.) 24 323
(.) 8 137
(.) 5 164
842
(.) 11 864
(.) 1 893 965
(.) 133 423
2 753
110 474
(.) 1 873 769
(.) 4,3
(.) 2,3
(.) 14,3
2,8
(.) 8,5
(.) 5,3
(.) 0,7
0,2
6,1
(.) 15,2
Sul
Paraná
Santa Catarina
Rio G. do Sul
688 605
211 366
147 338
329 901
23 364 051
9 053 801
3 126 002
11 184 248
(.) 98 647
(.) 31 794
(.) 31 981
(.) 34 872
(.) 2 855 482
(.) 847 084
28 651
(.) 2 037 049
(.) 12,5
(.) 13,1
(.) 17,8
(.) 9,6
(.) 10,9
(.) 8,6
0,9
(.) 15,4
Centro-Oeste
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Distrito Federal
241 894
48 274
81 374
110 649
1 597
57 526 794
20 379 721
19 807 559
17 269 625
79 889
37 432
8 314
19 126
9 631
361
6 760 298
625 365
5 369 424
771 235
(.) 5 726
18,3
20,8
30,7
9,5
29,2
13,3
3,2
37,2
4,7
(.) 6,7
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego intensivo de trabalho e tecnologia.
a) Grandes extensões de terra e trabalho do dono, geralmente direto.
b) Pequenas propriedades, com uso de tecnologia avançada e de alta produtividade 
na pesquisa, desenvolvimento e no manejo.
c) Agricultura voltada para subsistência, com grandes propriedades e espaços 
cedidos a agregados mediante meação, arrendamento ou posse, uso de técnicas 
arcaicas de plantio etc.
d) Monocultura tropical (cana, café, algodão, cacau, 
laranja, seringueira), com produção voltada para 
os mercados locais. 
e) Agricultura com uso de tecnologia antiga, manejo 
biológico das culturas, baixa mecanização, mão de 
obra numerosa.
Interatividade
Assinale a alternativa correta quanto ao emprego intensivo de trabalho e tecnologia.
a) Grandes extensões de terra e trabalho do dono, geralmente direto.
b) Pequenas propriedades, com uso de tecnologia avançada e de alta produtividade 
na pesquisa, desenvolvimento e no manejo.
c) Agricultura voltada para subsistência, com grandes propriedades e espaços 
cedidos a agregados mediante meação, arrendamento ou posse, uso de técnicas 
arcaicas de plantio etc.
d) Monocultura tropical (cana, café, algodão, cacau, 
laranja, seringueira), com produção voltada para 
os mercados locais. 
e) Agricultura com uso de tecnologia antiga, manejo 
biológico das culturas, baixa mecanização, mão de 
obra numerosa.
Resposta
ATÉ A PRÓXIMA!

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