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Patologia_Sistema_Nervoso_Central

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23/6/2010
1
Adriana da Silva Santos
drissantos@gmail.com
 Origem Embrionária
◦ Estágios iniciais da formação do tubo neural
Introdução
 Origem Embrionária (Desenvolvimento neuronal e glial)
Introdução
 Origem Embrionária (Células do SNC)
Introdução
 Divisão Anatômica
◦ Sistema Nervoso Central 
 Encéfalo
 Cérebro
 Cerebelo
 Tronco Encefálico
 Medula Espinhal
◦ Sistema Nervoso Periférico
 Gânglios
 Nervos
Introdução
 Tipos celulares
 Neurônios
 Neuróglia ou células da glia
 Astrócitos 
 Oligodendrócitos
 Células Ependimárias
 Micróglia
Introdução
Aspectos histológicos do tecido nervoso
mailto:drissantos@gmail.com
23/6/2010
2
 Neurônios
◦ Transmissão, recebimento e processamento (ação 
inibitória ou estimuladora) de impulsos elétricos e 
químicos.
Introdução
 Astrócitos
◦ Classificação quanto a morfologia:
 Tipo I (protoplasmático) – Substância cinzenta
 Tipo II (fibroso) – Substância branca
Introdução
 Astrócitos
Introdução
 Funções:
◦ Regulação do meio ambiente
 Regulam o balanço iônico e de água, concentrações de 
antioxidantes, absorção e metabolismo de 
neurotransmissores e metabolismo e sequestro de 
neurotoxinas potenciais (amônia, metais pessados etc).
◦ Reparo do tecido nervoso danificado
◦ Suporte estrutural do sistema nervoso
Introdução
 Oligodendrócitos
◦ Oligodendrócitos Interfasciculares: mielinização dos 
axônios, localizados primariamente na substância 
branca.
◦ Oligodendrócitos satélites (células satélites): 
regulação do meio ambiente perineural, localizados 
primariamente na substância cinzenta.
Introdução
 Oligodendrócitos
Introdução
23/6/2010
3
Introdução
 Micróglia
◦ Presente em pouco número em 
condições normais.
◦ Funções:
 imunovigilância;
 coordena resposta inflamatória no 
SNC e
 Reparo (fagocitose).
 Células Gitter:
◦ Células fagocíticas (macrófagos) derivados em sua maioria
de monócitos da circulação sanguínea, e em menor parte
da micróglia residente.
Introdução
 Líquido cefalorraquidiano ou líquor
 Função
 Proteção do SNC contra traumatismo
 Manutenção da pressão intracraniana
 Nutrição do parênquima nervoso
 Absorção
 Vilosidades aracnóides  seios venosos
Introdução
◦ Líquido cefalorraquidiano ou líquor
Introdução
 Meninges
 Dura-máter
 Tecido conjuntivo Denso
 Aracnóide
 Espaço Subaracnóideo
 Pia-máter
 Membrana conjuntiva vascularizada 
 Aderida a superfície do tecido nervoso
 Adentram ao SNC  espaços perivasculares
Introdução
 Meninges
Introdução
23/6/2010
4
 Não lesões ou lesões de pouco significado diagnóstico
Introdução Introdução
 Portas de entrada para dentro do SNC
Extensão direta Hematógena Passagem de 
Leucócitos
Transporte 
retrógrado 
axonal
Trauma 
vertebral
Capilares de 
meninges e 
parênquima
Macrófagos ou
linf. contendo 
agentes 
infecciosos
Transporte de 
agentes 
infecciosos da
periferia para o 
interior do SNC. 
Fluxo retrogrado 
axoplasmático
Infecção 
auricular 
Capilares do 
plexo coroide
Extensão a 
cavidade nasal
Extenção no 
interior do LCR
Osteomielite
 Mecanismos de defesa do SNC
◦ Pele: barreira estrutural e funcional (secreções).
◦ Crânio e vértebras: barreira estrutural.
◦ Meninges e líquor: barreira estrutural e funcional (fluxo
contínuo de fluido cefalorraquidiano).
◦ Sistemas de barreiras
 Barreira hematoencefálica e barreira sangue-líquor.
Agressão
 Mecanismos de defesa do SNC
◦ Barreira hematoencefálica
 Células endoteliais
 Membrana basal
 Astrócitos Fibrosos
Agressão
 Mecanismos de defesa do SNC
◦ Barreira hematoencefálica
 Possibilita que o SNC regule seletivamente seu compartimento
extracelular e se isole de mudanças bioquímicas repentinas
que podem ocorrer na circulação sistêmica.
 Acredita-se que fatores de crescimento secretados pelos
astrócitos promova a formação e manutenção da barreira.
Agressão
23/6/2010
5
 Mecanismos de defesa do SNC
◦ Barreira entre o sangue e LCR
 Formada pelos vasos fenestrados do plexo coroide e
membrana aracnoide.
 A membrana aracnoide possuei junções ocludentes que
previnem o movimento de moléculas do sangue para dentro
do LCR.
Agressão
 Mecanismos de defesa do SNC
◦ Glia limitante
 Fibras astrocíticas que cobre a superfície externa do cérebro e
medula espinhal, situada imediatamente subjacente à pia-
máter.
 Juntamente com a pia-máter recobre as arteríolas que
adentram o SNC até ao nível de capilar, onde a camada de
processos astrocíticos permanece e serve como componente
da barreira hematoencefálica.
Agressão
 Mecanismos de defesa do SNC
◦ Microglia, tráfego de macrófagos
 Células residentes e migratórias que são parte do sistema 
monócito-macrófago.
◦ Respostas imunológicas
 Respostas imunológicas inatas e adaptativas que formam o 
sistema imune total do corpo
Agressão
 Resposta neuronal à lesão
◦ Neurônios carecem de reservas de glicose.
◦ São vulneráveis ao estresse oxidativo de radicais livres.
◦ São sensíveis a estimulação excessiva com glutamato
e aspartato (excitotoxinas).
Agressão
 Resposta neuronal à lesão
 Suscetibilidade das células à isquemia: neurônios> 
oligodendrócitos>astrócitos>micróglia>vasos 
sanguíneos.
 Suscetibilidade regional de neurônios: córtex 
cerebral e estriato>tálamo>tronco cerebral>medula 
espinhal.
Agressão
 Resposta neuronal à lesão
◦ Necrose neuronal (características microscópicas)
 Citoplasma do corpo celular encolhido, eosinofílico e com
formato angular a triangular.
 Núcleo picnótico.
 Nucléolo e substância de Nissl não detectáveis.
◦ Os neurônios isquêmicos morrem e são removidos
(neurofagia).
Agressão
23/6/2010
6
 Resposta neuronal à lesão
Agressão
 Lesão axonal
◦ Degeneração walleriana e cromatólise central
 Lesões nos axônios do SNC e SNP.
 Tumefação axonal (esferoides axonais), seguida de
remoção por fagocitose.
 Tumefação do corpo celular neuronal, dispersão da
substância de Nissl e deslocamento periférico do núcleo.
Agressão
 Degeneração walleriana e esferoide axonal
Agressão
 Cromatólise
Agressão
 Resposta dos astrócitos à lesão
◦ Tumefação = hipertrofia = divisão e deposição de
filamentos intermediários nos processos celulares.
◦ Astrocitose X Astrogliose
Agressão
 Astrócitos gemistocíticos
◦ Desenvolvimento de um citoplasma visível eosinofílico em 
resposta à injúria.
Agressão
23/6/2010
7
 Células Alzheimer tipo II
◦ Tumefação nuclear –
distúrbios metabólicos 
(uremia e encefalopatia 
hepática)
Agressão
 Resposta dos oligodendrócitos astrócitos à lesão
◦ Tumefação celular = hipertrofia = degeneração.
Agressão
 Mecanismos de desmielinização primária
1. Defeitos enzimáticos herdados = formação anormal de
mielina.
2. Deterioração da síntese de mielina e manutenção.
3. Perda da mielina (edema prolongado).
4. Destruição da mielina por metabólitos tipo detergentes A
lisolecitina, um metabólito da fosfolipase A (normalmente
presente no nervo).
5. Destruição imunológica da mielina: mediada por células
(esclerose múltiplas em humanos, cinomose canina, doença
de Marek nas galinhas)
Agressão
 Resposta da micróglia à lesão
 Frequentemente a primeira célula do SNC a reagir 
a uma lesão.
 Hipertrofia = hiperplasia = fagocitose de restos 
celulares, mielina e neuronfagia = remoção dos 
corpos celulares de neurônios mortos.
Agressão
 Origem Embrionária
◦ Falha do desenvolvimento estrutural (Inibição de mitose e 
diferenciação).
◦ Falha primária da função do tecido.
 Etiologia
◦ Genéticas
◦ Exógenas
 Vírus (BVDV, VPSC, VPLF, vírus Akabane, vírus da língua azul)
 Agente químicos (Veratrum californicum, griseofulvina, )
 Agentes físicos 
Malformações
 Principais Anomalias 
◦ Anencefalia – rudimentar ou ausência do cérebro
◦ Hiploplasia - desenvolvimento incompleto de órgão 
◦ Crânio bífido - não fechamento da rafe cerebral
◦ Espinha bífida - não fechamento da região dorsal das 
vértebras 
Malformações23/6/2010
8
 Hidrocefalia
◦ Acúmulo excessivo de LCR.
◦ Obstrução dentro do sistema ventricular associado a 
distensão dos ventrículos laterais, terceiro ventrículo, 
aqueduto mesencefálico e/ou quarto ventrículo.
◦ Hidorcefalia compensatória (ex-vácuo): ocorre 
secundariamente a ausência ou perda de tecido cerebral
Malformações
 Hidrocefalia
Malformações
 Isquemia
◦ Principais causas
 Vasculite pela febre catarral maligna e peste suína
 Trombos sépticos
 Tromboembolismo fibrocartilaginoso
 Compressão > neoplasia ou processo inflamatório
◦ Principais Conseqüências
 Infarto
Alterações Circulatórias
 Isquemia > Infarto Cerebral
Alterações Circulatórias
 Edema
◦ Principais causas
 Neoplasias
 Processos inflamatórios
 Traumatismos
 Processos degenerativos
Poliencefalomalacia
 Cistos parasitários
 Processos infecciosos
Infecções bacterianas ou virais
Toxemias
 Intoxicações
Alterações Circulatórias
 Tipos de edema do SNC
Alterações Circulatórias
Tipo de edema Causa Resultado
Citotóxico Metabolismo celular
alterado (devido à 
isquemia)
Acúmulo intracelular de 
fluido (neurônios, céls
gliais, céls endoteliais.
Vasogênico Lesão vascular com 
rompimento de barreira 
hematoencefálica
Acúmulo extracelular de 
fluido (subst. branca 
cerebrocortical)
Hidrostático (intersticial) Pressão hidrostática 
ventricular elevada
(hidrocefalia)
Acúmulo extracelular de 
fluido (substância branca 
periventricular)
Hipo-osmótico Balanço osmótico Acúmulo de fluido extra 
e intracelular (subst. 
branca e cinzenta).
23/6/2010
9
 Hemorragia
◦ Origens:
 Traumática  lesão vascular direta
 Espontânea  distúrbios de coagulação
 Deficiência de vitamina B1
 Intoxicação por dicumarínicos
 Doenças infecciosas
 Erliquiose
 Toxoplasmose
Alterações Circulatórias
 Hemorragia subdural
Alterações Circulatórias
 Encefalopatia hepática
◦ Resultante do acúmulo sanguíneo de metabólitos tóxicos
 Atrofia hepática (desvios portossistêmicos)
 Insuficiência hepática aguda ou crônica
Doenças degenerativas
Amônia
 Encefalopatia hepática: Fisiopatogenia
AMÔNIA
URÉIA
Fígado
Ciclo da 
Uréia
AMÔNIA
TGI
Veia porta
AMÔNIA
SNC
A
M
Ô
N
IA
Veia cava
AMÔNIA
Hepatopatias
METAB.
Doenças degenerativas
 Encefalopatia hepática: Fisiopatogenia
◦ Efeitos tóxicos da amônia:
 Alteração dos aminoácidos, água e eletrólitos através das 
membranas celulares neuronias.
 Inibição da geração dos potenciais pós-sinápticos 
excitatórios e inibitórios nos neurônios.
 Aumenta a permeabilidade da barreira hematoencefálica = 
edema vasogênico.
 Altera a osmorregulação dentro do SNC.
SNC
Doenças degenerativas
 Encefalopatia hepática:
◦ Sinais clínicos:
 Convulsões, ataxia, depressão mental, caminhar 
obstinado e pressão da cabeça contra 
superfícies.
SNC
Doenças degenerativas
23/6/2010
10
 Encefalopatias hepática
◦ Alterações microscópicas
 Alteração espongiosa envolvendo, principalmente as
áreas de confluência das substâncias cinzenta e
branca.
 Células Alzheimer tipo II.
Doenças degenerativas
Estado esponjoso
Células Alzheimer tipo II
 Polioencefalomalacia (Necrose cerebral cortical)
◦ Polio = substância cinzenta 
◦ Malacia = amolecimento do tecido nervoso
 Indica diagnóstico morfológico para:
Necrose e amolecimento da substância 
cinzenta do encéfalo.
Doenças degenerativas
Causas associadas a lesão de necrose do córtex 
cerebral (polioencefalomalacia) em bovinos
I. Disturbios no metabolismo de tiamina
II. Intoxicação por Enxofre
III. Mudanças bruscas na alimentação de pasto ruim
para excelente
IV. Intoxicação por chumbo
V. BHV-5
VI. Intoxicação por sal
VII. Intoxicação superaguda por Phalaris spp
VIII. Ingestão de melaço
 Doença tem sido observada em:
1. Bovinos adultos pastejo extensivo
2. Bezerros 8-12 meses (confinamento)
 Intoxicação por NaCl e enxofre;
Doenças degenerativas
23/6/2010
11
 Aspectos macroscópicos
 Edema encefálico
 Achatamento das circunvoluções
 Estreitamento dos sulcos
 Herniação cerebelar pelo forame magno
 Áreas laminares pálidas entre a substância branca e cinzenta
 Tecido com aspecto amolecido e amarelado
 Aspectos microscópicos
 Necrose laminar cortical
 Espongiose da neurópilo
 Vacuolização perivascular e perineuronal
Doenças degenerativas
Córtex cerebral normal
 Intoxicação por sal (cloreto de sódio)
◦ Etiologia e sintomatologia
Depressão e cegueira
Pressão cefálica
Espasmos musculares do pescoço
Pedalagem
Convulsão
Ingestão excessiva e rápida
Privação total de água
EDEMA CEREBRAL
Doenças degenerativas
Aspectos macroscópicos
 Congestão e edema cerebral
 Congestão de leptomeninges
 Necrose laminar pode ser detectada em cortes fixados
Aspectos microscópicos
 Necrose isquêmica laminar cerebrocortical
 Tumefação astrocítica
 Meningoencefalite eosinofílica
(frequente em suínos).
Doenças degenerativas
23/6/2010
12
 Leucoencefalomalácia micotóxica dos eqüinos
◦ Ingestão de milho mofado – Fusarium verticilloides
(anteriormente F.moniliforme);
◦ Surtos: milho moído, milho em espiga, rolão, rações
contendo milho, farelo de milho e outros subprodutos;
◦ Taxa de morbidade:4%-100%
◦ Letalidade:100%
Doenças degenerativas
 Micotoxinas responsáveis pelo quadro:
1. Fumonisinas B1,B2, A1, A2
 Inibição da ceramina sintetase – interferência no 
metabolismo dos esfingolipídios.
Doenças degenerativas
 Histórico – ingestão de milho ou ração;
 Malácia na substância branca do cérebro ou tronco 
encefálico;
 Diagnóstico diferencial:
1. Intoxicação por Crotalaria retusa;
2. Raiva;
3. Encefalomielite viral eqüina.
Doenças degenerativas
◦ Aspectos macroscópicos
 Hiperemia de meninges.
 Edema de aspecto gelatinoso da substância branca.
 Cavitações no tecido nervoso.
 Focos hemorrágicos.
Doenças degenerativas
◦ Aspectos microscópicos
 Extensas áreas de necrose perivascular.
 Presença de células de Gitter.
 Congestão e edema proteináceo ao redor da necrose.
 Infiltrados perivasculares de eosinófilos e linfócitos.
Doenças degenerativas
23/6/2010
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 Doença do armazenamento lisossomal
◦ Acúmulo anormal de metabólitos nos lisossomos
 Defeito não lisossomal
 Caráter genético
 Superprodução de material fracamente digerível
 Defeito lisossomal
 Herança autossômica recessiva
 Atividade lisossômica defeituosa
 Acúmulo de substrato
 Acúmulo de precursores de substratos
Doenças degenerativas  Classificação de doenças de acúmulo lisossomal que
envolvem o Sistema Nervoso de Animais
Doença
Produto 
Armazenado
Enzima Deficiente Espécie
GM1Gangliosidose GM1Gangliosídeo -galactosidase Bov can, fel e ovi
GM2Gangliosidose GM2Gangliosídeo -hexosaminidase Can, fel e sui
Leucodistrofia celular 
globoide
Galactocerebrosídeo e 
galactosilesfingosina
-
galactocerebrosidase
Can, fel e ovi
Alfa-manidose
Oligossacarídeo 
contendo manose
Alfa-manisidase Bovi e fel
Beta-manosidose
Oligossacarídeo 
contendo manose
Alfa-manosidase Cap e bov
Lipofucsinose ceroide Lipofucsina ceroide Desconhecida
Can, ovi, fel, 
bov, cap e equi
Mucopolissacaridose
Glicominoglicanos
diferentes
Várias def. 
enzimáticas 
diferentes
Can, fel e capri
Doença de Niemann-
Pick tipo c
Gangliosídeo primário 
nos neurônios
Desconhecida Fel e Can
 Doença do armazenamento lisossomal
◦ Aspectos microscópicos:
 Neurônios mais frequentemente afetados;
 Citoplasma de aparência espumosa;
 Vacuolização fina.
 Oligodendrócitos podem ser acometidos:
 Destruição celular;
 Defeito na produção de mielina.
Doenças degenerativas  Cetose
◦ Distúrbios no metabolismo dos ác. graxos durante períodos
de maior necessidade de energia e sobrecarga do fígado.
↑ [corpos cetônicos] = cetonemia e hipoglicemia
◦ Bovinos, caprinos e ovinos.
 Ovinos e caprinos: durante a gestação (toxemia da prenhez).
 Bovinos de corte: vacas com maior reserva submetidas à súbita
restrição alimentar no final da gestação.
 Bovinosde leite: geralmente pós-parto.
Doenças degenerativas
 Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis
 Príon (proteinaceous infectious particle).
 Descoberto em 1982 (Prusiner, S.B.).
 Agregado supramolecular acelular, composto por 
proteínas com capacidade de modificar outras 
proteínas, tornando-as cópias das proteínas que o 
compõem.
Doenças degenerativas
23/6/2010
14
 Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis
 Gene prnp =sintetiza a "proteína príon celular" (PrPc), 
presente em todas as células do corpo.
 Funções da PrPc: 
1. Importante papel na comunicação entre células 
nervosas;
2. Manutenção da concentração intracelular adequada de 
íons Cu2+;
3. Participação no transporte ou metabolismo de zinco;
4. Proteção ao estresse oxidativo;
5. Participação na excitabilidade celular e transmissão 
sináptica e
6. Apoptose celular.
Doenças degenerativas
 Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis
◦ Isoformas da PrPc
Príon infectivo - PrPsc
Prion
Gene mutante
Doenças degenerativas
Príon normal - PrPc
 Características das EETs:
1. Período de incubação longo (meses ou anos).
2. Doença neurológica progressiva e sempre fatal.
3. Alterações patológicas confinadas ao SNC.
4. Alterações espongiformes no SNC.
5. Transmissíveis (natural ou experimentalmente).
6. Ausência de respostas inflamatórias e imune.
7. Ocorrem em pessoas e em animais.
Doenças degenerativas
 Encefalopatias Espongiformes Transmissíveis
◦ Diagnóstico
 Histopatológico
 Conclusivo
 Imuno-histoquímica
Doenças degenerativas
23/6/2010
15
Categoria Características
Doença esporádica (sem 
antecedentes prévios 
conhecidos)
Doença de Creutzfeld-Jakob (CJD). Ocorre em todo
mundo com incidência de 1 caso: 1.000.000 de
pessoas.
Doença adquirida pela 
contaminação com o 
agente infeccioso.
•Kuru (canibalismo, epidêmica na pop. Foré de
Papua-Nova-Guiné).
•CJD iatrogênica (transplantes, administração de
hormôncios).
•Nova variante da CJV (vCJD, ingestão de alimentos
contaminados com agente da EEB).
Doença familiar (herdada
genticamente)
•CJD familiar. Representa 10-15% de todos os
casos de CJD.
•Síndrome Gerstmann-Sträussler-Scheinker (GSS).
Incidência de 1: 10.000.000 de pessoas.
•Insônia familiar
•Doenças priônicas atípicas. Não se ajustam
facilmente aos critérios diagnósticos das TSEs.
Doenças degenerativas
Doença Características
Scrapie
Endêmica rara de ovi e capri. Considerada o
protótipo das TSEs.
Encefalopatia transmissível 
dos visons (TME)
Doença de visons criados para fins comerciais
(pele). Causa provável: alimentação com carne
de ovelhas contaminada com scrapie.
Doença depauperante crônica
Origem obscura. Afeta alces selvagens e em
cativeiro nos EUA e Canadá.
Encefalopatia espongiforme
bovina (BSE/EEB)
Epidêmica em bovinos de leite, principalmente
no UK. Causa provável: alimentação de bov com
rações contendo restos de ovi infectados por
scrapie, de bov infectados com EEB ou ambos.
Encefalopatia espongiforme
felina (FSE)
Observada em gatos domésticos e em alguns
felídeos de cativeiro. Causa provável:
alimentação com ração contendo material
contaminado por EEB.
Encefalopatia espongiforme 
em outras espécies
Identificada em vários ruminantes (zoo). Causa
provável: alimentação com ração contendo
material contaminado por EEB.
 1985/86 – Inglaterra.
 1996 – 10 casos de uma variante da CJD no UK, 
apresentando sólidas evidências de ser relacionada 
ao consumo de alimentos de bovinos com EEB.
 Medidas de contingência em diversos países.
Doenças degenerativas
23/6/2010
16
2003
Retirada da calota 
craniana
Retirada do monobloco (glânglio do nervo trigêmio, hipófise e 
rete mirabile
Separação das partes do SNC Separação das partes do SNC
23/6/2010
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Partes a serem enviadas para exame virológico ou
bacteriológico
Raiva: refrigerado ou congelado (>24h)
1. Fatia do cerebelo (verme cerebelar);
2. Segmento da medula cervical;
3. Fatia do tálamo e
4. Metade caudal de um dos hemisférios telencefálicos.
Partes a serem enviadas para histopatologia e IHQ
EEB : formol 
1. Medula;
2. Cerebelo;
3. Tronco (óbex, pedúnculos, coliculos caudais e rostrais);
4. Tálamo;
5. Cérebro e
6. Monobloco.
◦ Não se observa alterações macroscópicas
◦ Alterações microscópicas
 Óbex
 Microvacuolização simétrica e bilateral ( pericário ou 
processos neuronais; vacúlos únicos ou múltiplos e ativação 
da micróglia)
 Córtex cerebral, cerebelar e tronco encefálico
 Proliferação de astrócitos
Doenças degenerativas
 Encefalopatia Espongiforme Bovina
Doenças degenerativas
23/6/2010
18
Distribuição geográfica dos surtos de scrapie segundo 
a OIE, de janeiro de 2005 a maio de 2010.
 Scrapie
◦ Cursa com perda neuronal progressiva, crônica,
sem natureza inflamatória.
◦ Animais portadores sadios?
◦ Predisposição genética manifestação da doença.
◦ Afeta animais adultos (raramente animais com
menos de 1 ano).
Doenças degenerativas
 Histórico da doença no Brasil:
1978 – Primeiro diagnóstico de Scrapie no 
Brasil;
1995- Rio Grande do Sul (Suffolk);
1996-1997 = Porto Alegre (UFRGS) 2 novos 
casos (Suffolk).
Doenças degenerativas
 Controle e profilaxia
◦ Não há tratamento para a enfermidade.
◦ Uso de tiocianato de guanidina – desinfecção de
objetos.
◦ Evitar o uso de rações contendo proteínas
animais para ruminantes.
◦ Não importar ovinos de países com Scrapie.
Doenças degenerativas
 Controle e profilaxia
◦ Rastreamento cuidadoso;
◦ Eliminar todos os animais antecedentes e filhos
do animal no qual a doença foi diagnosticada;
◦ Eliminar somente fêmeas progenitoras e
descendentes do animal com scrapie;
Doenças degenerativas
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 Principais enfermidades:
◦ Clostridioses
◦ Botulismo
◦ Tétano
◦ Enterotoxemia
◦ Listeriose (ovinos, caprinos e bovinos)
◦ Abscessos cerebrais
◦ Septicemia neonatal
Doenças bacterianas
 Botulismo:
◦ Neurotoxinas C e D de Clostridium botulinum.
◦ Clostridium botulinum (solo, água e trato
digestivo);
◦ Curso clínico variável.Principais causas de
mortalidade;
 Sudeste
 Centro-Oeste
◦
Doenças bacterianas
Ingestão de material contaminado
Circulação Linfática e sangüínea
Terminações nervosas periféricas
Paralisia flácida progressiva
Acetilcolina
Morte por parada respiratória
 Epidemiologia
◦ Osteofagia
 Fêmeas na fase reprodutiva;
 Machos de engorda;
 Animais jovens.
◦ Alimentos e água
 Todas as categorias;
◦ Regiões Sudeste e Centro-Oeste
 ↑ Outubro a Maio (eleva a necessidade de 
fósforo). 
Doenças bacterianas
 Diagnóstico
◦ Histórico;
◦ Quadro clínico patológico;
◦ Prova biológica (bioensaio, neutralização com
antitoxina homóloga utilizando camundongos);
◦ Fígado (100g), Líquido ruminal (20ml) e
intestinal(20ml) refrigerados ou congelados.
Doenças bacterianas
 Tétano
◦ Doença paralítica espástica.
◦ Neurotoxina tetanoespasmina = C. tetani.
◦ Acomete diversas espécies mas, é mais comum
nos equinos.
◦ Ferimento anaeróbico = única lesão
macroscópica.
Doenças bacterianas
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Ferimento anaeróbio
Fluxo axonal retrógrado
Inibição neurotransmissores inibitórios
Efeitos excitatórios do NMS e NMI
Espasmos musculares generalizados
Doenças bacterianas
 Encefalopatia por C. perfringens tipo D
◦ Toxina épsilon.
◦ Bovinos, caprinos e ovinos
◦ Lesão vascular e colapso da barreira
hematoencefálica.
◦ Lesões macroscópicas:
 Focos simétricos bilaterias de malacia com
subsequente cavitação.
Doenças bacterianas
Manifestação 
neurológica
Doenças bacterianas
 Listeriose
◦ Listeria monocytogenes;
◦ Três formas clínicas:
1. Septicemia com abscessos em vísceras;
2. Aborto;
3. Doença neurológica (meningoencefalite)(Ovinos, 
caprinos e bovinos)
Doenças bacterianas
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Solo, plantas, silagem e fezes
Listeria monocytogenes
Silagem, milho e gramínea pH acima 
5,5
Ferimentos dentários, conjuntiva, 
abrasão (silagem), lesões mucosa 
nasal
Gânglio trigeminal = tronco 
encefálico
Ramos sensorial e motor donervo 
trigeminal
Transporte axonal retrógrado
Doenças 
bacterianas
I.Orelha caída
II.Ptose palpebral
III.Andar em circulos
IV.Paresia ou paralisia
da língua
 Abscessos cerebrais
 Entrada de bactéria no SNC
1. Hematógena;
2. Lesões penetrantes diretas;
3. Extensão a uma lesão supurativa adjacente;
4. Infecção centrípeta via nervo periférico.
Doenças bacterianas
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Septicemia neonatal
Bezerros
Escherichia coli – leptomeningite, coroidite, ependimite e ventriculite,
sinovite, oftalmite e neurite perióptica.
Potros
E. coli – leptomeningite, ventriculite, polisserosite, sinovite.
Streptococcus spp. – leptomeningite, polisserosite e sinovite.
Salmonella typhimurium – leptomeningite, ependimite e ventriculite,
coroidite e sinovite.
Septicemia neonatal
Cordeiros
E. coli – leptomeningite, coroidite, ependimite, ventriculite, sinovite, e
peritonite.
Pasteurella/Manheimia spp. – leptomeningite.
Suínos
E.coli – leptomeningite e oftalminte.
Haemophilus parasuis – leptomeningite, polisserosite e sinovite.
S. suis tipos I e II – leptomeningite, coroidite, ependimite, neurite
cranial e mielite.
S. choleraesuis – leptomeningite e oftalmite.
Doenças bacterianas
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Principais Doenças Virais que Afetam o SNC
I. Raiva
II. Meningoencefalite por Herpes virus bovino tipo 5 (BHV-5)
III. Febre Catarral Maligna
IV. Doença de Aujeszky/Pseudoraiva
V. Encefalomielites Virais dos Eqüinos
V. Herpes Virus Eqüino tipo 1 (EHV-1)
VI. Maedi-visna dos ovinos
VII. Artrite e encefalite caprina (CAEV)
VIII. Cinomose em caninos
VIIII. Peritonite infecciosa felina (PIF)
 Aspectos macroscópicos:
◦ Áreas de malácias ou amolecimento;
◦ Focos hemorrágicos;
◦ Áreas de necrose.
 Aspectos microscópicos
◦ Manguitos perivasculares linfoplasmocitários;
◦ Degeneração neuronal, neuroniofagia, gliose e necrose;
◦ Proliferação de microgliócitos.
◦ Desmielinização focal, coalescente ou disseminada;
◦ Meningite;
◦ Presença de corpúsculos de inclusão.
Doenças virais
Doenças virais
 Raiva
◦ Rhabdoviridae
◦ É o mais neurotrópico de todos os vírus que 
infectam mamíferos.
◦ Disseminação axoplásmica da periferia para SNC 
e deste para os nervos cranianos (infecção de 
outros tecidos). 
◦ Transmissão pela saliva.
Músculo esquelético
Medula espinhal
Doenças virais
 Raiva
◦ Lesões macroscópicas:
 Frequentemente ausentes.
◦ Lesões microscópicas:
 Leptomeningite variável e manguito
perivascular com linfócitos, macrófagos e
plasmócitos.
 Neurônios afetados podem conter corpúsculos
(acidofílicos) intracitoplasmáticos (Negri).
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Doenças virais
 Meningoencefalite pelo BHV tipo 5
◦ Doença viral aguda;
◦ Sinais neurológicos corticais;
◦ Hospedeiros naturais: bovinos
◦ A maioria dos casos ocorre em animais de 13-18 
meses.
◦ Surtos ou casos isolados.
Condições de estresse (desmame, vacinações, 
transporte, troca de pastos, mudanças bruscas na 
alimentação etc.).
Vírus DNA, latência em neurônios
Mucosa nasal e trato olfatório, nervo 
trigêmeo
Período de icubação 10-15 dias
PCR – DNA do vírus gânglio trigêmeo, 
mesencéfalo, tálamo , córtex olfatório
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Diagnóstico:
◦ Histopatologia e corpúsculos de inclusão
(astrócitos e neurônios)
◦ Isolamento viral – corrimento nasal
Material a ser remetido:
1. Parte em formol
2. Parte refrigerado – cortex frontal
 PCR
 Imuno- hístoquímica BHV-5
Doenças virais
 Cinomose
◦ Doença infecciosa, distribuição mundial;
◦ Morbillivirus (família Paramixovírus);
◦ Infecção pantrópica;
◦ Infecção no SNC pelo vírus da cinomose: Via
hematógena processo não-inflamatório ou
inflamatório.
 Lesão não inflamatória: infecção neuronal
 Lesão inflamatória: neurônios, epêndima e meninges
(20 dias após a infecção).
Doenças virais
Doenças virais Doenças virais
 Febre catarral maligna
◦ Doença infecciosa, viral, pansistêmica, altamente
fatal e com distribuição geográfica ampla.
◦ Afeta bovinos, cervídeos e ocasionalmente
suínos.
◦ Febre alta, depressão, corrimento nasal e ocular,
opacidade de córnea, ceratoconjuntivite, erosões
e ulcerações nas mucosas de diversos órgaos e
na pele.
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Doenças virais
 Febre catarral maligna
◦ Forma africana – associada aos gnus.
◦ Brasil: FCM ovino –associada.
◦ Etiologia: Herpesvirus ovino tipo 2.
◦ Transmissão: bovinos e outros animais
suscetíveis em contato com reservatórios
naturais.
Principais Doenças Causadas por Protozoários 
que Afetam o SNC
I. Babesiose cerebral
II.Toxoplasmose
III. Infecção por Sarcocystis sp.
IV. Neosporose
Protozoários
 Distúrbio hemolítico – gênero Babesia;
 Brasil: Babesia bovis e Babesia bigemina;
 Vetor: Boophilus microplus;
 Babesiose faz um compelxo de 3 doenças.
Protozoários
Complexo Tristeza Parasitária Bovina no Brasil
Doença Etiologia Classificação
do agente
Vetor Lesão 
principal
Babesiose B. bovis Protozoário Boophilus 
microplus
Anemia 
hemolitica 
intravascular
Babesiose B. Bigemina Protozoário Boophilus 
microplus
Anemia 
hemolítica 
intravascular
Anaplasmose B. Marginale Riquétsia Boophilus 
microplus,
etc.
Anemia 
hemolítica 
extravascular
 Manifestações neurológicas – obstrução dos
capilares da substância cinzenta por
eritrócitos parasitados;
Protozoários
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 Áreas livres;
 Áreas de instabilidade enzoótica; 
 Áreas endêmicas; 
Protozoários
 Região Centro-Oeste 
 Bezerros recém-nascidos (poucos meses de vida);
 Anaplasma marginale;
 Redução dos níveis de anticorpos (30-60 dias de 
vida);
 Animais adultos casos raros.
Protozoários
Neospora caninum
Protozoários
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 Cisto de Toxoplasma gondii
Protozoários
Principais Neoplasias que Afetam o SNC
I. Meduloblastoma
II. Astrocitoma
III. Oligodendroma
IV. Ependimoma
V. Meningioma
VI. Leucose bovina
Neoplasias
 Aspectos macroscópico
◦ Massas de consistência variando de macio a firme
◦ Coloração variada desde branco-acinzentado até 
róseo
◦ Compressão e atrofia do parênquima adjacente
 Efeitos secundários
 Edema cerebral
 Herniação
 Hidrocefalia
Neoplasias
Astrocitoma
Oligrondendrolioma
 Leucose Bovina
Doença neoplasia de linfócitos.
Duas formas:
1. Linfocitose persistente;
2. Linfossarcomas.
Neoplasias
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Formas de apresentação da Leucose bovina
Formas anatômicas Faixa etária Freqüência VLB
Multicêntrica Adulta Enzoótica +
Multicêntrica Juvenil Esporádica -
Cutânea Adulta Esporádica -
Tímica Juvenil Esporádica -
Neoplasias
Principais modos de transmissão do VLB
Procedimento crítico Ações preventivas
Intervenções cirúrgicas Desinfetar. Lavar e ferver o material. 
Submergir em hipoclorito de sódio.
Tatuagem e colocação de brincos Desinfetar o instrumento depois de 
cada uso.
Descorna Desinfetar o aparelho de descorna 
após o uso. Controlar a hemorragia. 
Aplica antisséptico em aerossol e 
repelente.
Vacinações, tuberculinizações, coletas 
de sangue e terapias em massa
Usar agulhas descartáveis ou 
desinfetar a agulha depois de cada 
uso.
Palpação retal Usar luvas descartáveis individuais ou 
lavar e disenfectar as luvas de plástico 
depois de examinar cada animal.
Premunição e transfuções de sangue Manter doadores isolados e usá-los 
somente depois de três testes de 
AGID negativos com intervalos de 2 
meses.
Prevalância da infecção pelo VLB em seis estados brasileiros
Estado Prevalência (%) Bovinos testados
Acre 9,7 1.060
Minas Gerais 28,4 317
Rio de Janeiro 54,3 1.290
Rio Grande do Sul 9,2 39.799
Rondônia 23,0 1.060
São Paulo 36,6 1.013
São Paulo 49,2 709
Neoplasias

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