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REABILITAÇÃO VOCAL EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKISON: Fatores Interferentes GRAZIELE MACHADO LISBOA 1 LARISSA MANUELA RAMOS MARTINS 2 AULISANGELA DA SILVA QUEIROZ3 RESUMO: A doença de Parkinson é um distúrbio degenerativo do sistema nervoso central que acomete, principalmente, o sistema motor. Sem causa conhecida, atinge mulheres e homens, geralmente a partir dos 50 anos de idade. É uma das condições neurológicas que mais acomete a população e, aparentemente, não está ligada a condições genéticas (Nitrini e Bacheschi, 1991; Gamboa et al., 2001). O tratamento fonoaudiológico tradicional para as alterações vocais do indivíduo parkinsoniano envolve três abordagens diferentes: mioterapia, coordenação das estruturas de fala e respiração, alguns fatores são interferentes no tratamento, como: condição de saúde limitada, estado emocional atual e indisciplina em cumprir com o tratamento. OBJETIVO: O objetivo deste estudo será conhecer os fatores que interferem na reabilitação vocal em pacientes com a síndrome de Parkinson, bem como evidenciar técnicas de tratamentos adequadas ao paciente, fazendo com que o mesmo tenha melhoria em sua qualidade de vida. METODOLOGIA: O presente estudo consiste em pesquisa bibliográfica de caráter exploratório e abordagem qualitativa, para a realização da pesquisa fez-se necessário uma coleta de dados a partir de análise textual. RESULTADOS: observou-se melhora na articulação, intensidade e qualidade vocais, gerando satisfação em pacientes e família CONCLUSÃO: A análise dos fatores que contribuíram ou dificultaram o processo terapêutico aponta os aspectos que devem ser levados em consideração para atingir resultados eficazes. Palavras-Chave: Voz; Doença de Parkinson; Treinamento da Voz. 1 Graduanda do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Fametro. 2 Graduanda do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Fametro. 3 Docente do curso de Fonoaudiologia do centro Universitário Fametro. 1. INTRODUÇÃO A doença de Parkinson é um distúrbio do sistema nervoso central que afeta o movimento, muitas vezes incluindo tremores. Geralmente, o mal de Parkinson começa com um tremor na mão. Outros sintomas são movimento lento, rigidez e perda de equilíbrio, alguns medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas de Parkinson. Pelas próprias condições dadas pela doença de Parkinson (rigidez e bradicinesia), do ponto de vista fonoaudiológico, as alterações na voz, articulação e deglutição podem ser comumente encontradas. Essas alterações podem comprometer consideravelmente a comunicação e alimentação do indivíduo parkinsoniano (Ramig et al., 1995; Ramig et al., 2001a; Cardoso et al., 2002; Schindler e Kelly, 2002; Oliveira et al., 2004). Conforme Swinburn e Morley (1997), a doença é lenta e progressiva, e possui sintomas característicos, é uma afecção crônica e progressiva, no entanto a evolução dos sintomas é usualmente lenta. Os sintomas característicos são: tremor, rigidez muscular, acinesia, bradicinesia e alterações posturais (SWINBURN E MORLEY, 1997). As alterações vocais mais freqüentes encontradas são rouquidão e soprosidade, com evidente redução de intensidade, além de imprecisão articulatória e gama tonal reduzida. Indivíduos do sexo masculino apresentam pitch modal elevado (Holmes et al., 2000; Gamboa et al., 2001). Estas alterações vocais podem reduzir a efetividade da comunicação oral (Spielman et al., 2003) podendo afetar o bem-estar social, econômico e psicológico dos pacientes portadores de doença de Parkinson (Regnell, 2003). As alterações vocais nos pacientes têm sido atribuídas ao fechamento glótico incompleto, à redução da sinergia e ativação da musculatura laríngea, atrofia ou fadiga muscular, assimetria de tensão ou movimento das pregas vocais, rigidez das pregas vocais ou dos músculos respiratórios (Solomon e Hixon, 1993; Yuceturk et al., 2002). A alteração vocal e de fala nas pessoas com doença de Parkinson também tem sido atribuída à disfunção cerebral neurocognitiva, neuroafetiva ou psicomotora (Ramig et al., 1995). O tratamento fonoaudiológico tradicional para as alterações vocais do indivíduo parkinsoniano envolve três abordagens diferentes: mioterapia, coordenação das estruturas de fala e respiração. Geralmente são realizados de uma a duas vezes por semana, enfatizando a articulação, velocidade e prosódia; no entanto, os resultados obtidos são limitados após esse tipo de tratamento (Ramig et al., 1995; Knoop e Padovani, 2001; Monte et al., 2001). Por essa razão, um novo método de tratamento vocal foi desenvolvido a partir de 1993, na Universidade de Denver, Estados Unidos. O Lee Silverman Voice Treatment (LSVTÒ) é um tratamento vocal elaborado especificamente para indivíduos parkinsonianos e enfoca exclusivamente a voz. O método tem como objetivo principal melhorar a qualidade de comunicação com um enfoque terapêutico exclusivo em aumento de intensidade vocal. O tratamento foi desenvolvido para aumentar a intensidade vocal pelo aumento do esforço fonatório, adução das pregas vocais e suporte respiratório. Para atingir esse objetivo, o paciente deve reconhecer que precisa aumentar o loudness, se sentir confortável com uma voz mais forte, e desenvolver a habilidade para adequar o auto- monitoramento do nível de loudness. Este método tem apresentado resultados eficazes, a curto (Ramig et al., 1995; Baumgartner et al., 2001; Sharkawi et al., 2002) e longo prazo (Dromey et al., 1995; Ramig et al., 2001a; Sapir et al., 2002). O presente estudo tem por objetivo descrever os fatores que interferem na reabilitação fonoaudiológica de indivíduos com doença de Parkinson, espera-se que ao final do estudo seja possível verificar os fatores que interferem na reabilitação vocal do paciente, bem como as técnicas de tratamento que podem melhorar a qualidade de vida do indivíduo. 2. MATERIAL E METODOS Este estudo tem como objetivo conhecer um pouco mais sobre a doença de Parkinson, e quais fatores realmente tem relevância em seu tratamento. Ao longo do estudo foi possível observar de maneira detalhada até que ponto algum fator tem associação negativa na melhora do paciente. Dessa forma evidenciando a causa raiz do problema é possível traçar abordagens adequadas para cada tratativa. A pesquisa teve em sua essência revisão de literatura de maneira descritiva alinhado ao método analítico das informações, para Cervo, Bervian e da Silva (2007, p.61), este tipo de pesquisa ocorre quando se registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos, sem manipulá-los (CERVO; BERVIAN; DA SILVA, p. 79, 2007). 3. RESULTADOS Tabela 1: Representa as principais teorias a respeito do tratamento vocal em pacientes com Doença de Parkinson. A tabela 1 evidencia a importância dos profissionais de fonoaudiologia para a reabilitação da voz em pacientes com DP. Título Autor Ano Citação Principal Alteraciones de la voz causadas por enfermedades neurológicas Cobeta, I 2001 Neste artigo são descritos aspectos do controlo neural da voz, fisiologia da fonação, métodos de estudo do doente com patologia da voz, incluindo a utilização do laboratório de voz, os fundamentos da análise acústica, medidas fonetométricas e medidas aerodinâmicas Differential diaggnostic patterns of dysarthria Darley, FL. 2000 Este estudo descreveu o processo de avaliação das bases motoras e de intervenção, conduzido através da hierarquia do tratamento motor da fala em uma pessoa do sexo masculino. Reabilitação Vocal em pacientes com Doença de Parkinson: fatores interferentes. Silveira, D. N. 2005 Neste estudo o autor descreve os fatores interferentes na reabilitação vocal de indivíduos com doença de Parkinson e apresenta as modificações na comunicaçãooral. Análise de voz e vídeo laringoscopia em pacientes com doença de Parkinson Yuceturk, a. V 2002 Através desta pesquisa realizada pelo autor foi possível ter acesso a análise de exames com base no exame de vídeo laringoscopia em paciências som a doença de Parkinson Os efeitos do tratamento intensivo da voz na expressividade facial na doença de Parkinson Spielman, J. L 2003 Verificar o efeito imediato e após 15 minutos da técnica de sobrearticulação de fala em indivíduos com doença de Parkinson, submetidos à estimulação cerebral profunda em núcleo subtalâmico, nos parâmetros de voz, fala e mímica facial. Características da voz na progressão da doença de Parkinson Holmes, R. J 2000 O presente estudo teve por objetivo a caracterização das anormalidades vocais (qualidade vocal, padrão articulatório e inteligibilidade) em um grupo de pacientes com DP e a avaliação da resposta terapêutica obtida pela administração do método Lee Silverman A literatura afirma que existe uma discreta predominância de ocorrência da doença de Parkinson no gênero masculino, afetando igualmente todas as raças e que a doença se manifesta na maioria das vezes na idade de 60 a 85 anos, com média de aproximadamente de 65 anos (RAJPUT et al., 1984). Alguns pacientes apresentaram queixa de dificuldade de pronunciar as palavras e fala embaralhada, relatando que tinham dificuldade de comunicação (Spielman et al., 2003; Oliveira et al., 2004). As alterações de fala são geradas devido ao prejuízo da função do gânglio basal (Forrest et al., 1989). Segundo Solomon e Hixon, 1993, as alterações vocais são ocasionadas pelo fechamento glótico incompleto, pela redução da sinergia e ativação da musculatura laríngea, atrofia ou fadiga muscular, assimetria de tensão ou movimento das pregas vocais, rigidez das pregas vocais ou dos músculos respiratórios. 4. DISCUSSÃO 4.1. A Voz e a Doença de Parkinson Além dos sintomas motores conhecidos – tremor, desequilíbrio, rigidez, lentidão nos movimentos -, a doença de Parkinson afeta também a fala, a salivação e a deglutição. Estes sintomas não surgem para todos os pacientes no mesmo estágio da doença nem com a mesma intensidade. Na maioria das vezes, só são percebidos com o passar do tempo. Mas, vale o alerta: exercícios de fonoaudiologia no tratamento do Parkinson têm se mostrado eficientes no controle destes sintomas. Quanto antes eles forem tratados, melhores são os resultados. (PEREIRA, 2004). Muitos pacientes apresentam mudanças no tom de voz e no ritmo da fala. A principal queixa é a voz fraca ou muito baixa. Isto acontece quando as pregas vocais não se fecham corretamente, possivelmente devido à rigidez muscular e à lentidão dos movimentos. O parkinsoniano também pode ter uma fala monótona, ou seja, sem os tons graves e agudos realçados. Para quem ouve, as frases têm pouca entonação e velocidade, o que dá a impressão de falta de emoção. Alguns pacientes, por outro lado, tendem a acelerar o ritmo das palavras, o que também dificulta a compreensão. Com exercícios vocais, é possível deixar a voz mais forte e a fala mais clara, compreensível. Os benefícios são rapidamente notados em conversas com familiares e amigos. Consequentemente, o paciente recupera a autoestima e a vontade de conviver socialmente. (SANFELICE, 2004). A deglutição fica comprometida em cerca de 50% dos pacientes de Parkinson. A principal causa é o enfraquecimento da musculatura da boca (língua, lábios, bochechas, céu da boca e garganta). Com este prejuízo, os alimentos não são bem mastigados, podendo levar a engasgos, tosses e pigarros. Os pacientes podem ter também dificuldades para engolir líquidos, como a própria saliva, e chegam a engasgar até com comprimidos, que antes eram deglutidos de maneira automática e sem desconforto. (CARDOSO, 2009) A dificuldade para engolir merece muita atenção, pois quando isso ocorre, o alimento pode desviar a rota natural da boca para o estômago e penetrar as vias aéreas através da laringe. Se chegar aos pulmões, pode haver pneumonia por aspiração de alimento. Além de exercícios e técnicas para engolir corretamente, o paciente deve considerar mudanças na dieta e na forma de se alimentar, como comer quantidades menores, optar por líquidos mais grossos e manter o queixo mais próximo do tronco ao engolir. (CARDOSO, 2009) 4.2. Alterações vocais e a Doença de Parkinson As alterações da voz e da fala na DP constituem, em conjunto, o que se denomina disartria hipocinética ou disartrofonia e caracterizam-se por monotonia e redução da intensidade da voz, articulação imprecisa e distúrbios do ritmo (DARLEY, 2000). Os distúrbios da voz decorrem de três fatores principais: restrições na modulação da frequência e intensidade, redução da intensidade e alterações da qualidade. Por sua vez, os distúrbios da articulação resultam em imprecisão na emissão de consoantes e decorrem da redução dos movimentos dos lábios e da língua em seus diversos pontos e modos de articulação. Comprometimento da coordenação dos movimentos respiratórios e das funções de ressonância, embora presentes em graus variáveis, não resultam em piora da inteligibilidade da fala. (BARKER, 2007). O fator decisivo para a redução da inteligibilidade da comunicação oral na DP é a redução da intensidade vocal. Métodos fonoaudiológicos convencionais destinados a melhorar a comunicação oral de pacientes com DP não têm mostrado, ao longo de décadas, resultados animadores. Isso se deve, provavelmente, ao fato de que a maioria das abordagens terapêuticas tenha como foco principal funções de articulação e de respiração. A ausência de resultados práticos advindos dessas terapias tornou cada vez mais rara a indicação de tratamento específico para as alterações da voz e da fala em pacientes com DP. (RAMING, 2006) Dessa forma, muitos pacientes experimentam piora gradual de sua capacidade de comunicação à medida que a doença progride pois, frequentemente, o tratamento farmacológico é menos eficaz no que diz respeito à disartrofonia quando comparado com outras manifestações clínicas. (BARKER, 2007) 4.3. Tratamento Fonoaudiológico e Fatores Interferentes A voz é uma das manifestações da personalidade humana, compondo a linguagem oral; permitindo a dinâmica nas relações interpessoais, sendo essencial para uma comunicação efetiva. É extremamente importante para que o indivíduo possa exercer suas atividades de vida diária, de lazer e de trabalho, permitindo assim, a expressão de seus sentimentos e idéias (FERREIRA; CIELO; TREVISAN, 2010). O envelhecimento e doenças degenerativas como a DP podem gerar desarmonia no processo de fonação e, consequentemente, na comunicação. Pacientes com DP apresentam uma grande incidência de transtornos na comunicação oral, o que se dá em função dos sintomas motores resultantes da própria doença. Acredita-se que 89% dos pacientes com DP experimentarão alterações vocais com a progressão da patologia, ao passo que 70 a 85% dos pacientes com DP apresentam alterações na fala (AZEVEDO; CARDOSO, 2009). A disartrofonia hipocinética é muito comum nos indivíduos com DP, caracteriza-se por diminuição na intensidade da voz, rouquidão, soprosidade, tremor vocal, disprosódia, imprecisão articulatória, gama tonal reduzida, pregas vocais arqueadas, fenda glótica durante a fonação e assimetria laríngea, afetando de 75 a 90% dos parkinsonianos (FERREIRA; CIELO; TREVISAN, 2010). Além do prejuízo na função comunicativa, a DP também pode levar à disfagia, hipomimia e micrografia (AZEVEDO; CARDOSO, 2009). Estas dificuldades na comunicação podem contribuir para o isolamento social e depressão nesses indivíduos (FERREIRA; CIELO; TREVISAN, 2010). Normalmente, o tratamento fonoaudiológico para as alterações vocais do indivíduo parkinsoniano baseia-se em três abordagens diferentes:mioterapia, coordenação das estruturas de fala e respiração. Geralmente são realizados de uma a duas vezes por semana, enfatizando a articulação, velocidade e prosódia. Porém, poucos estudos revelam a eficácia deste tipo de intervenção (SILVEIRA; BRASSOLOTO, 2005). Um novo método de tratamento foi desenvolvido em 1993, por Ramig e col., denominado Lee Silverman Voice Treatment no qual, enfoca o nível laríngeo para o tratamento dos desvios de voz e fala de indivíduos com DP. Embora este método seja considerado o melhor para reabilitar indivíduos com DP e há indicações precisas para sua administração, existem outras estratégias de reabilitação, como por exemplo, a manipulação do monitoramento auditivo. Este recurso baseia-se no impacto imediato que uma modificação na escuta da própria voz causa sobre a produção vocal e pode ser um grande recurso para o tratamento vocal (COUTINHO et al., 2009). Foi possível evidenciar através deste estudo que os fatores que mais interferem na evolução dos pacientes são: interesse do próprio paciente, participação da família e vida ativa do paciente. Na Tabela abaixo é possível evidenciar as consequências desses fatores na reabilitação destes pacientes. Tabela 2: Representa alguns fatores interferentes no tratamento vocal em pacientes com Doença de Parkinson. Fatores Análise Interesse do Paciente É necessário que o paciente seja disciplinado e siga corretamente as orientações lhe passadas, afim de que seu tratamento tenha o efeito esperado Apoio dos familiares no tratamento O apoio da família é fundamental para o paciente que está em fase de tratamento, visto que uma estrutura familiar solida tenha como consequência uma maior aceitação do paciente no tratamento. Vida ativa do paciente Praticar outras atividades, como caminhadas, exercitar a mente, dentre outras contribuem de maneira significativa da progressão do tratamento. A tabela 2 evidencia os fatores que interferem de alguma forma no tratamento do paciente com a doença de Parkinson, vale ressaltar que estes fatores devem ser tratados em paralelo ao tratamento fonoaudiólogo visto que eles não tratadas tem como causa negativa uma progressão abaixo do esperado nos resultados das terapias. Conforme afirma Simons, (2006), Conviver com uma doença crônica é um processo complexo que exige mudanças nos hábitos e costumes, muitos parkinsonianos e seus familiares mostraram sentimentos de aceitação ou conformidade com a doença e seus sintomas. (SIMONS, 2006) Sendo a Doença de Parkinson uma doença progressiva, não se pode prever quão rápida será sua evolução, no entanto, a escolha correta do tratamento permite que esta evolução ocorra de maneira mais lenta e também que o portador da DP conviva da melhor maneira possível com a doença. 5. CONCLUSÃO No presente estudo, observou-se aspectos que contribuíram para o êxito do tratamento: interesse dos próprios pacientes em reabilitar a voz, assim como a participação da família e vida social ativa, que serviu de estímulo. No entanto, alguns fatores impossibilitaram que se atingisse o melhor potencial dos pacientes: os horários não puderam ser fixos pelo número de atividades de cada paciente, condições de saúde limitadas, estado emocional de tristeza, depressão e indisciplina em realizar as Atividades propostas para serem feitas em casa. Após o período de tratamento dos pacientes com doença de Parkinson, foi possível observar uma melhora nos parâmetros de qualidade vocal, articulação e aumento da intensidade vocal para a fala de uma forma geral. Esta melhora possibilitou uma maior adequação da comunicação oral dos sujeitos, o que gerou satisfação dos próprios pacientes como também de seus familiares. REFERÊNCIAS BAKER, KK. 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