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EDUCAÇÃO ESPECIAL
Prática como Componente Curricular (PCC)
PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA ESCOLA INCLUSIVA
Docente: Gabriela Maffei Moreira Malagolli
Discente: Micheli Crislen Medeiros Ferreira 
Curso: Licenciatura em Letras 
Matricula: 201910014184
Rio Bonito- RJ 
2020
INTRODUÇÃO
 Este relatório tem a finalidade de apresentar a Proposta de Prática como Componente Curricular, realizado na Escola Municipal Creche Oziris Rodrigues da Silva, Centro – Tanguá – RJ.
	A escola atende a Educação Infantil, possui acessibilidade em todo espaço físico, (rampas, portas adaptadas para cadeirantes, etc).
A professora entrevistada, chama-se Angélica Belém da Silva, possui nível médio na modalidade formação de professores e nível superior incompleto em Letras. Já é concursada a 7 anos.
O aluno observado, tem 3 anos e possui Deficiência Intelectual, e esta matriculado no ensino regular no maternal 3, e possui uma professora auxiliar que o acompanha na sala de aula.
OBJETIVOS
Relacionar conteúdos trabalhados ao longo da disciplina com o cotidiano escolar e a prática pedagógica refletindo sobre os desafios e as possibilidades do educador atuar na construção de uma escola inclusiva. Analisar ou fazer do professor que atua no contexto de uma escola inclusiva, considerando estratégias pedagógicas adotadas, as adaptações curriculares e os recursos adaptados para garantir o acesso ao currículo a todos os educandos.
ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DA ENTREVISTA
01. Qual a formação do professor?
A professora possui nível médio na modalidade formação de professores e nível superior incompleto em Letras.
02. Quais as características e necessidades especificas que o aluno incluído na turma apresenta?
Por ser um aluno com deficiência intelectual ele apresenta problemas de concentração e coordenação motora, preferindo-se destacar dos demais alunos, ficando isolado. gTem necessidade de uma professora auxiliar a sua disposição em todo tempo.
03. Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula?
As adaptações são realizadas de acordo com as necessidades que o aluno apresenta e os objetivos propostos para suas habilidades.
04. Quais recursos adaptados estão disponíveis e quais as adaptações no currículo são realizadas para adequar sua prática pedagógicas às necessidades especificas do aluno incluído?
Esta escola infelizmente não está preparada para receber alunos com tamanha necessidade, pois seria preciso pois seria preciso sala de jogos, material concreto para ajuda na escrita (alfabeto móvel), professora estagiária em tempo integral e adaptações feita na própria sala de aula para que o aluno incluído tenha uma boa vida escolar.
 
05. As atividades desenvolvidas mobilizam saberes, as habilidades e as interações entre todos os alunos da turma?
Sim, todas as atividades desenvolvidas precisam mobilizar a turma para que de fato ocorra a inclusão. A socialização é o processo mais importante para obter sucesso no processo ensino-aprendizagem de todos os alunos, no caso deste aluno incluído havia muita dificuldade em trabalhar o envolvimento com a turma, pois esta criança prefere se isolar.
06. O tempo e recursos são adequados?
Não, essa unidade escolar não tem recursos suficientes para trabalhar com este aluno incluído.
07. Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e a família do aluno incluído?
Ocorre a parceria entre todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, essa parceria é indispensável para o bom desempenho do aluno.
08. Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades especificas é realizada?
A avaliação do aluno é realizada pela professora regente em conjunto com a coordenação pedagógica, avaliando o seu desenvolvimento motor.
09. Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção de uma proposta inclusiva de educação?
Acredito que o maior desafio está em adaptar o conteúdo exigido pelo currículo às necessidades dos alunos incluídos , é necessário ter um olhar diferenciado para cada aluno e saber exatamente o que pode ser cobrado.
CONCLUSÃO
Podemos perceber que a escola observada como a maioria das escolas da rede publica de ensino não possui material didático apropriado ou treinamento para os profissionais, que buscam habilitar-se por meios próprios para melhor atender seus alunos.
A preparação apropriada de todos os educadores constitui-se um fator chave na promoção de progresso no sentido do estabelecimento de escolas inclusivas. A própria declaração de Salamanca cita que o pré treinamento dos profissionais da área de educação faz-se necessária. Além disso, a importância do recrutamento de professores que possam servir como modelo para criança portadora de deficiências torna-se cada vez mais reconhecida.
Precisamos por em prática nossas leis e incentivos para educação.
Como citado da Declaração Mundial sobre Educação para todos: 
“1. Para que as necessidades básicas de aprendizagem para todos sejam satisfeitas mediante ações de alcance muito mais amplo, será essencial mobilizar atuais e novos recursos financeiros e humanos, públicos, privados ou voluntários. Todos os membros da sociedade têm uma contribuição a dar, lembrando sempre que o tempo, a energia e os recursos dirigidos à educação básicas constituem, certamente, o investimento mais importante que se pode fazer no povo e no futuro de um país.”
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades especiais. Brasília: UNESCO,1944.
BRASIL. Declaração Mundial sobre Educação para Todos: plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem.
Pesquisa no site: 
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-pespectiva-da-educacao-inclusiva05122014&Itemid=30192

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