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Portfólio Ciclo 2 Filosofia e Sociologia Aplicada à Saúde Aluna: Juliana de Oliveira Costa / RA:8117759 Tutor a distância: Edson Renato Nardi. Professora responsável: Adriana Duarte de Souza. Descrição da atividade. Ao longo das Unidades 1 e 2 conhecemos vários conceitos que nos possibilitam conhecer a dimensão social da saúde. Dessa forma, para aprofundar o conhecimento sobre o tema, você deve completar a tabela a seguir, apresentando brevemente os conceitos. Conceito sociológico de saúde: A Sociologia é uma ciência relativamente recente, datada do século 19. Voltada a compreender as sociedades contemporâneas, posteriores às revoluções francesa e industrial, tem por objetivo o estudo dos fenômenos sociais, como: saúde, alimentação, moradia, saneamento básico, educação, entre outros, que são direitos sociais, onde o estado é obrigado a garantir. Mostra também como a desigualdade social impacta a saúde e o adoecimento da população e como a omissão do estado pode tornar ainda mais complexas as questões de saúde pública. Desigualdade social: No brasil e pelo mundo existem várias desigualdades sociais, para começar existem países de primeiro mundo e outros não, dentro de cada país se encontra estados e municípios alguns com mais dinheiro e outros bem poucos ou quase nada. Nos municípios do mundo a fora tem desigualdades no meio urbano e rural e em cada cidade se encontra uma área mais nobre e outra mais pobre. Existe também uma grande diferença social entre homens e mulheres, e pessoas ricas e pobres. Essas desigualdades têm raízes históricas que foi criada pela ação humana e variam de sociedade para sociedade. Raça: O conceito raça na sociologia mostra como as pessoas são vistas pela sociedade em geral, definidas por exemplo em cor da pele, formação do nariz, tipo do cabelo ou pertencente a algum grupo cultural com ancestralidade específica, tipo: os afro-brasileiros, os brancos e os indígenas no Brasil. O uso de raça por parte do senso comum perpetuou a ideia de que os grupos humanos são divididos de acordo com características biológicas. Etnocentrismo: Etnocentrismo ou etnias são construções culturais de determinada comunidade de pessoas, onde se encontra membros de grupos étnicos que se enxergam como culturalmente diferentes de outros grupos sociais e vice-versa. Mas o etnocentrismo em si é um julgamento de sociedades e culturas a partir dos valores culturais e morais da própria sociedade, desconsiderando a diversidade nas formas de organização social e cultural. Os pontos de diferenciação entre etnias se veem em religião, língua, história e símbolos. Biopoder: O biopoder é definido em duas formas: por um lado, em uma anátomo-política do corpo e, por outro, em uma biopolítica da população. A anátomo-política refere-se aos dispositivos disciplinares encarregados do extrair do corpo humano sua força produtiva, mediante o controle do tempo e do espaço, no interior de instituições, como a escola, o hospital, a fábrica e a prisão. A biopolítica da população volta-se à regulação das massas, utilizando-se de saberes e práticas que permitam gerir taxas de natalidade, fluxos de migração, epidemias, aumento da longevidade. Conceito sociológico de corpo: O corpo pode ser compreendido como uma categoria sociológica, já acostumado a interpretá-lo com base em suas características fisiológicas. Todas as pessoas têm um jeito de andar, sentar-se, dormir e de como se comportar de diversas maneiras, isso pode ser individual ou em grupos que se variam culturalmente e por mais que pareçam naturais e espontâneas, são construídas a partir da vivência em sociedade. Referências bibliográficas FORACCHI, M. M.; MARTINS, J. S. Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: LTC, 2000. NUNES, E. D. Sobre a Sociologia da saúde: origens e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec, 1999. BOTTOMORE, T. B. Introdução à Sociologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1973. COSTA, C. Sociologia: uma introdução à ciência da sociedade. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2002. PEREIRA, J. C. M. Medicina, saúde e sociedade. Ribeirão Preto: Villimpress, 2003. JUNGES, J. R. Direito à saúde, biopoder e bioética. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 13, n. 29, p. 285-295, abr./jun. 2009. Disponível em: <http://www. scielo.br/pdf/icse/v13n29/v13n29a04.pdf>. Acesso em: 9 set. 2014. MENDES, C. L. O corpo em Foucault: superfície de disciplinamento e governo. Revista de Ciências Humanas, Florianópolis, EDUFSC, n. 39, p. 167-181, abr. 2006. Disponível em: <https://journal.ufsc.br/index.php/revistacfh/article/view/17993/16941>. Acesso em: 9 set. 2014.
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