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SCS Qd 08, Ed Venâncio 2.000 – B-50 – Salas 87/95 – Brasília –DF Fone (61) 3201-0161 - Fax (61) 3037-8444 email: celso@bsbmed.com.br HIGIENE DO TRABALHO RISCO QUÍMICO PALESTRANTE Curriculum Vitae CELSO BERILO CIDADE CAVALCANTI Engenheiro Químico/Faenquil – 1991; Mestre em Ciências de Materiais/ITA – 1994; Engenheiro de segurança do Trabalho/UnB – 1998; Higienista Ocupacional Certificado/ABHO – 2007; Experiência em Industria Química, Metalúrgica, Limpeza, Bebidas, explosivos, Hospitalar, consultoria e SESMT; Coordenador do Curso de Pós-Graduação de Engenharia de Segurança do Trabalho/UNIP – DF e CREA/AP; Professor Universitário (FTB), UnB e do SENAI/Gama (TST); Professor Pós-Graduação Universidade de Brasília (UnB) e Federal do Pará (UFPA), IPOG e CENBRAP; Perícias TRT, Consultorias, Palestras e Cursos; ÍNDICE HIGIENE DO TRABALHO Agentes de Risco Químico; Antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos; APRHO – Análise preliminar dos riscos; Definição de Higiene Ocupacional; Determinação do MRE – Exposição de Maior Risco; Formação dos GHE’s – Grupo Homogêneo de Exposição; LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E EXTRANGEIRA Enquadramento dos agentes de risco em função da base legal e base técnica; Entendimento do Limite de Tolerância e Nível de Ação e aplicação a NR 15 e pela ACGIH; AVALIAÇÃO AMBIENTAL Avaliação Qualitativa – como avaliar; Avaliação Quantitativa – como avaliar e interpretar; Como identificar e Selecionar o EPI – Equipamento de Proteção Individual; LABORATORIAL Amostradores e suas aplicações: como utilizar e qual amostrador utilizar para qual análise; Como Interpretar as metodologias de análises; Entendimento do efeito aditivo; Extração; Limites de Quantificação; Metodologia; Práticas básicas analíticas laboratoriais; Principais interferentes; ÍNDICE HIGIENE DO TRABALHO Agentes de Risco Químico; Antecipação, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos; APRHO – Análise preliminar dos riscos; Definição de Higiene Ocupacional; Determinação do MRE – Exposição de Maior Risco; Formação do GHE – Grupo Homogêneo de Exposição; Higiene Ocupacional A higiene ocupacional, também conhecida como higiene do trabalho ou higiene industrial é uma ciência responsável pela avaliação, análise e posterior controle dos riscos para a saúde do trabalhador no ambiente laboral. • Riscos do processo de trabalho (NR-05) – Q / F / B / E / A; Na CIPA, também já se usou Riscos Ocupacionais (tabela de cores) • Riscos Ambientais (NR-09) – Q / F / B; DEFINIÇÃO Substância química ou Produto Químico Substância química é qualquer material com uma composição bem definida que não se consegue separar por qualquer método mecânico ou físico e que mantém as mesmas características físicas e químicas em qualquer amostra obtida. Conceituação, classificação e reconhecimento dos riscos; Agentes Químicos NR – 09 – Item 9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos, as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. Conceituação, classificação e reconhecimento dos riscos; ESTADO FÍSICO – SÓLIDOS PÓ OU POEIRA - partícula sólida finamente dividida gerada mecanicamente. Ex. pó de talco, calcário, cimento (moagem ou cominuição), sulfato de alumínio (tratamento de água), corante (preparação de tintas), serragem (lixamento), ração entre outros (ensacamento); CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA DOS PRODUTOS QUÍMICOS ESTADO FÍSICO – SÓLIDOS FUMOS - partícula sólida finamente divididas. Ex: fumos metálicos (soldagens e fundição), asfalto (quente) e poeira inorgânica (lixamento); CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA DOS PRODUTOS QUÍMICOS ESTADO FÍSICO – SÓLIDOS FUMAÇA - partícula sólida finamente dividida gerada por reação química. Ex: fumaça proveniente do escapamento dos automóveis e fabricação de negro de fumo (combustão incompleta); CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA DOS PRODUTOS QUÍMICOS ESTADO FÍSICO – SÓLIDOS ORGANISMOS VIVOS - bactérias, vírus, fungos, mofos e bolores (microrganismos patogênicos) Ex: esgoto em tratamento, contato com animais, varrição de ruas e contato com fluídos corpóreos (ambiente hospitalar); CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA DOS PRODUTOS QUÍMICOS ESTADO FÍSICO – LÍQUIDO NÉVOA - Partícula líquida finamente dividida. Ex: querosene, óleo BPF (maçarico da caldeira) spray na limpeza de veículos com óleo diesel e solupan (soda cáustica); CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA DOS PRODUTOS QUÍMICOS ESTADO FÍSICO – SÓLIDOS NEBLINA - Partícula líquida finamente dividida gerada por condensação. Ex: vapor de água condensando - neblina; CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA DOS PRODUTOS QUÍMICOS ESTADO FÍSICO – VAPOR / GASOSO VAPORES - Líquido de um produto com baixo ponto de ebulição, que devido a temperatura evaporou, ou seja, passou do estado líquido para o gasoso. Ex: vapores de gasolina (reabastecimento de veículos) preparação de tintas e limpeza de peças (uso do thinner – tolueno); CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA DOS PRODUTOS QUÍMICOS ESTADO FÍSICO – VAPOR / GASOSO GASES – Produto que na condição normal de temperatura e pressão (CNTP – 298K e 1ATM) está na forma gasosa. Ex: Gás Oxigênio, Acetileno (equipamento de soldagem), enchimento de cilindros de extintor de incêndio (gás carbônico). CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA DOS PRODUTOS QUÍMICOS Produtos Alérgicos - causam severas reações com alguns indivíduos sensíveis. Ex: pó de talco, serragem, ração entre outros; Irritantes Químicos - causam danos à membrana mucosa sensitiva ou no tecido pulmonar. Ex: gás amônia, vapores de ácido clorídrico; Produtos Fibrosos - causam desenvolvimento de cicatriz no tecido do pulmão. Ex: poeira de sílica ou amianto; Produtos Cancerígenos - causam desenvolvimento de ulcerações no pulmão. Ex: cromatos e partículas radioativas; Envenenamento Sintético - provocam danos orgânicos críticos. Ex: chumbo, cádmio, arsênio; Produtos de Febre - provocam danos químicos críticos. Ex: vapores de zinco e cobre; EFEITOS DOS PRODUTOS QUÍMICOS Gases Inertes - não reagem com o nosso organismo, mas deslocam o oxigênio. Ex: gás argônio, hélio ou nitrogênio; Gases Ácidos - em contato com a água de nosso corpo produzem ácidos. Ex: gás sulfídrico, dióxido de enxofre e cloreto de hidrogênio; Gases Alcalinos - em contato com a água de nosso corpo produzem álcalis ou bases. Ex: gás amônia, fosfina; Compostos Orgânicos - geralmente vapores de solventes orgânicos que causam depressão do sistema imunológico. Ex: querosene, gasolina; Compostos Organometálicos - geralmente vapores de organometálicos que causam depressão do sistema imunológico. Ex: chumbo tetraetila; EFEITOS DOS PRODUTOS QUÍMICOS CONTAMINANTE QUÍMICO Se considera contaminante químico, os elementos ou compostos químicos cujo estado físico e características físico-químicas permitam penetrar no organismo dos indivíduos, de forma a originar um efeito adverso a saúde. A contaminação dos ambientes naturais, do solo, das águas superficiais e subterrâneas, do ar e dos alimentos por substâncias químicas representam diferentes riscos à saúde pública. A avaliação da exposição humana a contaminantes químicos presentes no ambiente é uma das competências da Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos (Vigipeq), que busca articular ações de saúde integradas como prevenção, promoção, vigilância e assistência à saúde. INFORMAÇÕES SOBRE O CONTAMINANTE QUÍMICO Utilizaremos nesse módulo cinco sistemas de busca porinformações para os contaminantes químicos, a saber: FISPQ; SDS ou MSDS; GHS; C.A.S.; Número ONU; INFORMAÇÕES SOBRE O CONTAMINANTE QUÍMICO Inicialmente, deve-se buscar a composição química do contaminante químico que se deseja conhecer. Os produtos comerciais em geral são misturas, mas mesmo uma substância “pura” contém impurezas em concentrações diversas. Muitas informações são encontradas na FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos A FISPQ e os rótulos devem ser consultados a fim de se obter a composição e algumas informações básicas do produto comercial. Atualmente, a FISPQ do produto, quando não disponibilizada pelo fornecedor, pode ser obtida através da internet, no site do fabricante ou do fornecedor. FISPQ 1. Identificação do produto e da empresa; 2. Identificação dos perigos; 3. Composição e informação dos ingredientes; 4. Medidas de primeiros socorros; 5. Medidas de combate a incêndio; 6. Medidas de controle para derramamento ou vazamento; 7. Manuseio e armazenamento; 8. Controle da exposição e EPIs; 9. Propriedades físico-químicas; 10. Estabilidade e reatividade 11. Informações toxicológicas; 12. Informações ecológicas; 13. Considerações sobre tratamento e disposição 14. Informações sobre transporte; 15. Regulamentações; 16. Outras informações As FISPQ foram instituídas no país por normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 14.725- 4 Produtos Químicos – Informações sobre Segurança, Saúde e Meio Ambiente: Parte 4. O fornecedor do Produto Químico é obrigado a emitir a FISPQ, mas nem sempre as informações fornecidas estão completas ou atualizadas, especialmente quanto à composição. Outro problema grave oriundo da própria norma é que não há padronização relativa às definições e aos critérios de como se deve considerar os perigos de uma determinada substância. As empresas fornecedoras de produtos químicos devem disponibilizá-las aos seus clientes e os itens abaixo devem nela constar com a seguinte numeração: FISPQ FISPQ FISPQ Apresentamos para consulta as seguintes FISPQ: Líquido – Ácido Sulfúrico; Líquido (defensivo) – Roundup; Solvente Orgânico – 2-Propanona (acetona); Solvente Orgânico – Gasolina; Sólido – Sílica Amorfa; Sólido – Sulfato de Calcio (sem sílica); Sólido – Negro de Fumo; Sólido – Chumbo Metálico; Gás (asfixiante simples) – Metano; Gás (tóxico) – Monóxido de Carbono; EXERCÍCIO x FISPQ Os participantes do treinamento vão se dividir em grupos pelo número de FISPQ apresentadas nesse slide para consulta durante o curso: Líquido – Ácido Sulfúrico; Líquido (defensivo) – Roundup; Solvente Orgânico – 2-Propanona (acetona); Solvente Orgânico – Gasolina; Sólido – Sílica Amorfa; Sólido – Sulfato de Calcio (sem sílica); Sólido – Negro de Fumo; Sólido – Chumbo Metálico; Gás (asfixiante simples) – Metano; Gás (tóxico) – Monóxido de Carbono; SDS ou MSDS São as siglas em inglês para Safety Data Sheet (SDS) e Material Safety Data Sheet (MSDS). São parecidas com as FISPQ brasileiras, mas cada país tem suas próprias normas e, assim, são muito heterogêneas, não só em relação aos itens que as compõem, mas também quanto às definições dos perigos. Existem FISPQ, SDS e MSDS tanto para produtos comerciais de responsabilidade dos produtores/fornecedores, quanto para substâncias puras; e muitas vezes, para essas últimas, existem SDS publicadas por instituições públicas, como, por exemplo, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (United States Environmental Protection Agency – US-EPA). SDS ou MSDS Várias instituições de Saúde e Segurança do Trabalho possuem bases para substâncias químicas de acesso livre, como os links das instituições a seguir: • Instituto Nacional de Seguridad e Higiene en el Trabajo (INSHT) – Espanha • Agency for Toxic Substances & Diseases Registry (ATSDR), dos Centers of Disease Control and Prevention (CDC) – Estados Unidos; Líquido – Glutaraldehyde; Líquido (defensivo) – Glyphosate; Líquido - Toximul; GHS A sigla GHS significa Globally Harmonized System of Classification and Labelling of Chemicals ou, em português, Sistema Globalmente Harmonizado para Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos. Como cada país, agência reguladora, instituição ou órgão de diferentes naturezas possuíam sistemas e regulamentações distintas para classificação e rotulagem de substâncias químicas, a interpretação de informações por parte dos interessados se tornava muito complexa, bem como dificultava o cumprimento de todos os sistemas por parte das empresas. Assim, a OIT, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (Organization for Economic Cooperation and Development – OECD) e o Comitê de Especialistas em Transporte de Cargas Perigosas das Nações Unidas (United Nations Committee of Experts on the Transport of Dangerous Goods – UNCETDG) criaram em conjunto um sistema geral: o GHS. GHS O GHS não é uma norma, mas um sistema composto por requisitos técnicos de classificação e comunicação de perigos com informações explicativas de como aplicar o sistema. A ABNT publicou uma norma em 2009 que, em muitos aspectos, segue o sistema globalmente harmonizado. Esta norma, a 14.725, é dividida em 4 partes: 1 – Terminologia; 2 – Sistema de Classificação de Perigo; 3 – Rotulagem; e 4 – FISPQ. GHS Pela alteração introduzida em 2011, a Norma Regulamentadora nº 26 do Ministério do Trabalho e Emprego (Portaria nº 229, de 24 de maio de 2011),39 determina que “produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas”. Quanto às informações sobre produtos químicos perigosos, elas devem ser apresentadas na ficha com dados de segurança do produto químico cujo formato e conteúdo devem também seguir o estabelecido pelo GHS. C.A.S. A sigla CAS significa Chemical Abstracts Service ou, em Português Serviço de Informações Químicas que é uma divisão da Chemical American Society. Aproximadamente 102 milhões de compostos receberam, até agora, um número CAS. Aproximadamente 4.000 novos números são acrescentados cada dia. O objetivo é facilitar as pesquisas no banco de dados, visto que, muitas vezes, os produtos químicos têm mais de um nome. O registro CAS é separado por traços em três partes: a primeira parte tem até 6 algarismos, a segunda, até dois algarismos e a terceira é um número de controle de um algarismo. Os números são atribuídos cronologicamente e não têm significação particular. C.A.S. O número CAS auxilia muito na busca de informações, pois se podem encontrar informações em qualquer idioma, não importando a quantidade de sinônimos que a substância possua ou, ainda, os problemas da grafia correta da substância em inglês ou em outro idioma. Com o número CAS obtido diretamente das FISPQs, de buscadores da internet ou ainda do site Chemfinder, da Cambridgesoft, pode-se procurar fichas na própria internet. A informação da composição detalhada de um produto, com os nomes químicos e o número CAS de cada ingrediente, é de fornecimento obrigatório no Brasil através da FISPQ. Se a composição detalhada não foi fornecida na ficha, deve ser exigido do fabricante. C.A.S. Número CAS Substância Observação 74-82-8 Metano Asfixiante Simples 1333-86-4 Negro de Fumo LT = 3,5mg/m3 - Anexo 11 71-43-2 Benzeno Presente na gasolina 7664-93-9 Ácido Sulfúrico 1mg/m3 – ACGIH 67-64-1 Acetona 780ppm - Anexo 11 1071-83-6 Glifosato 1mg/m3 - OSHA 630-08-0 Monóxido de Carbono 39ppm – Anexo 11 112926-00-8Sílica Amorfa 4mg/m3 – Anexo 12 7778-18-9 Sulfato de Cálcio 10mg/m3 (I) - PNOC 7439-92-1 Chumbo 0,1mg/m3 - Anexo 11 Classes de Risco ONU São Nove Classes de Risco Classe 01 - Explosivos Classe 02 – Gases Classe 03 – Líquidos Inflamáveis Classe 04 – Sólidos Inflamáveis Classe 05 – Substâncias Oxidantes Classe 06 – Substâncias Tóxicas e Infectantes Classe 07 – Substâncias Radioativas Classe 08 – Corrosivas Classe 09 – Substâncias perigosas diversas AULA 02 Classe 01 Explosivos São considerados as seguintes definições: Substância explosiva: é a substância sólida ou líquida ou sua mistura que, por si mesma, através de reação química, seja capaz de produzir gás a temperatura, pressão e velocidade tais que possam causar danos a sua volta. Ela é excessivamente sensível ou tão reativa que sejam sujeita a reação espontânea, exceto, a critério das autoridades competentes, sob licença e condições especiais por elas estabelecidas; Substância pirotécnica: é uma substância, ou mistura de substâncias concebidas para produzir um efeito de calor, luz, som, gás, fumaça, ou combinação destes, como resultado de reações químicas exotérmicas auto-sustentável e não- detonantes; AULA 02 Classe 01 Explosivos A classe 01 está dividida em 6 sub-classes: Sub-classe 1.1 – Substâncias ou artigos com risco de explosão em massa. Ex: pólvora negra, comprimida ou em pastilhas; Sub-classe 1.2 – Substâncias e artigos com risco de projeção, mas sem risco de projeção em massa. Ex: Ogivas de foguetes com carga de ruptura; Sub-classe 1.3 – Substâncias e artigos com risco de fogo e com pequeno risco de explosão, de projeção, ou ambos, mas sem risco de explosão em massa. Ex: nitrocelulose com no mínimo de 25% de álcool; Sub-classe 1.4 – Substâncias e artigos que não apresentam risco significativo. Ex munição lacrimogênea, carga ejetora ou carga propelente; Sub-classe 1.5 – Substâncias muito sensíveis, com um risco de explosão em massa, mas que são tão insensíveis que a probabilidade de iniciação ou de transição da queima para a detonação, em condições normais de transporte é muito pequena. EX: explosivos de demolição; Sub-classe 1.6 – Artigos extremamente insensíveis, sem risco de explosão em massa. Ex: artigo detonante extremamente insensível; AULA 02 AULA 02 AULA 02 Classe 02 Gases A classe 02 compreende: Gás Comprimido, é um gás que, exceto se em solução, quando acondicionado para transporte, a temperatura ambiente é completamente gasoso. Gás Liqüefeito, gás parcialmente líquido, quando embalado para transporte a temperatura ambiente; Gás em solução, gás comprimido, apresentando para transporte dissolvido num solvente; AULA 02 Classe 02 Gases A classe 02 está dividida em 3 sub-classes: Sub-classe 2.1 – Gases inflamáveis: gases a temperatura ambiente e 101,3kPa: são inflamáveis, ou; e apresentam uma faixa de inflamabilidade com o ar de mínimo de 12%. Sub-classe 2.2 – Gases não inflamáveis, não tóxicos: são gases que transportados a uma pressão não inferior a 280kPa a 20oC ou como líquido refrigerado e que: são asfixiantes simples; são oxidantes; e não se enquadram em outras classes. Sub-classe 2.3 – Gases tóxicos: são que: são sabidamente tóxicos ou corrosivos as pessoas; e supõem-se serem tóxicos. AULA 02 AULA 02 Classe 03 Líquidos Inflamáveis É considerada a seguinte definição: Líquido Inflamável: é uma mistura de líquidos, ou líquidos contendo sólidos em solução ou suspensão que produzem vapores inflamáveis a temperatura de 60oC (ponto de fulgor) ONU. A classe 03 compreende: Líquido inflamável, Ex: gasolina, éter, álcool etílico, tolueno, n-hexano. A classe 03 não está dividida AULA 02 Definições PONTO DE FULGOR: É a temperatura na qual os vapores liberados pelos produtos químicos formam mistura inflamável; PONTO DE AUTO-IGNIÇÃO É a temperatura na qual os vapores liberados pelos produtos químicos entram em combustão, mesmo sem fonte de ignição. LÍQUIDO COMBUSTÍVEL é uma mistura de líquidos, ou líquidos contendo sólidos em solução ou suspensão que produzem vapores inflamáveis a temperatura de 60oC (ponto de fulgor) NR-20; AULA 02 Definições DENSIDADE DO VAPOR: É a relação de volume por massa (g/L) e representa muitas vezes a mobilidade dos gases e vapores. A densidade do ar é 1 e todos os outras são em relação ao ar. Valores acima de 1, o produto é mais denso e ele desce. Valores abaixo de 1, o produto é menos denso e ele sobre; AULA 02 Definições DENSIDADE DO VAPOR: AULA 02 Definições LIMITE DE INFLAMABILIDADE: É a relação entre gás ou vapor inflamável de uma mistura com o ar que entrará em combustão na presença de uma fonte de ignição. Limite inferior de inflamabilidade (mistura pobre de combustível). Limite superior de inflambilidade (mistura rica de combustível). AULA 02 Definições LIMITE DE INFLAMABILIDADE: AULA 02 Definições LIMITE DE INFLAMABILIDADE: AULA 02 Definições AULA 02 AULA 02 Classe 04 Sólidos Inflamáveis A classe 04 compreende: Sólidos inflamáveis – substâncias sujeitas a combustão espontânea em contato com o ar, sem a presença de uma fonte de ignição – substâncias que em contato com a água emitem gases inflamáveis. AULA 02 Classe 04 Sólidos Inflamáveis A classe 04 está dividida em 3 sub-classes: Sub-classe 4.1 – Sólidos inflamáveis, são facilmente combustíveis, ou que por atrito podem causar fogo ou contribuir para ele. Ex: carvão, coque; Sub-classe 4.2 – Substâncias sujeitas a combustão espontânea, sujeitas a aquecimento espontâneo nas condições normais de transporte ou que se aquecem em contato com o ar, sendo, então passiveis de se inflamarem Ex: fósforo branco, sulfeto de sódio; Sub-classe 4.3 – Substâncias que em contato com a água emitem gases substâncias que por reação com água podem tornar-se espontaneamente inflamáveis ou liberar gases inflamáveis em quantidade perigosa. Ex: CaC2.Carbeto de Cálcio (carbureto); AULA 02 ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - carvao_ativado.xls Classe 05 Substâncias Oxidantes A classe 05 está dividida em 2 sub-classes: Sub-classe 5.1 – Substâncias Oxidantes: substâncias que embora não sejam necessariamente combustíveis podem em geral por liberação de oxigênio, causar a combustão de outros materiais ou contribuir para isso. Ex: óxido nitroso; Sub-classe 5.2 – Peróxidos orgânicos: substâncias orgânicas que contém a estrutura bivalente -O-O- e podem ser consideradas derivadas do petróleo. Ex: peróxido de benzoila; AULA 02 Classe 06 Substâncias Tóxicas e Infectantes A classe 06 está dividida em 2 sub-classes: Sub-classe 6.1 - Substâncias Tóxicas (venenosas) são capazes de provocar a morte, lesões graves, ou danos à saúde humana, se ingeridas, inaladas ou se entrarem em contato com a pele ou alimentos. AULA 02 Classe 06 Substâncias Tóxicas e Infectantes Os produtos da classe 6.1, inclusive pesticidas, podem ser classificados em três grupos de embalagens Grupo I – substâncias e preparações que apresentem um risco muito elevado de envenenamento; Grupo II – substâncias e preparações que apresentem um sério risco de envenenamento; Grupo III – substâncias e preparações que apresentem um risco de envenenamento relativamente baixo; Sub-classe 6.2 – Substâncias Infectantes: são aquelas que contém microorganismos patogênicos ou não que podem causar sérios riscos ao homem; AULA 02 Classe 07 Materiais RadioativosA classe 07 não está dividida em sub-classes Os produtos da classe 7 podem ser classificados em três grupos de radioativos: Radioativo I – substâncias sólidas ou líquidas emitem radioatividade em baixas emissões; Radioativo II – substâncias sólidas ou líquidas emitem radioatividade em média emissões; Radioativo III – substâncias sólidas ou líquidas emitem radioatividade em elevadas emissões; AULA 02 ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - americio.xls ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - americio.xls ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - americio.xls AULA 02 Classe 08 Corrosivos A classe 08 não está dividida em sub-classes: Os produtos da classe 8, os corrosivos são substâncias que por ação química causam severos danos quando em contato com os tecidos vivos ou em caso de vazamento, danificam ou destroem outras cargas ou o veículo. Ex.: ácidos sulfúricos, nítricos, clorídricos, peracético. Bases fortes, tais como, soda caústica, potássa caústica. AULA 02 ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - acido_peracetico.xls ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - hidroxido_sodio.xls ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - hidroxido_sodio.xls ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - hidroxido_sodio.xls AULA 02 Classe 09 Substâncias Perigosas Diversas A classe 09 não está dividida em sub- classes: Os produtos da classe 9 não são enquadrados nas outras classes de risco. Ex: óleo BPF (OC-2A) óleo da caldeira. AULA 02 ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - OLEO_BPF.xls ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - OLEO_BPF.xls ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - OLEO_BPF.xls ../../../sesmt-coca/ficha_emergencia/Ficha de emergência - OLEO_BPF.xls AULA 02 National Fire Protection Agency NFPA - 704 – representação gráfica para os trabalhadores do riscos a saúde, de incêndio (inflamabilidade), reatividade e informações especiais do Produto Químico perigoso. AULA 03 Risco à Saúde Risco de Inflamabilidade (Incêndio) Reatividade Informações especiais Risco à Saúde AULA 03 RESUMO DOS RISCOS RISCO À SAÚDE (AZUL) 4 MORTAL Pode ser fatal para pequena exposição. Necessário uso de equipamento especial. 3 PERIGOSO Corrosivo ou tóxico. Evite contato com a pele ou inalação 2 ATENÇÃO Pode ser danoso se inalado ou absorvido 1 CUIDADO Pode ser irritante 0 Não há risco Risco de Inflamabilidade Incêndio AULA 03 RISCO DE INFLAMABILIDADE (VERMELHO) 4 PERIGOSO Gás inflamável ou líquido extremamente inflamável com PF abaixo de 22,8ºC. 3 ATENÇãO Líquido inflamável com PF entre 22,8º e 37,8ºC. 2 CUIDADO Líquido inflamável/combustível com PF entre 37,8º e 93,4ºC. 1 Líiquido combustível com PF acima de 93,4ºC. Combustível se aquecido. 0 Não combustível ou inflamável. Risco de Reatividade RISCO DE REATIVIDADE (AMARELO) 4 PERIGOSO Material explosivo a temperatura ambiente 3 PERIGOSO Pode ser explosivo ao choque, calor, sob confinamento ou misturado à água 2 ATENÇãO Instável ou pode reagir violentamente se misturado à água 1 CUIDADO Pode reagir se aquecido ou misturado à água, mas não violentamente 0 ESTÁVEL Não reage quando misturado à água AULA 03 Informações Especiais AULA 03 INFORMAÇÕES ESPECIAS (BRANCO) ACID Ácido A Não Use Água. Reage violentamente OXI Agente Oxidante RED Agente Redutor Material Radioativo AULA 03 AULA 03 3 0 2 3 1 0 QUEM SOU EU? NOME QUÍMICO S I R N. ONU N. CAS ÁCIDO CLORÍDRICO 3 0 0 1789 7647-01-0 ÁCIDO NÍTRICO 3 0 0 2031 7697-37-2 ÁCIDO PERACÉTICO 3 2 4 2131 79-21-0 ÁCIDO SULFÚRICO 3 0 0 1830 7664-93-9 ÁLCOOL ETÍLICO (ETANOL) 0 3 0 1170 64-17-5 ÁLCOOL ISOPROPÍLICO 1 3 0 1219 67-63-0 CARVÃO ATIVADO 0 2 0 1361 7444-44-0 GÁS ACETILENO 0 4 3 1001 74-86-2 GÁS AMÔNIA 3 1 0 1005 7664-41-7 GÁS ARGÔNIO 0 0 0 1006 7440-37-1 GÁS CARBÔNICO 3 0 0 1013 124-38-9 GÁS CLORO 4 0 0 1017 7782-50-5 GÁS LIQÜEFEITO DO PETRÓLEO 1 4 0 1075 74-98-6 GÁS NITROGÊNIO 3 0 0 1077 7727-37-9 GÁS OXIGÊNIO 3 0 0 1072 7782-44-7 GÁS OZÔNIO 4 0 2 8032 10028-15-6 GASOLINA 1 3 0 1203 N. Id. AULA 03 EXERCÍCIO Em Grupo Você foi chamado para atualizar um PPRA de uma empresa e foi apresentado um produto químico (sua FISPQ) que é manipulado em grande quantidade e há suspeita de provocar problemas nos trabalhadores. Pede-se: a) Indique o nome da substância e o nome químico comum? b) Informe o número CAS / Número ONU ? c) Informe o NFPA 704 / Classe de Risco / Número de Risco ? d) Informe o Limite de Tolerância ? Indique a fonte (NR15 / ACGIH / Outro)? e) Indique três propriedades físico químicas, que você considere importante? f) Indique três informações importantes sobre o seu produto químico, com foco na segurança do trabalho ? Registre em uma folha os nomes do grupo com as respostas e entregue para o professor ! Avaliação Qualitativa O estudo qualitativo é o estudo prévio das condições de trabalho, visando coletar o maior número possível de informações e dados necessários, das condições relacionadas aos trabalhadores e ambientas, a fim de fixarem-se as diretrizes do levantamento quantitativo. No item 9.1.5 do PPRA (NR09) encontramos o seguinte: “Para efeito desta NR, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.” RECONHECIMENTO DOS RISCOS 9.3.3 O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis: a) a sua identificação; b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras; c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de propagação dos agentes no ambiente de trabalho; d) a identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos; e) a caracterização das atividades e do tipo da exposição; RECONHECIMENTO DOS RISCOS 9.3.3 O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os seguintes itens, quando aplicáveis: f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho; g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados, disponíveis na literatura técnica; h) a descrição das medidas de controle já existentes. RECONHECIMENTO DOS RISCOS RECONHECIMENTO DOS RISCOS FUNCIONÁRIOS EXPOSTOS: 00 CARGO: Ajudante (0) FUNÇÃO: Pintor Industrial DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE PRINCIPAL, CONFORME CBO 2002: AJUDANTE (7233-15): Analisam e preparam as superfícies a serem pintadas e calculam quantidade de materiais para pintura. Identificam, preparam e aplicam tintas em superfícies, dão polimento e retocam superfícies pintadas. Secam superfícies e reparam equipamentos de pintura. DESCRIÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Trabalho externo. Exposto a intempéries. Há um galpão com teto metálico com pé direito elevado, mas não cobre totalmente o depósito. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS RISCOS AGENTES EXPOSIÇÃO FONTES /LOCALIZAÇÃO TRAJETOS E MEIOS DE PROPAGAÇÃO POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE Químico Benzeno (02.01.121) Tolueno (02.01.796) Xileno (02.01.838) Eventual Primmer / Peças metálicas Ar (vapor) Leucopenia Físicos Ruído (01.01.002) Eventual Ar comprimido / Pistola Ar PAIR Biológico Não Observado Ergonômico Não Observado Acidentes Não Observado O reconhecimento qualitativoinclui estudos minuciosos da planta atualizada do local, do fluxograma dos processos, dos agentes presentes, do número de trabalhadores, dos horários de trabalho, das atividades realizadas, das movimentações de trabalhadores e materiais, das matérias-primas, dos equipamentos e processos, dos ritmos de produção, das condições ambientais, da identificação dos riscos e ponto de origem da dispersão. Todo esse levantamento, é necessário para estabelecer a forma correta de proceder ao levantamento quantitativo. Uma das técnicas é o GHE. RECONHECIMENTO DOS RISCOS Estratégia de Avaliação Ambiental !!! Do objetivo da avaliação – é importante a definição do que vai ser avaliado, se é a exposição do trabalhador, a operação, uma função específica ou a verificação da eficiência de algum sistema de proteção coletiva (exaustão, ventilação), pois são básicos para a definição dos métodos de amostragem, que podem ser individuais ou fixos (coletivos). Dos métodos de amostragem (medição ou coleta) – baseados em normas nacionais (NBR, NR, NHO) e internacionais (OSHA, NIOSH, ACGIH), de modo a se compararem resultados obtidos com resultados de estudos científicos, que indicam valores máximos aceitáveis para determinada exposição ocupacional. Estratégia de Avaliação Ambiental !!! Do tempo de amostragem – deve cobrir um ciclo de trabalho (características e variações sobre duração e condições de exposição, tarefas desempenhadas, tempo de permanência no local contaminado, pausas e movimentos efetuados), isto é necessário para que a amostragem seja representativa da exposição (baseado em normas ou estudos qualitativos da exposição). Pode englobar amostragens instantâneas, de minutos, de horas, de turnos e, até mesmo, de vários turnos em dias alternados. Dos períodos para realização das coletas/medições – a amostragem deve ser realizada em condições normais de trabalho, em períodos de efetiva realização das atividades a serem avaliadas, considerando suas especificidades. Estratégia de Avaliação Ambiental !!! Do número mínimo de amostragens – a quantidade de amostragens deve permitir um estudo que possibilite a representatividade da exposição, pois podem estar presentes flutuações na concentração ou intensidade dos agentes, devido a modificações ambientais, e ainda, flutuações no ritmo do processo industrial e atividades. Dos grupos homogêneos de exposição – quando possível, para grupos de trabalhadores que exerçam atividades a condições semelhantes de exposição, pode-se realizar uma avaliação característica para esse grupo Como fazer o Levantamento Ambiental !!! Usamos o GES – Grupo de Exposição Similar “Grupo de trabalhadores que experimentam situações de exposição semelhantes de forma que o resultado fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador desse grupo seja representativo da exposição dos demais trabalhadores.“ (NHO 08 – Item 5.5) Como fazer o Levantamento Ambiental !!! Usamos o GHE – Grupo Homogêneo de Exposição “O grupo homogêneo de exposição corresponde a um grupo de trabalhadores que ficam expostos de modo semelhante, de forma que o resultado da avaliação da exposição de qualquer trabalhador, ou do grupo, seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.“ (22.17.1.1) Montando o GHE !!! Siga o seguinte procedimento: Etapa 1: Determinar o número de empregados para amostra utilizando a tabela 3.1; Montando o GHE !!! Etapa 2: Numere os trabalhadores iniciando de 01 até a “quantidade de amostras necessárias” da tabela 3.1; Etapa 3: Vá para a tabela 3.2 e escolha arbitrariamente (=de forma randômica) uma posição inicial na tabela. Inicia de cima para baixo, ignorando os números maiores que “N” até conseguir a quantidade necessária de números; Montando o GHE !!! GHE Grupo Homogêneo de Exposição 1. Avalie os trabalhadores por agentes de risco: Ex.: somente ruído; ruído + poeira; Ruído + poeira + IBUTG; etc; 2. Avalie o trabalho prescrito x trabalho real; 3. Avalie a exposição dos trabalhadores: Permanente x Intermitente x eventual; 4. Planeje o levantamento ambiental pelo tempo de amostragem. Lembre-se...a ACGIH recomenda 75% do tempo laboral; 5. Observe o quadro I da NR – 22 que define o número de trabalhadores a serem amostrados em função do número de trabalhadores do GHE; DEFINIÇÃO !!! EVENTUAL: é a atividade que ocorre de forma ocasional. Não é prescrita na atividade do trabalhador e dissociável da produção do bem ou da prestação do serviço. Ex.: o auxiliar administrativo que leva um visitante dentro da área fabril e nessa área é considerada ambiente insalubre. INTERMITENTE: é aquela que há interrupções ou sofre intermitências durante a jornada de trabalho. Há deslocamento dentro de outras áreas, departamentos ou máquinas. É aquela prescrita na atividade do trabalhador, mas ele pode controlar a exposição ao(s) agente(s) de risco(s). Ex.: o supervisor, encarregado, mestre de obras que entra no ambiente laboral com o agente de risco, mas não precisar ficar diretamente exposto a ele. Esse trabalhador também não pode se recusar a exercer essa atividade sob pena de ser desligado da empresa. PERMANENTE: é a atividade que ocorre de forma permanente e exercido de forma não ocasional nem intermitente. É aquela prescrita na atividade do trabalhador e indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço. Ex.: o serralheiro durante o pacto laboral tem de exercer sua atividade exposto aos riscos e não pode se recusar de exercer essa atividade sob pena de ser desligado da empresa. SAZONAL: é a atividade que ocorre de forma permanente e exercida de forma não ocasional nem intermitente em um período do ano. É aquela prescrita na atividade do trabalhador e indissociável da produção do bem ou da prestação do serviço. Ex.: o jardineiro aplica o defensivo agrícola somente no período da chuva. Nota#1: Permanente = Habitual Onde: N = número de trabalhadores do Grupo Homogêneo de Exposição n = número de trabalhadores a serem amostrados; * se N menor ou igual a 7, n = N N* n 8 7 9 8 10 9 11-12 10 13-14 11 15-17 12 18-20 13 N* n 21-24 14 25-29 15 30-37 16 38-49 17 50 18 ACIMA DE 50 22 MRE (Major Risk Exposure) Exposição de Maior Risco Ocorre quando o trabalhador está exposto acima do nível de ação (item 9.3.6 da NR-09), forma física dos contaminantes (=sólido, líquido e gasoso), efeitos tóxicos dos contaminantes (irritante, asfixiante, anestésico, narcótico, veneno, carcinógeno, causador de fibrose pulmonar e teratogênico), efeitos agudos (curto prazo) e crônico (longo prazo) e queixas dos trabalhadores; MRE Onde encontrar: Forma física dos contaminantes (=sólido, líquido e gasoso); Efeitos tóxicos dos contaminantes (irritante, asfixiante, anestésico, narcótico, veneno, carcinógeno, causador de fibrose pulmonar e teratogênico) Efeitos agudos (curto prazo) e crônico (longo prazo); Nível de Ação / Limite de Tolerância; Queixas dos trabalhadores; Exercício !!!! Você foi chamado para realizar uma amostragem em um posto de gasolina. Há 25 trabalhadores, sendo 5 frentistas com turno 12hx36h e um chefe de pista acompanhando cada turno. Há também um gerente. Os frentistas realizam o abastecimento, mas os chefes de pista também recebem o combustível e fazem o controle de qualidade do recebimento. Monte o G.H.E. e informe quem tem a exposição de maior risco? Exercício !!!! 1. 25 trabalhadores 15 Amostras 2. Numeramos todos os trabalhadores de 01 até 25 usando a ordem alfabética; 3. Usamos a tabela 3.2 e selecionamos 15 númerosdo forma aleatória; Pergunta: quem está na maior exposição? Os chefes de pista !!! Então 10% das amostras, obrigatoriamente têm de ser os chefes de pista... Exercício !!!! 1. Porque 10% das amostras, obrigatoriamente têm de ser os chefes de pista... Resposta: O nível de confiança da tabela do GHE é de 90% e para melhorar a avaliação desse subgrupo mais exposto, recomenda-se reservar 10% do número “n” quantidade de amostras necessárias.... Exercício # 2 !!!! Você foi chamado para realizar uma amostragem em uma pedreira com 40 trabalhadores, sendo 20 operadores de moagem com turno 8h/dia e 20 trabalhadores administrativo sem exposição a poeira contendo sílica livre cristalina. Monte o G.H.E. e informe quem tem a exposição de maior risco? Exercício # 3 !!!! Você foi chamado para realizar uma amostragem em uma indústria de beneficiamento de grãos (feijão) com mais de 150 trabalhadores. Monte o G.H.E. e informe quem têm a exposição de maior risco? Área Quant. Cargo CBO Administrativa 100 Assistente Administrativo 4131-10 Administrativa - Limpeza 02 Auxiliar de Limpeza 5142-25 Cozinha 02 Copeira 5134-25 Cozinha 01 Cozinheira Geral 5132-05 Manutenção - Abastecimento Diesel 01 Supervisor de Transporte 5104-05 Manutenção - Borracharia 01 Borracheiro 9921-15 Manutenção – Mecânica/Caminhão 01 Auxiliar de Mecânico 9144-05 Manutenção – Mecânica/Caminhão 01 Mecânico 9144-25 Máquinas e Equipamentos 03 Operadora Empilhadeira 7822-10 Produção – Beneficiamento Grãos 35 Operador de Máquina 7842-05 Produção – Carregamento 10 Armazenista 4141-10 Produção – Conferencia 01 Armazenista 4142-10 Produção – Emp. Paletização Manual 25 Armazenista 7842-05 Transporte 16 Motorista de Caminhão 7825-10 APR DEFINIÇÃO É TODA PROVIDÊNCIA TOMADA PARA EVITAR ACIDENTES ANTES DE SE INICIAR UM TRABALHO. APR ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS APR ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS COMO FAZER UMA APR ? É FACIL, BASTA QUERER... HÁ DUAS APR: FORMAL INFORMAL INFORMAL EX: APR •ATRAVESSAR UMA RUA •SAIR DE FÉRIAS NO SEU CARRO COM A FAMÍLIA •POR A MÃO NO INTERIOR DE UM SACO FORMAL EXEMPLO APR ITEM RISCO CAUSA EFEITO CAT.RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕES APR- ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS RISCOS É TODA SITUAÇÃO COM POTENCIAL DE PROVOCAR DANOS CAUSA AQUILO OU AQUELE QUE FAZ COM QUE ALGUMA COISA EXISTA: NÃO HÁ EFEITO SEM CAUSA EFEITO RESULTADO DE UM ATO QUALQUER, CONSEQUÊNCIA! (I) – Desprezível: a falha não irá resultar numa degradação maior do sistema, nem irá produzir danos funcionais ou lesões, ou contribuir com um risco ao sistema. Os riscos ambientais são observados e expõe os colaboradores eventualmente. A intensidade ou concentração dos riscos está abaixo dos 50%, recomendando manter as condições existentes. Não são observados nexos causais entre a atividade e doenças laborais; (II) – Marginal (ou limítrofe): a falha irá degradar o sistema numa certa extensão, porém sem evolver danos maiores ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente. Os riscos ambientais são observados e expõe os colaboradores intermitentemente. A intensidade ou concentração dos riscos está entre 50% e 80% recomendando adoção de medidas preventivas. São encontrados produtos químicos classe A3 – carcinogênico animal confirmado com relevância desconhecida para seres humanos (Ex.: contato com Piridina e vapores de gasolina) e A4 – Não-Classificável como carcinogênico humano (Ex.: vapores de tolueno). Observa-se, eventualmente, algumas doenças laborais relacionadas à atividade praticada; (III) – Crítica: a falha irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar num risco inaceitável, necessitando ações corretivas imediatas. A intensidade ou concentração dos riscos está entre 80% e 100% da dose, caracterizando uma região de incerteza, recomendando adoção de medidas preventivas e corretivas. São encontrados produtos químicos A2 – carcinogênico humano suspeito (Ex.: vapores de ácido sulfúrico ou poeira de madeira mogno ou nogueira). Identifica-se trabalhadores afastados com até 15 dias com doenças laborais relacionadas à atividade praticada; (IV) – Catastrófica: a falha irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar num risco inaceitável, necessitando ações corretivas imediatas. A intensidade ou concentração dos riscos está acima de 100% da dose, recomendando adoção imediata de medidas preventivas e corretivas. São encontrados produtos químicos A1 – carcinogênico humano confirmado (Ex.: Vapores de Benzeno ou poeira de madeira carvalho). Há vários trabalhadores afastados por mais de 15 dias com doenças laborais relacionadas à atividade praticada ou óbito; ENTÃO TEMOS: RISCO CAUSA EFEITO CAT. DO RISCO RESPONSÁVEL MEDIDAS DE PREVENÇÃO RISCO CAUSA EFEITO CAT. MEDIDAS. APR O QUE ESTÁ FALTANDO ? A DEFINIÇÃO DO TRABALHO A SER EXECUTADO... RESP. VANTAGENS DA APR : PLANEJAMENTO SEGURO DA TAREFA O RESPALDO JURÍDICO SUPERVISOR Outra técnica da Análise Potencial de Modos e Efeitos das Falhas, também conhecido com FMEA (Failure Modes and Effects Analysis) APR Técnica do FMEA ANÁLISE POTENCIAL DE MODOS E EFEITOS DAS FALHAS - POTENTIAL FAILURE MODES AND EFFECTS ANALYSIS (FMEA) POTENCIAL ATUAL menu Processo Modo Potencial da Falha Efeito Potencial da Falha Causas Potenciais da Falha S E V O C O D E T IRP S E V O C O D E T IRP Controles Atuais (MITIGAÇÃO) Ações Recomendadas Abastecer o sistema de frio com amônia Inalação do gás amônia; Contato mucosa / cutâneo com amônia líquida; Intoxicação (Op casa de máquina); Queimadura (Op casa de máquina) Mangueira rachada; Mangueira inadequada a pressão de trabalho; Desconeção do engate; 9 3 9 243 9 3 9 243 Não há; 1. Preencher a PTE quando realizar o abastecimento; 2. Instalar corrente nos engates da mangueira; 3. Criar procedimento escrito (POP); Abertura da válvula de segurança abaixo da PMTA Inalação do gás amônia; Intoxicação (Op casa de máquina); Congelamento da válvula; Falha na calibragem da válvula; fadiga na mola da válvula; 8 3 1 24 8 3 1 24 Calibração anual das válvulas de segurança; Operação normal do sistema de frio industrial Inalação do gás amônia; Contato mucosa / cutâneo com amônia líquida; Intoxicação (carregador); Queimadura (carregador) Colisão do sistema de frio por equipamento móvel (câmara-fria) 10 1 1 10 10 1 1 10 Não há; 1. Sinalizar os evaporadores nas câmaras frias; Operação normal do sistema de frio industrial Inalação do gás amônia; Intoxicação (Op casa de máquina); Excesso de vibração no sistema fadigando o metal (saída dos compressores) 8 3 1 8 3 1 Não há; 1. Inspeção específica durante o teste hidrostáticco Operação normal do sistema de frio industrial Inalação do gás amônia; Contato mucosa / cutâneo com amônia líquida; Intoxicação (Op casa de máquina); Queimadura (Op casa de máquina) Fadiga do vaso próximo ao pontos de solda 8 3 1 24 8 3 1 24 1. Inspeção da espessura da paredo do vaso e nos pontos críticos; Manobrar o sistema de frio para hibernar Inalação do gás amônia; Contato mucosa / cutâneo com amônia líquida; Intoxicação (Op casa de máquina); Queimadura (Op casa de máquina) Retenção de amônia líquida entre válvulas de fechamento 9 9 9 729 9 9 9 729 Não há; 1. Ausencia de procedimento escrito; 2. Ausencia de TAG's Não Abra - Não Feche; 3. Audencia de setasde fluxo ou sentido Recolhimento de amônia para extração de óleo ou hibernar Inalação do gás amônia; Contato mucosa / cutâneo com amônia líquida; Projeção de parte metálica; Intoxicação (Op casa de máquina); Queimadura (Op casa de máquina); Impacto contra; Calço Hidráulico no compressor com rompimento da carcaça 9 9 9 729 9 9 9 729 Não há; 1. Ausencia de procedimento escrito; 2. Ausencia de TAG's Não Abra - Não Feche; 3. Audencia de setas de fluxo ou sentido Campo 01 – Processo Nesta parte do Documento escreva o elemento ou etapa do processo de forma clara e concisa. Use a nomenclatura usada internamento na empresa, mesmo que não seja a tecnicamente a mais correta. Havendo um macro fluxograma de processo na diretoria / gerencia / chefia, utilize-o como referência. Inicie com o verbo da ação no infinitivo, como por exemplo: Produzir água; Dirijir empilhadeira; Campo 02 – Modo Potencial de Falha Nesta parte do Documento escreva os eventos que levam a um potencial de Risco ou Perigo ou falha, como por exemplo: Morte / Aleijamento / Fratura / Entorse / luxação / Hemorragia Grave / Contato com produto químico » Intoxicação Descreva a maneira pela qual o componente falha, em termos físicos e objetivos e o esforço deve-se concentrar na forma como o processo falha e não se falhará ou não. APR Técnica do FMEA Campo 03 – Efeito Potencia da Falha Nesta parte do Documento escreva como o efeito potencial de falha afeta o modo potencial de falha, como por exemplo: Morte / Aleijamento » Atropelamento Fratura / Entorse / luxação » Queda em nível Morte / Queimadura » Eletrocussão Hemorragia Grave » Amputação Contato com produto químico » Intoxicação O efeito potencial da falha é a resposta do modo potencial de falha (campo 3) ou a conseqüência da ocorrência da falha. Por exemplo, em caso de atropelamento, o que pode ocorrer: Morte / Aleijamento. APR Técnica do FMEA Campo 04 – Causa Potencia da Falha Nesta parte do Documento escreva os eventos que geram (provocam, induzem) o aparecimento do tipo ou modo da falha (campo 3). Descreva de maneira simples e concisa o fator, evite informações genéricas, busque a causa fundamental. Lembre-se que as causas das falhas devem ser descrita de tal maneira que possam ser propostas ações que façam parte do FMEA. Algumas causas típicas de modo de falha, como por exemplo: Atropelamento » Morte/Aleijamento » Cruzamento Empilhadeira/pedestre Queda em nível » Fratura / Entorse / luxação » Ausência de Guarda-Corpo Eletrocussão » Morte / Queimadura » Falta de Aterramento Intoxicação » Contato com produto químico » Ausência de EPI Queimadura. » Contato com calor / frio » Tubulação sem proteção APR Técnica do FMEA Campo 05 – Potencial (Avaliação sem Controle) - IRP É o índice que hierarquiza as falhas com maior probabilidade de risco ou perigo. O índice de risco ou perigo é uma combinação da SEV x OCO x DET. Este indicador sinaliza as falhas com maiores impactos no processo e devem receber tratamento por um PAC. APR Técnica do FMEA Índice SEV SEVERIDADE DA FALHA 1 Apenas perceptível Não há falha ou degradação do sistema. 2 a 3 Pouco importante ou desprezível A falha não irá resultar numa degradação maior do sistema, nem irá produzir danos funcionais ou lesões, ou contribuir com um risco ao sistema. Os riscos ambientais são observados e expõe os colaboradores eventualmente. A intensidade ou concentração dos riscos está abaixo dos 50%, recomendando manter as condições existentes. Não são observados nexos causais entre a atividade e doenças laborais. 4 a 6 Moderadamente grave ou Marginal A falha irá degradar o sistema numa certa extensão, porém sem evolver danos maiores ou lesões, podendo ser compensada ou controlada adequadamente. Os riscos ambientais são observados e expõe os colaboradores intermitentemente. A intensidade ou concentração dos riscos está entre 50% e 80% recomendando adoção de medidas preventivas. São encontrados produtos químicos classe A3 – carcinogênico animal confirmado com relevância desconhecida para seres humanos (Ex.: contato com Piridina e vapores de gasolina) e A4 – Não- Classificável como carcinogênico humano (Ex.: vapores de tolueno). Observa-se, eventualmente, algumas doenças laborais relacionadas à atividade praticada; 7 a 8 Grave ou Crítica A falha irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar num risco inaceitável, necessitando ações corretivas imediatas. A intensidade ou concentração dos riscos está entre 80% e 120% da dose, caracterizando uma região de incerteza, recomendando adoção de medidas preventivas e corretivas. São encontrados produtos químicos A2 – carcinogênico humano suspeito (Ex.: vapores de ácido sulfúrico ou poeira de madeira mogno ou nogueira). Identifica-se trabalhadores afastados com até 15 dias com doenças laborais relacionadas à atividade praticada. 9 a 10 Extremamente grave ou Catastrófica A falha irá degradar o sistema causando lesões, danos substanciais, ou irá resultar num risco inaceitável, necessitando ações corretivas imediatas. A intensidade ou concentração dos riscos está acima de 120% da dose, recomendando adoção imediata de medidas preventivas e corretivas. São encontrados produtos químicos A1 – carcinogênico humano confirmado (Ex.: Vapores de Benzeno ou poeira de madeira carvalho). Há vários trabalhadores afastados por mais de 15 dias com doenças laborais relacionadas à atividade praticada ou óbito. APR Técnica do FMEA Índice OCO Ocorrência do Modo de Falha 1 Muito remota Excepcional ( tempo > 360 dias) 2 Muito pequena Muito Poucas Vezes (tempo < 360 dias) 3 Pequena Poucas Vezes (tempo < 180 dias) 4 a 6 Moderada Ocasional, Algumas Vezes (tempo < 30 dias) 7 a 8 Alta Freqüente (tempo < 15 dias) 9 a 10 Muito Alta Inevitável, certamente ocorrerá a falha (diário) Índice DET Detecção modo de falha - efeito 1 Muito Alta O binômio Modo de Falha – Efeito permite facilmente a detecção do evento, antes que ele aconteça. Ex.: tela protetor que empeça o contato com partes quentes. 2 a 3 Alta Há pelo menos um incidente / acidente por ano. 4 a 6 Moderada Há pelo menos um incidente / acidente mensal. 7 a 8 Pequena Nível de controle muito baixo. Há pelo menos um incidente / acidente por semana. 9 Muito pequena Não há nenhum tipo de controle ou inspeção. Há pelo menos um incidente / acidente diário. 10 Muito remota A falha não pode ser detectada. APR Técnica do FMEA Índice Índice Perigo e Risco Comentário 0 a 135 Baixo Manter a situação ou condições atuais. 135 a 501 Médio Programar medidas de controle e treinamentos dos envolvidos. > 501 Alto Necessárias medidas de ordem coletivas urgentes, ações corretivas e iniciar processo de inspeção pelo SESMT com treinamento dos envolvidos. Este indicador sinaliza as falhas com maiores impactos no processo e devem receber tratamento por um PAC. APR Técnica do FMEA Campo 06 – Potencial (Avaliação com Controle) - IRP Caso os controle atuais consigam atenuar e/ou eliminar os índices OCO e/ou DET, o IRP irá reduzir automaticamente. Todas as barreiras e/ou controles de processo são importantes para o processo. Evite usar os EPI como controle e/ou barreira. Campo 07 – Controles e Barreiras Existentes Nesta parte do Documento escreva as medidas de controle implementadas durante a elaboração do projeto ou no acompanhamento do processo que objetivem: prevenir a ocorrência do risco e impedir o perigo. As medidas de controle de ordem coletiva são as mais eficientes e podem influenciar no índice de probabilidade(OCO). As medidas de controle de individual não são tão efetivas, pois há o fator humano que nem sempre utiliza o protetor auricular, óculos de segurança, calçado de segurança, luva ou retira os adereços. Portanto, os EPI não podem ser empregados como forma de redução do índice de probabilidade (OCO) ou Potencial de Detecçao (DET). Um contaminante ou produto químico pode entrar em contato com o nosso organismo por quatro vias: 1. Via Aérea - Inalação de gases, fumos metálicos, vapores, poeiras e névoas; 2. Via Digestiva - Ingestão de poeiras e fumos metálicos; 3. Via Cutânea - absorção pela pele de névoas, vapores e poeira; 4. Via Ocular – absorção pelos olhos de névoas e vapores; VIAS DE ENTRADAS DOS PRODUTOS QUÍMICOS A forma mais grave de absorção de um produto químico, é pelas Vias Aéreas, pois a área de um pulmão adulto varia de 70 a 100 metros quadrados. Durante a respiração existe uma grande área de contato, e consequente penetração dos produtos químicos nas formas de vapores, gases, poeiras orgânica ou inorgânica com o nosso organismo. Absorção dos Produtos Químicos VIAS DE ENTRADAS DOS PRODUTOS QUÍMICOS O volume de ar inalado durante a respiração por uma pessoa em repouso fica entre 4 a 6 litros por minuto. Durante a inspiração, há uma grande penetração do produto químico no nosso organismo, devido a elevada área e volume de ar inalado / exalado, especialmente em carga ou atividade extenuante. Um trabalhador em atividade extenuante (trabalho com pá) pode inalar até 30 litros de ar por minuto. VOLUME DE AR x RESPIRAÇÃO Órgãos Respiratórios Cavidade nasal Faringe Laringe Alvéolos Nariz Boca Traquéia Árvore brônquica Pulmões Aprox. 300 milhões de alvéolos Superfície disponível para troca gasosa 70-100 m2 Brônquio Pulmão de um Adulto Características Fisiológicas Alvéolos Pulmonares Sacos Alveolares Veia Pleura Pulmona r Artéria Pulmonar Capilar Pulmonar Composição do Ar Inalado / Exalado Oxigênio Nitrogênio Dióxido carbono Gases nobres Inalação Exalação 21% 78 % 0,04% 0,96% 17% 78 % 4,04% 0,96% DIVISÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO Região Estrutura Anatômica Localização Doenças Relacionadas Vias aéreas superiores Nariz, boca, nasofarige, orofaringe, laringofaringe e laringe Extratorácica Irritação do septo nasal, faringe, laringe. Rinite e sinusites alérgicas. Câncer de faringe e laringe. Região Traqueo- bronquial Traquéia, brônquios e bronquíolos Torácica (pulmonar) Bronco constrição, bronquite crônica e câncer bronquial Região de troca de gases Bronquíolos respiratórios, dutos e sacos alveolares e alvéolos Alveolar Pneumoconioses, efisema, alveolite e câncer pulmonar DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Pneumoconioses: doenças pulmonares provocadas pela inalação prolongada de poeiras. Pontos comuns na patogênese: a) A fibrose (tecido do pulmão fica “duro” e inelástico) é devida a reação inflamatória provocada pelas partículas; b) Lesões importantes ocorrem somente após exposição maciça ao longo de muitos anos; c) O afastamento do indivíduo do agente causador é forma eficaz de tratamento e pode prevenir as formas avançadas, fibróticas e incapacitantes; d) O tabagismo contribui freqüentemente para a disfunção pulmonar progressiva; e e) A análise radiológica e espirometria tem grande importância na investigação. DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Pneumoconioses Fibrogênicas x Não-Fibrogênicas: Fibrogênicas: como o termo diz são as reações pulmonares à inalação de material particulado que leva à fibrose intersticial do parênquima pulmonar. Ex.: silicose, asbestose. Não-fibrogênicas: caracterizam-se por lesão de tipo macular com deposição intersticial peribronquiolar de partículas, fagocitadas ou não, com ausência ou discreta proliferação fibroblástica e de fibrose. Ex.: siderose (Fe), baritose (Ba) e estanose (Sn). Por Que aprender isso ? DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Bissinose: Consiste na deposição de poeira vegetal de algodão, cisal, papel, papelão nos pulmões e linfonodos. As partículas se depositam preferencialmente no trato respiratório superior, devido ao tamanho elevado da partícula. Macroscopicamente: Pequenas manchas enegrecidas sob a pleura ou na superfície do corte. Não há fibrose ou outras lesões importantes (ocorre em todo indivíduo adulto ou idoso morador nas grandes cidades). Em fabricas de cordas ou papeis a inalação ao longo dos anos pode levar a pneumoconiose importante. Os quadros variam de acordo com as extensões das áreas atingidas. DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Bissinose: DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Antracose: Consiste na deposição de carvão, fuligem e produtos similares nos pulmões e linfonodos. As partículas se depositam preferencialmente em torno de brônquios e bronquíolos ao longo dos linfáticos septais, especialmente os da pleura. Macroscopicamente: Pequenas manchas enegrecidas sob a pleura ou na superfície do corte. Não há fibrose ou outras lesões importantes (ocorre em todo indivíduo adulto ou idoso morador nas grandes cidades). Em mineradores a inalação de antracito (tipo de carvão) ao longo dos anos pode levar a pneumoconiose importante. Os quadros variam de acordo com as extensões das áreas de fibrose. DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Antracose: DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Silicose: Resulta da exposição a poeira sílica. A sílica ou óxido de silício é o grande componente da areia e presente em quase todos os minerais. Macroscopicamente: Caracteriza-se por múltiplos pequenos nódulos fibrosos isolados e distribuídos bilateralmente, que podem coalescer e formar grandes massas de tecido fibroso. Com a destruição de macrófagos carregados de sílica ocorre a liberação de alguma substância que estimula a atividade fibroblástica. DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Silicose: DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Asbestose: Resulta da inalação de fibras de asbesto (amianto). Sua patogênese é conhecida apenas parcialmente. Parece que a liberação lenta de ácido silícico ou uma reação imunológica com a partícula inalada servindo de antígeno pode ser o mecanismo desencadeante. A lesão inicial é do tipo pneumonia intersticial usual ou descamativa que evolui para fibrose pulmonar difusa. Macroscopicamente: O diagnóstico exige a combinação de fibrose e corpos de asbesto (fibras marrons com extremidades arredondadas compostas pelas fibras de amianto revestida por uma capa proteica de ferritina). Complicações Enfisema cicatricial, bronquiectasia, espessamento e derrame pleural, aumento do risco de aparecimento de neoplasias. DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Asbestose: DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Siderose: também conhecida como pulmão de prata ou febre do soldador, que é processo infecciosos existente no pulmão do trabalhador, devido a exposição prolongada a fumos metálicos com deposição de metais utilizados nas soldas com eletrodos de prata, ferro fundido, cromo, níquel, manganês, entre outros nos sacos alveolares. DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Siderose: DOENÇAS OCUPACIONAIS DO TRATO RESPIRATÓRIO Outras Pnemoconioses PNEUMOCONIOSE AGENTE(S) ETIOLÓGICO(S) PROCESSO ANATOMO-PATOLÓGICO Silicatose Silicatos variados Fibrose difusa ou mista Pneumoconiose por poeira mista Teor > 7,5% de Sílica Fibrose nodular estrelada e/ou fibrose difusa Estanose Óxido de estanho Deposição macular sem fibrose Baritose Sulfato de Bário (barita) Deposição macular sem fibrose Berilose Berílio Granulomatosetipo sarcóide; Fibrose dorante evolução crônica DANOS À SAÚDE A exposição do trabalhador a uma determinada substância pode ocasionar tanto efeitos locais, como sistêmicos. Efeitos agudos ou por exposição de curto prazo (Acute effects or effects of short-term exposure) Efeitos agudos são aqueles que se desenvolvem rapidamente devido a exposições de menos de 24 horas de duração, em geral com elevadas doses/concentrações do agente químico. Para fins de estudos laboratoriais com inalação, esse tempo é definido como de até 4 horas. DANOS À SAÚDE A exposição do trabalhador a uma determinada substância pode ocasionar tanto efeitos locais, como sistêmicos. Efeitos agudos ou por exposição de curto prazo (Acute effects or effects of short-term exposure) Esses efeitos podem ser locais, ou seja, nos locais de contato da substância, como pele ou olhos, por exemplo, ou sistêmicos, ou seja, com efeitos em órgãos internos em função da absorção da substância. Uma exposição de curto prazo a concentrações mais altas de um agente tóxico pode ser causadora de efeitos agudos com ou sem sequelas. DANOS À SAÚDE EFEITOS SISTÊMICOS Efeitos sistêmicos ocorrem quando a substância é absorvida pelo organismo e seus efeitos são observados em um ou vários órgãos ou sistemas, podendo deixar danos permanentes ou não. DL50 e CL50 (LD50 and LC50) Para uma comparação da toxicidade aguda entre as diferentes substâncias químicas, é utilizado o parâmetro Dose Letal 50 (DL50 – Dose Letal para 50% da população exposta), quando a substância é administrada por via oral ou injetada, e a Concentração Letal 50 (CL50 – Concentração Letal para 50% da população exposta) para gases ou vapores que são inalados. DANOS À SAÚDE EFEITOS SISTÊMICOS Os dois parâmetros são obtidos experimentalmente em animais de laboratório, em geral em ratos, camundongos, cobaias, coelhos, entre outros. • Dose letal 50 (DL50): É a dose média que levou à morte metade (50%) da população de animais de laboratório submetida à administração daquela dose. A administração pode ser por diferentes vias: oral, intravenosa ou outras (intraperitoneal, subcutânea, dérmica). Os resultados são apresentados em miligramas ou gramas por kilograma de peso (mg/kg, ou mg kg-1, ou g/kg, ou g kg-1) e variam de acordo com a espécie, a idade, o sexo do animal e a via de introdução. • DANOS À SAÚDE EFEITOS SISTÊMICOS Concentração letal 50 (CL50): Tem o mesmo conceito do DL50, mas é definido para a concentração média da substância no ar ambiente inalada por animais de laboratório, variando de acordo com a espécie animal e o tempo de exposição. É semelhante à exposição ocupacional no que diz respeito à via de introdução no organismo, pois se refere à contaminação do ar inalado. Os resultados são apresentados em miligramas por litro de ar (mg/L ou mg L-1) ou ainda em partes por milhão (ppm) para contaminantes na forma de vapor de gás e miligramas por metro cúbico (mg/m3 ou mg m-3) para material particulado (sólido ou líquido). DANOS À SAÚDE IPVS ou IDLH IPVS significa Imediatamente Perigoso para Vida ou Saúde, tradução de IDLH (Immediately Dangerous to Life or Health). É o parâmetro para toxicidade aguda mais importante em saúde ocupacional. Em meados da década de 1970, a Occupational Safety and Health Administration (OSHA) e o NIOSH dos Estados Unidos estabeleceram o valor IPVS ou IDLH para muitas substâncias. A concentração da substância no ar ambiente a partir da qual há risco evidente de morte, ou de causar efeito(s) permanente(s) à saúde, ou de impedir um trabalhador de abandonar uma área contaminada. DANOS À SAÚDE Efeitos crônicos ou por exposição de longo prazo (Chronic effects or effects of long-term exposure) Os efeitos crônicos são geralmente persistentes e causados por exposições repetidas a baixas doses ou concentrações por longos períodos, de meses a anos. Esses efeitos tóxicos podem ocorrer em órgãos e sistemas que são alvos daquela substância em particular, como fígado, rins, sistema nervoso, pulmão etc., razão pela qual as substâncias são classificadas como hepatotóxicos, nefrotóxicos, neurotóxicos etc DANOS À SAÚDE Classificação de carcinogenicidade As informações de carcinogenicidade da substância normalmente são fornecidas segundo um código de classificação dado por instituições como a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (International Agency for Research on Cancer – IARC) e a American Conference of Governmental Industrial Hygienists (ACGIH), que periodicamente atualizam suas listas. DANOS À SAÚDE Classificação de carcinogenicidade A IARC é uma instituição da OMS que desenvolveu um critério de estudo e uma classificação baseada nele, o qual organiza as substâncias (e ainda exposições, hábitos e ocupações) estudadas em 5 grupos: 1 – Com certeza carcinogênico para seres humanos; 2A – Provavelmente carcinogênico para seres humanos; 2B – Possivelmente carcinogênico para seres humanos; 3 – Não classificável como carcinogênico para seres humanos; 4 – Provavelmente não carcinogênico para seres humanos DANOS À SAÚDE Classificação de carcinogenicidade A ACGIH, entidade não governamental de higienistas ocupacionais (associação de classe), classifica as substâncias em 5 grupos: A1 – Carcinogênico para humanos; A2 – Carcinogênico para animais; A3 – Carcinogênico para animais em condições especiais; A4 – Não classificável como carcinogênico para humanos A5 – Não suspeito de carcinogênico para humanos DOENÇAS OCUPACIONAIS DO SISTEMA HEMATOPOETICO Leucopenia: redução dos glóbulos brancos do sangue devido a exposição prolongada a solventes orgânicos aromáticos (contém anel benzênico) com dificuldade de combate a infecções e doenças. Plaquetopenia: redução das plaquetas do sangue devido a exposição prolongada a solventes orgânicos aromáticos (contém anel benzênico) com dificuldade de contenção de hemorragias e sangramentos. Leucemia: redução ou ausência da capacidade de produzir glóbulos brancos do sangue, devido a longa exposição a solventes orgânicos aromáticos (cancer do sangue). DOENÇAS OCUPACIONAIS DO SISTEMA HEMATOPOETICO Leucopenia: DOENÇAS OCUPACIONAIS DA PELE Dermatose: é uma doença da pele provocada por produtos químicos ou físicos com radiação. Quando o agente causador é decorrente do trabalho, a doença se chama dermatose ocupacional. As dermatoses ocupacionais englobam as doenças de pele, cabelos ou unhas decorrentes, agravadas, relacionadas ou mantidas pelo exercício de alguma ocupação. Também estão envolvidas as dermatoses preexistentes que pioram dependendo da atividade do paciente, tais como psoríase e líquen plano. https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele https://pt.wikipedia.org/wiki/Dermatose_ocupacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Dermatose_ocupacional https://pt.wikipedia.org/wiki/Dermatose_ocupacional http://medifoco.com.br/pele-funcoes-e-lesoes-elementares/ DOENÇAS OCUPACIONAIS DA PELE São classificadas de acordo com os agentes causadores em: – Causas indiretas ou fatores predisponentes: dependem da idade, sexo, raça, clima, condições de trabalho, antecedentes pessoais e doenças concomitantes. – Causas diretas: causadas por agentes biológicos, físicos, químicos, existentes no meio ambiente e que atuariam diretamente sobre o tegumento, causando ou agravando a dermatose preexistente. DOENÇAS OCUPACIONAIS DA PELE Sinais e Sintomas: As dermatites de contato são as dermatoses ocupacionais mais comuns, principalmente com lesões eczematosas agudas e subagudas, predominando eritema, edema e vesículas, podendo formar bolhas. Cronicamente pode ocorrer espessamento da epiderme,com descamação e fissuras e podem persistir por meses ou anos. O prurido (coceira) é o sintoma mais relatado em todos os estágios. A dermatite ocupacional pode ser do tipo irritativa, alérgica de contato, contato fototóxica ou fotoalérgica. DOENÇAS OCUPACIONAIS DA PELE Dermatose Ocupacional: EXERCÍCIO Em Grupo Você foi chamado para atualizar um PPRA de uma empresa e foi apresentado um produto químico (sua FISPQ) que é manipulado em grande quantidade e há suspeita de provocar problemas nos trabalhadores. Pede-se: a) Indique o nome da(s) patologia(s) que o produto químico gera ? b) Informe o órgão alvo ou sistema atingido ? Ex.: ruído produz PAIR; c) É classificado como carcinogênico; e d) Informe se o seu produto pode produzir outras patologias quando associado a outros agentes de risco ? A substância química bromo acelera o processo da PAIR, quando se labora em ambiente ruidoso. AULA 03
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