Alcalinidade aguaa

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INTRODUÇÃO
A alcalinidade de uma solução pode ser definida como sua capacidade de neutralizar ácidos. A alcalinidade é caracterizada principalmente pelos sais do ácido carbônico, ou seja, bicarbonatos (HCO3), carbonatos (CO3 2) e os hidróxidos (OH). Outros sais de ácidos fracos inorgânicos, como boratos, silicatos, fosfatos, ou de ácidos orgânicos, como sais de ácido húmico e ácido acético também conferem alcalinidade às águas, mas seus efeitos são desconsiderados. É determinada, geralmente, através do método titulométrico e potenciométrico. Na titulação de neutralização ácido/base, emprega-se ácido sulfúrico 0,01 mol/L e como indicadores fenolftaleína e verde bromocresol, cujos pontos de viragem correspondem aos valores de pH de 8,3 e 4,4, respectivamente. 
A alcalinidade medida utilizando-se como indicador a fenolftaleína é denominada alcalinidade parcial, enquanto a alcalinidade utilizando-se como indicador o verde bromocresol é denominada alcalinidade total. A alcalinidade total representa o teor de hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos da amostra, expressa em mg/L de CaCO3. Uma água que possui alta alcalinidade apresenta valores acima de 2000 mg/L de CaCO3, uma água que possui baixa alcalinidade apresenta valores abaixo de 20 mg/L. 
OBJETIVO
Analisar a alcalinidade das amostras de água do IFMG Bambuí, a fim de verificar se os resultados estão de acordo com os padrões estabelecidos pela Legislação Brasileira.
METODOLOGIA
Materiais
· 
· Proveta
· Herlemeyer 250 ml
· Fenolftaleína 
· pH-metro
· Becker 100 ml 
· Ácido Sulfúrico 0,02 N
· Indicador verde bromocresol
· Bureta
· Amostra de água
· Frasco de 250 ml
· Solução tampão pH 7
· Solução tampão pH 4
Métodos 
1. Calibrou-se o pH-metro com solução tampão de pH 7 e 4. E logo após analisou-se o pH da amostra;
2. Transferiu-se 100 ml da amostra de água com proveta volumétrica para o herlemeyer;
3. Adicionaram-se três gotas de fenolftaleína, porém não houve alterações;
4. Logo se adicionou três gotas de verde bromocresol 
5. Titulou-se a amostra com ácido sulfúrico;
6. Anotou-se o volume gasto 
7. Calculou-se a alcalinidade mg/L CaCo3
RESULTADOS
A adição de fenolftaleína na amostra de 100 mL da água coletada não apresentou coloração rósea, isso indica que a amostra não apresentou pH entre a faixa correspondente ao indicador (8,3 – 10,0). Em face disso, foi realizada a titulação utilizando o indicador verde bromocresol, que possui faixa de viragem num pH correspondente a 3,1 a 4,4. 
Na tabela abaixo apresenta os resultados de pH e acidez calculados de cada amostra de água analisada;
Tabela 1: Valores de pH e alcalinidade de cada amostra analisada
	
 Amostras pH Alcalinidade mg/L CaCo³
	
Bebedouro da Zootecnia 6,70 119,80
Bebedouro do Ponto de ônibus 6,33 129,69
Bebedouro do Curso Técnico 6,72 146,52
Torneira do Banheiro 6,59 121,77
	
A partir desses dados é possível calcular a alcalinidade com cada indicador utilizado e então a alcalinidade total. 
Segundo a tabela abaixo é possível relacionar os dados obtidos com a fonte causadora da alcalinidade:
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 Faixa de pH Alcalinidade 
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· 9,4 Hidróxido e Carbonatos
 8 – 9,4 Carbonatos e Bicarbonatos
 4,4 – 8,3 Bicarbonatos
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Como o resultado da análise dessa amostra foi de alcalinidade à fenolftaleína igual à zero, isso indica que a alcalinidade total se deve pela presença de bicarbonatos.
Em geral, os principais constituintes da alcalinidade são os bicarbonatos, carbonatos e hidróxidos. É interessante observar que a faixa de carbonatos e bicarbonatos atua na mesma faixa do indicador fenolftaleína, em razão disso, é primeiramente feita a adição deste indicador. Como não houve variação na cor da solução, isso significa que o pH da solução era inferior à 8,3.
CONCLUSÃO
Diante do resultado obtido percebemos o quão é importante verificar e analisar a qualidade da água na utilização industrial principalmente pH e dureza, pois uma alta dureza pode causar sabor desagradável e efeitos laxativos, reduz a formação da espuma do sabão, aumentando o seu consumo e provocando incrustações nas tubulações e caldeiras, o que resultará em dificuldades na limpeza das linhas de processamento. 
REFERÊNCIAS
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. Tratamento Biológico de Efluentes Líquidos. Disponível em: <http://webensino.unicamp.br/disciplinas/ST502293205/apoio/2/Resumo_caracteriza__o_de_efluentes_continua__o.pdf 
UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Curitiba. Disponível em: <http://pessoal.utfpr.edu.br/marcusliz/arquivos/Alcalinidade.pdf>