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Prova Cirurgia Endovascular GHC 2019

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ÁREA DE ATUAÇÃO: ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR – GHC 
1ª ETAPA – 2019 / 2020 
O Concurso Público para Residência Médica nas áreas das especialidades do GHC é regido por 
Edital publicado em jornais e no site do Grupo Conceição. A Seleção do Concurso será baseada em duas 
etapas: 
1ª Etapa: Prova para Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular (Com Pré-Requisitos em Cirurgia Vascular). 
2ª Etapa: Análise e Arguição Curricular. 
Observações gerais: 
1-Certifique-se de ter assinado a lista de presença no momento da saída da sala, acompanhado de 
documento de identidade com foto; 
2 – Esta Prova compõe-se de 30 (trinta) questões em forma de teste; 
3 – Após certificar-se que na última página desta prova encontra-se o gabarito de respostas, preencha os 
dados de identificação na primeira página, bem como no gabarito de respostas, assinando ambos; 
4 – A prova terá duração de 3 horas; 
5 – Após o início da prova, o candidato deverá permanecer no mínimo 30 (minutos) dentro da sala; 
6 - Cada questão proposta apresenta 05 (cinco) alternativas de resposta (A, B, C, D, E), sendo apenas uma 
delas a correta; 
7– Responda a todas as questões. Para o cômputo da nota serão considerados apenas os acertos; 
8 – Os espaços em branco contidos nesta prova, poderão ser utilizados para rascunho; 
9 – Estando as questões respondidas nesta prova, o candidato deverá transcrever todas as alternativas 
escolhidas para a grade de respostas que encontra-se na última página, utilizando caneta esferográfica de 
tinta azul ou preta, com traço forte, conforme exemplo a seguir: 
 A B C D E 
 
10 – Na grade de respostas, atribuir-se-á pontuação zero a toda questão com mais de uma alternativa 
assinalada, questões assinaladas a lápis, questões que contenham emenda, omissão ou rasura ainda que 
legível, mesmo que dentre delas se encontre a correta. Portanto, ao preencher a grade de respostas, faça-o 
cuidadosamente. Evite erros, pois não será possível a sua substituição; 
11- Enquanto o candidato estiver realizando a prova, é terminantemente proibido qualquer forma de 
comunicação entre os candidatos, bem como a utilização de telefones celulares ou quaisquer outros 
materiais estranhos à prova. Estes deverão ser guardados em saco plástico fornecido pelos fiscais; 
12- Anote seu gabarito na folha que será fornecida pelos fiscais; 
13 - Quando terminar, entregue ao fiscal o caderno de questões e a grade devidamente identificados; 
14- Aguarde a ordem do fiscal para iniciar a prova. 
ATENÇÃO: 
A divulgação desta prova, bem como o gabarito oficial, estarão disponíveis no dia 11/11/2019, no site da 
COREME do Grupo Hospitalar Conceicao: http://www2.ghc.com.br/GepNet/index.html 
 
Candidato:.............................................................Especialidade: Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular 
Assinatura:............................................................Data:....................................................................... 
	
COREME – Comissão de Residência Médica do Grupo Hospitalar Conceição 
	
PROVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2019/2020 ÁREA DE ATUAÇÃO: ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR 
	 1	
01.	 Quanto	 às	 considerações	 hemodinâmicas	 e	 físicas	 do	
ultrassom,	assinale	a	alterativa	CORRETA:	
A-	 O	 transdutor	 scanner	 em	 fase	 ou	 cardíaco	 fornece	 campo	 de	
imagem	 estreito	 em	 grandes	 profundidades	 o	 que	 torna	 fácil	 a	
avaliação	entre	as	costelas	e	a	caixa	torácica.	
B	-	O	ultrassom	representa	a	faixa	de	frequências	acima	de	20Hz.	
Os	 aparelhos	 de	 ultrassom	 diagnóstico	 utilizam,	 em	 geral,	 uma	
frequência	a	qual	varia	entre	1KHz	e	30KHz.	
C	-	Frequências	mais	altas	estão	associadas	a	maior	detalhamento	
espacial	 ou	 melhor	 resolução.	 Frequências	 maiores	 têm	
comprimento	de	onda	maior	e	vice-versa.	
D	-	A	resolução	 lateral	refere-se	à	mais	próxima	possibilidade	de	
espaço	 de	 reflexão	 perpendicular	 ao	 feixe	 que	 pode	 ser	
distinguido	e	é	determinado	pela	largura	do	feixe.	
E	-	A	atenuação	é	causada	pela	reflexão	e	espalhamento	de	ondas	e	
é	maior	em	estruturas	preenchidas	por	 fluidos	e	muito	baixa	em	
músculo	e	pele.	
	
02.	Sobre	os	princípios	fundamentais	do	ultrassom,	assinale	a	
alternativa	INCORRETA:	
A	-	A	lei	de	Poiseuille	define	que,	em	um	modelo	tubular	cilíndrico,	
a	 velocidade	 linear	 média	 do	 fluxo	 laminar	 é	 diretamente	
proporcional	ao	dobro	do	raio.	
B	-	Durante	a	inspiração,	o	volume	das	veias	no	tórax	aumenta	e	a	
pressão	diminui	em	resposta	à	menor	pressão	intratorácica.	
C	 -	 O	 número	 de	 Reynolds	 é	 caracterizado	 pelo	 limite	 de	
velocidade	 para	 o	 fluxo	 deixar	 de	 ser	 laminar,	 sendo	 que	 esta	
transição,	em	um	modelo	tubular,	ocorre	entre	2000	e	4000.	
D	-	Uma	onda	incidente	a	90o	é	a	melhor	insonação	para	mostrar	
as	paredes	das	artérias	e	veias.	
E	-	Reverberação	é	a	reflexão	das	ondas	de	ultrassom	de	um	lado	
para	o	outro	entre	duas	superfícies	fortemente	refletoras	paralelas	
ou	quase	paralelas.	
		
03.	 Quanto	 aos	 padrões	 de	 refluxo	 da	 veia	 safena	 magna,	
pode-se	AFIRMAR	que	o	refluxo	proximal	é	caracterizado	por:	
A	 -	 Refluxo	 na	 junção	 safeno-femoral	 escoado	 por	 tributárias	 da	
junção,	 com	 manutenção	 da	 competência	 valvular	 na	 safena	
magna	troncular	a	partir	da	válvula	pré-terminal.		
B	 -	 Refluxo	 na	 junção	 safeno-femoral	 e	 na	 veia	 safena	 magna	
troncular,	 sendo	 escoado	 por	 veia	 tributária	 superficial	 ou	 por	
veia	 perfurante	 na	 coxa	 ou	 perna,	 com	 manutenção	 da	
competência	valvular	no	restante	da	veia	safena	magna.	
C	-	Único	segmento	de	veia	safena	magna	com	refluxo,	no	nível	da	
coxa	e	/	ou	perna,	sem	envolver	a	junção	safeno-femoral,	causado	
e	escoado	por	tributária	ou	perfurante.	
D	-	Dois	ou	mais	segmentos	da	veia	safena	magna	com	refluxo	na	
coxa	 e	 /	 ou	 perna,	 porém	 com	 a	 junção	 safeno-femoral	
competente.	
E	-	Dois	ou	mais	segmentos	da	veia	safena	magna	com	refluxo	na	
coxa	e	/	ou	perna,	com	refluxo	na	junção	safeno-femoral.		
04.	 De	 acordo	 com	 o	 posicionamento	 do	 Departamento	 de	
Imagem	 Cardiovascular	 da	 Sociedade	 Brasileira	 de	
Cardiologia	publicado	em	2015	e	2019	sobre	o	ultrassom	da	
doença	 aterosclerótica	 das	 artérias	 carótidas	 e	 vertebrais,	 é	
CORRETO:	
A	 -	 A	 espessura	 médio-intimal	 é	 caracterizada,	 ao	 modo	
bidimensional,	 por	uma	dupla	 linha	 com	definição	das	 interfaces	
lúmen-íntima	 e	média-adventícia	 e	 deve	 ser	 aferida	 em	 todos	 os	
pacientes.	
B	 -	 O	 critério	 anatômico	 deve	 ser	 usado	 para	 caracterizar	 em	
especial	 as	 estenoses	 maiores	 a	 50%,	 entretanto	 recomenda-se	
não	medir	as	placas	menores	que	20%.	
C	 -	 Estenose	 proximal	 da	 artéria	 carótida	 comum	 ou	 tronco	
braquicefálico	 e	 estenose	 valvar	 aórtica	 causam	 elevação	 das	
velocidades	absolutas	de	fluxo	(VPS	e	VDF),	devendo-se	utilizar	as	
razões	 de	 velocidade	 e	 avaliação	 por	 critério	 anatômico	 para	
quantificar	grau	de	estenose	no	sistema	carotídeo.		
D	 -	 Para	 a	 avaliação	 da	 porção	 extracraniana	 das	 artérias	
vertebrais	recomenda-se	iniciar	o	exame	pelo	segmento	V3,	que	se	
situa	abaixo	do	processo	mastóide	do	osso	temporal		
E	-	A	visualização	da	placa	é	imprescindível	para	o	diagnóstico	da	
estenose	uma	vez	que	condições	hemodinâmicas	diversas	podem	
cursar	com	velocidades	elevadas	ou	reduzidas.	
	
05.	Sobre	a	ultrassonografia	Doppler	do	segmento	ilíaco-cavo,	
assinale	V	para	Verdadeiro	e	F	para	Falso.	
(	 	 	 )	O	 índice	de	velocidade	de	 fluxo	máxima	>	0.9	entre	as	veias	
femorais	 comuns	 (direita	 e	 esquerda)	 sugere	 compressão	
extrínseca	da	veia	ilíaca	esquerda.	
(	 	 	 )	 O	 aumento	 significativo	 da	 velocidade	 máxima	 de	 fluxo	 na	
região	da	compressão	da	veia	 ilíaca	comum	esquerda	(relação	da	
velocidade	 na	 estenose	 dividida	 pela	 da	 pós-estenose	 >	 2,5)	 é	
critério	para	estenose	significativa.	
(	 	 	 )	 A	 síndrome	 do	 quebra-nozes	 é	 a	 compressão	 da	 veiarenal	
esquerda	entre	a	aorta	abdominal	e	a	artéria	mesentérica	superior	
e	 um	 dos	 critérios	 diagnósticos	 ecográficos	 é	 o	 índice	 (relação)	
entre	 a	 velocidade	 obtida	 no	 local	 de	 compressão	 venosa	 e	 a	
velocidade	na	veia	renal	esquerda	próximo	ao	hilo	>	4.	
(				)	A	veia	cava	inferior	duplicada	ocorre	em	torno	de	20%	a	30%	
dos	pacientes	e	usualmente	é	distal	às	veias	renais.	
(	 	 	 )	 A	 ausência	 de	 refluxo	 durante	 à	 manobra	 de	 Valsalva	 não	
constitui	 critério	 diagnóstico	 de	 ausência	 varizes	 pélvicas	 pela	
ecografia	endovaginal.	
	
A	alternativa	CORRETA,	de	cima	para	baixo	é:	
A	-	V,	V,	V,	F,	V	
B	-	F,	V,	F,	F,	V	
C	-	V,	V,	F,	V,	V	
D	-	F,	V,	F,	F,	F	
E	-	F,	F,	F,	V,	F	
	
COREME – Comissão de Residência Médica do Grupo Hospitalar Conceição 
	
PROVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2019/2020 ÁREA DE ATUAÇÃO: ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR 
	 2	
06.	 Paciente	 masculino,	 63	 anos,	 hipertenso	 e	 tabagista,	
interna	 na	 emergência	 por	 suspeita	 de	 AVC	 isquêmico.	
Solicitado	EcoDoppler	de	carótidas	e	vertebrais,	que	mostrou	
as	seguintes	imagens:	
Figura	1:	
		
	
Figura	2:	
	
	
Quanto	ao	exame,	assinale	a	alternativa	CORRETA:	
A	 -	 Na	 figura	 1,	 observa-se	 inversão	 sisto-diastólica	 do	 fluxo	 da	
artéria	 vertebral,	 compatível	 com	 oclusão	 da	 artéria	 subclávia	
esquerda,	conforme	demonstrado	na	figura	2.	
B	-	A	onda	da	figura	1	é	da	veia	vertebral	e	a	figura	2	representa	a	
artéria	 subclávia	 com	 perda	 da	 onda	 2,	 sugerindo	 estenose	
significativa	na	sua	porção	proximal.	
C	-	O	padrão	de	onda	da	figura	1	da	artéria	vertebral	é	compatível	
com	inversão	sistólica	do	fluxo,	sugerindo	estenose	significativa	na	
artéria	 vertebral	 ou	 subclávia	 proximal,	 compatível	 com	 a	 onda	
mostrada	na	figura	2.	
D	-	A	onda	da	figura	1	é	da	veia	vertebral	e	a	figura	2	representa	o	
fluxo	 da	 artéria	 subclávia,	 que	 é	 multifásico	 com	 velocidades	
normais,	sem	evidência	de	lesão	significativa.	
E	 -	 A	 figura	 1	 e	 a	 figura	 2	 apresentam	 tempo	 de	 aceleração	
aumentado	 das	 artérias	 vertebral	 e	 subclávia,	 respectivamente,	
compatível	com	estenose	em	torno	de	50%	no	segmento	proximal	
de	ambas	as	artérias.	
07.	 Paciente	do	 sexo	 feminino,	 52	 anos	de	 idade,	 interna	na	
emergência	apresentando	embaçamento	visual	com	perda	de	
visão	que	iniciou	no	dia.	História	prévia	de	dor	em	região	de	
cintura	escapular	associada	a	rigidez	matinal	de	cerca	de	40	
minutos	 com	 evolução	 de	 2	 meses.	 Há	 1	 mês,	 apresenta	
cefaléia	 hemicraniana	 à	 direita,	 mas	 sem	 fotofobia	 e	
fonofobia.	Há	2	semanas,	tem	episódios	esporádicos	de	febre,	
com	temperatura	máxima	de	38,4°C,	além	de	parestesias	em	
região	 de	 hemiface.	 Solicitado	 pela	 equipe	 EcoDoppler	 de	
artérias	 temporais.	Quanto	à	suspeita	diagnóstica,	assinale	a	
alternativa	CORRETA:	
A	 -	Para	a	realização	do	exame,	utilizam-se	 transdutores	 lineares	
com	frequências	de	2	a	5	MHz.	
B	-	O	valor	preditivo	negativo	da	ecografia	vascular	no	diagnóstico	
da	arterite	temporal	chega	a	95.8%	para	o	critério	de	halo	e	100%	
associado	à	estenose	inflamatória,	sendo	que	não	há	indicação	de	
realizar	biópsia	nesses	pacientes.	
C	 -	 A	 identificação	 de	 halo	 hiperecóico	 periarterial	 tem	
sensibilidade	 de	 40%	 a	 95%	 e	 especificidade	 de	 68%	 a	 93%	 na	
arterite	temporal	quando	comparado	com	a	biópsia.	
D	-	O	halo	característico	da	arterite	é	identificado	na	fase	aguda	e	
permanece	por	mais	de	2	semanas,	mesmo	com	uso	de	corticóide.	
E	 -	 Não	 é	 informação	 indispensável	 para	 o	 laudo	 descrever	
perviedade	da	artéria	temporal	superficial	e	espessura	do	halo.	
	
	
	
08.	Na	avaliação	da	correção	endovascular	dos	aneurismas	de	
aorta	 abdominal,	 qual	 tipo	 de	 vazamento	 (endoleak)	 NÃO	 É	
possível	de	ser	detectado	pelo	US	Doppler?	
A	-	Ia	
B	-	Ib	
C	-	II	
D	-	III	
E	-	IV	
	
	
	
09.	 SÃO	 CRITÉRIOS	 de	 estenose	 da	 artéria	 mesentérica	
superior	maior	ou	 igual	 a	50%,	de	 acordo	 com	a	publicação	
do	 Departamento	 de	 Imagem	 Cardiovascular	 da	 Sociedade	
Brasileira	 de	 Cardiologia	 –	 2019	 (VPS	 =	 Velocidade	 de	 Pico	
Sistólico	/	VDF	=	Velocidade	Diastólica	Final):	
A	-	VPS	maior	ou	igual	a	240	cm/s	/	VDF	maior	ou	igual	45	cm/s	
B	-	VPS	maior	ou	igual	a	274	cm/s	/	VDF	maior	ou	igual	45	cm/s	
C	-	VPS	maior	ou	igual	a	274	cm/s	/	VDF	maior	ou	igual	30	cm/s	
D	-	VPS	maior	ou	igual	a	295	cm/s	/	VDF	maior	ou	igual	45	cm/s	
E	-	VPS	maior	ou	igual	a	295	cm/s	/	VDF	maior	ou	igual	40	cm/s	
	
COREME – Comissão de Residência Médica do Grupo Hospitalar Conceição 
	
PROVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2019/2020 ÁREA DE ATUAÇÃO: ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR 
	 3	
10.	 Solicitado	 exame	 vascular	 venoso	 para	 paciente	 com	
edema	de	membro	inferior	direito	a	investigar.	Com	base	nas	
imagens	que	seguem,	é	INCORRETO:	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
A	 -	 Paciente	 apresenta,	 com	 certeza,	 diagnóstico	 de	 trombose	
venosa	do	membro	inferior	direito.	
B	 -	 Após	 6	 a	 9	 meses,	 50%	 dos	 pacientes	 terão	 suas	 veias	
completamente	recanalizadas.	
C	 -	 Diâmetro	 venoso	 aumentado,	 fluxo	 na	 periferia	 do	 trombo,	
veias	 colaterais	 ausentes,	 trombo	 hipoecogênico	 e	 presença	 de	
trombo	móvel	são	todos	critérios	ecográficos	de	trombose	venosa	
aguda.	
D	 -	 Embolia	 pulmonar,	 insuficiência	 do	 ventrículo	 direito	 e	
pressão	 elevada	 na	 artéria	 pulmonar	 podem	 dar	 caráter	 pulsátil	
ao	fluxo	venoso	nas	extremidades.	
E	-	Diante	de	exame	negativo	com	indivíduo	de	alto	risco,	deve-se	
repetir	a	ultrassonografia	Doppler	em	3	a	7	dias.	
	
11.	Qual	dos	critérios	a	seguir	NÃO	representa	maturação	de	
fístula	arteriovenosa	(FAV)	braquiocefálica?		
A	-	Profundidade	da	veia	cefálica	de	3	mm.		
B	-	Veia	cefálica	com	4	mm	de	diâmetro.	
C	-	Volume	de	fluxo	da	FAV	maior	que	700	mL/min.	
D	-	Velocidade	sistólica	aumentada	na	FAV.	
E	-	Velocidade	diastólica	aumentada	na	FAV.	
12.	 Analise	 as	 afirmativas	 a	 seguir	 a	 respeito	 do	 estudo	
ecográfico	da	estenose	de	artéria	renal:	
I.	 Uma	 velocidade	 de	 pico	 sistólica	 isolada	 de	 270	 cm/s	 é	
diagnóstico	inequívoco	de	estenose	da	artéria	renal	de	pelo	menos	
60%.		
II.	 O	 índice	 renal-aorta	 é	 o	 melhor	 critério	 de	 estenose	 a	 ser	
considerado	 quando	 os	 picos	 de	 velocidade	 da	 aorta	 abdominal	
são	menores	do	que	50	cm/s.	
III.	 Índice	 renal-aorta	 maior	 do	 que	 3,5	 sempre	 determina	 a	
presença	 de	 estenose	 da	 artéria	 renal	 hemodinamicamente	
significativa.	
	
Assinale	a	alternativa	CORRETA:	
A	-	Somente	a	afirmativa	I	
B	-	Somente	a	afirmativa	II	
C	-	As	afirmativas	I	e	II	
D	-	As	afirmativas	II	e	III	
E	-	Nenhuma	das	afirmativas	
	
13.	Considere	a	 imagem	em	modo	B	da	ecografia	 abdominal	
abaixo.	
	
As	 estruturas	 apontadas	 pelas	 setas	 VERDE	 e	 AZUL	 são,	
respectivamente:	
A	-	Veia	ilíaca	direita	e	artéria	ilíaca	esquerda.	
B	-	Artéria	renal	direita	e	aorta	abdominal.	
C	-	Veia	esplênica	e	artéria	mesentérica	superior.	
D	-	Veia	cava	inferior	e	aorta	abdominal.	
E	-	Veia	renal	direita	e	aorta	abdominal.	
	
COREME – Comissão de Residência Médica do Grupo Hospitalar Conceição 
	
PROVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2019/2020 ÁREA DE ATUAÇÃO: ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR 
	 4	
14.	 Durante	 um	 exame	 de	 ultrassonografia	 vascular,	 o	
examinador	 encontra	 dificuldade	 em	 identificar	 ecos	 de	
interfaces	 de	 reflexão	 mais	 fracos	 no	 corpo	 do	 examinado.	
Indique	 quais	 são	 os	 PRÓXIMOS	 PASSOS	 e	 suas	 respectivas	
consequências:	
A	-	Aumentar	a	potência,	o	que	aumenta	a	amplitude	de	pressão,	
potência	e	intensidade	das	ondas	produzidas.	
B	 -	 O	 aumento	 da	 potência,	 sem	 necessidade	 de	 respeitar	 o	
princípio	ALARA,	que	não	se	aplica	à	ultrassonografia	
C	 -	 Utilizar	 um	 transdutor	 de	 maior	 freqüência,	 uma	 vez	 que	 o	
interesse	do	estudo	é	uma	área	mais	superficial.	
D	-	Aumentar	a	potência,	expondo	os	 tecidos	a	volumes	menores	
de	energia	acústica,com	menores	potenciais	efeitos	biológicos.	
E	-	Diminuir	o	PRF	e	alterar	o	coeficiente	de	atenuação	no	console	
do	equipamento.	
	
15.	 Paciente	 masculino,	 69	 anos,	 apresentou	 acidente	
vascular	 cerebral	 (AVC)	 hemisférico	 à	 direita.	 A	
ultrassonografia	 vascular	 com	 Doppler	 revelou	 estenose	
crítica	 na	 carótida	 interna	 direita.	 Este	 paciente	 sofreu	
infarto	 agudo	 do	 miocárdio	 três	 semanas	 anteriormente	 a	
este	AVC	e	é	portador	de	DPOC	com	necessidade	de	utilização	
de	 oxigênio	 domiciliar.	 A	 angiotomografia	 do	 arco	 aórtico	
revela	 que	 se	 trata	 de	 arco	 do	 tipo	 3	 com	 severas	
calcificações.	 Ele	 apresentou	 boa	 recuperação	 após	 o	 AVC.	
Qual	é	a	MELHOR	intervenção	para	este	paciente:	
A	 -	 Angioplastia	 carotídea	 transfemoral	 (CAS)	 com	 filtro	 de	
proteção.	
B	-	Endarterectomia	carotídea	(CEA).	
C	 -	 Angioplastia	 carotídea	 com	 acesso	 cervical	 (TCAR),	 com	
inversão	de	fluxo.	
D	–	Observação.	
E	 -	 Angioplastia	 carotídea	 transfemoral	 (CAS)	 sem	 filtro	 de	
proteção.	
	
16.	 Sobre	 o	 estudo	 CREST	 (N	 Engl	 J	Med	 363;1)	 é	 CORRETO	
afirmar:	
A	 -	 Estudo	 randomizado	 que	 incluiu	 apenas	 pacientes	
sintomáticos,	 comparando	 angioplastia	 carotídea	 com	 stent	 e	
proteção	 cerebral	 (filtro),	 com	 endarterectomia	 carotídea	 com	
“patch”	e	uso	obrigatório	de	“shunt"	temporário.	
B	 -	 A	 incidência	 de	 AVC	 perioperatório	 foi	 de	 4,1%	 no	 grupo	
angioplastia	e	de	2,3%	no	grupo	endarterectomia	(p=0,01)	
C	 -	 A	 incidência	 de	 IAM	 perioperatório	 foi	 de	 1,1%	 no	 grupo	
endarterectomia	e	de	2,3%	no	grupo	angioplastia	(p=0,03).	
D	 -	 Os	 achados	 deste	 estudo	 autorizaram	 a	 utilização	 de	
angioplastia	carotídea	como	primeira	linha	de	tratamento	para	as	
estenoses	críticas	assintomáticas.	
E	 -	 Os	 resultados	 deste	 estudo	não	 acrescentaram	 conhecimento	
na	 linha	decisória	para	o	 tratamento	da	estenose	carotídea	pelos	
inúmeros	vieses	em	sua	concepção	e	condução.	
17.	 Paciente	 feminina,	 68	 anos,	 com	história	 de	 hipertensão	
arterial	 sistêmica,	 hiperlipidemia,	 cardiopatia	 isquêmica	 e	
diabetes	 melitos,	 procura	 atendimento	 na	 emergência	 com	
perda	 aguda	 da	 visão,	 monocular.	 Refere	 ter	 perdido	
completamente	 a	 percepção	 da	 luz	 no	 olho	 acometido.	 No	
exame	 de	 fundo	 de	 olho,	 observa-se	 opacificação	 do	 polo	
posterior	 da	 retina	 com	 “cherry-red	 spot”	 no	 centro	 da	
mácula.	 Também	 são	 observadas	 placas	 alaranjadas,	 com	
refratividade	 nas	 bifurcações	 dos	 vasos	 retinianos.	 Qual	 é	 a	
origem	MAIS	PROVÁVEL		destas	placas?	
A	-	Êmbolos	de	colesterol,	provenientes	de	uma	placa	ateromatosa	
ulcerada	na	carótida.	
B	-	Êmbolos	sépticos	provenientes	da	válvula	mitral.	
C	-	Êmbolos	de	cálcio	provenientes	da	válvula	tricúspide.	
D	 -	 Êmbolos	 de	 fibrina	 e	 plaquetas,	 provenientes	 de	 placa	
ateromatosa	ulcerada	da	carótida.	
E	-	Disseção	da	artéria	carótida	interna.	
	
	
18.	 Paciente	 masculino,	 47	 anos,	 tabagista,	 hipertenso,	
usuário	 de	 cocaína	 inalável.	 Apresenta-se	 com	 dor	
excruciante,	 interescapular,	 de	 início	 súbito.	 Submetido	 a	
angiotomografia,	 identificando-se	 dissecção	 da	 aorta,	 com	
ruptura	intimal	(entrada)	distal	à	artéria	subclávia	esquerda,	
identificando-se	luz	falsa	(dissecção)	em	toda	a	aorta	torácica	
descendente	e	abdominal,	até	a	bifurcação	ilíaca.	Sobre	o	caso	
acima,	é	CORRETO	afirmar:	
A	 -	 A	 classificação	 anatômica	 de	 Stanford	 identifica	 a	 ruptura	
intimal	 e	 a	 extensão	 da	 dissecção,	 contemplando	 todas	 as	
possíveis	origens	(entradas).	
B	 -	 A	 classificação	 anatômica	 de	 DeBakey	 identifica	 somente	 a	
origem	 da	 dissecção	 (ruptura	 intimal),	 não	 considerando	 a	
extensão	da	dissecção.	
C	 -	O	 consumo	de	 cocaína	não	é	 fator	de	 risco	para	dissecção	da	
aorta	em	pacientes	jovens,	mas	pode	aumentar	o	risco	de	desfecho	
desfavorável.	
D	-	Classificação	Stanford	B	e	DeBakey	IIIa.	
E	-	Classificação	Stanford	B	e	DeBakey	IIIb.	
	
	
19.	Das	características	abaixo	quais	ESTÃO	RELACIONADAS		a	
refratariedade	 ao	 tratamento	 minimamente	 invasivo	 do	
pseudoaneurisma	iatrogênico	dos	acessos	periféricos:	
A	–	tamanho	do	pseudoaneurisma	e	largura	do	colo.	
B	 –	 comprimento	 do	 pseudoaneurisma	 e	 pseudoaneurisma	
multilobulado.	
C	-	profundidade	e	comprimento	do	pseudoaneurisma.	
D	-	largura	do	colo	e	pseudoaneurisma	multilobulado.	
E	-	tamanho	e	profundidade	do	pseudoaneurisma.	
	
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	 5	
20.	 CLASSIFIQUE	 (na	 sequência	 a,	 b,	 c,	 d)	 as	 lesões	 do	 setor	
femoropoplíteo	abaixo,	no	sistema	GLASS:	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
A	-	3,	1,	4,	2	
B	-	4,	2,	3,	1	
C	-	4,	3,	1,	2	
D	-	3,	1,	2,	4	
E	-	2,	1,	4,	3	
	
	
21.	 Paciente	 de	 68	 anos,	 hipertenso	 controlado,	 cardiopata	
isquêmico	 assintomático,	 traz	 angiotomografia	 que	
demonstra	 aneurisma	 degenerativo	 da	 aorta	 torácica.	 Arco	
tipo	 2,	 origem	 da	 artéria	 subclávia	 esquerda	 situada	
aproximadamente	3	mm	do	início	do	aneurisma,	que	termina	
4	cm	proximal	ao	tronco	celíaco.	O	diâmetro	da	aorta	ao	nível	
da	 artéria	 subclávia	 é	 de	 30	 mm.	 O	 diâmetro	 máximo	 do	
aneurisma	 é	 de	 6,5	 cm.	 A	 distância	 da	 carótida	 comum	
esquerda	 para	 o	 início	 do	 aneurisma	 é	 de	 2,7cm.	 Assinale	 a	
alternativa	 CORRETA	 em	 relação	 ao	 tratamento	 e	
complicações	possíveis.	
A	 -	 Tratamento	 endovascular	 (TEVAR)	 é	 o	 mais	 indicado,	 com	
cirurgia	 de	 revascularização	 prévia	 da	 subclávia	 esquerda,	 no	
intuito	 de	 preservar	 fluxo	 para	 a	 artéria	 vertebral	 esquerda,	
reduzindo	o	risco	de	dano	neurológico.	
B	-	Tratamento	convencional	(aberto)	do	aneurisma,	uma	vez	que	
a	 condição	 clínica	 é	 favorável	 e	 a	 incidência	 de	 paraplegia	 e	
insuficiência	renal	desta	técnica	é	inferior	ao	TEVAR.	
C	 -	 Tratamento	 endovascular,	 sem	 necessidade	 de	
revascularização	 da	 subclávia	 esquerda.	 Pelo	 risco	 de	 hematoma	
neuroaxial,	a	drenagem	liquórica	está	contra-indicada.	
D	-	Tratamento	endovascular	com	implante	de	endoprótese	distal	
à	origem	da	subclávia	esquerda,	preservando	circulação	colateral	
e	protegendo	a	perviedade	medular.	
E	-	Tratamento	convencional,	pela	característica	anatômica	e	curto	
colo	 distal.	 O	 risco	 de	 paraplegia	 e	 insuficiência	 renal	 é	
significativo.	
22.	 Sobre	 as	 complicações	 do	 tratamento	 endovascular	 do	
aneurisma	da	aorta	torácica	(TEVAR),	é	INCORRETO	afirmar:	
A	 -	AVC	é	um	dos	maiores	riscos	após	TEVAR,	com	incidência	de	
2,3%	a	8,2%,	usualmente	relacionado	à	embolização.	
B	 -	 Fatores	 de	 risco	 para	 o	 AVC	 relacionado	 ao	 TEVAR	 incluem:	
hipertensão,	 doença	 renal	 crônica,	 doença	 cerebrovascular	
conhecida,	 grande	 área	 da	 aorta	 torácica	 sendo	 coberta	 pela	
endoprótese,	 sexo	 feminino,	 tempo	 de	 cirurgia	 e	 oclusão	 da	
subclávia	esquerda.	
C	 -	 Dissecção	 retrógrada	 ocorre	 em	 menos	 do	 que	 2%	 dos	
pacientes	e	está	associada	a	morbi-mortalidade	inferior	a	5%.	
D	 -	 A	 insuficiência	 renal	 aguda	 é	 frequentemente	multifatorial	 e	
pode	 estar	 relacionada	 a	 disfunção	 pré-operatória,	 exposição	 ao	
contraste	 iodado,	 envolvimento	 das	 artérias	 renais	 pelo	
aneurisma,	macro/micro	embolização	renal,	alto	grau	de	resposta	
inflamatória	e	cirurgia	prolongada.	
E	 -	 A	 infecção	da	 endoprótese	 torácica	 tem	 incidência	de	0,2%	a	
5%,	 e	 o	 paciente	 pode	 se	 apresentar	 com	 febre	 inexplicada	 ou	
sepse.	
	
23.	 Paciente	 feminina,	 28	 anos,	 ativa,	 procura	 a	 emergência	
com	 edema	 do	 membro	 inferior	 esquerdo	 desde	 a	 raiz	 da	
coxa,	 doloroso,	 com	 início	 há	 dois	 dias.	 Nega	 patologias	
crônico-degenerativas,	 nega	 tabagismo	 e	 é	 usuária	 de	
anticoncepcional	 oral.	 EcoDoppler	 externo	 de	 membros	
inferiores	 demonstra	 trombose	 venosa	 profunda	 aguda	
comprometendo	 a	 veias	 femoralcomum,	 superficial	 e	
profunda,	 não	 foram	 examinadas	 as	 veias	 ilíacas.	 Escolha	 a	
MELHOR	ESTRATÉGIA	para	o	tratamento	desta	paciente:	
A	 -	 Angiotomografia	 com	 tempo	 venoso	 de	
abdome/pelve/membros	 inferiores,	 angiotomografia	 encefálica.	
Caso	 confirmado	 trombose	 estendendo-se	 para	 o	 sistema	 ilíaco,	
proceder	 trombólise	 por	 catéter	 intra-trombo,	 com	 punção	
ecoguiada	da	veia	poplítea	esquerda,	 acompanhamento	em	CTI	e	
revisão	 em	 12-24h;	 correção	 de	 eventuais	 estenoses	 ilíacas	 com	
utilização	de	stent	venoso.	
B	 -	 EcoDoppler	 venoso	 de	 cava	 e	 ilíacas,	 EcoDoppler	 venoso	 de	
membros	inferiores.	 	Caso	confirmada	a	trombose	do	setor	ilíaco,	
proceder	 anticoagulação	 plena	 com	 heparina	 não-fracionada,	
elastocompressão	e	deambulação	precoce.	
C-	 EcoDoppler	 venoso	 de	 cava	 e	 ilíacas,	 EcoDoppler	 venoso	 de	
membros	 inferiores.	Caso	 confirmada	a	 trombose	do	 setor	 ilíaco,	
proceder	 implante	 de	 filtro	 de	 veia	 cava	 inferior	 definitivo,	
elastocompressão	e	deambulação	precoce.	
D	 -	 Angiotomografia	 com	 tempo	 venoso	 de	
abdome/pelve/membros	 inferiores,	 angiotomografia	 encefálica.	
Caso	confirmada	a	 trombose	do	setor	 ilíaco,	proceder	 trombólise	
por	 catéter	 intra-trombo,	 com	punção	 ecoguiada	da	 veia	 femoral	
comum	esquerda,	acompanhamento	em	CTI	e	revisão	em	12-24h;	
correção	 de	 eventuais	 estenoses	 ilíacas	 com	 utilização	 de	 stent	
venoso.	
E	 -	 EcoDoppler	 venoso	 de	 cava	 e	 ilíacas,	 EcoDoppler	 venoso	 de	
membros	 inferiores.	Caso	 confirmada	a	 trombose	do	 setor	 ilíaco,	
proceder	 anticoagulação	 plena	 com	 dabigatrana,	
elastocompressão	e	deambulação	precoce.	
a	 b	 c	 d	
	
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	 6	
24.	 Em	 relação	 às	 fístulas	 arteriovenosas	 (FAVs)	 para	
hemodiálise	é	INCORRETO	afirmar:		
I.	A	FAV	com	veia	 autóloga	deve	 idealmente	 ser	 confeccionada	6	
meses	antes	do	início	da	hemodiálise	no	paciente	pré-dialítico.	
II.	FAV	com	mais	de	50%	de	estenose	tanto	na	artéria	quanto	na	
veia,	associada	a	alterações	clínicas	ou	funcionais,	deve	ser	tratada	
com	angioplastia	ou	revisão	cirúrgica.	
III.	 Pacientes	 portadores	 de	 FAV	 que	 desenvolvem	 sintomas	
isquêmicos	podem	ser	observados	por	pelo	menos	6	meses,	pois	a	
maioria	destes	sintomas	melhora	espontaneamente.	
IV.	Pacientes	com	edema	de	extremidade	que	persiste	mais	que	2	
meses	 raramente	 apresentam	 lesões	 venosas	 centrais	 que	
justifiquem	 o	 quadro	 clínico	 e	 não	 necessitam	 de	 investigação	
complementar.	
V)	As	FAVs	com	veia	e	com	prótese	devem	ser	a	primeira	escolha	
nos	pacientes	dialíticos;	cateteres	devem	ser	a	última	opção.	
	
A	-	Somente	I,	II	e	IV	
B	-	Somente	III	e	IV	
C	-	Somente	V	
D	-	Somente	III	e	V	
E	–	Nenhuma	das	alternativas	
	
	
	
25.	Em	relação	ao	manejo	das	 lesões	vasculares	 traumáticas	
abaixo	é	CORRETO	afirmar:	
I.	A	ligadura	de	veia	ilíaca	comum	é,	em	geral	bem	tolerada,	sendo	
dispensável	a	realização	de	fasciotomia	trans-operatória.	
II.	Ausência	de	sangramento	em	paciente	com	trauma	penetrante	
de	extremidades	e	hipotenso	é	patognomônico	de	lesão	arterial.	
III.	 Luxações	 posteriores	 de	 joelho,	 mesmo	 com	 redução	
espontânea,	devem	ser	observadas	pelo	risco	significativo	de	lesão	
de	artéria	e	veia	poplítea.	
IV.	Lesão	parcial	de	artéria	subclávia	esquerda	em	paciente	vítima	
de	 ferimento	 por	 arma	 branca	 (faca)	 é	 passível	 de	 correção	
endovascular.	
V.	 O	 trauma	 da	 artéria	 vertebral	 sempre	 necessita	 reparo	
cirúrgico.	
	
A	-	Somente	I	e	V	
B	-	Somente	I	e	II	
C	–	Somente	I	e	IV	
D	-	Somente	III	e	IV	
E	–	Todas	as	alternativas	
	
26.	Em	relação	a	embolia	da	artéria	mesentérica	superior:	
I.	O	 êmbolo	 geralmente	 fica	 alojado	 3	 cm	 proximal	 à	 origem	 da	
artéria	cólica	média.	
II.	Aproximadamente	50%	dos	pacientes	 com	embolia	 da	 artéria	
mesentérica	superior	apresenta	trombo	cardíaco	remanescente.	
III.	 Nos	 casos	 de	 embolização	 por	 endocardite,	 a	 incidência	 de	
embolia	para	a	artéria	mesentérica	superior	perde	apenas	para	a	
embolia	cerebral.	
Qual	das	alternativas	é	a	CORRETA:	
A	-	I	
B	-	I	e	II	
C	-	II	e	III	
D	-	Nenhuma	alternativa	
E	-	Todas	as	alternativas	
	
27.	 Paciente	 com	 15	 anos	 vítima	 de	 colisão	 carro	 versus	
caminhão,	 com	cinto	de	 segurança,	 chega	ao	Pronto	 Socorro	
hipotenso	 e	 agitado.	 Ao	 exame	 físico	 evidencia-se	 ferimento	
corto-contuso	 aberto	 no	 abdome	 (marca	 do	 cinto	 de	
segurança).	 Pulso	 femoral	 palpável	 à	 esquerda,	 sem	 pulso	
femoral	palpável	a	direita.	
Em	relação	ao	mecanismo	do	trauma,	é	CORRETO	afirmar:	
A	 -	A	evolução	da	 lesão	 vascular	 arterial	 nestes	 casos	 é	 benigna,	
não	necessitando	investigação	complementar.	
B	-	A	suspeita	de	lesão	traumática	de	arco	aórtico	deve	ser	sempre	
considerada	em	traumas	com	desaceleração	importante.	
C	 -	 A	 ligadura	 da	 veia	 femoral	 comum	 é	 bem	 tolerada,	 não	
necessitando,	na	maioria	dos	casos,	de	fasciotomia.	
D	 -	 A	 síndrome	 compartimental	 pós-revascularização	 é	 evento	
raro	em	traumas	complexos,	não	necessitando	maior	vigilância	no	
pós	operatório	imediato.	
E	-	A	trombose	arterial	nunca	ocorre	neste	tipo	de	ferimento.	
	
28.	Sobre	as	dissecções	de	aorta,	é	CORRETO	afirmar:	
A	-	Segundo	os	dados	do	estudo	INSTEAD,	não	houve	diferença	na	
sobrevida	 entre	 o	 grupo	 tratado	 clinicamente	 e	 o	 grupo	 tratado	
com	 endoprótese,	 no	 período	 dos	 dois	 primeiros	 anos	 de	
acompanhamento.	
B	 -	 Os	 dados	 do	 IRAD	 demonstraram	 que	 os	 pacientes	 tratados	
com	 TEVAR	 apresentaram	 melhores	 taxas	 de	 sobrevida	
tardiamente	(após	5	anos).	
C	-	Aorta	descendente	com	diâmetro	maior	que	4	cm	no	momento	
da	 apresentação,	 ruptura	 intimal	 (entrada)	 maior	 que	 10cm,	 e	
falsa	 luz	parcialmente	trombosada,	com	falsa	 luz	proximal	pérvia	
são	 preditores	 anatômicos	 de	 degeneração	 aneurismática	 nos	
pacientes	tratados	clinicamente.	
D	-	A	e	B	estão	corretas.	
E	-	A,	B	e	C	estão	corretas.	
	
COREME – Comissão de Residência Médica do Grupo Hospitalar Conceição 
	
PROVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2019/2020 ÁREA DE ATUAÇÃO: ANGIORRADIOLOGIA E CIRURGIA ENDOVASCULAR 
	 7	
29.	 Em	 relação	 as	 fístulas	 arteriovenosas	 (FAVs)	 para	
hemodiálise	é	CORRETO	afirmar:	
I.	Um	 número	 insignificante	 das	 FAVs	 não	 chegam	 à	 maturação	
para	serem	utilizadas.	
II.	 São	 causa	 de	 falência	 das	 FAVs:	 Falha	 da	 dilatação	 arterial,	
Falha	 da	 dilatação	 venosa,	 Hiperplasia	 neointimal	 venosa;	
Presença	de	veia	acessória.	
III.	A	maioria	das	FAVs	com	falência	precoce	apresenta	estenoses,	
mas	que	não	são	progressivas	e	não	causam	alterações	no	fluxo	da	
FAV.	
IV.	Avaliação	 deve	 ser	 feita	 em	 até	 6	 semanas	 após	 a	 criação	 da	
FAV,	com	avaliação	clínica	do	diâmetro	e	frêmito	complementada	
com	avaliação	ultrassonográfica.	
	
A	-	Somente	I	e	II	
B	-	Somente	I,III	e	IV	
C	-	Somente	II	e	IV	
D	–	Somente	IV	
E	-	Todas	as	anteriores	
	
30	–	O	uso do	Novo	Stent	Supera	(Abbott®)	na	doença	arterial	
obstrutiva	 periférica	 do	 segmento	 fêmoro-poplíteo	 foi	
avaliado	 através	 de	 estudos	 observacionais	 comparados	 e	
demonstrou	 superioridade	 em	 relação	 ao	 stent	 de	 nitinol	
convencional	 na	 perviedade	 a	 curto	 e	 médio	 prazo	 (até	 24	
meses).	 Baseado	 no	 Sistema	 GRADE	 de	 Medicina	 Embasada	
em	Evidências,	é	CORRETO	afirmar:	
A	–	A	Evidência	é	GRADE	B	e	a	Recomendação	é	1	(Forte).	
B	–	A	Evidência	é	GRADE	B	e	a	Recomendação	é	2	(Fraca).	
C	–	A	Evidência	é	GRADE	C	e	a	Recomendação	é	1	(Forte).	
D	–	A	Evidência	é	GRADE	C	e	a	Recomendação	é	2	(Fraca).	
E	–	A	Evidência	é	GRADE	D	e	a	Recomendação	é	1	(Forte).

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