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● pensar em doença cardiocirculatória se dor intensa e súbita ● acordar por conta de dor = sempre preocupante In�ufi��ên�i�/Do�nça Ar�e���l (Ob��ru����) Per��éri��/Do�nça Vas����r Per��éri�� - DA�/DA��/D�� ● definição: série de síndromes arteriais que são causadas por obstrução aterosclerótica ou deterioração das artérias das extremidades arteriais, exceto as cardíacas ou cerebrais ● ocorre por estenose ou obstrução das artérias - mais comum em MMII EPIDEMIOLOGIA ● prevalência aumenta com a idade - > 40a ● geralmente subdiagnosticada e subtratada ● mais comum em negros ● população com DAOP risco 4-5x maior de IAM ou AVC que população da mesma idade FATORES DE RISCO ● sexo masculino ● relacionados à formação da placa aterosclerótica ● DM tabagista 30% risco amputação em 5 anos ● tabagismo - 2-3x mais chance de causar DAP que DAC ○ por ação nicotina e derivados ○ pressão arterial eleva junto com a adesão plaquetária, ocasionando lesão direta no endotélio arterial + redução HDL que auxiliam na remoção das células espumosas da camada íntima ● HAS ○ causa instabilidade hemodinâmica que propicia pequenas lesões no endotélio ○ desregulação do sistema renina-angiotensina com elevação da angiotensina II, potente vasoconstritor. Proliferação das células musculares lisas também é notada ● DM ○ agrava a aterosclerose com efeitos tanto macro como microvasculares. Seus danos são mais perceptíveis na matriz extracelular da parede vascular. ○ afeta 1 a cada 3 DM > 50a ● dislipidemia ○ Hipercolesterolemia: demonstrada pelo aumento de colesterol no sangue, é um dos pilares da formação de placas de ateroma devido a sua fisiopatologia ● > 40a ● HF ou pessoal de DAC ● insuficiência renal ● sedentarismo ● PCR elevada ○ regula as vias de trombose, angiogênese e a atividade inflamatória. Quando aumentada, ativa o sistema complemento que causa ativação plaquetária e trombose. Inibe a produção de óxido nítrico, causando instabilidade na placa e recrutamento de monócitos que se ligam no LDL ● hiperhomocisteinemia ○ eleva fator pró-trombótico aumentando em seis vezes o risco para DAOP ● vasculite ● fibrodisplasia arterial ETIOLOGIA ● geralmente aterosclerose sistêmica ● vasculite ● compressão vascular ● autoimune PATOGÊNESE ATEROSCLEROSE ● multifatorial, lenta e progressiva — doença inflamatória crônica ● fatores de risco: sedentarismo, HAS, DM, tabagismo, obesidade, sexo masculino (pré-menopausa — após menopausa mais comum em mulheres), doenças inflamatórias crônicas aumentam risco aterosclerose — hipercolesterolemia e dislipidemia essenciais - na ausência de outros fatores suficiente para induzir FORMAÇÃO PLACA ● processo ininterrupto ● A placa de ateroma, geralmente, cresce em sentido à camada adventícia do vaso. Todavia, quando atinge um ponto crítico de crescimento, altera seu padrão, evoluindo em direção ao lúmen do vaso ● células endoteliais NÃO captam excesso de gordura normalmente — oxidam gordura circulante se alta concentração + conforme gordura envelhece tende a oxidar pela alta presença sérica O2 - células endoteliais captam gorduras oxidadas ○ oxidação = partículas e gorduras citotóxicas - geram lesão ● lesão endotelial crônica = processo inflamatório induzido por citocinas (IL-1, IL-10, IL-18, IFN-y, TNF-b) ○ produção exagerada moléculas de adesão leucocitária ○ aumento permeabilidade vascular ● migração de leucócitos para dentro da túnica íntima arterial (proteína-1 atraente de monócitos) ● adesão monócitos ao endotélio — migram para espaço subendotelial — diferenciação em macrófagos teciduais ativados (fator estimulante de colônia de macrófagos) ○ oxLDL induz produção IL-1 e TNF-a — síntese citocinas responsáveis diapedese monócitos ■ oxLDL: modificações oxidativas componentes lipídicos apolipoproteína B ● inibe NO ● LDL alterado precursor do oxLDL ● no espaço subendotelial macrófagos expressam receptores scavenger + liberam ROS + oxidam LDL ○ capta oxLDL e outras lipoproteínas oxidadas sem conseguir controlar essa captura ○ quantidades fatais de oxLDL se acumulam no macrófago = morte macrófago (apoptose, necrose) + transformação em células espumosas/foam cells ● células espumosas secretam mediadores inflamatórios - ampliam inflamação na parede vascular ○ acúmulo leucócitos — principal: acúmulo macrófagos (formação de mais células espumosas) + linfócitos T nas bordas da placa - captam antígenos princip do LDL e liberam citocinas ○ proliferação células musculares lisas ■ se movem para espaço subendotelial (fatores de crescimento) — transformação em miofibroblastos - produzem MEC princip colágeno + captam oxLDL ○ TGF-b induz síntese de tecido conjuntivo pelo endotélio ● formação estria gordurosa (acúmulo células espumosas camada íntima arterial — precursora placa) - evolução para placa aterosclerótica = centro lipídico e capa fibrosa adjacente ○ centro: células espumosas + debris celulares + gordura livre RUPTURA/EROSÃO PLACA ● liberação citocinas por células inflamatórias - capa fibrose se torna mais delgada e vulnerável a ruptura/erosão — placa instável ● inflamação interior placa - ativação células resposta imune princip linfócitos T ● linfócitos T ativados sintetizam alta quantidade IFN-y ○ IFN-y: bloqueia síntese de colágeno pelas fibras lisas - adelgaçamento capa fibrosa + diminui resistência - predispõe ruptura ● macrófagos teciduais produzem e liberam concentrações elevadas metaloproteinases (colagenases) - acelera decomposição colágeno ● placa previamente íntegra sofre ruptura/erosão ○ ruptura/erosão pode ocorrer espontaneamente — frequentemente ocorre por fatores hemodinâmicos ■ sobrecarga hemodinâmica - princip em suas margens (capa fibrosa mais fina, tensão circunferencial mecânica mais intensa) ● exposição do material trombogênico (conteúdo lipídico da placa, colágeno e MEC subendotelial) no lúmen vascular = ativação plaquetária - formação de trombo ○ expressão fator tecidual por lesão células endoteliais - via extrínseca cascata coagulação ● fissuras superficiais (erosão) = normalmente trombos brancos ● rupturas profundas (maior exposição conteúdo fibrinogênico intraplaca) = trombo vermelho QUADRO CLÍNICO ● geralmente acomete artérias poplítea e femoral ● muitos assintomáticos - mesmo com fatores de risco ● geralmente hipertensão e taquicardia ● comuns - perda de cabelo, pele seca brilhante com hipertrofia das unhas ● Nos casos de dor em repouso grave, os pacientes podem ter edema periférico porque são obrigados a manter as pernas pendentes no leito, na tentativa de aliviar a dor ● claudicação intermitente sintoma clássico DAOP ○ geralmente indica doença oclusiva vascular leve-moderada ○ insuficiência em compensar aumento da necessidade energética ○ pode agravar até atingir dor em repouso ○ desconforto de um certo grupo muscular, nos membros inferiores, induzido pela realização de atividades físicas e que apresenta alívio ao repouso ○ Dependendo da topografia da oclusão, teremos o segmento afetado, por exemplo: se a oclusão for aortoilíaca, teremos claudicação glútea e dos membros inferiores. Se o território acometido for femoropoplíteo, teremos claudicação nas panturrilhas ○ Os sintomas resultam de um desequilíbrio entre a oferta e a demanda de fluxo sanguíneo ○ local mais comum dor - panturrilha ■ frequência da doença arterial femoral superficial ■ a claudicação também pode envolver coxas ou nádegas porque a doença arterial pode ser localizada no segmento aortoilíaco ■ A doença arterial normalmente está um nível acima do grupo muscular sintomático ○ Os pacientes que têm limitação para caminhar por causa de artrite, doença pulmonar grave ou insuficiência cardíaca, ou que têm diabetes com neuropatia, podem não ter dor nas pernas e apresentar doença inicial avançada ● casos mais avançados ○ dor de neuropatia isquêmica ○ dor da fase de úlcera ou gangrena ○ dor de atrofia por desuso ○ fraqueza muscular ○ rigidez articular ○ distúrbios sensitivos - sensibilidade ao frio ○ disfunção erétil ○ Síndrome de Leriche - obstrução aorto-bi-ilíaca● cãibras na panturrilha ao caminhar, que são aliviadas por repouso ● dor na coxa ou nádegas ao andar, que é aliviada em repouso ● disfunção erétil, dor mais intensa em uma perna ● sintoma mais comum = dor ● pulso reduzido ● complicações por isquemia crítica - estado grave de perfusão inadequada, dor em repouso ou perda tecidual ○ ulceração isquêmica ■ necrose tecidual decorrente da falta de fluxo sanguíneo aos tecidos, ocasionada pela doença arterial obstrutiva. ■ mais comum na face lateral dos membros inferiores ■ Podem-se notar bordas bem delimitadas, centro com tecido granulomatoso e tecido muscular aparente, em casos de úlceras profundas ○ gangrena ■ seca - delimitar para operar ■ úmida - cirurgia para remover tecido necrótico e infectado + revascularização ○ mal perfurante plantar ■ complicação podal caracterizada por uma úlcera profunda e crônica, gerada em decorrência da alteração da sensibilidade ou perda da sensibilidade protetora dos pés (neuropatia periférica) associada ao trauma repetitivo ○ artropatia de Charcot ■ deformidade nos ossos e articulações do pé neuropático ■ É caracterizada por destruição e também apresenta constante remodelação óssea, lesão articular, luxação e subluxação. Chamada de “dedo em garra” CLASSIFICAÇÕES ● Pode-se medir a gravidade da claudicação intermitente pela distância em metros que o paciente consegue andar sem sentir dor WIfl ● Vascular Surgery Association ● nova classificação para os membros inferiores sob ameaça com base nos três principais fatores que afetam o risco de amputação de membros ● Wound - feridas ● Ischemia - isquemia ● foot infection - infecção nos pés ● abrange também pacientes com diabetes, anteriormente excluídos do conceito de isquemia grave de membro devido às suas condições clínicas complexas ● objetivo da classificação é fornecer estratificação de risco precoce precisa para pacientes cujos membros inferiores estão ameaçados, auxiliar no manejo clínico, permitir a comparação de terapias alternativas e prever o risco de amputação (Quadro 14.3) e a necessidade de revascularização em 1 ano. AHA/AMERICAN COLLEGE OF CARDIOLOGY EXAME FÍSICO ● inspecionar alterações de cor ○ quanto mais pálido ou cianótico o membro, maior a chance de má perfusão ● TEC ○ acima de 10 segundos é sugestivo de isquemia, podemos utilizar a técnica de palidez de elevação para verificar o enchimento venoso ● temperatura ○ discrepância de calor indica pior prognóstico na extremidade mais fria ● integridade pele do pé ● ulcerações ● pulsos ○ ausência de pulsos ou pulsos filiformes indica pior prognóstico ● Palpar abdome e auscultar em diferentes níveis, incluindo os flancos, a região periumbilical e as regiões ilíacas ● Podemos realizar dois testes que são a palidez de elevação e o rubor de declive – teste de hiperemia reativa. Nos estádios de isquemia grave observa-se a mudança de coloração da pele, cuja tonalidade de vermelhidão varia com a posição, podendo chegar ao “pé de lagosta” nas situações mais graves, assim denominado devido a sua coloração. Também característico é o teste de Buerger, ou seja, o pé fica mais pálido com a sua elevação a 30 graus, sendo mais fácil de visualizar a doença unilateral, por comparação com o outro membro. O tempo de recuperação, que deve ser de um a dois segundos, dá uma noção da gravidade da situação DIAGNÓSTICO ● ITB em repouso teste diagnóstico inicial ○ recomendado em todos os pacientes com suspeita de doenças nos MMII e com história de sintomas por esforço nesses membros, feridas ou úlceras no pé que não cicatrizam ou exame de pulso anormal nos MMII ITB - ÍNDICE TORNOZELO-BRAQUIAL ● medido pela maior pressão sistólica nas artérias do tornozelo dividida pela pressão sistólica da artéria braquial ● a ITB é calculada usando a maior pressão dos dois tornozelos (como indicativo de perfusão do membro) e a maior pressão braquial (como indicativo de pressão sistêmica). ● principal ferramenta de triagem para DAOP e deve ser realizada após o diagnóstico clínico e antes de quaisquer métodos diagnósticos invasivos ● Valores entre 0,9 e 1,1 são considerados normais, enquanto valores entre 0,9 e 0,99 são considerados limites. Um valor < 0,9 indica a presença de doença obstrutiva e um índice > 1,4 indica a incompressibilidade das artérias devido a possível calcificação. ● Portanto, o ITB é limitado em pacientes com comorbidades com calcificação arterial, como diabetes e insuficiência renal avançada. ● outros exames ○ IHB - índice hálux braquial ■ usa-se em pacientes com suspeita de DAP em que o ITB não é confiável ○ exame de pressão segmentar ○ registro de volume de pulso ○ ITB com exercícios e angiografia ■ Pacientes sintomáticos com pulsos distais palpáveis ou ITB em repouso normal devem passar por teste de esforço com a medida do ITB pós‑ exercício. ■ A diminuição na resistência vascular periférica que ocorre com a vasodilatação induzida por exercício aumentará a queda na pressão transestenose. Os pacientes passam por teste de ITB em repouso, seguido pelo exercício em esteira até ocorrer o sintoma; a repetição do teste de ITB pode, então, revelar diminuição na pressão do tornozelo de 20 mmHg e diminuição no ITB de 0,20. Essas mudanças, ou uma falha no ITB em retornar à linha‑base pré‑exercício dentro de três minutos, são interpretadas como resultado positivo EXAMES DE IMAGEM ● diagnóstico/tratamento ● USG com doppler ○ primeira escolha para avaliação pré-operatória, porque é um método diagnóstico não invasivo que pode distinguir com eficácia e precisão os vasos sanguíneos ocluídos, com estenose e normais ○ É útil para diagnosticar a localização anatômica e o grau de estenose arterial, mas não pode fornecer informações morfológicas exatas sobre a extensão e a natureza da lesão ○ ainda apresenta limitações em pacientes com obesidade mórbida e calcificação arterial. ○ Eco-Doppler é o método utilizado para screening e acompanhamento pós-operatório de rotina, para ver reestenose ● angiografia ○ considerada o padrão-ouro para o diagnóstico e tratamento de doenças obstrutivas arteriais periféricas ○ Por ser um método invasivo, não deve ser utilizado como exame de rotina, principalmente em pacientes que não apresentam indicação cirúrgica ● angioTC e angioRM ○ métodos diagnósticos de alta precisão para o diagnóstico de DAOP em membros inferiores ○ sensibilidade e especificidade são superiores a 90% ○ No entanto, devido ao contraste, os pacientes com doença renal não devem ser submetidos à ressonância vascular ○ A angiotomografia produz cortes finos, como de 0,625 mm, que permite reconstrução tridimensional e reformatação multiplanar, que não é alcançada com a arteriografia convencional TRATAMENTO ● escolha do tratamento de acordo com critérios de classificação de isquemia ● claudicação intermitente - modificação fatores de risco para redução de IAM e AVC ○ 25% dos pacientes deterioração curso clínico no 1º ano após diagnóstico ■ o melhor indicador desse declínio é o ITB inicial. Os pacientes com ITB inicial menor que 0,50 têm risco maior que 2 se comparados aos pacientes com ITB maior que 0,50. ○ Pacientes com claudicação intermitente e pressão inicial do tornozelo de 40 a 60 mmHg apresentam um índice de perda anual de membro de 8,5% ● isquemia crítica do membro - ICM ○ dor em repouso ● isquemia aguda de membro ○ 5-6p’s ■ piokilothermia - frialdade ■ pain - dor ■ pallor - palidez ■ pulselessness - ausência de pulso ■ paresthesias - parestesia ■ paralysis - paralisia CONSERVADOR ● pacientes claudicantes ● fármacos antiagregantes plaquetários, vasodilatadores, anticoagulantes e estatinas ● estatina - se dislipidemia ○ Terapia com estatinas, com meta de LDL <100 mg/dL ○ Terapia com estatinas, com meta de LDL <70 mg/dL - Pacientes de alto risco com fatores de risco múltiplos e/ou mal controlados: DM, abuso continuado de tabaco, síndrome metabólica (TG ≥200 mg/dL + HDL ≤40 mg/dL + não HDL ≥130 mg/dL), síndrome coronariana aguda ● genfibrozila Pode ser útil em DAP pts com baixoHDL, LDL normal, TG alto - Genfibrozila reduz o risco de IM não fatal ou morte cardiovascular em 22% dos pacientes com DAC com baixo HDL; efeitos sobre DAP desconhecidos ● HAS manter 140/90 mmHg em não diabéticos, 130/80 mmHg em DM e IRC ○ bb ■ Eficaz, não contraindicado ■ Reduz risco de IM e morte em pacientes com DAC; não compromete a distância de caminhada ○ iECA ■ Razoáveis em DAP sintomática para diminuir o risco de eventos cardiovasculares ■ Em pacientes com DAP sintomática, ramipril reduz risco de IM, derrame ou morte vascular em ≈25% ● DM ○ Cuidado apropriado do pé; lesões cutâneas, ulcerações devem ser tratadas urgentemente em todos os pacientes diabéticos com DAP da extremidade inferior ○ Hemoglobina A1c <7% - Pode ser eficaz para reduzir complicações microvasculares, potencialmente melhora o resultado cardiovascular ● aterosclerose ○ ácido acetilsalicílico 75 a 325 mg VO uma vez ao dia reduz o (26-32%)de IM, derrame e morte vascular ○ clopidogrel 75 mg VO uma vez ao dia, alternativa eficaz ao ácido acetilsalicílico para reduzir o risco (23,8%) de IM, derrame, morte vascular CIRÚRGICO ● isquemia crítica e claudicação limitante ● cirurgia endovascular ○ angioplastia com ou sem stent ■ procedimento endovascular que consiste em dilatar a artéria com um balão expansível, direcionando a placa de ateroma contra a parede arterial ■ O balão causa fratura e separação da camada média da íntima e alongamento da média e da adventícia ■ A angioplastia pode ser realizada com ou sem stents. Eles são usados para manter a permeabilidade do lúmen, impedindo o recoil (que é o recuo da artéria) e fixando quando há dissecção ○ aterectomia ■ procedimento feito por meio de aterótomos que seccionam as placas de ateroma e as removem do organismo ■ dispositivos disponíveis são classificados como dispositivos direcionais (excisional), rotacionais ou como aterectomia a lasertrombectomia mecânica percutânea ■ Diversos dispositivos de aterectomia foram introduzidos no mercado e são considerados valiosos para diminuir as complicações tardias dos stents, como reestenose intra-stent e fratura do stent, particularmente em áreas onde o uso do stent é contraindicado, como na artéria femoral comum, poplítea, lesões ostiais e lesões fortemente calcificadas ○ trombectomia mecânica percutânea ■ utiliza uma variedade de dispositivos para interromper o trombo com ou sem o auxílio de agentes farmacológicos ■ realizado através de uma punção percutânea que depende do sítio anatômico do trombo ○ podemos utilizar trombolíticos, como a Alteplase RTPA, e direcioná-los para a lesão por meio de cateteres. ● revascularização aberta ○ embolectomia ■ cirurgia aberta que consiste na retirada do trombo da circulação arterial com o uso de cateteres - Fogarty mais utilizado ■ fluxo sanguíneo geralmente é restaurado rapidamente ■ revascularização pode ser acompanhada de eventos cardíacos adversos devido à liberação repentina de ácido e potássio do tecido isquêmico ■ É o tratamento de eleição para a embolia arterial. Porém, também pode ser utilizado nos casos de trombose em placa de ateroma ○ endarterectomia ■ retirada da placa ateromatosa sem auxílio de dispositivos endovasculares, separando a placa da parede da artéria e retirando-a do organismo ○ bypass/ponte ■ construção de um novo caminho para o fluxo de sangue através de um enxerto, que pode ser um segmento de uma das veias, geralmente a veia safena, ou uma prótese conectada acima e abaixo da lesão, permitindo que o sangue flua ■ É sempre preferível a utilização do enxerto autólogo, ou seja, a veia, pela taxa de infecção ser menor. ■ amplamente utilizada em pacientes com grandes lesões ■ Dependendo de onde são feitas as anastomoses distais e proximais, podemos nomear o bypass. Por exemplo, se a lesão se encontra no terço distal da artéria femoral superficial, podemos fazer um bypass (ou ponte) femoropoplíteo para ultrapassar a área ocluída ● amputação e desbridamento - complicações úlceras e gangrenas ○ A amputação pode ser realizada em diversos locais das extremidades. Pode-se amputar de um pododáctilo até todo um membro inferior. Deve-se recorrer a essa técnica quando não há mais chances de revascularização da artéria afetada ou quando há presença de tecido necrótico e gangrenas
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