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Slide1_Hermenêutica jurídica_Introdução (1)

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Hermenêutica jurídica
iNTRODUÇÃO
Etimologia
Hermenêutica – do grego, provém do verbo hermeneuein (interpretar) e do substantivo hermeneia (interpretação). 
Alguns autores especam que a origem do termo advém da figura mitológica Hermes, filho de Zeus, responsável por interpretar e traduzir as mensagens do mundo dos Deuses, tornando-as acessíveis ao intelecto humano.
conceito
“A Hermenêutica Jurídica tem por objetivo o estudo e a sistematização dos processos aplicáveis para determinar o sentido e o alcance das expressões do Direito. A hermenêutica descobre e fixa os princípios que regem a interpretação, podendo ser designada como “a teoria científica da arte de interpretar””. (Carlos Maximiliano)
DISTINÇÃO ENTRE HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO
Hermenêutica jurídica é um ciência auxiliar do direito que busca nos dizer quais são as formas de se buscar o entendimento das normas jurídicas. 
Interpretação jurídica passa a ser a aplicação dessas formas no texto legal concreto para se buscar o sentido nas normas jurídicas.
Objetivos DA HERMENÊUTICA JURÍDICA
Revelar sentido à norma – não apenas das palavras, mas da própria Lei em si, tentando compreender a intenção do legislador
Estabelecer o alcance das normas – demarcar seu âmbito de atuação no quadro social
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
As regras de interpretação jurídica são: 
LEGAIS
CIENTÍFICAS
DA JURISPRUDÊNCIA
REGRAS DE INTERPRETAÇÃO
REGRAS LEGAIS: encontram-se no seguintes dispositivos legais da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - LINDB:
ART 4°. Quando a lei for omissa, o juiz decidira o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito. 
ART 5°. Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigência do bem comum
REGRAS CIENTÍFICAS DE INTERPRETAÇÃO
CARLOS DE CARVALHO na clássica obra Nova Consolidação das Leis Civis estabelece que:
Deve-se evitar a supersticiosa observância da lei que, olhando, só a letra dela, destrói a sua intenção. 
Devem concordar os textos das leis, de modo a torná-los conforme e não contraditórios, não sendo admissível a contradição ou incompatibilidade neles.
REGRAS DA JURISPRUDÊNCIA PARA INTERPRETAÇÃO JURÍDICA
Regras apresentadas por Washington de Barros Monteiro: 
a) Na interpretação deve-se sempre preferir a inteligência que faz sentido à que não faz. 
b) deve-se preferir a inteligência que melhor atenda à tradição do direito. 
c) deve ser afastada a interpretação que leva ao vago, ao inexplicável, ao contraditório e ao absurdo. 
d) há que se ter em vista o eo quod plerumque fit, isto é, aquilo que ordinariamente acontece no meio social.
REGRAS DA JURISPRUDÊNCIA PARA INTERPRETAÇÃO JURÍDICA
e) Onde a lei não distingue, o intérprete não deve igualmente distinguir. 
f) todas as leis excepcionais ou especiais devem ser interpretadas restritivamente. 
g) tratando-se porém, de interpretar leis sociais, preciso será temperar o espírito do jurista, adicionando-lhe certa dose de espírito social, sob pena de sacrificar-se a verdade à lógica. 
h) em matéria fiscal, a interpretação se fará restritivamente. 
i) deve ser considerado o lugar onde será colocado o dispositivo, cujo sentido deve ser fixado.
AS FASES DO CICLO DA INTEPRETAÇÃO 
Diagnóstico do Fato: 
Observa-se o que ocorre na sua individualidade concreta. 
Operação preliminar que se realiza no ambiente social. 
Diagnóstico Jurídico: 
Confronta-se o direito que irá submetê-la; 
Pergunta-se: a qual ramo do direito pertence aquele problema; quais as partes envolvidas; porque aconteceu, e porque aconteceu daquela forma.
AS FASES DO CICLO DA INTEPRETAÇÃO 
Crítica Formal e a Crítica Substancial: 
Crítica Formal: é a verificação formal da existência da lei ( plano de existência). 
Crítica Substancial: é a verificação da validade e vigência da norma jurídica (plano de validade )
Interpretação da Norma: Interpretação usando os princípios e as leis científicas 
Aplicação ou Adaptação: É a adaptação do preceito
Hermenêutica clássica
A hermenêutica clássica teve origem na França – com a Escola da Exegese, juntamente com a Escola Dogmática, oriunda da Alemanha.
Na hermenêutica clássica temos como pensamento dominante que a interpretação e a aplicação do Direito são etapas distintas, esta precedendo aquela. Assim, extrai-se, primeiramente, o sentido da norma, para depois aplicá-la ao caso concreto.
Hermenêutica clássica
FRIEDRICH CARL VON  SAVIGNY, jurista alemão do século XIX, estabeleceu um sistema interpretativo, baseado em alguns métodos:
Método Gramatical
Método Sistemático
Método Histórico
Método Sociológico
Método Teleológico ou Finalista
Hermenêutica Contemporânea
A ampliação dos métodos interpretativos e sua flexibilização baseados na transformação histórico-cultural da sociedade dão o marco da hermenêutica contemporânea.
“A Hermenêutica não se refere somente à lei, mas ao direito; seu escopo é compreender o conteúdo das formas de expressão do direito.” (Maria da Conceição Ferreira Magalhães)
Podemos exemplificar a hermenêutica contemporânea com o surgimento dos seguintes métodos interpretativos,
Hermenêutica Contemporânea
Podemos exemplificar a hermenêutica contemporânea com o surgimento dos seguintes métodos interpretativos:
Método Tópico-problemático – criado por Viehweg – pensador alemão da segunda metade do século XX. Tal método inicia-se com a análise do caso concreto para depois buscar a melhor norma jurídica. Método contrário ao positivismo jurídico;
Hermenêutica Contemporânea
Método Hermenêutico-concretizador – criado por Konrad Hesse. Este método seria conduzido pelo que ele denomina de pré-compreensão – conjunto de valores, visões de mundo, crenças que o intérprete incorpora na sua própria consciência dentro de seu espaço interpretador, mergulhado numa cultura, num conjunto de valores num dado contexto histórico-cultural. Assim, além dos elementos objetivos, devem-se somar elementos subjetivos para a aplicação da norma;
Hermenêutica Contemporânea
Método Científico-cultural – método criado por Rudolph Smend, busca apaziguar conflitos sociais por meio da conciliação. Assim, o interprete deve-se atentar às medidas conciliatórias para aplicar a melhor solução jurídica ao caso;
Hermenêutica Contemporânea
Método Normativo-estruturante – criado por Friedrich Müller, defende-se que o conceito de norma abarca uma dúplice perspectiva, a de norma constitucional como texto normativo e, a de norma constitucional com âmbito normativo. Assim, a norma jurídica deve ser, também, instrumento do cidadão para que este evite abusos do Poder Público.

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