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Polo saquarema
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 (
Educação fisica - Bacharelado
)
 (
Állex Allan Galvão Silva Araujo
Caio Aristóteles Da S Sardinha
Elaine Leal Arruda
Jose Fernando De Carvalho Junior
Pedro Batista De Lira
Raylander
 Da Cunha Rodrigues
Zelio
 Paula Dos Reis
)
 (
Importância do desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais no processo de ensino-aprendizagem das habilidades motoras especializadas da dança e dos esportes.
)
 (
Saquarema - RJ
2019
)
 (
Állex Allan Galvão Silva 
Araujo
Caio 
Aristoteles
 Da S Sardinha
Elaine Leal Arruda
Jose Fernando De Carvalho Junior
Pedro Batista De Lira
Raylander
 Da Cunha Rodrigues
Zelio
 Paula Dos Reis
)
 (
Importância do desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais no processo de ensino-aprendizagem das habilidades motoras especializadas da dança e dos esportes.
)
 (
Trabalho de Atividades Interdisciplinares apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de: 
Fundamentos
 
do Movimento Humano
Anderson Nascimento Guimarães
Metodologia do Ensino do atletismo
Jorge Luiz Vargas Prudêncio de Barros Pires
Metodologia do Ensino 
da atividade Rítmica e danças
Eloise
 
Werle
 de Almeida
Crescimento e Desenvolvimento humano
;
Alessandra 
Beggiato
 Porto
Metodologia 
do Ensino da 
Ginásticca
.
Luana 
Cristine
 
Franzini
 de 
Conti
)
 (
Saquarema – RJ
2019
)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO___________________________________________________ 3
2 DESENVOLVIMENTO_____________________________________________ 4
3 CONCLUSÃO _____________________________________________________6
4 REFERÊNCIAS___________________________________________________7
5 SITUAÇÃO PROBLEMA___________________________________________8 
1 INTRODUÇÃO
Quando tratamos de habilidades de movimento especializado, falamos da associação dos movimentos maduros e refinados e de movimentos complexos e específicos adaptados para as exigências específicas de uma atividade recreativa, do dia-a-dia e principalmente de uma prática desportiva. Mas muito mais do que isso, do que a combinação de movimentos, a prática desportiva desenvolve uma série de habilidades motoras e psicossociais que ajudam os seus praticantes não só no contexto do jogo, mas fora dele, com atitudes de determinação, vontade, paciência, disciplina, coragem, flexibilidade e respeito entre outras. Os praticantes acabam por desenvolver uma resposta motora eficaz e soluções rápidas a situações cotidianas (SILVA, 2003; GALLAHUE, 2005). podemos afirmar que, aprendizagem desportiva, seja em qualquer modalidade esportiva, deve ser trabalhada em etapas e cada etapa, deve estimular no aluno, o prazer, o interesse e tornar-se significante na trajetória esportiva do mesmo (BUDINGER, 1982). Para haver um bom desenvolvimento da aceitação e melhor aprendizagem das atividades físicas, deve existir um programa relacionado com os interesses dos indivíduos que participam dessas atividades (MACHADO, 1997). Ambientes de ensino que enfatizam os interesses dos alunos e promovem uma aprendizagem significativa e contextualizada, fortalecem a motivação dos mesmos para aprender, criando oportunidades para os mesmos tornarem-se aptos à prática; terem o controle sobre seu corpo e movimentos; desenvolverem a autoconfiança e a segurança para transitar nas mais diversas atividades físicas e esportivas (VALENTINI; TOIGO, 2006; PÍFFERO, 2007).
Nesta mesma linha, na necessidade de contribuir com estratégias efetivas para uma abordagem pedagógica, Berleze (2008), considera a importância de utilizarmos estratégias de intervenções educacionais necessárias para a consolidação de mudanças nas habilidades das crianças, reforçando a motivação das mesmas; proporcionando desafios adequados para todas; guiando as crianças a persistirem na prática das atividades propostas; o que consequentemente conduz a novas aprendizagens; a conquistas de novas habilidades e a perceberem-se mais competentes. Em sua pesquisa sobre percepções de competência, Stein, Fisher, Berkey & Colditz (2007) identificaram que a prática sistemática de atividade física, bem como seu aumento causa impacto positivo e importante na auto-percepção, percepção atlética e social de meninos e meninas inseridos no esporte Outro estudo interventivo, com ênfase no ensino da dança, utilizando-se de estratégias motivacionais como as citadas anteriormente promoveu aprendizagem e ganhos significativos nas crianças a ele inseridas, acarretando mudanças positivas no desempenho motor, concretizando sua participação efetiva na prática da modalidade (SOUZA; BERLEZE; VALENTINI, 2008).
2 DESENVOLVIMENTO
A criança deve ter oportunidades efetivas para desenvolver níveis básicos de proficiência no desempenho das habilidades motoras fundamentais. O fracasso em atingir eficiência nas habilidades motoras fundamentais inibirá o desenvolvimento dos movimentos especializados a serem aplicados aos jogos, aos esportes e às atividades de dança, além de conduzir a um engajamento pobre em atividades físicas na vida adulta (CLARCK, 2007; GALLAHUE; OZMUN, 2001; HAYWOOD; GETCHELL, 2004; STODDEN; GOODWAY, 2007).
O desenvolvimento das habilidades motoras auxilia na formação de toda a base de desenvolvimento e refinamento sobre os padrões motores fundamentais no início da infância, e as habilidades motoras especializadas que vão aparecer mais especificamente na adolescência.
Gallahue e Ozmun (2005) classificam as habilidades motoras em sequências de aparecimento que irão ajudar o desenvolvimento da criança, de um estágio inicial, passando por um estágio elementar, até atingir o maduro. As sequências são: habilidades de estabilidade, habilidades locomotoras e habilidades manipulativas. Sobre cada uma destas sequências, de acordo com os mesmos autores, a categoria motora de estabilidade engloba a manutenção do controle corporal em movimentos que exigem e equilíbrio corporal, uma vez que existe uma ação agindo no centro de gravidade da criança. Em relação às habilidades locomotoras, estão as atividades de caminhar, correr, pular, escorregar e saltar obstáculos, onde permitem ao indivíduo se deslocar e movimentar-se no ambiente em que está inserido. Por ultimo, as habilidades manipulativas envolve o relacionamento da criança com objetos, sendo caracterizada pela força que é aplicada neste objeto, tanto para recepção quanto para lançamentos. São caracterizados pelos movimentos de arremessar, chutar, bater e rolar.
A prática da iniciação esportiva dentro do contexto da educação física escolar, possibilita aos alunos a compreensão e o desenvolvimento das habilidades motoras, que resultarão num aprendizado e apropriação na realização de práticas corporais mais elaboradas ao longo da vida escolar.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), a prática motora deve ser múltipla, propiciando uma grande experiência na formação de uma base para aprendizagem mais específica, que vão aparecer no início do ensino fundamental II. 
Atividades, com jogos e prática esportiva, devem ser diversificadas e elaboradas com grande variedade de movimentos e recursos materiais, visando o aprimoramento e desenvolvimento de todas as capacidades que serão exigidas para a execução de exercícios mais elaborados.
Atualmente, não só na área da educação, mas também em outras áreas, pensa-se no indivíduo como um todo e, portanto, amplia-se o conceito de educação, para o conceito do processo de ensino-aprendizagem.
As reflexões sobre o processo ensino-aprendizagem nos permitem levar todos a repensarem a prática educativa. Entender hoje as escolas e observar as salas de aula como uma comunidade culturalmente constituída por meio da participação de diferentes sujeitos, que assumem diferentes papéis no processo ensino-aprendizagem. GARRIDO (2002)
Pensar no processo ensino-aprendizagem de forma a promover a construção de conhecimentos traz a ideia de seres humanos como indivíduos inacabados e passíveis de umacapacidade de refletir criticamente o aprendido.
Nesse processo de construção do conhecimento alunos e professores são sujeitos e devem atuar de forma consciente. Não se trata apenas de sujeitos do processo de aprendizagem, mas de seres humanos inseridos numa cultura e com histórias e experiências particulares de vida.
FREIRE (1997) explica o homem só passou a ensinar quando descobriu que era capaz de aprender. Foi desenvolvendo a capacidade de aprender que ele se descobriu capaz de ensinar. Nessa perspectiva os professores enquanto ensinam aprendem e os alunos enquanto aprendem ensinam.
Todo processo ensino aprendizagem depende do interesse dos sujeitos participantes, alunos, professores, comunidades escolares e demais fatores do processo. Assim, a aprendizagem se dá na coletividade, mas não perde de vista o indivíduo que é singular (contextual, histórico, particular, complexo).
A escola é um dos agentes responsáveis pela integração da criança na sociedade, além da família. É um componente capaz de contribuir para o bom desenvolvimento de uma socialização adequada a criança, através de atividades em grupo, de forma que capacite o relacionamento e participação ativa das mesmas, caracterizando em cada criança o sentimento de sentir-se um ser social.
O papel do professor é o de conduzir e orientar os alunos, de modo que cada um deles seja um sujeito consciente, ativo e autônomo. É seu dever favorecer o processo ensino-aprendizagem e refletir o seu papel no todo e isoladamente.
VERDERI (2009) afirma que:
“ o professor é aquele que cria condições para o processamento das atividades e o aluno, aquele que busca, dentro desse contexto, condições para o seu pleno desenvolvimento. Que nessa relação, o professor também possa aperfeiçoar os conhecimentos já trazidos pelos alunos e, a partir daí, explorar novas formas de conhecimento mais complexas”.
Isso nos faz refletir que, há aprendizagem dos dois lados e que para desencadear o processo de aprendizagem dos alunos, o professor precisa possibilitar condições para que os mesmos elaborem, critiquem o conhecimento, e dele se aproprie. 
Logo, permanece ao professor o desafio de tornar as práticas educativas mais condizentes com a realidade, mais humanas e, com teorias capazes de abranger o indivíduo como um todo, promovendo o conhecimento e a educação.
Segundo LABAN, (1990) “Quando criamos e nos expressamos por meio da dança, interpretamos seus ritmos e formas, aprendemos a relacionar o mundo interior com exterior”.
Ás vezes, viver em sociedade é muito difícil, pois inclui aceitar o outro, suas opiniões e maneiras, aceitar os “não” que a vida nos proporciona. De fato, aprender a conviver no mundo exterior.
Nessa perspectiva, compreendemos que a dança permite ao individuo não só uma busca de sua personalidade, mas ensina-o a viver em sociedade, a se relacionar com o seu eu e com o próximo, de forma prazerosa e não como uma obrigação.
 
CONCLUSÃO
Dentro dos métodos de pesquisa aplicados, pode se concluir que as atividades desenvolvidas, são importantes para as crianças que nele participam, pois adquirem conhecimentos, a partir das atividades realizadas, ensinamentos que poderão levar para a vida toda. O esporte, além de ter como princípio o desenvolvimento físico e saúde, serve também para a aquisição de valores necessários para a coesão social.
O aprendizado por meio de atividades como a dança, possibilita uma melhora significativa no comportamento social dos alunos, além de desenvolver os aspectos cognitivos e motor, resultando na formação de um cidadão ético, formador de suas opiniões e ideias.
Portanto, o educador deve ter uma atitude consciente na busca de uma prática pedagógica mais coerente com a realidade, como a dança, que leva o indivíduo a desenvolver sua capacidade criativa numa descoberta pessoal de suas habilidades, contribuindo de maneira decisiva para a formação de cidadãos críticos autônomos e conscientes de seus atos, visando a uma transformação social.
REFERÊNCIAS
DE SOUZA, Michele Caroline; BERLEZE, Adriana; VALENTINI, Nadia Cristina. Efeitos de um programa de educação pelo esporte no domínio das habilidades motoras fundamentais e especializadas: ênfase na dança. Journal of Physical Education, v. 19, n. 4, p. 509-519, 2008.
COSTA, C. L. A. et al. Efeito do nível de desenvolvimento em habilidades motoras fundamentais no desempenho de uma habilidade especializada. Motricidade, v. 14, 2018.
DE OLIVEIRA, J. A. M. Especialização precoce ao movimento e sua influência no desenvolvimento motor. Revista Redfoco, v. 4, n. 1, 2017.
SITUAÇÕES PROBLEMAS:
 SP: Adriano está em uma festa de casamento com sua esposa. Sentados na mesma mesa, estão algumas pessoas que eles conhecem e outras que eles nunca viram. O amigo de Adriano o apresenta para Fernando, que é editor de um importante jornal da cidade. Os dois se cumprimentam e passam a conversar. Fernando pergunta qual é a profissão de Adriano, que responde ser profissional de Educação Física e atua com iniciação esportiva de crianças. Os dois conversam bastante e Fernando comenta que precisa de alguém para escrever um texto curto sobre o esporte na infância. Adriano acha a ideia muito legal e se oferece para escrever o texto. Baseado na situação-problema apresentada, como Adriano poderia escrever um texto curto para o jornal, que abordasse a importância do esporte para o desenvolvimento motor das crianças e a influência da especialização precoce neste desenvolvimento? 
R: A iniciação esportiva é um marco na vida do ser humano. Moreira (2003) diz que dependendo desse primeiro contato, um simples empurrão na piscina, por exemplo, pode levar a traumas, assim como uma base motora construída satisfatoriamente pode gerar segurança. Porém, para que os benefícios aconteçam, esta tem que ser realizada levando em consideração a fase de desenvolvimento do iniciante, pois se deve respeitar a necessidade de experiências para a maturação somática e ainda tomar cuidado com traumas e/ou impactos longitudinais nos membros da criança que está em crescimento. A iniciação deve possibilitar estímulos diversificados tanto em nível de ambiente quanto no tocante aos movimentos diversificados, em contraposição à especialização precoce que não é necessária na vida da criança. E isso aproxima, cada vez mais, da perspectiva da complexidade. No entanto, a confusão está no entendimento e na diferenciação de iniciação esportiva e especialização esportiva precoce, sendo a primeira importante desde a mais tenra idade e a segunda, no mínimo, duvidosa quanto à sua eficiência. Assim, o futuro esportivo da criança depende, em grande parte, desse entendimento para o êxito na sua vida (MOREIRA, 2002). O pensamento simplista e reducionista que permeia hoje a iniciação esportiva deve ser imediatamente superado. A iniciação da criança nas atividades esportivas deve ser observada com muito critério e muito cuidado, para que a prática esportiva não valorize apenas os resultados atléticos, desconsiderando os fatores educacionais advindos da prática esportiva. A primazia da iniciação esportiva não está nas habilidades específicas e sim na amplitude de possibilidades de estímulos para o desenvolvimento e crescimento físico, fisiológico, desenvolvimento motor, aprendizagem motora, desenvolvimento cognitivo e afetivo-social (CAPITANIO, 2003). A partir dos diferentes discursos, podem-se evidenciar alguns fatores a favor da iniciação esportiva. Primeiro, existe uma divisão etária orientando a iniciação esportiva da criança, o que implica, por parte do professor, estabelecer objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação diferenciada. Significa dizer que não se deve dar a uma criança de seis, sete anos, o mesmo tratamento e treinamento que se daria a um adolescente. Segundo, fica bem claro nas abordagens que há uma fase antecedendo a outra – a geral antecede a especializada. Subentende-se que qualquer violação a essa postura científica adotada pelos autores é, no mínimo, passível de questionamento. E, por último, não se enfatiza,na iniciação, a busca da especialização esportiva e da excessiva competitividade como fatores determinantes para rendimento e avaliação. Fatores estes evidenciados, posteriormente, na fase de especialização. Apesar da especialização não ser visada precocemente, é importante observar que essa divisão por idades reduz a iniciação esportiva a uma visão que a simplifica apenas do ponto de vista orgânico e motor. A criança também deve ser respeitada intelectual, social e emocionalmente. Nessa direção, o professor deve levar em consideração quais são as características pertinentes a esses domínios.
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