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Trabalho interdisciplinar

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 (
Administração de empresas
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 (
Adenilton Waiss
)
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EMPREENDEDORISMO VERDe
Estudo de Caso: 
Green Trash
)
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Londrina
2020
)
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Adenilton waiss
)
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EMPREENDEDORISMO VERDe
Estudo de Caso: 
Green Trash
)
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Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Empreendedorismo; Ética, Política e Sociedade; Homem, Cultura e Sociedade; e Sistemas de Informação Gerencial.
Professores:
Ewerton Taveira Cangussu;
José Adir Lins Machado;
Iolanda Cláudia Sanches Catarino;
Maria Eliza Pacheco.
Tutora:
Eliane 
Brene
 Medeiros 
Bordim
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)
 (
Londrina
2020
)
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	DESAFIO 1 – EMPREENDEDORISMO	4
2.2	DESAFIO 2 – ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE	5
2.3	DESAFIO 3 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE	6
2.4	DESAFIO 4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL	7
3	CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS	9
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo estudar e fixar o conteúdo ministrado no semestre por meio de um estudo de caso fictício de empreendedorismo verde na empresa Green Trash.
Neste estudo, a referida empresa, orientada por sua genuína preocupação com o bem estar das pessoas e do planeta, decidiu investir na produção de bens a partir de lixo reciclável, como plástico e vidro, que apesar de altamente difundidos e consumidos, possuem grande capilaridade e, portanto, uma grande dificuldade na coleta destes resíduos,
Especializando-se no segmento de confecção de roupas de fibras plásticas, a empresa decidiu comercializar seus produtos por venda direta em e-commerce, e portanto, há a necessidade de investir neste tipo de plataforma, na qual a empresa ainda não possui experiência.
Considerando o exposto, pretende-se apresentar um documento que auxilie o empreendedor a obter o conhecimento necessário para dar continuidade às suas atividades empresariais com sucesso. Para isso será realizada uma revisão bibliográfica que auxilie a compreender a situação problema e a aplicação teórica e prática das disciplinas estudadas.
DESENVOLVIMENTO
DESAFIO 1 – EMPREENDEDORISMO
Empreendedorismo pode ser entendido comoa disposição ou capacidade de iniciar, implementar e realizar um projeto ou novo negócio ou mercado, ou ainda promover mudanças mercados ou empresas já existentes. 
Pode-se deduzir que o empreendedorismo é uma das molas propulsoras do progresso econômico , assim como assumido por Shumpeter na obra clássica Teoria do Desenvolvimento, de 1911, visto que as inovações introduzidas no mercado tornam obsoletos os produtos e as tecnologias existentes e favorecem a concorrência (Barros e Pereira, 2008)
Sendo assim, o empreendedorismo também é responsável pela produção de riquezas de um país, e mais do que isso, pode ainda reduzir os níveis de pobreza e promover inclusão social com sustentabilidade, produzindo também bem estar social.
Segundo Boszczowski e Teixeira (2012), o empreendedorismo sustentável amplia o objetivo de criar valor econômico, englobando o desenvolvimento sustentável e seus benefícios sociais e ambientais. O empreendedor pode ser, portanto, promotor do desenvolvimento sustentável ao difundir mudanças de atitudes entre seus funcionários e assim destacar e incentivar um público interessado na filosofia da empresa. Desta forma, o empreendedorismo verde reconhece os valores sociais e ambientais como propulsores também da qualidade de vida.
Considerando as transformações pelas quais o mundo e por consequência o mercado, estão passando, iniciativas que vão desde a redução de resíduos gerados até ações de voluntariado entre os funcionários se destacam no mercado.
Segundo o PNUMA a economia verde deve resultar em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo, em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica, primando pela baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos naturais e busca pela inclusão social.
No entanto, isto não é suficiente para iniciar um novo modelo de negócios e obter sucesso. Uma boa ideia é o ponto de partida de qualquer empreendimento, mas é necessário planejamento, definir quais os produtos ou serviços serão oferecidos, entre outros pontos que devem ser identificados. E, portanto, é necessário se apoiar um bom plano de negócios.
Um plano de negócios é uma importante ferramenta de gestão que auxilia no planejamento do novo negócio pois “descreve os objetivos de um negócio e quais o passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuído riscos e incertezas” (SEBRAE, 2012). Será por meio deste plano que o empreendedor poderá visualizar a viabilidade de sua ideia e a buscar mais informações sobre o setor, como quais produtos e ou serviços já estão no mercado, principais clientes, concorrente e fornecedores, bem como quais são os pontos fortes e fracos desta ideia.
Considerando que atualmente o mercado é altamente competitivo é importante ressaltar o papel da inovação tanto no plano de negócios como na gestão da empresa, seja qual for o campo de atuação.
No campo do empreendedorismo, inovar pode ser definido como a capacidade de sair da sua zona de conforto e buscar meios para tornar sua empresa mais competitiva e rentável. E pode ser classificada em três tipos: Produto e serviços; Processos e Geral.
A primeira é quando uma empresa lança um produto ou serviço novo ou mesmo modifica um design, função, mecanismos, software, hardware, ou a experiência do consumidor que provoca um grande efeito no mercado. 
A segunda é quando o empreendedor cria um novo método ou conjunto de ações para melhorar algum processo que implique em ganhos de produtividade ou redução de custos, ou avanços em tempo e qualidade do produto ou serviço final. E por fim, a inovação geral é aquela que compreende mudanças na cultura organizacional, ramo de atividade, ou modelo de negócios.
Atualmente, inovar é essencial para se manter sempre à frente da concorrência, independente do ramo de atividade. Empresas que têm uam cultura voltada para a inovação demonstram maio agilidade para identificar tendências de mercado bem como criar novas demandas 
Mais que isso, novação requer uma mudança de cultura, e para isso é necessário promover a integração e, estimular a geração de valor a partir da criatividade, deixando as pessoas à vontade para dar suas ideias, colaborando com o desenvolvimento da empresa e aumentando a capacidade de se adaptar Às vontades e necessidades do consumidor, que se alteram frequentemente. 
A cultura de inovação ainda vem de encontro com a iniciativa empreendedora dos funcionários, que colaboram para a organização na qual ele está inserido mesmo sem ser necessariamente o fundador, esta modalidade é conhecida como intraempreendedorismo e consiste na capacidade dos funcionários atuarem proativamente como donos do negócio. 
Alguns fatores devem ser observados para incentivar o intraempreededorismo, entre eles: O gestor deve criar um ambiente propício para iniciativas, demonstrando interesse nas opiniões, dando abertura as novas ideia de seus colaboradores; sempre reconhecer as novas ideias, seja de forma financeira ou não; melhorar os canais de comunicação, utilizando esta ferramenta para aproveitar o potencial de melhoria e divulgar não só a ideia como também a equipe responsável pela inovação.
DESAFIO 2 – ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
A partir dos movimentos iluministas e com as revoluções burguesas europeias, que visavam acabar com a monarquia e suas formas de controle social, surgiu a teoria liberal, que trazia com ela os ideais de livre e ampla concorrência no mercado, sem a atuação e restrição do Estado, assim como exaltava a liberdade de expressão e de pensamento, tanto no universo ideológico quanto religioso.
Neste contexto, o bem individual começou a ser mais enaltecido que o bem coletivo, atendendo aos interesses da classe burguesa, que passou dominar a política e eram, por natureza, individualistas, e não coletivistas. Com a defesa de que os direitos particulares eram invioláveis,a propriedade privada passou a ser encorajada em detrimento dos interesses coletivos. 
Este movimento se transformou em teoria política, econômica e social, conhecido como liberalismo, e tendo como premissas ideais de liberdade individual e mercantil, e em que toda a população deve ter direitos humanos iguais para garantir a livre concorrência no mercado, no entanto, a despeito do discurso da importância dos direitos iguais, a busca desenfreada por lucros levou as sociedades a serem cada vez mais desiguais, ocasionando problemas políticos e econômicos, que, em conjunto com a destruição social da Primeira Guerra Mundial surgiram as correntes socialistas e comunistas, e o liberalismo demonstrou que não funcionou.
Dentre estas correntes, que contrariavam o liberalismo destaca-se o socialismo, que tinha como essência o princípio da igualdade. Ao contrário do liberalismo pregada a igualdade de divisão de bens entre a sociedade, o poder centralizado no Estado, a ausência de competição e lucro bem como ausência de divisão de classes. 
Em resumo, contrariava o modo de produção privado pregado pelo liberalismo e enaltecia o bem coletivo em detrimento do bem individual, negando a obtenção de lucros, propriedades privadas e competição de mercado.
As ideia socialistas surgiram com a Revolução Industrial e implantação de grandes indústrias, quando os operários trabalhavam em péssimas condições e a desigualdade social passou a ser vista como um problema. Os primeiros pensadores do socialismo acreditavam na distribuição equilibrada de riquezas e na construção de uma nova sociedade a partir de um modo pacífico e consciente.
A partir do socialismo surgiu ainda uma variação conhecida como social democracia, ainda dentro do movimento operário no XIX, nesta variação o Estado deve realizar intervenções econômicas e sociais para promover reformar parciais do sistema ao invés de substituí-lo por inteiro, seus principais valores são a igualdade e a liberdade.
No campo econômico surgiu o Estado de Bem-Estar Social, que visava promover o progresso social e criar redes de segurança aos cidadãos durante toda a sua vida, por meio a atuação do Estado como regulador da vida social e econômica do país.
Assim o Estado teria a função de evitar ou amenizar as crises econômicas por meio de intervenções, em períodos de crise, aumentando a demanda interna e reaquecendo a economia em períodos de crise.
Ao prezar pelo Estado de bem-estar social, o governo teria como objetivo a manutenção de um regime de pleno emprego e o aumento da renda dos trabalhadores, o que por sua vez garantiria a demanda interna de produtos, crescimento econômico e melhora das condições sociais, por meio da regulação do mercado, criação de leis protecionistas e participação nas atividades econômicas que são consideradas necessárias ao desenvolvimento do país bem como o provimento de serviços públicos abrangentes e de qualidade, promovendo assim um menor índice de desigualdade social.
Mais recentemente, a teoria da economia solidária tem ganhado destaque por repensar a relação com o lucro, envolvendo atividades econômicas com foco no cooperativismo e desenvolvimento social, há uma maior compreensão do impacto das ações humanas na sociedade e no meio ambiente e desta forma busca-se reduzi-los.
A economia solidária é baseada em ações que promovam o bem-estar das pessoas que fazem parte do processo de produção e consumo do produto ou serviço, utilizando o potencial humano como propulsor do desenvolvimento da sociedade. Suas principais características são a autogestão, solidariedade, cooperação, respeito ao meio ambiente, comércio justo e consumo consciente.
DESAFIO 3 – HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE
Analisando eventos históricos, percebe-se que a partir da Revolução Industrial a degradação ambiental passou a ser sistêmica, e os impactos dessa degradação passaram a ser planetários. A Revolução Industrial foi, portanto, um marco para teorias políticas, representou a consolidação do capitalismo, e também para o meio ambiente, pois representou o início de uma série problemas ambientais.
A urbanização e a busca de lucros desenfreados, em detrimento da qualidade ambiental, como descrito na teoria liberalista, ainda se sobrepõem à ideia do bem comum, que vai de encontro, inclusive à preservação da vida, pois na lógica do capitalismo, vislumbra-se o esgotamento dos recursos, e dificilmente deixaremos condições favoráveis para a sobrevivência das futuras gerações.
Diferentes conceitos permeiam o debate ambiental, entre eles os relacionados à ecossocioeconomia, paradigma sistêmico, compreendendo princípios da ecologia profunda, economia social, economia ecológica, economia humana e planejamento participativo que enfatiza o enfoque metodológico-empírico. Que deu origem a novas teorias econômicas, entre elas, o desenvolvimento sustentável.
A definição de Desenvolvimento sustentável surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas, “O desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.” 
Os princípios do desenvolvimento sustentável envolvem ser economicamente factível, ecologicamente apropriado; socialmente justo e culturalmente equitativo, respeitoso e sem discriminação de gênero, e considerando isso, pode ser um caminho para melhorarmos esse quadro tão contraditório.
Também podemos destacar a economia verde, que justamente tem três características principais: baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos e busca pela inclusão social. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) a define como “uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica”. Seus princípios incluem oferta de empregos, consumo consciente, reciclagem, reutilização de bens, uso de energia limpa e valoração da biodiversidade. 
Há ainda outras teorias econômicas que poderiam ser implementadas, umas mais e outras menos disruptivas. Mas o mais importante é interiorizar a cultura de valorização da melhoria da qualidade de vida para todos, diminuição das desigualdades entre ricos e pobres, conservação da biodiversidade e preservação dos serviços ambientais.
DESAFIO 4 – SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
A empresa Green Trash, que possui um forte apelo ambental e é especializada em produzir bens a partir de resíduos recicláveis, decidiu entrar no mercado de vendas online utilizando o comércio eletrônico.
Na visão da Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), pode-se compreender como comércio eletrônico a realização de negócios por meio da internet, desde a venda de produtos e serviços físicos, que são entregues de forma off-line, até software e produtos digitalizados, como livros, por exemplo, que são entregues de forma on-line. A principal finalidade do e-commerce é ampliar os canais de venda de um empreendimento, para que este possa atingir novos consumidores, que hoje compram pela internet a partir de qualquer lugar. 
Para os clientes, as principais vantagens do e-commerce é a praticidade oferecida, pois permite que o consumidor possa inclusive fazer pesquisas de produtos e comparativos de preços com muita facilidade, e mesmo que esteja longe da loja física o consumidor pode receber o produto em sua casa (Sebrae, 2012).
Para o empreendedor uma das vantagens é a facilidade na criação de anúncios e divulgação pela rede, sem custos com materiais impressos e em tempo real, bem como facilita o gerenciamento de promoções.
Há ainda a possibilidade de acompanhar e analisar resultados em sistemas de analise de dados que incluem tráfego no site, faturamento mensal, entre outras métricas e informações que estão disponíveis na plataforma
Também há maior facilidade de monitorar os consumidores com base no comportamento de quem acessa o site da loja. Há ainda vantagens operacionaisválidas tanto para o empreendedor como para o cliente, como a possibilidade de funcionamento ininterrupto, o cliente pode utilizar qualquer hora do seu dia para comprar e acessar os detalhes de sua compra, inclusive de madrugada, sem a necessidade de acionar um funcionário. Outro ponto é que os custos fixos de um e-commerce são mais baixos, refletindo no preço dos produtos, o que os torna ainda mais competitivos (Sebrae, 2012). 
É claro que também há desvantagens, como a dificuldade de estabelecer um bom relacionamento com o cliente, o que pode impactar na reputação da empresa, o que torna um desafio dar sempre um retorno rápido aos pedidos dos clientes e a falta de contato do cliente com o produto, que não terá a experiência de sentir, tocar ou experimentar o produto antes de compra-lo. Operacionalmente, aumenta a necessidade de organizar o setor de logística, pois qualquer falha pode comprometer o sucesso do negócio, e, portanto esta é uma área que deve ser muito bem planejada e operada.
Ainda, segundo o Sebrae, 2012, outras fragilidades do comércio eletrônico que podem ser citadas são: Compras em sites fraudulentos; Vulnerabilidade diante ataque de hackers a dados pessoais; Possíveis compras incorretas de tamanho, formato e outras características; Possíveis atrasos ou até mesmo a danificação do produto durante o transporte até a entrega.
Antes de investir nesta modalidade, é importante saber que as categorias do comércio eletrônico se desdobram em modalidades específicas que apresentam nome específicos, assim, de acordo com Albertin (2012) o e-commerce apresenta as seguintes modalidades:
· Consumer to consumer ou C2C: Essa modalidade abrange as negociações realizadas entre duas pessoas físicas por meio de um intermediador, o qual pode ser um site de leilão de produtos ou afins, como exemplo, temos além do Mercado Livre, a OLX e o E-bay.
· Business to consumer ou B2C. é a modalidade mais conhecida, pois abrange as transações de compra e venda direta ao consumidor, que emprega a internet para realizar a busca por um determinado produto ou serviço a fim de adquiri-lo. Dessa forma, podemos compreender que o B2C consiste na venda varejo, a qual é feita diretamente ao consumidor utilizando para isso um meio eletrônico, a internet.
· Business to business ou B2B. trata das relações de negócios entre as empresas que atuam no atacado. Anterior a essa modalidade, as vendas eram realizadas pelos representantes comerciais das empresas, mas com o maior emprego da tecnologia e da internet, a modalidade presencial foi substituída por transações que ocorrem em tempo real. Assim, o B2B consiste na comercialização de matérias-primas, peças, componentes e até mesmo um produto de uma empresa, distribuidor ou revenda para uma outra empresa, que utilizará tal componente ou 138 produto, com a aplicação de uma determinada margem visando a obtenção de lucro, para a revenda ou transformação em um produto acabado e assim sua venda ao consumidor final.
· Consumer to government ou C2G: essa modalidade compreende as transações entre o governo e os consumidores. Como exemplo podemos citar o site da Receita Federal.
· Business to government ou B2G. O governo também presta serviços e realiza compra de empresas, essa modalidade está compreendida no Business to government ou B2G.
· Government to government, ou G2G: O governo também se relaciona com suas demais autarquias e esferas, federal, estadual e municipal, prestando serviços. Ao realizar tal atividade pratica a modalidade G2G, como exemplo a coordenação de políticas e programas entre os diversos níveis de governo.
Há ainda outras modalidades como:
· Peer to Peer ou P2P:  corresponde ao compartilhamento de arquivos digitais.
· Business to Employee (B2E): É o processo de venda realizado quando a empresa vende diretamente para seus funcionários.
· Consumer to Business (modelo C2B): O modelo C2B é aquele onde produtos são oferecidos a empresas que fazem a escolha de qual produto vão adquirir. É a reversão completa do tradicional sentido de troca de bens.
Mas a modalidade aplicável a empresa Green Trash é o Business to Consumer (B2C) que é quando uma empresa online vende seus serviços e produtos para um consumidor final, ele pode ser percebido por meio de plataformas como o Mercado Livre. 
Também é importante entender que a diferença entre "E-Commerce" e "Loja Virtual" é exatamente a mesma que existe entre "Comércio" e "Loja" no mundo físico, o E-commerce é um setor de da economia, enquanto aloja virtual é um canal de vendas de quem atua no setor do e-commerce. Ou seja, a loja faz parte do comércio, mas o comércio é mais amplo que a loja.
No modelo e-commerce temos uma loja online tradicional em que a marca vende seus produtos, cuidando de todo o processo, desde a compra até a entrega.
No modelo de marketplace, isso funciona de forma diferente. São plataformas online que reúnem produtos de diversas lojas, oferecendo uma gama muito mais ampla de itens.
O consumidor compra da marca que é dona do varejo digital, ou seja, daquele site, porém, os produtos são de outras marcas. Em outras palavras, o marketplace é como se fosse uma grande vitrine em que diversas empresas expõem seus itens.
Segundo Kotler (2000) as métricas de e-commerce são uma das principais ferramentas de apoio às decisões estratégicas de uma loja, as principais são:
- Custo de Aquisição de Clientes: soma de todos os recursos investidos para que os clientes cheguem até o seu e-commerce, dividido pelo número de clientes adquiridos. Dessa forma, quanto menor for o CAC de um negócio, mais bem sucedida a sua estratégia de retenção de clientes estará sendo.
- Taxa de conversão: métrica que verifica a proporção de pessoas que compram no site em comparação com o número de visitas.  
- Ticket médio: nada mais é que a média de quanto um cliente gasta com seus produtos e serviços. 
- Número de abandonos de carrinho de compras: pode trazer bons insights a respeito de possíveis problemas no site. Afinal, se o cliente chegou a colocar produtos no carrinho e depois desistiu da compra, quer dizer que há algo errado no meio do caminho.
- Retorno sobre investimento: O ROI é uma métrica que pode ser utilizada em todos os níveis de gestão em um e-commerce, seja para medir ações específicas ou até para definir como a loja virtual está se mostrando sustentável em um escopo geral.
Inicialmente será necessário a criação de um tipo de infraestrutura online, assim como de logística para garantir o correto funcionamento do comércio digital, bem como a empresa deverá contar com um Plano de Marketing, que será a base para o desenvolvimento do e-commerce. 
A Empresa deve investir em infraestrutura online que se caracteriza pela criação de um site, que deve exibir os produtos, com as suas imagens e descrições, um sistema de pagamento online que aceita tanto cartões quanto pagamento pro boleto, bem feito e com conteúdo relevante, falando sobre a empresa e seus principais produtos/serviços. No site deverá ter também opções para que o cliente entre em contato com a Green Trash, e um sistema de atendimento ao consumidor para eventuais problemas.
As redes sociais, como Facebook e Instagram, podem ser uma importante ferramenta com foco na divulgação dos produtos. Inicialmente, pode-se investir em postagens patrocinadas, para que o público-alvo visualize os conteúdos.
O sistema de logística deve receber atenção redobrada, a empresa Green Trash poderá se promover no mercado através de medidas que impactem positivamente no contexto de desenvolvimento sustentável, por meio de ações que efetivem a responsabilidade social. Desta forma, a empresa deverá adotar medidas e direcionar recursos que primem pela utilização de recursos naturais de forma consciente e ecológica, a fim de evitar a escassez e o desperdício.
Para garantir a satisfação do cliente é importante a definição de implantação de um Sistema de Gestão do Relacionamento com o Cliente (CRM - Customer Relationship Management). Este sistema é aplicado em uma equipe de vendas a qual possui um objetivomais ousado e com metas mais apertadas e parrudas que pode ser considerado como um HUB centralizador o qual deve estar a reposição do registro dos históricos (LAUNDON,2010).
Os benefícios da implantação de um CRM estão relacionado à melhoria do relacionamento com o clientes potenciais, valorizar o ticket médio de valores gastos com a empresa e tende a melhorar a comunicação do setor comercial, proporcionando mais poder para o gerente de vendas (LAUNDON, 2010).
CONCLUSÃO
Com a realização deste trabalho foi possível compreender os diversos conceitos teóricos estudados ao longo do semestre e aplicá-los em um caso prático. 
Compreender o papel do homem na sociedade e sua relação com o ambiente, bem como as possibilidades deste cenário ser modificado são essenciais para planejar o futuro do negócios.
Neste estudo de caso, da Green Trash, foi possível compreender como pode ser a inserção de uma empresa em um novo modelo de negócio e mercado, bem como a aplicabilidade das tecnologias de informação existentes de comércio eletrônico, para promover a expansão de vendas de seus produtos.
Também foi possível discutir as possibilidades de ações relacionadas ao planejamento de novos empreendimentos e relacionar as estratégias em busca de produtividade e competitividade em organizações promotoras do desenvolvimento, emprego e renda.
REFERÊNCIAS
ALBERTIN, Alberto. Comércio Eletrônico: da evolução para as novas oportunidades.GV Executivo. 11. 66-70. 2012..
ASSOCIAÇÃO Paulista das Agências Digitais (APADI). Guia de e-commerce. 2014. Disponível em: <http://www.abradi-sp.com.br/wp-content/uploads/2014/02/guia- ecommerce-apadi-sebrae-20141.pdf>. Acesso em: 24 abr. 2020.
BARROS, Aluízio Antonio de; PEREIRA, Cláudia Maria Miranda de Araújo. Empreendedorismo e crescimento econômico: uma análise empírica. Rev. adm. contemp.,  Curitiba ,  v. 12, n. 4, p. 975-993,  dez.  2008 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552008000400005&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  01  maio  2020.  https://doi.org/10.1590/S1415-65552008000400005.
BOSZCZOWSKI, Anna Karina; TEIXEIRA, Rivanda Meira. O empreendedorismo sustentável e o processo empreendedor: em busca de oportunidades de novos negócios como solução para problemas sociais e ambientais. Revista Economia & Gestão, v. 12, n. 29, p. 109-127, 2012.
DECLARAÇÃO. Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. 1972. Disponível em: <https://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/DesenvolvimentoSustentavel/1972_Declaracao_Estocolmo.pdf>. Acesso em 17 jul. 2014. 
KOTLER, Philip. Administração de marketing. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. 
LAUDON, Kenneth; LAUDON, Jane. Sistemas de informação gerenciais. 9. ed. São Paulo: Pearson Pretince Hall, 2010
PEREIRA, Adalberto Pinto; PRADO, André Alves. Comércio eletrônico: vantagens competitivas para empresas no B2C (Empresa-para- Consumidor). Disponível em: <http://publicacoes.fatea.br/index.php/raf/ article/viewFile/220/177>. Acesso em: 7 mai. 2020
SEBRAE. Instrumento de apoio gerencial 04. Disponível em: <http:// www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/ bds.nsf/A310BA5109BDD4B503256F9E004827F8/$File/NT0003064A. pdf>. Acesso em: 2 mai. 2020.
TORRES, Cláudio. A bíblia do marketing digital: tudo o que você queria saber sobre marketing e publicidade na internet e não tinha a quem perguntar. São Paulo: Novatec, 2009.
ONU. Nações Unidas no Brasil. A ONU e o Meio Ambiente. 2018. Disponível em: <https://nacoesunidas.org/acao/meio-ambiente/>. Acesso em 13 mai. 2018.

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