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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS Helder da Silva Alves Souza - 2028198 Polo de matrícula 2020 2 Sumário 1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS ......................................................... 3 1.1- Educação? Educações: aprender com o índio ......................................................... 3 1.2- A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) ................................... 4 1.3- A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) ................................... 4 1.4- Uma pescaria inesquecível ........................................................................................ 5 1.5- A Folha Amassada ..................................................................................................... 5 1.6- A Lição dos Gansos .................................................................................................... 5 1.7- Assembleia na Carpintaria ....................................................................................... 6 1.8- Colheres de Cabo Comprido ..................................................................................... 6 1.9- Faça parte dos 5% ..................................................................................................... 6 1.10- O Homem e o Mundo ............................................................................................. 6 1.11- Professores Reflexivos ............................................................................................ 6 1.12- Um Sonho Impossível? ........................................................................................... 7 1.13- Pipocas da Vida ...................................................................................................... 7 3 1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 1.1- Educação? Educações: aprender com o índio Somos levados a refletir sobre a soberania da educação em nossas vidas, uma vez que não conseguimos fugir de sua influência assim como nem toda educação é propriamente oportuna para o nosso contexto. Os índios estavam gratos pela oportunidade que surgia mas, muito contrário à um ato de ingenuidade eles, mais do que ninguém, tinham consciência da inutilidade que tal educação seria para suas vidas. Seu conhecimento por senso comum adquirido de forma prática e vivencial mostravam isso. Isso é imprescindível quando ampliamos a discussão às mais variadas nações. O nosso tipo de educação não seria de todo útil para quem está em um país se o seu fim prático não for o mesmo que o nosso. Percebemos que é isso que o índio atestou quando um deles foi exposto a outro tipo de educação que não a de seu povo: não conseguiu realizar as atividades que lhe eram próprias e até perdeu o pouco de tinha de sua tribo, como a língua. A educação não é um todo que traga as culturas a sua volta e as conformam ao seu modelo mas, uma mescla de práticas, culturas, ideais que se voltam para uma finalidade, a do povo a que está inserido. Claro temos um problema entre nós que transparece neste texto: os fins educacionais estão justificando o meio e seu uso volta- se para impor as realidades a uma moldada, muitas vezes, para uma imposição social. Se formos pensar bem, nós, a nação brasileira somos uma mescla de culturas de povos que se imporam aos nossos índios, e temos orgulho talvez daquilo que na verdade não somos se formos considerar a realidade. Nossa própria educação não é nossa é forjada. Daí entendermos que fomos criados e que o tão aclamado processo da globalização, de que tanto temos orgulho, é um apagar das nossas verdadeiras realidades educacionais e vivenciais. Surge, então, a esperança de mesmo numa sociedade forjada, usarmos a educação como lhe é própria. Usá-la para que outros aprendam a aprender. Para que usem de seus meios para inserir em suas práticas aquilo que for relevante mantendo a originalidade de cada povo, de cada cultura, que pode agregar o novo sem apagar o passado. 4 1.2- A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) Aqui pensamos sobre uma realidade ainda vigente hodiernamente: a educação e o mercado de trabalho. Nosso texto reflete o fato de que os resultados estão acima dos fatos. Contudo, não podemos pensar que a educação é desnecessária. Na realidade aqui não temos explícito o contexto de Nirso. Simplesmente ele está inserido numa grande empresa. O fato é que vivemos uma realidade em que a educação é o grande diferencial nas contratações, e, sim, quanto mais formação mais estaremos aptos a ser promissores no mercado. Por outro lado, a competição, às vezes, é ganha por resultados, não por nível educacional. Logo, a formação educacional formal tem um papel específico voltado às áreas que lhe são próprias. Os resultados no mercado nem sempre dependem da educação mas, a educação formal eleva a qualidade do mercado. Diante disso, parece- nos que a educação fica muito aquém de outros ramos da sociedade. Grandes empresas nem sempre são construídas por grandes doutores! O trabalho braçal é imprescindível para que os formado em finanças tenham lucros para trabalhar. Me parece que temos acesso a educação mas, não aos resultados dela. Escolas estão cheias, mas o conhecimento e a formação estão longe da realidade. Poucos se destacam na academia quando a realidade deveria ser bem diferente. Não podemos negar que políticas públicas parecem propor enchimento de escolas não de mentes. 1.3- A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) O terceiro texto, a história de chapeuzinho vermelho (na versão do lobo), nos remete a uma discussão interessante: a imposição de um verdade. Uma exposição é bem diferente de uma imposição e, apresentar uma opinião sem permitir reflexão é tornar aquele fato ou ensino uma dogma irrefutável. O direito de opinar deve ser comum a todos. Negar o direito da opinião é regredir a monarquia num país dito democrático. O fato é que, diante das ciências existentes e dos livro que temos acesso durante nossa vida, vemos claramente um imposição. Sim, acreditamos fielmente no que nos é “exposto”, ou melhor, imposto neles. Fórmulas matemáticas, relatos históricos, dados geográficos são cridos sem a menor dúvida e ai de nós se não respondermos nossas avaliações em acordo com essas ciências. Exclusão não acontece apenas por causa da raça, etnia, nível social também ocorre por imposição educacional. O que custa sabermos o porquê das coisas que aprendemos, como chegaram àquelas conclusões? Então, verdade ou verdades? podemos pensar. A realidade é que aquilo que já passou, 5 que foi constatado, formulado e atestado na prática deve ser crido mas, seu uso, no futuro tem o direito de ser repensado. 1.4- Uma pescaria inesquecível Ética é agir corretamente quando ninguém está olhando. Por sua definição é fácil saber por que não está entre os componentes curriculares brasileiros: pelo fato de agirmos corretamente apenas quando nos veem. Na primeira oportunidade fazemos o inverso do que deveríamos. A lei de Gerson é prevalecente na raça humana e este texto ilustra que a dificuldade em fazermos o correto vem de nosso passado. Somos ensinados a colocar os nossos olhos nos grandes benefícios que podemos alcançar e, não nos pequenos gestos que podemos fazer e espalhar para a posteridade. O certo e o errado são duas ações opostas independente de quem e de quantos as estão realizando. Quem as pratica não muda a essência do que elas são. 1.5- A Folha Amassada Diante dele somos relembrados que tudo o que fazemos a alguém deixa marcas. Estas boas ou más. A questão é: será que estamos preparados para lidarcom as pessoas, com os nossos alunos? Acredito que nunca estaremos preparados mas podemos estar sempre em alerta para tal. Haverá alunos explosivos, como o do texto e cabe a nós buscar estratégias de tratarmos com ele. Talvez a mais eficaz seja, antes de tudo, ter sua amizade mostrar compreensão e ensiná-lo a posição do outro. Devemos entender que, esse tipo de aluno não se trata de um problema, mas, pode se tornar se não for alcançado. Ele é um mundo a ser solucionado. Por outro lado, devemos voltar os nossos olhos para nós e pensar também se temos autocontrole. Seremos sobrecarregados com dificuldades e atitudes que nos confrontarão e nós, ainda mais, marcaremos a vida de nossos alunos pois eles nos tomam como modelos para suas vidas. Devemos ser mediadores, pacificadores e refletir antes de agir. Não estamos isentos de causar danos a vida de nossos alunos. 1.6- A Lição dos Gansos À primeira vista percebo que há muito o que aprender com eles. Não podemos pensar na atividade educacional como uma tarefa individual mas, comunitária. Tanto o professor como os seus alunos devem ser motivados uns pelos outros. O educador tem seu impulso ao ver os progresso se seus educandos e, estes, ao perceberem a motivação daquele. Esta relação não se restringe a sala de aula mas, é exercida nos mais variados ambientes, o lar, a escola em geral. É provável que eu ainda não esteja preparado mas, 6 a preparação é uma tarefa constante. Entendo que talvez o grito dos nossos esforços possam não estar sendo ouvidos, precisamos manifestar nossa atitude de motivadores de nossos líderes. 1.7- Assembleia na Carpintaria A partir deste texto, recordo como é insatisfatório ser lembrado apenas pelos meus defeitos, de fato, todos devem ter o mesmo sentimento. O professor deve ser um mediador que tenha sabedoria em aproveitar as qualidades de cada e comedimento ao tratar dos defeitos. A visão mais apropriada é buscar juntar todas as peças para construir uma grande obra. Levar os alunos a entenderem que juntos podem ser bem melhores que sozinhos. 1.8- Colheres de Cabo Comprido É um dos textos mais objetivos. Nos lembra que trabalhar em equipe acontece quando cada um pensa em ajudar no que o outro precisa. Contudo, para isso, é necessário também, ter algo a oferecer. A busca por preparar-se para o ensino é uma busca em se qualificar para o ajudar os outros. 1.9- Faça parte dos 5% Não sei se 5% seria muito ou pouco para causar diferença no trabalho ou no mundo a nossa volta. Sei apenas que é uma diferença que pode ser causada, que pode ser feita. Cada oportunidade é única e deve ser aproveitada cada um tem sua possibilidade em escolher a que grupo pertencer. Diante sou motivado a continuar em busca de mudança, pois, toda mudança, para melhor é bem-vinda. 1.10- O Homem e o Mundo Ao ler este texto lembrei como o homem se detém em grandes coisas, naquilo que lhe é externo e esquece-se de si mesmo e de sua relação com os outros. Parece-me que, as vezes, quem sabe menos é quem mais nos ensina. Nossa intelectualidade nos afasta da nossa realidade. Quem me dera ter a oportunidade de adquirir proeza de conhecimento com a simplicidade de uma criança. 1.11- Professores Reflexivos Diante desta reflexão lembro de situações que passei em que não tive orientação correta em determinado local. Da mesma forma, no que tange a educação, se não houver uma orientação clara e específica o educando pode acabar sem um rumo certo em relação ao seu progresso. A aquisição de conhecimento por vezes é levada como um mero acumular das ciências e não se mostrar a praticidade delas. Parece que o nosso 7 próprio sistema educacional reflete isso. É necessário repensar e voltar as políticas públicas para uma orientação mais eficiente para o uso do que se é exposto nas escolas. 1.12- Um Sonho Impossível? Ao ler esse texto é impossível ficarmos apático ao tema desigualdade social. Principalmente em um país onde a democracia é tão exigida. Essa realidade é real e creio que perpétua. Políticas públicas não abrangem como deveriam esse problema, temos muito discurso e as poucas ações que são efetivadas não amenizam muito esse problema. A educação deve se levantar como uma promotora em pano de fundo, conscientizando as pessoas, alunos e educadores de que a igualdade deve ser buscada com todos os esforços. Tendo acesso à docência a essas duas realidades minha postura deve ser a de tratar ambos da mesma forma e, principalmente, a de conscientizá-los sobre a necessidade da igualdade de ambos. Claro, a realidade financeira é acentuada mas, não é impossível uma boa convivência e o auxílio mútuo. 1.13- Pipocas da Vida Interessante esse texto. Percebemos que a mudança de uma pipoca é extrema, sua característica física muda totalmente mas, sua essência é a mesma, sempre sabemos que ela é um milho. Penso que é na formação do caráter que está a melhor estratégia. Um bom caráter sempre levará a uma boa mudança. Voltando-se para os nossos futuros alunos temos de entender que, cada um tem seu tempo. Não ocorrerá tudo de uma vez só. Há quem diga que a demora da espera é sempre recompensadora. Focando nosso olhos no futuro e pensando nos benefícios que serão promovidos teremos sempre o ânimo de esperar para sentir o sabor daquela pipoca que ensinamos e se tornou saborosa para nós.
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