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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRISCILA MARTINS DA COSTA ALMEIDA A RELEVÂNCIA DO CAPITAL HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES RIO DE JANEIRO - RJ 2020 UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRISCILA MARTINS DA COSTA ALMEIDA A RELEVÂNCIA DO CAPITAL HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em MBA Executivo Em Gestão de Pessoas e Recursos Humanos RIO DE JANEIRO - RJ 2020 1 A RELEVÂNCIA DO CAPITAL HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES PRISCILA MARTINS DA COSTA ALMEIDA Priscila Martins da Costa Almeida1 RESUMO A preocupação fundamental desta pesquisa é refletir sobre o Capital Humano e sua relevância nas organizações. Este artigo tem como objetivo investigar os técnicas de motivação dos colaboradores como fator de excelência de mercado, pois o reconhecimento do Capital Humano, como fator crucial no empenho para alcançar o sucesso das organizações. Neste sentido, realizou-se uma pesquisa bibliográfica fundamentada nas colaborações literárias de autores como Barbieri Antunes (2000), Bernardes et tal (2003), Chiavenato (2003, 2005 e 2009), Mayo (2003), dentre outros, que ratificam a indispensabilidade ampliação de melhoras em Capital Humano e consequentemente de investimentos que levem ao progresso do trabalho a fim de elevar a qualidade do serviço prestado, bem como da melhoria das habilidades e competências dos colaboradores. Assim, concluiu-se que o Capital Humano é extremante relevante na execução das atividades de uma organização, mesmo diante da automatização, nesta perspectiva entende-se que os ativos intangíveis são fundamentais no ambiente organizacional e colaboram de maneira considerável para manutenção da marca. Palavras-chave: Capital Humano. Competência. Habilidades. Motivação. Introdução O presente trabalho tem como tema o Capital Humano e sua relevância nas organizações empresariais, sobretudo por que influencia de modo direto como a instituição é vista no mercado, sendo fator determinante para o resultado da marca, neste sentido cabe as organizações melhorar a capacidade de entrega de seus colaboradores a fim de buscar a melhoria direta dos processos. Neste sentido, construiu-se questões que nortearam este trabalho: • Como a gestão do Capital Humano propicia a melhoria da qualidade dos processos da empresa? • Quais são as ações diretas e indiretas do gestor na valorização do Capital Humano? • Quais são as dificuldades da organização na valorização do Capital Humano? A compreensão dos papeis de trabalho e da valorização de seus colaboradores, tem se desenvolvido nas últimas décadas como ferramenta 1 Graduada em Licenciatura Plena em Pedagogia pelas Faculdades Integradas Simonsen em dezembro de 2014. 2 fundamental de trabalho, desde a reformulação do Departamento de Recursos Humanos e da mudança no cenário econômico. Assim o Capital Humano, é considerado um investimento para as empresas, pois as pessoas são bases fundamentais nas atividades de acordo com diversos autores. Chiavenato (2009), descreve que tais mudanças, buscaram responder as necessidades de mercado, onde as pessoas tornaram-se mais que recursos. A Administração de Recursos Humanos cedeu lugar a uma nova abordagem: A Gestão de Pessoas. As pessoas deixaram de ser simples recursos (humanos) organizacionais para serem abordadas como seres dotados de inteligência, conhecimentos, habilidades, personalidades, aspirações, percepções […]. (CHIAVENATO, 2009, p. 11) Neste sentido, os métodos atuais de Gestão de Pessoal devem ter como prioridade a preparação do colaborador para a manutenção da qualidade, melhoria de processos visando o crescimento da organização como um todo. Para que tais metas sejam alcançadas é necessário que os colaboradores estejam motivados, mantendo o contentamento na realização das atividades. Para alcançar os propósitos apontados, buscou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, que que segundo Gil (2007) é elaborada com base em material já publicado com o objetivo de analisar diversos posicionamentos em relação a determinado assunto para atingir seu objetivo fundamental chegando à veracidade dos fatos. Assim, ele define pesquisa como: [...] procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa desenvolve- se por um processo constituído de várias fases, desde a formulação do problema até a apresentação e discussão dos resultados (2007, p.17). Assim sendo, o texto final foi embasado nas teorias e hipótese de autores como: Antunes (2000), Bernardes et tal (2003), Chiavenato (2003, 2005 e 2009), Mayo (2003), dentre outros. Desenvolvimento A globalização promoveu diversas alterações em muitas setores da sociedade, dentre eles, muitas alterações no processo de administração empresarial, principalmente no que tange os recursos humanos. 3 Atualmente as empresas procuram ratificar e ampliar sua posição no mercado, aumentando a lucratividade. Neste contexto, os ativos intangíveis de uma empresa, tornam-se ferramentas imprescindíveis para seu crescimento, mesmo que a organização realize muitos investimentos em máquinas ou tecnologias, o capital humano sempre haverá necessidade de capacitação dos colaboradores. O Capital Humano representa o fator humano na organização, isto é, a conjugação de inteligência, qualificações e habilidades que conferem à organização o seu carácter distintivo. Os elementos humanos da organização são aqueles que são capazes de aprender, alterar, inovar e despoletar a criatividade e, quando devidamente motivados, podem garantir a sobrevivência a longo prazo da organização. (BONTIS, 1999, p.443) Em um mercado cada vez mais competitivo, o conhecimento torna-se um valioso conceito para crescimento das empresas, assim as organizações mais bem colocadas no mercado são as que possuem maior conhecimento, seja do mercado ou das capacidades e competências de seus colaboradores. Por esta razão, encontrar e manter o capital intelectual, tornou-se uma das tarefas econômicas mais relevantes para as organizações. Antunes (1999), ratifica essa afirmação ao citar que: O capital humano compreende os benefícios que o indivíduo pode propiciar para as organizações, é natural que hoje em dia as empresas dediquem maiores esforços para identificar aquelas pessoas que poderão otimizar essa relação de causa e efeito. Quanto melhor o capital humano / ativo humano de uma organização, melhores resultados ela alcançará no Capital Intelectual. [...] as organizações necessitam apoiar-se no Recurso Humano do conhecimento, não mais no Recurso Humano da força braçal; a tecnologia, à medida que, por um lado, supre este fator, por outro demanda pelo potencial humano da inteligência [...] (ANTUNES, 2000, p. 82 e 83). Segundo Fitz-Enz (2001, p. 1), “[...] é inegável que as pessoas são a alavanca dos lucros. Todos os bens de uma organização, exceto as pessoas, são inertes. Eles são recursos passivos que requerem aplicação humana para gerar valor”. Assim, o autor destaca que o capital humano é o alicerce da organização, e de suas atividades que virão os lucros das empresas. O autor diz que o capital humano é constituído por pessoas, que adicionam importância e aperfeiçoam a imagem da empresa, proporcionando crescimento e manutenção da organização, para o autor a evolução do capital humano propicia a melhoria da qualidade dos processos da empresa. 4 Bontis (1999) diz que cada pessoa tem habilidades, conhecimento, competências e saberes que poderão ser ampliados e adequados as exigências daorganização, cabendo ao gestor por meio de ações diretas ou indiretas buscar a valorização do capital humano, pois caso este funcionário não esteja satisfeito poderá deixar a empresa e levar consigo os saberes, fazendo com que a presa perca o capital intelectual. Quando uma organização está voltada para as pessoas, a sua filosofia global e a cultura organizacional passam a refletir essa crença. A gestão de pessoas é a função que permite a colaboração eficaz das pessoas para alcançar os objetivos organizacionais e individuais. Os nomes – como departamento pessoas, relações industriais, recursos humanos – são utilizados para descrever a unidade, departamento ou equipe relacionada com a gestão de pessoas. Cada qual reflete uma maneira de lidar com as pessoas. (CHIAVENATO, 2005, p. 11). Neste contexto, Drucker (1991) afirma que uma base sólida no mercado é gerada a partir do respeito aos indivíduos envolvidos, considerando os espaços de trabalho, que devem auxiliar no desenvolvimento e na valorização dos profissionais através de uma Gestão do Capital Humano, mais eficiente. Chiavenato (2005) diz que a Gestão do Capital Humano, oportuniza de modo prático, que os colaboradores consigam desenvolver suas atividades de forma mais assertiva, com plenas condições de tomada de decisão perante resolução dos problemas, para uma maior qualidade na entrega para o cliente final, que cada vez está mais exigente. Para o autor, a Gestão do Capital Humano propicia a melhoria da qualidade dos processos da empresa, assim os colaboradores precisam compreender que são ativos importantes, pois a capacitação não melhora apenas os processos da empresa, mas também é capaz de mudar a vida das pessoas. Segundo Marras (2001), o treinamento deve ter por objetivo aprimorar o desenvolvimento profissional dos colaboradores de uma empresa, visando a melhor execução de suas tarefas. Chiavenato (2003), ressalta que ao torna-se um indivíduo multiplicador de boas práticas, o funcionário empodera-se da responsabilidade direta da manutenção dos padrões que a organização necessita, tornando um ambiente de trabalho facilitador e mais propicio ao crescimento. 5 Assim sendo, será exequível entender que a instituição que terá mais resultados no mercado, é a que promover o melhor treinamento e conhecimento das habilidades e competências de sua equipe. O autor ratifica que um bom ambiente de trabalho é capaz de modificar a rotina e condutas dos colaboradores e aos envolvidos a manutenção do clima organizacional, assegurando que o ambiente seja agradável e que seja capaz de gerar motivação, seja para alcançar metas pessoais ou de trabalho, pois: Os seres humanos são motivados por uma grande variedade de fatores. O processo motivacional pode ser explicado da seguinte forma: as necessidades e carências provocam tensão e desconforto na pessoa e desencadeiam um processo que busca reduzir ou eliminar a tensão. A pessoa escolhe um curso de ação para satisfazer determinada necessidade ou carência. Se a pessoa consegue satisfazer a necessidade, o processo motivacional é bem-sucedido. (CHIAVENATO, 2005 p. 273). Chiavenato (2005), diz que a Gestão do Capital Humano propicia a melhoria da qualidade dos processos da empresa, quando existe investimentos contínuos, para a aliar as competências e habilidades dos colaboradores com as necessidades da organização, buscando um fortalecimento entre a relação empregador x empregado como capital intelectual importante de uma organização. Para Stewart (1998, p.53), “A gestão do capital intelectual é como um oceano recém-descoberto, que ainda não consta do mapa, e poucos executivos entendem suas dimensões ou sabem como navegá-los”. Ele ratifica que muitos empregadores, desvalorizam e desmotivam seus funcionários por meio de culturas autocráticas ou liberais de mais, ausência de orientação na execução dos processos. Outros fatores preponderantes apontados é o clima desconfortável ou inapropriado, a ausência da lisura na execução das transações, é a desvalorização financeira, através dos baixos salários. Contudo, Davel et tal (2001) dizem que salários acima da média, não são geram contentamento ou tornam-se sinônimo de competência ou maior produtividade nas tarefas. As ações diretas e indiretas do gestor na valorização do Capital Humano devem permear o contentamento pessoal e o organizacional, por isso uma equipe bem gerenciada, remunerada adequadamente, focada no desenvolvimento pessoal e profissional são fundamentais para o sucesso de uma organização. 6 Assim, DAVEL et tal (2001, p. 31) afirmam que: As pessoas não fazem somente parte da vida produtiva das organizações. Elas constituem o princípio essencial de sua dinâmica, conferem vitalidade às atividades e processos, inovam, criam, recriam contextos e situações que podem levar a organização a posicionarem-se de maneira competitiva, cooperativa e diferenciada com os clientes, outras organizações e no ambiente de negócios em geral. Assim, concerne aos gestores e aos Recursos Humanos da organização, assegurar a melhoria da qualidade dos processos da empresa através da valorização do capital humano, seja por meio de capacitação ou dos benefícios oferecidos pela instituição. A organização deverá subsidiar e compartilhar o entendimento de uma forma objetiva, pois o conhecimento será difundido com mais eficiência, alcançando todos os setores da unidade dentro de suas respectivas funções, tornando mais focados e produtivos para a entrega de serviços ou produtos melhores, proporcionado maior crescimento a organização. Assim, deve-se compreender que o método de trabalho e os preceitos que norteiam as melhorias, que envolvem a motivação e as necessidades da instituição e das pessoas, pois: [...] quanto maior o papel do conhecimento na criação de valor, mais importante são as atividades intelectuais de colaboradores altamente qualificados. Seu trabalho não é mais considerado meramente um "fator produtivo": os administradores estão cada vez mais dispostos a reconhecer que os colaboradores são produtores [...] (PROBST et tal, 2002, p. 25) Mayo (2003), afirma que o indivíduo atualmente busca mais que apenas as remunerações pelo seu trabalho, ele descreve a necessidade das pessoas de crescimento pessoal, de atividades que as desenvolvam e as desafiem, buscando ainda por empresas que possuem boa reputação no mercado, gerando motivação por fazer parte de algo significativo. Assim, no esforço de alcançar o estímulo da força de trabalho e satisfação pessoal, as empresas buscam criar benefícios mais atrativos e com clima organizacional que motive seus funcionários. Neste sentido, a revista Exame através do Guia VOCÊ S/A, premiou as 150 melhores empresas para trabalhar em 2019, no primeiro lugar ficou a Kordsa, multinacional turca, sediada em Camaçari (BA), sendo líder em seu segmento na fabricação de filamentos para pneus. Em seu discurso o presidente João Augusto Teixeira dos Santos citou a importância das pessoas, enalteceu a mudança dos 7 índices de engajamento de seus colaboradores e a mudança de cultura nos oito anos de trabalho. Observando e exemplo da empresa Kordsa, podemos ratificar que os comportamentos das pessoas inflem diretamente no desenvolvimento das atividades organizacionais. Segundo Stewart (1998), essa mudança cultural, poderá ocorrer mediante ao treinamento e desenvolvimento de pessoas, desde a base até as gestões diretas e indiretas. Assim o aprimoramento gera satisfação, conhecimento e melhoria do clima organizacional. Ele relata, que o Capital Humano somente agregará valor as instituições, se as empresas forem capazes de fornecer o mínimo de recursos necessários para execução das tarefas dos colaboradores, seja por meio de sistemas integrados, processos organizados, sistematização gerencial, ou seja, as infraestruturasfundamentais para o suporte as pessoas. A valorização Capital Humano fornece a empresa uma gestão organizada e voltada para as pessoas como fatores relevantes de sucesso, permitindo que as habilidades e competências dos indivíduos sejam desenvolvidas de forma a beneficiar a empresa e os próprios colaboradores, agregando valor, ampliação de mercado e ganhos financeiros para todos os envolvidos. Chiavenato (2003), diz que as instituições devem realizar a gestão do conhecimento de forma eficiente, a fim de tornar cada funcionário multiplicador de boas práticas, tornando o setor mais produtivo alinhado as expectativas de todos os envolvidos no processo. O autor ratifica que o investimento em Capital Humano, deve ser prioridade, pois é necessário que ela seja atrativa, não só para o mercado, mas também para o futuro colaborador. O clima de trabalho também se torna diferencial, em especial ele cita o alinhamento de cultura como um fator de sucesso. Bernardes et tal (2003), afirma que uma empresa que não valoriza o capital humano está fadada a não evoluir no mercado e poderá ser um fator preponderante para evitar a falência e desvalorização de mercado. Segundo os autores, a ausência de investimento pode estar associada a não valorização humana como diferencial de mercado ou pela falta de conhecimento sobre esta demanda. 8 Eles descrevem também, que para alguns colaboradores a ausência de interesse em crescimento (profissional ou pessoal), torna-se relevante para a organização, um funcionário desmotivado pode atingir toda equipe de forma negativa, podendo gerar até problemas de comportamento entre integrantes das equipes; os autores dizem que isso ocorre devido a falta de empatia e comprometimento por parte dos empregadores e empregadores. A falta de cuidado com as relações trabalhistas e a não ampliação da qualidade na execução do trabalho dos recursos intangíveis, gera impacto direto no lucro da empresa. Esse tipo de visão está dissociado as tendências mundiais de Gestão de Pessoas, pois o capital humano, mesmo com a modernização das empresas, ainda é fator diferencial de mercado e de crescimento institucional. Neste sentido precisamos compreender que no Brasil, ainda precisa ampliar as discussões sobre o tema, principalmente do que tange as relações trabalhistas mediante as modificações legais. Assim, o progresso dos processos de Gestão do Capital Humano, deve consolidar boas práticas de desenvolvimento do trabalhador aliada a visão de mercado da empresa, para que o sucesso da organização gere benefícios para todos os envolvidos. Conclusão O processo de globalização mudou a visão de mundo, tornando o conhecimento mais aberto e de fácil acesso, assim as organizações começaram a mudar seus conceitos, passando a olhá-la de forma mais sistematizada e holística. Neste novo contexto mundial, as pessoas tornaram-se parte fundamental de diferencial competitivo, sendo a base para a melhoria e ampliação dos processos. Por mais, que alguns processos sejam automatizados, o Capital Humano continua sendo parte fundamental para a instituição, esse diferencial de mercado torna-se mais eficaz quando a equipe é capaz de lidar com os desafios e problemas de uma organização. A execução eficiente dos processos da empresa, gera um ambiente favorável ao crescimento tanto da empresa como de seus colaboradores, o desenvolvimento 9 do Capital Humano não é mais um tendência, mas sim fator preponderante de sucesso, focando no crescimento do colaborador. Outro aspecto importante para a motivação no trabalho é a ética e lisura na empresa, pois são indispensáveis dentro de qualquer organização, para o tranquilidade e a proteção de todos. São conceitos que precisam ser considerados, desde a entrevista, integração e orientação. O exercício diário da ética na empresa colabora para a motivação do colaborador. Essas práticas auxiliam na melhoria do ambiente corporativo, fazendo com que as pessoas busquem a melhoria de sua vida profissional, agregando valor ao serviço prestado. Reconhecer a importância do Capital Humano, auxiliou na reestruturação do Departamento Pessoal, direcionando as gestão de pessoas para a área de Recursos Humanos, a partir desta divisão as instituições puderam pensar no todo, desde a entrada do colaborador, passando pela satisfação da sua tarefa e no plano de carreira dentro da organização. A gestão eficaz de pessoas, sem sombra de dúvidas está ligada aos relacionamentos interpessoais dentro da instituição, o gestor é o principal responsável por ampliar a performance de seus colaboradores, pois está sob sua incumbência as tratativas de conservação da qualidade de vida no trabalho, porém isso só faz sentido quando se imprimi qualidade nessas relações. Assim, ratificamos que a relevância do Capital Humano é fator primordial de sucesso, compreendemos que as organizações ainda têm muito que desenvolver no processo de melhoria da qualificação dos colaboradores, contudo, observamos que a questão financeira ainda é um fator de impedimento para alcançar a plenitude do desenvolvimento das pessoas. É fundamental que todos os processos de estejam alinhados a missão, visão e valores da organização fomentando a estratégia de mercado, sempre propiciando um ambiente colaborativo de trabalho, sendo incentivador não só no trabalho, mas também na compensação dele. É inegável que Capital Humano é relevante para as organizações, quanto mais qualificada esta mão de obra se torna mais ela terá a agregar na instituição, tornando-a diferencial de mercado, ou seja, o sucesso da organização depende de uma liderança focada no desenvolvimento das pessoas. 10 REFERÊNCIAS ANTUNES, Maria Thereza Pompa. Capital Intelectual. São Paulo: Atlas, 2000. BERNARDES, Cyro; Marcondes, Reynaldo Cavalheiro. Teoria geral da adminis- tração: gerenciando organizações. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003. BONTIS, Nick. Managing organizational knowledge by diagnosing Intellectual Capital: Framing and advancing the state of the field. International Journal of Technology Management. Vol. 18. 1999. Disponível em http://capitalintelectual. egc.ufsc.br/wp-content/uploads/2016/05/2-bontis-1.pdf. Acessado em 23 de março de 2020 às 12:35. CHIAVENATO, Idalberto. A teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7ª ed. 11ª reimpressão, Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. _____. Comportamento Organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. _____. Recursos humanos: o capital humano nas organizações. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. Da água para o vinho: conheça a Melhor Empresa para Trabalhar 2019. Disponível em https://exame.abril.com.br/carreira/da-agua-para-o-vinho-conheca-a-melhor-em presa-para- trabalhar-2019/. Acesso em 03 de abril de 2020, às 14:48. DAVEL, Eduardo; VERGARA, Sylvia Constant (Orgs.). Gestão com pessoas e subjetividade. São Paulo: Atlas, 2001. DRUCKER, Peter Ferdinand. Introdução à administração. São Paulo, Pioneira, 1991. FITZ-ENZ, Jac. Retorno do Investimento em Capital Humano. Tradução: Celso Roberto Paschoa. São Paulo: Makrom, 2001. Acesso em 25 de janeiro de 2020, às 11:54. MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: Do Operacional ao Estratégico. 4. ed. São Paulo: Futura, 2001. MAYO, Andrew. O valor Humano da empresa. Tradução de Julia Maria Pereira Torres. São Paulo: Prentice Hall, 2003 Melhores Empresas para Trabalhar, de VOCÊ S/A. Disponível em https://vocesa. abril.com.br/melhores-empresas/. Acesso em 03 de abril de 2020, às 10:23. STEWART, Thomas A. Capital intelectual: A nova vantagem competitiva das empresas. Tradução de Ana Beatriz Rodrigues e Priscilla Martins Celeste. 4º ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. http://capitalintelectual/ https://exame.abril.com.br/carreira/da-agua-para-o-vinho-conheca-a-melhor-em%20presa-para-%20trabalhar-2019/https://exame.abril.com.br/carreira/da-agua-para-o-vinho-conheca-a-melhor-em%20presa-para-%20trabalhar-2019/
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