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DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS PRODUTOS X SERVIÇOS O que é produto e o que é serviço: para entender de verdade Você sabe o que é produto e o que é serviço em sua empresa? Pensando em empresas de tecnologia ou outros segmentos, há quatro dimensões que podem ajudar a esclarecer esses conceitos e reforçar o que você precisa levar em conta se estiver pensando em abrir uma empresa ou reorganizar as atividades. AFINAL, O QUE É PRODUTO E O QUE É SERVIÇO? Existem inúmeras maneiras de explicar qual a diferença entre produto e serviço. A compreensão tradicional é que o produto é um bem tangível, materializado durante seu processo de produção, e cuja posse é transmitida para o comprador. E o que é serviço? O serviço é produzido ao mesmo tempo que é consumido - não implica na posse de algum bem por parte do cliente. Em vez da transferência, ele paga pelo trabalho ou pelo uso, seja um conserto de eletrodoméstico ou uma assinatura. Um automóvel e um ônibus são produtos, enquanto uma passagem de ônibus e uma corrida de táxi ou Uber são serviços. Outro exemplo: um aparelho celular é um produto, e a sua linha telefônica, cobrada pela operadora, é um serviço. Outra maneira muito comum para separar a definição de serviço e de produto é posicionando cada um diante de 4 conceitos: tangibilidade, propriedade, perecibilidade e inseparabilidade. 1. TANGIBILIDADE A tangibilidade é a facilidade para mensurar claramente por qual coisa o cliente está pagando e, para o empresário, quanto custou para produzi-la. O produto tem uma tangibilidade maior, enquanto no serviço é mais difícil de mensurar o esforço despendido para a sua prestação. 2. PROPRIEDADE Quanto à propriedade, trata-se daquilo que falamos anteriormente. O produto muda de propriedade, da empresa que o fabricou para o cliente que o comprou. Já em um serviço, mesmo quando envolve um produto, não há troca de propriedade. Como no aluguel de um carro, por exemplo. 3. PERECIBILIDADE A perecibilidade é a duração de um produto, que pode estragar ou perder a sua validade, quando ainda está em estoque ou quando está de posse do cliente. Com o serviço, isso não é um problema - o máximo que pode acontecer é um serviço mal feito, que precisará ser refeito. 4. INSEPARABILIDADE A inseparabilidade, por fim, é uma característica dos serviços que são prestados na presença do cliente, diferentemente dos produtos, que são produzidos em etapas diferentes. Por conta disso, um prestador de serviços tem uma maior preocupação com a satisfação imediata do cliente. A maioria dos conceitos que explicamos acima são mais facilmente aplicáveis a modelos de negócio mais tradicionais. Talvez seja mais fácil saber que um salão de beleza presta um serviço, enquanto um cosmético vendido é um produto. Mas se você parar para pensar nos produtos de hoje, a diferenciação se torna mais difícil. Como conceituar os serviços de telecomunicação, por exemplo, quanto aos critérios de diferenciação? https://blog.contaazul.com/guia-modelos-de-negocios-para-startups/ Em primeiro lugar, não são inseparáveis. Depois, são relativamente tangíveis, porque as empresas sabem o quanto gastaram para desenvolver a tecnologia e quanto custa para manter sua infraestrutura. Na prática, é quase como se a propriedade estivesse com o cliente, porque ele poderá ter acesso aos serviços quando quiser – e, nos casos de planos ilimitados, quantas vezes quiser. Apesar de tudo isso, são serviços, afinal, o cliente está pagando para ter direito a usufruir da tecnologia desenvolvida pela empresa, e não para ter posse dela. O que muda para ele é, principalmente, a forma de pagamento – uma mensalidade. Dentro do universo da tecnologia, é possível integrar produto e serviço em uma plataforma. No Netflix, por exemplo, o cliente paga para ter acesso ilimitado ao catálogo da empresa – filmes e séries. No Spotify, paga para ouvir músicas à vontade sem interrupção. A grande sacada desse tipo de empresa é a alta escalabilidade. O que acontece é que a startup desenvolve uma plataforma como se fosse um produto, investindo bastante em inovação tecnológica. Só que, ao contrário de produtos como os DVDs e CDs, os clientes utilizarão uma única plataforma. Nesses exemplos, a chave é a possibilidade de ter milhões de clientes com apenas uma plataforma que permite cobrar uma mensalidade. https://blog.contaazul.com/guia-inovacao-pequenas-empresas/ Desenvolvimento de Produtos Desenvolvimento de Produtos Geração de idéias e conceitos para novos produtos Consumidor Pesquisa de Marketing Planejamento do Produto Projeto do produto Produção Distribuição (Adaptado de Clausing, 1993) Apoio ReconhecimentoComunicação Estímulo Geração de Idéias As Ideias de Produtos pode vir de......... Percepção de... •Vontades •Necessidades •Deficiências Que se expressam através de.... •Opiniões •Reclamações •Críticas •Hábitos do dia a dia •Desejos •Problemas •Tendências •Locomoção •Educação / Informação •Modas •Padrões de consumo •Eventos Métodos •Espontâneo •Formal e Sistemático •Pesquisa •Observação •Discussões •Brainstorming •Laboratório •Sistema de sugestões As Ideias de Produtos pode vir de......... Fontes •Jornais, Revistas, Rádios, TV •Seminários •Estatísticas •Clientes •Funcionários •Sessões de Grupo •Inventores •Distribuidores •Instituições de Pesquisa Roteiro do Desenvolvimento de Novos Produtos Idéia Produto Potencial Avaliação do Produto Potencial Desenvolvimento do Conceito Protótipo Pré-teste Plano de Lançamento Teste de Mercado Lançamento Gerenciamento O p o rt u n id a d e Id e n ti fi ca çã o G e ra çã o d e Id é ia s Conceitos Projeto e Engenharia Testes Lançamento Pensamento Lateral O que é o pensamento lateral O que é o pensamento lateral O que é o pensamento lateral O que é o pensamento lateral Há muitos anos, quando alguém que devia dinheiro podia ser posto na prisão, um mercador londrino teve a infelicidade de dever a um agiota uma grande soma. O agiota, que era velho e feio, estava apaixonado pela filha do mercador, uma bela adolescente. E propôs ao pai um negócio: disse que cancelaria a dívida do mercador se, em troca, pudesse ter a moça. Tanto o mercador quanto a filha ficaram horrorizados com essa proposta. Então, o esperto agiota propôs que deixassem a Providência decidir a questão. Disse-lhes que colocaria duas pedrinhas, uma preta e outra branca, em uma bolsa vazia, e a jovem teria de pegar uma das pedrinhas. Se pegasse a preta, tornar-se-ia sua esposa e a dívida do pai seria cancelada; se pegasse a branca, permaneceria com o pai e a dívida também seria cancelada. Mas se a jovem se recusasse a tirar uma das pedrinhas, o pai seria posto na cadeia e ela morreria de fome. O que é o pensamento lateral Relutante, o mercador concordou. Estavam conversando em um passeio juncado de seixos no jardim do mercador, e o agiota curvou-se para pegar as duas pedrinhas. A moça, olhos aguçados pelo medo, percebeu que ele escolhera duas pedrinhas pretas, enfiando-as na bolsa. Então, pediu a ela que pegasse a pedrinha que decidiria seu destino e o de seu pai. Imagine-se parado ali, no jardim do mercador, O que você teria feito se fosse a jovem infeliz? Se tivesse tido de aconselhá-la, que conselho lhe teria dado? Que tipo de pensamento você usaria para resolver o problema? Talvez você acredite que uma cuidadosa análise lógica servisse para solucioná- lo, caso houvesse uma solução. Essa espécie de pensamento é o típico pensamento vertical. A outra espécie é o pensamento lateral. O que é o pensamento lateral Quem pensa de forma vertical não poderia ser de grande ajuda a uma jovem nessa situação. Da forma como quem pensa assim analisa o problema, existem três possibilidades: 1 A jovem deveria se recusar a tirar uma pedrinha. 2A jovem deveria denunciar o agiota, mostrando que havia duas pedrinhas pretas na bolsa. 3 A jovemdeveria tirar uma pedrinha preta e sacrificar-se para evitar que o pai fosse para a prisão. O que é o pensamento lateral Nenhuma dessas sugestões é de grande ajuda, pois se a moça não tira uma pedrinha, o pai vai para a prisão, e se tira, então tem de se casar com o agiota. Essa história demonstra a diferença entre pensamento vertical e pensamento lateral. Os que pensam na vertical preocupam- se com o fato de que a jovem tem de tirar uma pedrinha. Os que usam o pensamento lateral preocupam-se com a pedrinha que foi deixada para trás. Os que pensam na vertical escolhem o ponto de vista mais razoável a respeito de uma situação e passam, lógica e cuidadosamente, a pô-lo em ação. Os que pensam na lateral tendem a explicar todos os modos diferentes de encarar alguma coisa, em vez de aceitar o modo mais promissor e partir daí. O que é o pensamento lateral O que a jovem da história fez foi enfiar a mão na bolsa e tirar uma das pedrinhas. Sem olhá-la, ela se atrapalhou e deixou a pedrinha cair no caminho, onde esta imediatamente se perdeu no meio de todas as outras. — Oh, como sou desastrada! — disse, então. — Mas não tem importância... Se o senhor olhar na bolsa, poderá saber qual foi a pedrinha que peguei, pela cor da que ficou. Uma vez que a pedrinha que ficara na bolsa era, evidentemente, preta, deve- se concluir que ela tirara a pedrinha branca, uma vez que o agiota não ousará admitir sua desonestidade. Dessa forma, utilizando o pensamento lateral, a moça transformou o que parecia uma situação impossível em uma situação extremamente vantajosa. Ela, na verdade, saiu-se melhor do que se o agiota tivesse sido honesto e colocado na bolsa uma pedrinha preta e outra branca, pois, nesse caso, ela só teria cinqüenta por cento de chance de se salvar. O que é o pensamento lateral Pensamento Vertical Pensamento Lateral Sim/Não – Exige encadeamento lógico e sempre certo. O Não (errado) é descartado Não se baseia no Sim/Não. Pode-se adotar um conceito sabidamente errado e seguir em frente. Usa a informação pelo seu significado Usa a informação pelo efeito de provocar novas idéias O pensamento deve ter continuidade Podem ser dados saltos Se concentra no que é relevante Acolhe as intrusões ao acaso e menos relevantes Se movimenta nas direções mais prováveis Explora as menos prováveis O que é o pensamento lateral Identificação do Produto Potencial Questionário para triagem de ideias Descrição Sumária do Produto Sugerido Descreva sumariamente o produto, suas características intrínsecas (design, material, tecnologia) e extrínsecas (preço, marca, apelo de vendas), seus diferenciais, seus pontos fortes e fracos e suas justificativas. ............................................................................................................ ............................................................................................................ ............................................................................................................ ............................................................................................................ Viabilidade Aparente Questionário para triagem de idéias O Produto sugerido enquadra-se na política de produtos da empresa? Sim Não Por quê?....................................... O produto sugerido está aparentemente livre de restrições legais, jurídicas de qualquer natureza? Sim Não Por quê?....................................... O produto sugerido é aparentemente viável do ponto de vista técnico? Sim Não Por quê?....................................... O produto sugerido é aparentemente viável do ponto de vista industrial / operacional? Sim Não Por quê?....................................... O produto sugerido é aparentemente viável do ponto de vista mercadológico? Sim Não Por quê?....................................... O produto sugerido é aparentemente viável do ponto de vista financeiro? Sim Não Por quê?....................................... Desenvolvimento do Conceito Quem é o consumidor? Como ele se comporta? O que ele quer do produto? O que ele mais valoriza no produto? O que oferecem os concorrentes? Desenvolvimento de Produtos Estratégias Relacionadas ao Desenvolvimento de Produtos Inovação como estratégia Velocidade como estratégia Proliferação de Produtos Design como estratégia Diferenciação pelo valor Inovação como Estratégia Inovação de Cima para Baixo A alta administração cria as condições e o clima para a inovação. Identifica mercados Transforma de forma rápida e eficientemente lacunas de mercado em produtos Requer ▪ Alta administração com visão sólida sobre onde inovar e como mobilizar pessoas; ▪ Sólida cultura tecnológica e capacidade de desenvolver tecnologia inovadora; ▪ Claro sentido de consumidor, para enfocar esforços em produtos realmente desejáveis; ▪ Persistência administrativa para suportar mudanças de mercado. Inovação como Estratégia Inovação de Baixo para Cima Raro, porque geralmente as condições inexistem. Podem ser impulsionados: ▪ Promovendo um clima de encorajamento e recompensa; ▪ Tolerar fracassos inteligentes e criativos; ▪ Implementar mecanismos administrativos, coletando, selecionando e patrocinando idéias; Geralmente ocorrem em empresas com a mentalidade Inovadora Algumas definições* Tecnologia Conjunto de processos pelos quais uma organização transforma mão- de-obra, capital, materiais e informação em produtos e serviços de grande valor. Está envolvida em: Engenharia; Produção; Marketing; Investimento; Processos de Administração. Inovação É a mudança empreendida em alguma das tecnologias apresentadas: ▪ Incremental ▪ Ruptura Tecnologias Incrementais ▪ Voltadas para melhorar o desempenho de produtos estabelecidos, através da sinalização demonstrada pelos clientes habituais nos principais mercados. ▪ Esforços para oferecer melhores produtos do que seus concorrentes, obter maiores margens de lucro através do valor oferecido nos produtos, muitas vezes oferecendo mais do que os clientes estariam dispostos a pagar. Tecnologias de Ruptura ▪ Inovações que resultam em pior desempenho de produtos, no curto prazo, oferecendo margens menores às empresas atuantes no mercado. ▪ Trazem ao mercado uma proposição de valor muito diferente daquela disponível até então. Oferece atributos que vão despertar novos benefícios aos seus usuários, criando assim uma nova base de valor que irá sustentar o desenvolvimento de nova arena competitiva. Desempenho demandado na extremidade baixa do mercado Inovação tecnológica de ruptura D e se m p e n h o d o P ro d u to Tempo Impacto da mudança tecnológica Incremental e de Ruptura Desempenho demandado na extremidade alta do mercado tempo C u st o u n it á ri o ($ ) Introdução de inovações incrementais do processo Introdução de uma nova arquitetura do processo Ganhos de produtividade a longo prazo T1 T2 T3 D e se m p e n h o d o P ro d u to Produto Inovador Produto Estabelecido Surtos de melhorias na tecnologia estabelecida T1 T2 T3 C u st o d o P ro d u to Produto Inovador Produto Estabelecido Surtos de melhorias na tecnologia estabelecida Modelo de inovação do prod* uto e do processo de Abernathy e Utterback* Taxa de inovações importantes; Modelo ou projeto dominante – divisor de águas para a padronização, dando início à concorrência por custo e escala - processo; 3 fases em função das características do processo de inovação de produto e processo: • Fase Fluida • Fase Transitória • Fase ESpecífica * UTTERBACK, James T. - Dominando a dinâmica da inovação Fase fluida Fase transitória Fase específica Modelo da Inovação do Produto e Processo A dinâmica da inovação Inovação do produto Ta xa d e i n o va çõ e s im p o rt a n te s Fase fluida Fase transitória Fase específica Inovação doprocesso Modelo da Inovação do Produto e Processo A dinâmica da inovação Inovação do produto Ta xa d e i n o va çõ e s im p o rt a n te s Inovação do processo Modelo da Inovação do Produto e Processo A dinâmica da inovação Inovação do produto Ta xa d e i n o va çõ e s im p o rt a n te s Fase fluida Grande volume de mudanças com resultado absolutamente incerto, onde a competição se dá em função da busca do modelo adequado Ta xa d e i n o va çõ e s im p o rt a n te s ▪ Grande volume de mudanças no produto ▪ Simultaneidade de propostas de projeto ▪ Resultado altamente incerto ▪ Tecnologia do produto é rudimentar, cara e pouco confiável ▪ Atende a necessidade desejável de nichos de mercado ▪ Foco de P&D não-específico em função do grau de incerteza técnica ▪ Competição pelo desempenho e características do produto Fase fluida Inovação do processo Modelo da Inovação do Produto e Processo A dinâmica da inovação Inovação do produto Ta xa d e i n o va çõ e s im p o rt a n te s Fase transitória Período em que surge um projeto dominante, que tem larga aceitação pelo mercado e molda a forma como a concorrência irá se desenhar a partir daí Ta xa d e i n o va çõ e s im p o rt a n te s ▪ Aceitação pelo mercado de uma inovação para o produto ▪ Surgimento de um projeto dominante com volume de produção significativo ▪ Foco se desloca para o processo ▪ Busca por produtividade e custo ▪ Maior vinculação entre inovações de produto e processo ▪ Necessidade de administração do crescimento organizacional ▪ Grandes mudanças no processo impostas pelo crescimento da demanda Fase transitória Inovação do processo Modelo da Inovação do Produto e Processo A dinâmica da inovação Inovação do produto Ta xa d e i n o va çõ e s im p o rt a n te s Fase específica Com o projeto definido, esta fase busca ganhos de competitividade a partir da relação qualidade-custo, com alta concorrência de empresas oligipolizadas ▪Inovação se torna incremental para o produto, com melhorias cumulativas na produtividade e na qualidade ▪ Concorrência baseada na relação qualidade-custo ▪ Produtos padronizados e não-diferenciados ▪ Produção eficiente com capital intensivo ▪ Elevado custo para mudanças ▪ Grande escala de produção ▪ Inovação baseada em acompanhamento e controle do resultado Fase específica Estratégias Relacionadas ao Desenvolvimento de Produtos Inovação como estratégia Velocidade como estratégia Proliferação de Produtos Design como estratégia Diferenciação pelo valor Velocidade como estratégia *George Stalk, Jr., Thomas M. Hout, Competing Against Time (New York: The Free Press, 1990) ―Geralmente, se um concorrente orientado para o tempo puder estabelecer uma resposta três ou quatro vezes mais rápida que seus concorrentes, crescerá pelo menos três vezes mais rapidamente e será pelo menos duas vezes mais lucrativo do que a média dos concorrentes da indústria‖ * Vantagens da Rapidez no lançamento de novos produtos: Rapidez como Meio de Obter uma Gama de Oportunidades; JVC X SONY – Vídeo Curva de Receita para Produtos lançados a tempo Curva de Receita por demora no lançamento R e ce it a ($ ) Tempo d W= Gama de mercado 2W Rapidez como Meio de Explorar a Vantagem da Inovação 2W 2 d (3W d) Re ceitatotalesperadaPerda deRe ceita Capacidade de reagir às mudanças nas necessidades do mercado Conhecimento de expectativas específicas de mercado relacionadas ao produto 0 % 100 % O risco aumenta com o tempo entre a concepção e a realização Concepção Criação Realização Rapidez como um Meio de Reduzir os Riscos Padrões de inovação para produtos montados e não-montados Taxa de inovação de produto X Taxa de inovação de processo Estratégias Relacionadas ao Desenvolvimento de Produtos Inovação como estratégia Velocidade como estratégia Proliferação de Produtos Design como estratégia Diferenciação pelo valor Proliferação de Produtos Quando bem feita (sem a penalidade dos custos) pode ser uma das maneiras mais rápidas de vencer concorrentes. ▪ GM X Ford – 1920 Carro do ano, 4 linhas, vários modelos. ▪ Para concorrentes mais fracos Honda com 80 modelos e 113 alterações X Yamaha com 34 modelos e 37 alterações. Yamaha perdeu 50% de participação ▪ Battenfeld – Injetoras Da menor à maior do mundo ▪ SONY - Walkman Política de novos produtos Diversificação ou Concentração? Desvantagens e Vantagens da Diversificação Custo de Estocagem ―Turismo‖ de Materiais Custo da Supervisão Troca de Ferramentas Adaptação aos Clientes Estabilidade do Funcionamento Compensar Variações Sazonais Proliferação de Produtos Estratégia da Linha de Produtos Inter-relação com o mercado Inter-relação com a tecnologia Integração Vertical Economia de escala de Processo Economia de escala de Distribuição Massa crítica de Publicidade Política de novos produtos Estratégia de Linha de Produtos Proliferação de Produtos Segmento de Mercado Conceito do Segmento Promoção do Conceito do Segmento Família Conceitual de Produtos Política de novos produtos Formar família diversificada de produtos pela combinação na montagem de peças comuns de vários produtos Proliferação de Produtos Estratégias Relacionadas ao Desenvolvimento de Produtos Inovação como estratégia Velocidade como estratégia Proliferação de Produtos Design como estratégia Diferenciação pelo valor Design como estratégia Pré-atenção Imagem ambígua Hipótese Visual Regras de Gestalt Regra da Proximidade Regra da Similaridade Regra da Continuidade AltoComplexidade VisualBaixo Positivo Indiferente Curva de Berlyne Negativo Ponto ótimo de complexidade visual http://www.bang-olufsen.com/web2/ http://www.bang-olufsen.com/web2/ Estratégias Relacionadas ao Desenvolvimento de Produtos Inovação como estratégia Velocidade como estratégia Proliferação de Produtos Design como estratégia Diferenciação pelo valor Diferenciação pelo valor Custos Funções Valor Custos Funções de um produto: Definidas com verbos + substantivos Custo financeiro Custo Físico Custo Temporal Análise da estratégia de uma empresa para novos produtos Inovação como estratégia Proliferação de Produtos Velocidade como estratégia Design como estratégia Diferenciação pelo valor Estratégias Relacionadas ao Desenvolvimento de Produtos Pesquise uma empresa que tenha como abordagem, para sua linha de produtos, uma das cinco possibilidades estudadas. Faça isto verificando no mix de produtos atual e no histórico de lançamentos da empresa como ela se comporta. Apresente dados As linhas de produtos ou; Prazos para entrada de novos produtos ou; Figuras e fotos de linhas de produtos ou; Comparações de mercado. Fundamente sua conclusão quanto à estratégia que a empresa adota. Desenvolvimento de Produtos Escolhendo idéias e conceitos para novos produtos Gestão do Portfólio de produtos Processo estruturado de decisão sobre quais produtos devem ou não ser desenvolvidos, continuados ou descontinuados. Relaciona-se ao Planejamento Estratégico da Empresa Para novos produtos devem ser tomadas as decisões: Criar novos projetos; Aprovar ou não o projeto em desenvolvimento; Redirecionar um projeto; Congelar um projeto; Cancelar um projeto. As decisões são tomadas para: Maximizar o retorno financeiro: o conjunto de projetos do produto deve trazer a maior rentabilidade possível para a empresa. Alinhar com a estratégia da empresa: mensurar o grau com que tais projetos se alinham com as metas estratégicas da empresa. Balancear o portfólio de projetos: visa minimizar os níveis de risco através do balanceamento de projetos muito inovadores com outros, “mais incrementais” de menor risco. Nicho de Mercado Custo de operação Flexibilidade de expansão Nichode Mercado 1 2 3 Custo de operação 1 0 1 Flexibilidade de expansão 0 2 2 Modelo baseado em notas (score) Matriz de Hierarquia 2 – mais importante; 1 – Igual importância; 0 – menos importante Peso Aval. A Aval. B Aval. C Média Nicho de Mercado 3 5 4 3 4,0 Custo de operação 1 3 4 4 3,7 Flexibilidade de expansão 2 4 4 5 4,3 Modelo baseado em notas (score) Analisando o Projeto A Comparando Vários Projetos Modelo baseado em notas (score) Ranking de Projetos de Novos Produtos Projeto A 4,05 Projeto B 3,67 Projeto C 3,23 Projeto D 2,98 Exercício Produto Pessoal Experiência Internacional Posição de gerência Empreender Família Mais tempo livre Ter filho Score Experiência Internacional 1 1 2 0 2 6 Posição de gerência 1 2 2 1 2 8 Empreender 1 0 2 1 2 6 Família 0 0 0 0 1 1 Mais tempo Livre 2 1 1 2 2 8 Ter filho 0 0 0 1 0 1 Priorizando Objetivos Profissionais / Pessoais 2 – mais importante; 1 – Igual importância; 0 – menos importante Idéias para minha carreira/vida Projeto Descrição 1 Mudar de setor na mesma empresa 2 Mudar de empresa na mesma área 3 Mudar de área 4 Nova graduação Peso Aval. A Aval. B Aval. C Nota Média Resultado Experiência Internacional 6 5 3 1 3 18 Posição de gerência 8 2 3 3 2,6 20,8 Empreender 6 4 5 5 4,6 27,6 Família 1 4 4 4 4 4 Mais tempo Livre 8 2 3 5 3,3 26,4 Ter filho 1 3 5 3 3,6 3,6 Média Ponderada 3,34 Analisando o Projeto 1 Mudar de setor na mesma empresa Projeto Descrição Resultado 1 Mudar de setor na mesma empresa 3,34 2 Mudar de empresa na mesma área 4,17 3 Mudar de área 3,05 4 Nova graduação 2,04 Comparando Vários Projetos DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E OPERAÇÕES Mundo mudou 2005 2 20061989 Fronteiras 3 Consumo 4 Produtos FGV-RJ – Curso de Administração 8 BrunoGomes Produtos BrunoGomes Serviços Serviços Serviços Serviços Produtos Serviço e Produtos o de Administração Brun Ciclo de Vida DESEMPENHO Produtos Personalizados Volume Muito Baixo Foco no processo Sob Encomenda Lotes Pequenos Produtos LigeiramentePad Volume Médio Foco noprocesso Sob Encomenda Lotes Médios Produtos Padronizados Volume elevado Linha deProdução Estoques GrandesLotes Produtos Altamente Padronizados Volume elevado Foco no produto Para estoque Continuo DECLÍNIO MATURIDADE CRESCIMENTO INTRODUÇÃO VOLUME DE VENDAS TEMPO DO CICLO DE VIDA Competitividade Competitividade GV-RJ– Curso de Administração 20 Infraestrutura Infraestrutura Globalização Inovação Inovação Job to be done Clientes Necessidades Job to be done Job to be done Médico Professor Nutricionista Job to be done Impactos? Posicionamento Posicionamento Alex Osterwalder BMG Steve Blank Customer Development Cambridge Mapas de Rotas Tendências pesquisas concorrentes clientes Aprenda o que é a Matriz GE McKinsey, Como Fazer uma e aplicar na sua Empresa Para crescer no mercado, qualquer grande empresa precisa fazer apostas – e a Matriz GE McKinsey é uma importante ferramenta para que as decisões sejam tomadas com base em critérios. Afinal, as apostas de que estamos falando não são como na loteria, na qual escolhemos números por superstição ou mesmo de modo aleatório. As escolhas em questão são relacionadas ao portfólio de produtos da empresa. Por exemplo, quais merecem mais investimentos e quais demandam maior cautela? Embora esse tipo de definição não deixe de ser uma aposta, como explicamos, não precisa (e nem deve) ter como base apenas a intuição do gestor e sua equipe. Ao longo do artigo, você vai entender melhor do que estamos falando e descobrir os caminhos que levam a uma maior assertividade nas suas estratégias. A partir de agora, vamos explicar o que é a Matriz GE, ou Matriz McKinsey, destacar sua origem, objetivos, vantagens e oportunidades de aplicação. Você também vai conferir quais são os fatores que influenciam na atratividade do mercado e na força competitiva de uma empresa. Este é um conteúdo para preparar você para decisões importantes, relacionadas ao futuro do negócio e à sua lucratividade. O que é a Matriz GE, ou Matriz McKinsey? A Matriz GE McKinsey é uma consagrada ferramenta de análise de portfólio de produtos e de investimentos de uma empresa. É um recurso usado sobretudo em holdings, organizações que administram um conjunto de empresas. Como esses grandes grupos costumam investir em vários mercados distintos através de suas empresas, a Matriz GE McKinsey ajuda a tomar decisões e definir prioridades. Isso não quer dizer que a ferramenta não seja válida também em companhias de estrutura mais simples. Ainda assim, ela só fará sentido se aplicada em um portfólio com certo grau de complexidade. O modelo da Matriz GE McKinsey é expressado em um gráfico com duas variáveis e nove quadrantes, facilitando a visualização e o entendimento dos conceitos por trás da priorização. Nesse sentido, é mais completa que a conhecida Matriz BCG, pois possui cinco quadrantes a mais. De onde surgiu? A Matriz GE McKinsey leva esse nome porque foi concebida pela empresa de consultoria McKinsey para outra companhia gigante dos Estados Unidos: a General Electric (GE). A companhia foi fundada em 1878 por Thomas Edison para explorar comercialmente suas invenções no ramo da energia elétrica. Atualmente, é uma das maiores empresas do mundo, uma holding com investimentos em vários segmentos. Na década de 1970, a GE já possuía muitas unidades e frentes de atuação, de tal modo que encontrou dificuldades para organizar seu posicionamento estratégico. Então, contratou a McKinsey, que criou a matriz para ajudar a definir essa estratégia. O objetivo era decidir de modo assertivo onde priorizar os investimentos e onde não valeria mantê-los ou iniciá-los. A McKinsey não partiu exatamente do zero para criar seu modelo. De certa forma, a Matriz GE complementa a conhecida Matriz BCG. Ela, por sua vez, foi criada pela empresa de consultoria Boston Consulting Group, também para analisar as carteiras de produtos ou serviços de uma empresa. Só que a BCG fez isso de uma maneira mais simples, classificando os itens analisados em quatro categorias: Estrelas: produtos com grande participação em um mercado que cresce com velocidade Pontos de interrogação: produtos inseridos em um mercado que também cresce, mas cuja participação da empresa é baixa Vaca leiteira: os produtos dessa categoria são líderes ou vendem muito bem, mas estão em um mercado já maduro, que tem pouco a crescer Abacaxis: não tem uma grande participação em um mercado que não é promissor. Mais adiante, você vai entender por que a avaliação trazida pela Matriz GE McKinsey é mais completa que a Matriz BCG. Objetivos da Matriz GE O objetivo da Matriz GE e de outras ferramentas de análise de portfólio é ajudar os gestores de grandes empresas a visualizarem melhor quais produtos, serviços, mercados ou aspectos do negócio devem receber maior atenção. Com ela, fica mais fácil identificar em quais pontos é preciso ser mais seletivo, cauteloso, em quais há maior segurança e também aqueles em que o investimento é prioritário. Ou, como destacamos no início do texto, fazer apostas mais assertivas quanto aos rumos do negócio. A matriz ainda pode indicar, é claro, em quais áreas a melhor solução é parar totalmente de investir ou, então, apenas colher os benefícios restantes disponíveis naquele mercado. No fim, o objetivo principal é aumentar a competitividade da empresa nas áreas em que faz mais sentido apostar, tanto por questões externas do mercado quanto pelo posicionamento atual da companhia dentro dele. Benefícios da Matriz McKinsey O principal benefício da Matriz GE McKinsey é que, quando as conclusões tiradas a partir dela são colocadas em prática, a tendência é de ocorrer um aumento nas receitasda empresa. Isso porque ela reequilibra seus investimentos, que são limitados, em áreas, produtos, serviços, negócios ou até mesmo regiões nas quais há maior chance de retorno. É claro que identificar em qual quadrante da matriz irá cada item nem sempre é simples – e, nos tópicos seguintes, falaremos um pouco sobre os critérios. Mas, depois que o exercício é feito, o gráfico resultante permite agregar informações muito importantes e apresentá-las de forma fácil de visualizar e entender. A Matriz GE McKinsey, portanto, descomplica o processo de tomada de decisão relacionada ao portfólio de negócios da empresa. Detalhando a Matriz GE A Matriz GE é um elemento visual em forma de quadrado, composto por nove quadrados menores (3 x 3). Há duas variáveis, no estilo dos gráficos com valores y e x: um vertical e outro horizontal. Confira o modelo abaixo para entender melhor: A variável da vertical é a atratividade da indústria. Os quadrados da parte de baixo estão em um mercado pouco atrativo. Os quadrados da linha do meio, na vertical, correspondem a negócios em um mercado de média atratividade, enquanto os de cima indicam um mercado atrativo e promissor. A variável horizontal é a força da unidade de negócio, que corresponde à competitividade da empresa, ou seja, a capacidade de se destacar naquele mercado específico. Quanto mais à esquerda, menos competitiva é a companhia naquela área. Quanto mais à direita está posicionada, mais forte é a unidade de negócio avaliada. Quais os Fatores que Influenciam a Atratividade do Mercado Vários aspectos devem ser analisados para decidir se um mercado é ou não atrativo para os investimentos. É importante observar quanto dinheiro o setor tem movimentado e qual o universo de clientes em potencial, é claro. Mas também qual a margem de lucro possível com os produtos em questão, quais as perspectivas para os próximos anos (crescimento, recessão, estagnação?) e ainda como estão posicionados os concorrentes. Um mercado com poucos players relevantes sempre será mais atrativo do que aquele em que já há gigantes dominando as vendas. Quais os Fatores que Influenciam a Força Competitiva da Empresa Para entender qual a força da unidade de negócio, que corresponde à outra variável, também é preciso levar em consideração uma série de aspectos. A colocação atual da companhia no ranking de vendas e a força da marca estão entre esses fatores. A qualidade dos produtos e serviços prestados também, ainda mais quando existe o reconhecimento dos consumidores quanto a isso. Também é importante ter uma produção eficiente e com custos reduzidos, o que resulta em preços competitivos. Há outras questões ligadas à estrutura da empresa que impactam na força da unidade de negócio, como a capacidade de produção e distribuição. Por fim, não podemos nos esquecer de considerar o capital intelectual disponível e os bens intangíveis como patentes tecnológicas. Os Quadrantes e suas definições na Matriz GE-McKinsey Depois de avaliar qual a atratividade do mercado e a força de uma unidade de negócio, basta posicioná-la no quadrante correspondente. A orientação é que as unidades ou produtos sejam representadas como círculos (quanto maior o círculo, mais atrativo é o mercado). Dentro do círculo, há uma fatia, como em um gráfico de pizza. Quanto maior a fatia, mais participação a unidade tem no mercado em questão. Por fim, pode ser inserida uma seta, representando qual a tendência de movimentação da unidade dentro da Matriz GE no futuro. O resultado fica assim: Os nove quadrantes são classificados em cinco categorias, cada uma com uma orientação distinta para os investimentos nas respectivas unidades. Explicamos a seguir. Investimento prioritário Os produtos, serviços ou unidades de negócio posicionados no quadrante superior direito se encaixam nessa categoria. Isso quer dizer que a maior parte dos recursos e das atenções da empresa devem cair sobre eles, pois estão em um mercado promissor, no qual a companhia já se destaca. Investir e Crescer Os quadrantes com atratividade média e força da unidade alta e atratividade alta e força da unidade média são classificados como investimentos seguros. O ideal é aproveitar as oportunidades para fazer os produtos ou negócios dessa categoria subirem de nível, investindo para aumentar a sua competitividade. Investimento Cauteloso ou Manter Nesta categoria, estão os negócios com atratividade alta e força baixa, atratividade e força baixas e atratividade baixa e força alta. Para investir nos itens classificados dessa maneira, é preciso ter bastante cautela, pois existe certo risco. Deve ser avaliado o potencial futuro do mercado e aplicar dinheiro nessas áreas apenas se sobrar capital após os investimentos nas categorias prioritárias. Expansão Limitada ou Colheita Se o produto, serviço ou negócio está em um mercado de média atratividade e tem baixa força, ou, então, tem força média, mas se encontra em um mercado de baixa atratividade, o investimento deve ser limitado. Caso as unidades dessa categoria ainda proporcionem lucro, investe-se o mínimo possível para que elas continuem operando e gerando receitas. Há ainda a possibilidade de os gestores avaliarem que o retorno é tão baixo que não vale a pena. Assim, reduzem os investimentos e planejam uma saída gradual daquele mercado, simplificando a administração da empresa. Desinvestir, Colher ou Vender Por fim, temos a categoria que engloba os itens que estão em um mercado pouco atrativo e no qual o desempenho e a competitividade da empresa são fracos. Nesse caso, não há dúvidas: para-se de investir nessas áreas para minimizar as perdas, já que são consideradas zonas de perigo. Dentro do possível, são colhidos os benefícios restantes. O desfecho pode ser a venda das unidades que estão nessa categoria. Como Montar uma Matriz GE McKinsey A reprodução visual da Matriz GE McKinsey é muito simples, como você acabou de ver. Fica muito fácil para qualquer um entender por que determinadas áreas e negócios são prioritárias em relação a outras. Mas como começar a montar o gráfico com as unidades de negócio? A seguir, apresentamos um passo a passo resumido. Passo 1: Liste suas unidades de negócio Primeiro, faça uma lista com os itens que você quer classificar dentro da Matriz GE McKinsey. Esses itens podem ser as empresas de uma holding, os produtos de uma companhia simples ou até mesmo determinadas regiões do país onde a organização tem filiais. Passo 2: Classifique cada item do portfólio Esse é o passo mais trabalhoso: avaliar a atratividade do mercado e a força competitiva de cada item do portfólio que foi listado no passo anterior. Para que a Matriz GE seja fiel à realidade, essa classificação não deve ser baseada na intuição, mas sim em números, benchmarking e pesquisas de mercado. Passo 3: Coloque as unidades de negócio na Matriz GE Mckinsey Agora, é a hora de montar a matriz, inserindo as unidades de negócio nos quadrantes respectivos, de acordo com a avaliação feita no passo 2. Lembre-se de representá-las como círculos, cujo tamanho está relacionado à atratividade do mercado, com fatias mostrando a participação nesse mercado e com a seta indicando a tendência de movimentação para outra categoria do gráfico. Passo 4: Use a ferramenta para decidir onde investir ou vender Feito tudo isso, o administrador terá uma ótima ferramenta em mãos para decidir em quais negócios deve priorizar os investimentos e em quais não vale a pena continuar apostando. O gráfico é ótimo para ser exibido em reuniões e justificar aos stakeholders os porquês das decisões que foram tomadas. Matriz GE Mckinsey no Excel Ao seguir os passos que listamos no tópico anterior, em vez de sair anotando tudo em um papel, nossa dica é criar uma planilha no Excel ou Google Planilhase começar a alimentá-la já no primeiro passo. Ou seja, a primeira coisa a ser feita na planilha é dedicar uma guia à listagem das unidades de negócio que serão classificadas e inseridas na Matriz GE. Em uma coluna, estará essa lista e, depois, devem ser inseridas duas colunas na sequência: uma para a variável da atratividade do mercado e outra para a força da unidade de negócio. Então, deve ser atribuída uma pontuação para cada uma das variáveis em cada unidade de negócio. Os critérios de cálculo dessa pontuação vão depender da particularidade do negócio em questão. Lembre-se do que falamos antes: embasar essa análise em dados. Para montar os indicadores da pontuação, é importante ter bons conhecimentos de estatística. Esses números serão utilizados como critério para posicionar cada item no quadrante correto dentro da Matriz GE. Um profissional que domina as funções do Excel é capaz de automatizar os cálculos e a colocação das unidades dentro do gráfico a partir da inserção dos números brutos na planilha. Até mesmo o tamanho dos círculos e as fatias com a força das unidades pode ser automatizada para facilitar a montagem da matriz. Outras Ferramentas para Tomada de Decisão Apesar de a Matriz GE ser mais completa, a Matriz BCG, que mencionamos no início do texto, é mais conhecida. Da mesma forma que a Matriz GE, a BCG tem uma variável que corresponde ao crescimento do mercado do produto em questão e outra com a participação da empresa naquele mercado. Só que, como destacamos antes, ela só tem quatro quadrantes, ou seja, não possui níveis intermediários para as duas variáveis como a Matriz GE McKinsey, e sim apenas os níveis baixo e alto. Desse modo, em uma holding ou empresa com um portfólio de produtos mais complexo, não recomendamos utilizar a Matriz BCG, e sim a GE McKinsey. Outra das ferramentas para auxiliar a tomada de decisão quanto aos investimentos prioritários em uma empresa é a análise SWOT. É um exercício de reconhecimento dos seguintes aspectos de determinada companhia: Strengths (forças) Weaknesses (fraquezas) Opportunities (oportunidades) Threats (ameaças). Conclusão A Matriz GE McKinsey é uma ferramenta muito indicada para as holdings, conglomerados que administram várias empresas em diferentes mercados. Como são várias frentes de ação, é preciso priorizar a atenção e os investimentos naquelas que geram mais receitas. A matriz resulta em uma classificação lógica e simples de entender para embasar a tomada de decisão quanto às prioridades de investimento. O que também serve para empresas que não são holdings, mas têm um portfólio de produtos bastante diversificado, inseridos em mercados distintos. DIFERENCIAÇÃO DE UM PRODUTO • O produto estabelece a relação entre a empresa e seus clientes. • A empresa precisa acompanhar a evolução do mercado. • Os produtos lançados precisam ter vantagem competitiva em relação aos já existentes FONTE: KOTLER, 2008 EXEMPLOS DE DIFERENCIAIS COMPETITIVOS • Reputação pela qualidade • Serviço ao cliente/suporte ao produto • Reconhecimento de nome/visibilidade • Retenção de bom pessoal administrativo e de engenharia • Produção de baixo custo • Recursos financeiros • Orientação ao cliente/feedback/pesquisa de mercado • Abrangência da linha de produtos • Superioridade técnica • Base instalada de clientes satisfeitos • Segmentação/foco • Características de produto/diferenciação INOVAÇÃO Características Técnicas Especificações do Produto Exemplo : Motor 6cc, Controle de tração, Freios ABS Atributos Desejos e necessidades do consumidor • Salientes • Importantes • Determinantes Vantagem Competitiva Divulgação das características “ùnicas” desenvolvidas Diferencial Competitivo Características que a concorrência não possui Rumo ao Desenvolvimento de Produtos Inovadores! Funções e Atributos do Produto As diferentes funções expressam a idéia de que o conjunto de elementos que formam o produto devem ir além dos atributos de funcionalidade. As diferentes dimensões e funções do produto demonstram que, muitas vezes, o cliente, usuário ou consumidor do produto, identifica como atributos do produto elementos que a empresa considera independentes do produto. Por essa razão, sempre que se quer avaliar ou planejar atributos de produto, é preciso investigar e compreender o que o cliente vê como atributos. Os atributos do produto interferem na compra de maneiras diferentes, podendo ser classificados como: • Determinantes: possuem mais valor para o cliente.... • Importantes • Salientes Diferenciação em Serviços • Quando o mercado é competitivo e as características do produto são similares, a diferenciação pode ser alcançada integrando um pacote de serviços ao produto. • Ex: – Produtos de beleza; – Informática; – Bancos; – Garantia estendida, pós-vendas, treinamento e atendimento ao consumidor; Serviços adicionais Benefícios adicionais Gerenciamento da experiência distribuição Serviços Entrega Garantia embalagem Características Bu sc an do a sa *s fa çã o do c lie nt e PRODUTO GENÉRICA ESPERADA AMPLIADA POTENCIAL Dimensões percebidas: (Adaptado de Levitt) Diferenciação em Serviços : Diferenciação entre Produtos • A diferenciação é atingida oferecendo uma variação de valor perceptível ao usuário final. • A diferenciação pode ocorrer pela manipulação das características, tais como: – Performance; – Estilo, Design; – Consistência, Durabilidade; – Confiabilidade, Reparabilidade (manutenção); Dimensões do Produto (Atributos intangíveis) A diferenciação entre produtos é essencial para um ambiente competitivo. • Dimensão Estética: é o uso sensorial do produto (experiência sinestésica); – dependem de experiências anteriores com as características estéticas (formas, cor, som, cheiro etc.); – dependem da percepção consciente dessas características; Dimensões do Produto (Atributos intangíveis) • Dimensão Psicológica: é proporcional a estimativa de satisfação gerada em seus usuários – Exemplos BMW; AUDI; Coca-Cola • Um produto tem função simbólica quando sua percepção gera nos indivíduos, conexões com experiências e sensações anteriores; Dimensão Psicológica Dimensões do Produto (Atributos intangíveis) • Dimensão de Funcionalidade: é associada a utilidade básica que este produto deve apresentar – Os atributos que garantem a funcionalidade dos produtos não se apresentam segmentados, mas em conjunto. Aspectos tangíveis como cores e materiais podem gerar efeitos psicológicos (preto sofisticado; rosa feminino etc) Exigências de Mercado 12 Classificação de novos produtos • Tipos de “bens” desenvolvidos hoje em dia: utensílios e artefatos de uso conhecido historicamente pela humanidade (ex.: colher, balde, tesoura, etc); • Bens gerados pela necessidade de evolução tecnológica, para facilitação da vida (ex.: automóvel, telefone); • Bens cujo desenvolvimento foi impulsionado pelo desenvolvimento de novas tecnologias e dos quais não se necessita, em principio (ex.: Tamagochi, robô cortador-de-grama, celular com facebook, etc.). • “Produto é um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis, que proporciona benefícios reais ou percebidos, com finalidade de satisfazer as necessidades e desejos do consumidor” Categorias • Principais Categorias: dependem de quem é o comprador e com que propósito está comprando. 14 Bens Industriais Comprados por organizações para serem usados na produção e operação dos negócios. Bens de Consumo Comprados por clientes finais para uso doméstico, pessoal. Produto - Bens de Consumo • Bens de Consumo: Utilizados para atender necessidades e desejos de consumidores finais. • Classificação: – Produtos de Conveniência – Produtos de Escolha ou de CompraComparada – Produtos Especiais (especialidades) – Produtos não-procurados Produtos de Consumo - Produtos de Conveniência: o termo indica economia de tempo, funcionalidade, simplificação da rotina. Esta muito mais ligado ao contexto da compra do que ao produto em si. • Básicos: comprados regularmente • Impulso: produtos no caixa do supermercado • Emergência: guarda-chuva quando começa a chover - Produtos de compra comparada: produtos que podem ser comparados entre diferentes ofertas -alto grau de comparação (linha branca: geladeira, etc.) • Homogêneos: semelhantes em qualidades mas diferenças significantes de preço (para justificar as comparações). • Heterogêneos: diferem em aspectos do produto e serviços, e podem ser mais importante que o preço em si. 16 Produtos de Consumo Segmentando em bens, temos: – Produtos especiais: noção de valor, atributos compensadores e muitos subjetivos (também ligados a marca) • Carros, equipamento de som, equipamento fotográfico e ternos masculinos. • Mercedes – Produtos não-procurados: aquisição se dá de forma involuntária (consumidor não pensa em comprar), produtos eficientes as vezes mas desconhecidos. • Detectores de fumaça, seguros de vida, jazigos perpétuos, enciclopédias, etc. 17 Serviços Serviços : trabalho prestado a outros indivíduos – Intangibilidade : devido a uma promessa de execução, por exemplo. Não há como saber o resultado final antes que acabe! – Simultaneidade: pois seu consumo ocorre junto a sua produção. – Perecibilidade : é outra característica, pois não pode ser armazenado – Treinamento e especialização • A contratação de mão de obra especializada cria uma imensurável vantagem competitiva. 18 Produtos Industriais • São aqueles demandados pela organizações em geral – Instalações: bens de capital duradouro (prédios, linhas de produção, etc) – Equipamentos: bens de vida relativamente curta, que não se incorporam ao produto acabado – Matérias-primas: elementos que entram no processo produtivo; – Componentes: partes acabadas ou semi-acabadas do produto; – Serviços: manutenção/reparo e serviços consultivos 19 Tipos de Produto 20 Gerenciamento das Características dos Produtos 21 • Qualidade: indica que algo ou alguém pode se sobressair em relação a outros, sendo a qualidade uma virtude. Sob a ótica organizacional significa o grau de eficiência de um produto. • Pode ter atributos tangíveis (durabilidade, performance) como subjetivos como a capacidade que uma empresa, marca ou produto de gerar satisfação • Design: é a soma de diversos processos, planejamento, configuração e produção do bem. Devido a etapas tão distintas o gerente de produtos deve buscar harmonia entre as etapas e planejamento de produtos. • Esta claro que este item pode proporcionar VANTAGEM COMPETITIVA com fatores q o identificam e o diferenciam dos demais. • Segurança: os produtos devem oferecer estas características, tornando as embalagens e rótulos (avisos) seus principais agentes. Valor Atribuído • A medida em que o produto atende às necessidades e desejos do cliente determina os benefícios do produto para o cliente. • Esses benefícios, confrontados aos custos envolvidos na compra e consumo, irão determinar o valor do produto para o cliente. • Valor para o cliente: diferença entre as percepções quanto aos benefícios da compra e do uso de produto e os custos para obtê-lo. Inovação • Importância crescente no atual ambiente competitivo; • Impulsionada pela globalização da economia e pela maior exigência por parte do mercado; • Possibilitada pelo avanço tecnológico. • Princípios da Inovação – Busca organizada e sistemática. – Estar vinculada à percepção das pessoas. – Enfocar uma necessidade específica. – Não sonhar muito alto. – Buscar a liderança de mercado. Inovação • INOVAÇÃO = VALOR AGREGADO – Não envolve, necessariamente, tecnologia – A tecnologia apenas possibilita o desenvolvimento de idéias inovadoras – Inovação envolve a busca por formas melhores de atender os desejos e necessidades dos clientes. Tipos de Inovação 01 Inovação Incremental Breakthrough de mercado Breakthrough tecnológico Inovação Radical Atendimento das necessidades consumidores N ov id ad e T ec no ló gi ca Baixa Alta Al ta B ai xa Fonte: Chandy e Tellis (1998) Classificação de Inovação • Inovação de produtos e serviços – Desenvolvimento e comercialização de produtos ou serviços novos, fundamentados em novas tecnologias e vinculados à satisfação de necessidades dos clientes • Inovação de processos – Desenvolvimento de novos meios de fabricação de produtos ou de novas formas de relacionamento para prestação de serviços • Inovação de negócios – Desenvolvimento de novos negócios que forneçam vantagem competitiva sustentável • Inovação em gestão – Desenvolvimento de novas estruturas de poder e liderança Razões para Inovar • Razões Tecnológicas – Desenvolver novos produtos e serviços – Alterar ou melhorar os métodos de produção existentes – Imitar os líderes em inovação – Adaptar as tecnologias desenvolvidas por outros às necessidades da empresa – Melhorar o desempenho de técnicas existentes DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS E OPERAÇÕES O QUE VAMOS ESTUDAR? APRESENTAÇÃO PLANO DE CURSO Fontes de Consulta Visão Geral Produtos e Serviços Cadeia de Suprimento Análise de Mercado Roadmapping Metanacional Ciclo de Vida de Produtos e Serviços Estratégia de Operações Inovação Prototipagem e Manufatura Digital Slack Gaither Slides e Exercícios Textos Complementares FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO Estratégia “A estratégia de operações é o padrão global de decisões e ações, que define o papel, os objetivos e as atividades da produção de forma que estes apóiem e contribuam para a estratégia de negócios da organização.” Fonte: Slack, Administração da Produção, Capítulo 3 (pagina 75) 5 OBJETIVOS DE DESEMPENHO QUALIDADE VELOCIDADE CONFIABILIDADE FLEXIBILIDADE CUSTO OBJETIVOS DE DESEMPENHO Qual a relação entre a estratégia de produção e os objetivos de desempenho? Sistema de Priorização dos Objetivos de Desempenho 1 - Influência do Consumidor Impactos na Decisão do Cliente 1 – Alto impacto 2– Médio impacto 3 – Baixo impacto Impactos na Decisão do Cliente “Automóvel mais barato do Brasil, e um dos mais vendidos no país, o Mille está de cara nova e motor novo. O visual remodelado e a motorização vieram para realçar duas das principais virtudes deste veículo: a economia de combustível e a robustez”. “O Fiat Stilo nasceu para revolucionar um segmento tradicional: o dos veículos hatchback de porte médio. De fato, o sucesso de crítica e público foi tão grande que ele deixou os demais concorrentes muito para trás. E olha que ainda nem começamos a falar da potência de seu motor”. Exemplo Na mesma categoria do Uno o mercado tem pelo menos 10 carros... Na mesma categoria e faixa de preço o mercado tem 20 carros... Entendendo as Necessidades do Cliente... O mais leve, o mais rápido, o mais bonito, o mais moderno, o mais barato, o mais funcional, o mais resistente, o de maior capacidade, o mais desejado (menos disponível??), o mais TUDO, por MENOS 2 – Estágio do Ciclo de Vida dos Produtos ou Serviços CURVA DO CICLO DE VIDA DE UM PRODUTO OU SERVIÇO DESEMPENHO Produtos Personalizados Volume Muito Baixo Foco no processo Sob Encomenda Lotes Pequenos Produtos LigeiramentePad Volume Médio Foco noprocesso Sob Encomenda Lotes Médios Produtos Padronizados Volume elevado Linha deProdução Estoques GrandesLotes Produtos Altamente Padronizados Volume elevado Foco no produto Para estoque ContinuoDECLÍNIO MATURIDADE CRESCIMENTO INTRODUÇÃO VOLUME DE VENDAS TEMPO DO CICLO DE VIDA PADRONIZADO X PERSONALIZADO ESTRATÉGIA DESEMPENHO Um mesmo produto ou serviço poderá atender clientes diferentes de acordo com a fase do seu ciclo de vida!!! O nível de exigência em relação ao produto ou serviço poderá se alterar de acordo com a fase do ciclo de vida em que ele se encontra!!! O preço e o valor percebido do produto ou serviço também poderá se alterar de acordo com a fase onde ele se encontra!!! Por que cada vez os ciclos de vida de produtos e serviços estão mais curtos? Como uma operação deve se comportar (quais estratégias?) para manter a competitividade de produção? 3 – Ações dos Concorrentes Critérios de Avaliação de Competitividade busca avaliar capacidades competitivas Importante entender a relação entre a estratégia de produção e os objetivos de desempenho para focar a operação. MISSÃO X VISÃO MISSÃO É a finalidade da existência de uma organização. É aquilo que dá direção e significado a essa existência. A missão da organização está ligada diretamente aos seus objetivos institucionais, motivos pelos quais foi criada, a medida que representa a sua razão se ser. VISÃO É o sonho da organização. É aquilo que se espera ser num determinado tempo e espaço. A visão é um plano, uma idéia mental que descreve o que a organização quer realizar objetivamente nos próximos anos de sua existência. Normalmente é um prazo longo (pelo menos, 5 anos). Deve ser Inspiradora. AEROPORTO DE CONGONHAS MISSÃO "Prover infra-estrutura e serviços aeroportuários com segurança, conforto, eficiência e comprometimento com a integração nacional" Fonte: site Infraero VISÃO “Ser centros de negócios voltados para o desenvolvimento econômico, elos de uma cadeia logística, integrados à infra- estrutura urbana, comprometidos com o meio ambiente e socialmente responsáveis”. Fonte: site Infraero 1- Estabeleça 5 diretrizes que sustentem a missão e visão da Infraero de forma satisfatória. 2- Avaliando o público alvo do aeroporto, estabeleça 5 objetivos de desempenho para serem monitorados. AEROPORTO DE CONGONHAS Melhorar a qualidade de serviços e produtos com vistas à maior satisfação dos clientes e parceiros; Fortalecer o relacionamento com as comunidades das regiões vizinhas aos aeroportos; Ampliar a oferta de serviços e produtos, atentando para as necessidades dos clientes e as oportunidades de mercado; Investir, atualizar e manter a infra aeroportuária e de navegação, em harmonia com meio ambiente e patrimônio histórico; Perseguir elevado nível de segurança e funcionabilidade para melhor atender clientes e parceiros; e Capacitar e valorizar pessoas e garantir condições de trabalho, mantendo elevado nível motivacional e de comprometimento as diretrizes e objetivos empresariais. INOVAÇÃO EM ORGANIZAÇÕES E PRODUTO Prof. Benedito Cantanhede https://www.youtube.com/watch?v=waAvDkzq2PU Empresa ideal, negócio promissor, ... Pense: Quem é você? O que você busca pessoalmente? O que te faz feliz? Empresa ideal, negócio promissor, ... Versus: O que você faz? O que planeja para você como profissional? Empresa ideal, negócio promissor, ... Imagine: De olhos fechados Uma empresa, um ambiente ótimo, um negócio promissor. Como ela é fisicamente? Como é a estrutura dela? O que você faz nela? Como são as pessoas ao seu redor? https://www.youtube.com/watch?v=tX_bAn0JRR0 https://www.youtube.com/watch?v=WSc4WwPSeeA Um exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=NrmMk1Myrxc https://www.youtube.com/watch?v=3Qge56XV2_A Conhecimento simples e complexo As diferentes formas de “olhar” para uma flor As diferentes formas de “olhar” para uma flor - arte: fotografia, poesia (beleza, simplicidade, sentimento, ...) - biologia (vida, espécie, taxonomia, ...) - física (peso, tamanho, cor, ...) -química (extrato, perfume, ...), farmacêutica (remédios, ...) - jardinagem - comércio (negócio, vendas, ...) - namorado presenteando, namorada recebendo (romance, ...) Então como podemos definir a importância da Inovação e sua Gestão ? “Inovação é a criação de novas formas de valor em antecipação à demanda futura.” Andrew Zolli (Especialista em Previsão Global e Fundador da Z + Partners) “Inovação é um processo, é preciso em primeiro lugar capacitar as pessoas dando-lhes poder para pensarem diferente.” Andy Cohen (Mágico e Consultor de liderança. Autor do livro Follow The Other Hand) “Inovação é fazer as coisas melhores para produzir mais eficazmente.” - Adam Smith Artigo para leitura http://neigrando.wordpress.com/2010/12/20/inovacao-nas-organizacoes/ http://www.youtube.com/watch?v=fvW0JlGG8uw AFINAL, O QUE É INOVAÇÃO? “Novidade ou renovação. A palavra é derivada do termo latino innovatio, e se refere a uma idéia, método ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Hoje, a palavra inovação é mais usada no contexto de idéias e invenções assim como a exploração econômica relacionada, sendo que inovação é invenção que chega no mercado.“ “De acordo com Freeman Inovação é o processo que inclui as atividades técnicas, concepção, desenvolvimento, gestão e que resulta na comercialização de novos (ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de novos (ou melhorados) processos.“ “Inovação pode ser também definida como fazer mais com menos recursos, por permitir ganhos de eficiência em processos, quer produtivos quer administrativos ou financeiros, quer na prestação de serviços, potenciar e ser motor de competitividade.“ Inovação – No que inovar? Identifique um ou mais itens: Produtos: Criar novos produtos ou serviços Soluções: Resolver prob. específicos do cliente Processos: Refazer ou melhorar Clientes: Achar novos segmentos ou necessidades Experiência do Cliente: Mudar o jeito de interagir Modelo de Receitas: Mudar a forma de ser pago Cadeia de Valor: Mudar a posição ou a participação Logística de Distribuição: fornecimento/entrega Modelo de Vendas e Canais: Mudar ida ao mercado Networking: Mudar a forma de relação com ... Baseado no documentário (Abstract: The Art of Design – Netflix 2017) apresentado em sala de aula sobre o design Tinker Hatfield que desenvolve os calçados da NIKE , descreva o que você considerou de importantes Impactos da Inovação para a empresa. Pense como um Designer – Design Thinking Artigo para leitura https://neigrando.wordpress.com/2011/07/18/usando-o-design-thinking-para-criar-e-inovar-nos-negocios/ O Design Thinking é uma forma de pensar que ajuda a resolver diversos problemas de todos os tipos. É um conceito que surgiu dentro do design, mas que pode ser usado para qualquer área. O conceito de Design Thinking veio para revolucionar a maneira de encontrar soluções inovadoras para os problemas, soluções criativas focadas nas necessidades reais do mercado e não em pressuposições estatísticas. Inovação – Qual o seu Modelo de Negócios? “Um Modelo de Negócio descreve os fundamentos de como uma organização Cria, Entrega e Captura valor.” Alexander Osterwalder Artigo para leitura https://neigrando.wordpress.com/2011/05/05/a-importancia-da-modelagem-de-negocios/ E o Marketing, os Processos e a Estratégia? A Proposição de Valor é oferecida aos Segmentos de Clientes, através de Canais de comunicação, venda e distribuição e do Relacionamento com eles, gerando as Receitas que a empresa necessita. Este valor para o cliente é gerado através de Atividades chaves, que empregam Recursos chaves que estão a cargo da empresa e de suas Parcerias chaves, que geram os Custos do negócio.” O Marketing e os Processos não fazem parte do modelo, mas sim da fase de implementação do mesmo. Cultura e estrutura hierarquia também só serão envolvidos na implementação.” O BMGen não contém elementos que fazem parte do ambienteexterno ao modelo onde o negócio está inserido, como por exemplo a concorrência. Com relação ao ambiente externo devem ser considerados não só as Forças da Industria (5 forças de Porter) que inclui a concorrência, mas também sobre as Forças do Mercado, Principais Tendências (tecnológicas, regulatórias, sociais e culturais e socioeconômicas) e Forças Macroeconômicas que incluem a infraestrutura da economia. https://www.youtube.com/watch?v=bdYxRNuUWEU Inovação – Empresa Inovadora Características: -Tem uma cultura que apóia a imaginação e a criatividade (estratégia, commprometimento) -Compreensão do mercado e do consumidor (pesquisa p/ identificar a motivação dos clientes) -Mobiliza equipes, pois utiliza farta comunicação (diversas áreas) -Cultiva um clima de liberdade e autonomia (Erro = Aprendizado) -Monitora e avalia resultados (métricas claras, ROI) -Derruba muros e fronteiras(envolve fornecedores e clientes) Gestão da Inovação De onde virão os recursos e o orçamento para o desenvolvimento das inovações? -Qual o modelo organizacional e de governança adequados para tratar inovações? -Qual o contexto do nosso ambiente competitivo? -Como posso estimular a colaboração para criar inovações? -Que mudanças culturais são necessárias? -Temos objetivos e metas de inovação adequados? -Como medir o desempenho do modelo de inovação e recompensar os esforços? -Como podemos gerar boas idéias para inovações? -Que processos são necessários para auxiliar na prototipação, estes e desenvolvimento de tais possíveis inovações? https://www.youtube.com/watch?v=UF6pXmt2-WU https://www.youtube.com/watch?v=hg0b8Z51YC0 Se surgirem questionamentos pessoais: Como posso permanecer organizado no meio do caos do dia a dia realizando tarefas, gerenciando projetos e permanecendo com a mente clara o suficiente para ainda ser criativo? Resposta: Pondo em prática suas idéias e sonhos, com: projetos/ações, liderança e Parcerias? Lembre: “Fazer uma idéia acontecer = (A idéia) + Organização e Execução + Forças da Comunidade + Capacidade de Liderança” Scott Belsky Use o Pensamento de Design, somado a conceitos sobre Projetos e sobre Processos. Pesquise! Medite! Peça ajuda! Ideia, Criatividade e Inovação A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos O que é “Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias.” O conceito de inovação é bastante variado, dependendo, principalmente, da sua aplicação. Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias. E sucesso para as empresas, por exemplo, significa aumento de faturamento, acesso a novos mercados, aumento das margens de lucro, entre outros benefícios. Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a inovações de produto ou de processo são conhecidas como inovações tecnológicas. Outros tipos de inovações podem se relacionar a novos mercados, novos modelos de negócio, novos processos e métodos organizacionais. Ou, até mesmo, novas fontes de suprimentos. As pessoas frequentemente confundem inovação e processos de inovação com melhoria contínua e processos relacionados a esse tema. Para que uma inovação seja caracterizada como tal, é necessário que seja causado um impacto significativo na estrutura de preços, na participação de mercado, na receita da empresa etc. As melhorias contínuas, normalmente, não são capazes de criar vantagens competitivas de médio e longo prazo, mas de manter a competitividade dos produtos em termos de custo. Tipos de Inovação As diferentes formas de inovação podem ser classificadas de diversas maneiras. Destacamos aqui duas destas visões, quanto ao objeto focal da inovação e quanto ao seu impacto. Objetivos focais da inovação Inovação de produto Consiste em modificações nos atributos do produto, com mudança na forma como ele é percebido pelos consumidores. Exemplo: automóvel com câmbio automático em comparação ao “convencional”. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Tipos de Inovação Inovação de processo Trata de mudanças no processo de produção do produto ou serviço. Não gera necessariamente impacto no produto final, mas produz benefícios no processo de produção, geralmente com aumentos de produtividade e redução de custos. Exemplo: automóvel produzido por robôs em comparação ao produzido por operários humanos. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Tipos de Inovação Inovação de modelo de negócio Considera mudanças no modelo de negócio. Ou seja, na forma como o produto ou serviço é oferecido ao mercado. Não implica necessariamente em mudanças no produto ou mesmo no processo de produção, mas na forma como que ele é levado ao mercado. Exemplo: automóvel é alugado ao consumidor, que passa a pagar uma mensalidade pelo uso do veículo, com direito a seguro, manutenção e troca pelo modelo mais novo a cada ano; em comparação ao modelo de negócio tradicional, em que o veículo é vendido. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Impacto da inovação Inovação Incremental Reflete pequenas melhorias contínuas em produtos ou em linhas de produtos. Geralmente, representam pequenos avanços nos benefícios percebidos pelo consumidor e não modificam de forma expressiva a forma como o produto é consumido ou o modelo de negócio. Exemplo: evolução do CD comum para CD duplo, com capacidade de armazenar o dobro de faixas musicais. Inovação Radical Representa uma mudança drástica na maneira que o produto ou serviço é consumido. Geralmente, traz um novo paradigma ao segmento de mercado, que modifica o modelo de negócios vigente. Exemplo: evolução do CD de música para os arquivos digitais em MP3. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos A importância de inovar Considerando que as inovações são capazes de gerar vantagens competitivas a médio e longo prazo, inovar torna-se essencial para a sustentabilidade das empresas e dos países no futuro. “Aqueles que inovam ficam em posição de vantagem em relação aos demais.” A inovação tem a capacidade de agregar valor aos produtos de uma empresa, diferenciando-a, ainda que momentaneamente, no ambiente competitivo. Ela é ainda mais importante em mercados commoditizados. Ou seja, com alto nível de competição e cujos produtos são praticamente equivalentes entre os ofertantes. Aqueles que inovam neste contexto, seja de forma incremental ou radical, de produto, processo ou modelo de negócio, ficam em posição de vantagem em relação aos demais. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos A importância de inovar As inovações são importantes porque permitem que as empresas acessem novos mercados, aumentem suas receitas, realizem novas parcerias, adquiram novos conhecimentos e aumentem o valor de suas marcas. Obviamente, os benefícios da inovação não se limitam às empresas. Para os países e regiões, as inovações possibilitam o aumento do nível de emprego e renda, além do acesso ao mundo globalizado. As inovações oferecem novos produtos, que passam a contar com mais benefícios dos produtos oferecidos. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos A dinâmica da inovação De um modo geral, as empresas são o centro da inovação. É por meio delas que as tecnologias, invenções, produtos, enfim, ideias, chegam ao mercado. A grande maioria das grandes empresas possuem áreas inteiras dedicadas à inovação, com laboratórios de pesquisa e desenvolvimento (P&D) que contam com diversos pesquisadores. Apesar deste papel central exercido pelas empresas, a interação entre parceiros é fundamental. Sem ela, as inovações são dificultadas. Esses parceiros têm diversas funções, desde a realização externa de pesquisa e de desenvolvimento de produtos e processos, até a aplicação de investimentos ou subsídios, passando por desenvolvimento de prototipação, de pesquisa de mercado e de escalonamento de produção. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos A dinâmica da inovação Dessa forma, um conjunto de instituições formam o que conhecemos como sistema de inovação: universidades, centros de pesquisa,agências de fomento, investidores, governo e empresas com seus clientes, fornecedores, concorrentes ou outros parceiros. Uma tendência que está se tornando cada vez mais forte é um modelo inovação aberta (ou open innovation), onde as empresas vão buscar fora de seus centros de P&D ideias e projetos que podem ajudá-las a agregar diferenciais competitivos. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Como inovar Para que as empresas realizem inovações é necessário que elas, em primeiro lugar, tomem consciência da importância de inovar no cenário competitivo vigente. Não há como se tornar uma empresa inovadora sem dar a devida importância ao tema. Em seguida, as empresas devem entender o que é inovação e qual é a sua dinâmica. A partir daí, elas podem definir uma estratégia que deve estar alinhada aos objetivos da organização e à sua visão de futuro. Assim, é possível identificar outro conceito essencial para que as empresas se tornem inovadoras: a atenção para o futuro é uma premissa para a empresa inovar. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Como inovar O próximo passo é desenvolver e internalizar ferramentas de gestão do processo de inovação. Essas soluções devem ser customizadas para cada realidade. Para isso, devem ser levados em consideração o tamanho da empresa, o setor de atuação, a cultura e a estrutura organizacional, o sistema de agentes no qual ela está inserida, a visão de futuro e suas ambições. O tema em torno da inovação é complexo. Permite interpretações e também adaptações. Inovar envolve uma série de competências tecnológicas, mercadológicas e gerenciais. Entender o conceito de inovação e praticá-lo demanda tempo, dedicação e investimentos. Entretanto, o que se pode perceber é que as empresas que se tornam verdadeiramente inovadoras não se arrependem de ter tomado esse caminho. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Análise do “Conhecimento” envolvido • A Inovação é baseada em conhecimento técnico, conhecimento de mercado, etc.? • Quantas pessoas detêm este conhecimento? • Qual a capacitação que diferencia dos outros? • Este conhecimento é suficiente para gerar uma barreira de entrada? • Merece ser protegido? A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Análise das “Barreiras de Entrada” Existem barreiras de entrada para outras empresas fazerem a mesma Inovação? Como se configura esta barreira? • Por uso de patente? • Por conhecimento não dominado pela concorrência? • Pelo tempo necessário para a concorrência atingir o mesmo patamar? • Pela necessidade de alto volume de recursos financeiros para atingir o mesmo patamar? A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Impactos da Inovação para a empresa Qual a aderência da inovação à estratégia de negócios? A inovação resultará no crescimento da empresa? Esta inovação causará o aumento da produtividade da empresa? Este crescimento (baseado na inovação) se dará por aumento no faturamento? Este crescimento (baseado na inovação) se dará por aumento no rendimento (ganho na margem; maior lucro agregando valor ao produto)? A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Inovação é a exploração bem sucedida de idéias novas. Isto é, mesmo que se tenha descoberto algo novo, o fracasso na exploração dessa nova idéia inviabiliza ela ser uma inovação. Ë preciso ser algo novo, uma idéia nova e ter sido explorada com sucesso. David Archibald explica o que é inovação e o que é criatividade através de fórmulas: Criatividade = idéia + ação Nessa fórmula ter a idéia é somente o começo. Para verdadeiramente criar algo é preciso ter uma ação. Você precisa fazer alguma coisa para trazer a idéia para a realidade e assim criar algo novo. Inovação = criatividade + produtividade Aqui inovação significa elevar a criatividade a um patamar mais elevado, é um passo adiante. A inovação efetiva requer uma movimentação produtiva, determinação e persistência. Introduzir ovos produtos e processos é um grande esforço. Esse esforço necessita ser eficiente. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Assim , a fórmula da inovação fica dessa maneira: Inovação = idéia + ação + produtividade Isso quer dizer que para inovar é preciso ter idéias, que resultem numa ação e que, juntas, gerem produtividade. Novamente o termo produtividade aparece, demonstrando que a inovação deve ser útil. É a introdução dessa nova idéia e sua utilidade que definirá se é uma inovação ou não. É conceito estreitamente ligado à economia. Mesmo que seja uma inovação artística, ela deve ser útil o que se refere à sua exibição. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Introdução de uma nova idéia no mercado na forma de um novo produto ou serviço, ou um melhoramento na organização de um processo. Nessa definição de inovação aparece o termo serviço, além de produto ou processo. Quer dizer que a inovação não está só nos bens físicos e no seu processo de produção, mas também nos intangíveis, que é o serviço e o seu processo de produção. Hoje, mais do que nunca a inovação nos serviços, mesmo que agregados à produtos, tem sido a tônica das empresas, fator principal de crescimento econômico das organizações. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos O uso de uma nova tecnologia, item ou processo para mudar a maneira como os bens e serviços são fornecidos, a maneira que são produzidos, ou como são distribuídos. Aqui a tecnologia é sinônimo de inovação. Mas é preciso deixar claro que inovar não necessariamente é criar algo tecnologicamente novo. Inovar implica em dar um destino econômico para uma nova idéia, que pode ser ou não resultado de um invento genuíno. Outro aspecto importante nessa definição é o fornecimento, a produção e a distribuição de bens e/ou serviços. Nessa definição a cadeia produtiva é que gera uma inovação e não somente a empresa criadora. Pois se o produto não chegar ao consumidor, não há inovação, o mesmo acontece se não houver fornecimento de matéria-prima para a confecção do produto. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos O uso de uma nova tecnologia, item ou processo para mudar a maneira como os bens e serviços são fornecidos, a maneira que são produzidos, ou como são distribuídos. Aqui a tecnologia é sinônimo de inovação. Mas é preciso deixar claro que inovar não necessariamente é criar algo tecnologicamente novo. Inovar implica em dar um destino econômico para uma nova idéia, que pode ser ou não resultado de um invento genuíno. Outro aspecto importante nessa definição é o fornecimento, a produção e a distribuição de bens e/ou serviços. Nessa definição a cadeia produtiva é que gera uma inovação e não somente a empresa criadora. Pois se o produto não chegar ao consumidor, não há inovação, o mesmo acontece se não houver fornecimento de matéria-prima para a confecção do produto. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Inovação é a introdução de novas idéias, bens, serviços e práticas que pretendem ser úteis. O elemento essencial para que haja inovação é a aplicação comercial bem sucedida. Aqui vemos a importância da aplicação comercial da inovação, isto é, senão for comercialmente viável, não é uma inovação, o que implica na aceitação por parte do público, do governo ou mesmo das empresas. A Invenção tem que ser mercadologicamente aceita para ser uma inovação. É a aprovação ou não do mercado quem determinará se o processo, o produto ou serviço será uma inovação. A utilidade não é para a empresa e sim para o mercado e por ele avaliada. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos O ato de introduzir algo novo e significativamente diferente. Veja nessa definição de inovação o aparecimento da diferenciação. Para que algo seja inovador é preciso ser muito diferente do que já existe. Aqui pode-se inferir que algo que seja novo mas não extremamente diferente do que já existe, não é considerado uma inovação. A Inovação: Definição, Conceitos e Exemplos Diferença entre as definições de inovação e de invenção A invenção é a criação
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