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Seios paranasais

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Seios paranasais
Giovanna Stefani Santangelo
RA 00103213
Anatomia 2
	
	Os seios paranasais são divertículos da cavidade do nariz que adentram os ossos do crânio, recobertas pro mucosa nasal que tem como função: purificação do ar, armazenamento do ar, aumento da resistência a impactos, preservação da temperatura do encéfalo, afetando ainda a voz e aumentando as áreas para inserção muscular sem aumentar o peso. Os ossos que possuem os seios paranasais são o frontal, nasal, maxilar e palatino.
	Os seios mantêm sua conexão com a cavidade nasal, mas devido às aberturas geralmente estreitas, a troca de ar ocorre de forma relativamente lenta. O estreitamento e a posição das aberturas podem torná-las propensas a um bloqueio quando a mucosa estiver espessada por inflamação ou por congestão, acrescentando que nem todos os seios são semelhantes em importância clínica.
Sistema de seios paranasais em bovinos
	O sistema de seios paranasais é pouco desenvolvido em bezerros jovens. São necessários vários anos para que alcancem o tamanho completo, sendo que mesmo no animal maduro a extrusão dos dentes molares e pré-molares (dentes molariformes) incita o ajuste contínuo do compartimento maxilar.
	O seio maxilar ocupa grande parte da maxila acima dos alvéolos dos dentes molariformes. Comunica-se com a cavidade nasal através de uma grande abertura nasomaxilar. Apesar disso, a drenagem natural de pus ou outro fluido é dificultada pela alta localização dessa abertura na parede medial. O seio maxilar é contínuo com o seio palatino sobre a lâmina óssea que sustenta em sua margem livre o nervo infraorbital. Estende-se também caudalmente (como seio lacrimal em frente à órbita) e para o interior da frágil bolha lacrimal que se introduz no interior da parte ventral da órbita. O seio maxilar é mais superficial e simples em ovinos e caprinos. Não se comunica com o seio lacrimal, o qual pode abrir-se na cavidade nasal separadamente ou via seiofrontal lateral.
	O seio frontal compreende diversos compartimentos que se comunicam
separadamente com os meatos etmoidais. Os dois ou, ocasionalmente, três pequenos compartimentos rostrais são de pouco interesse clínico. O compartimento caudal, maior e mais importante, expande-se principalmente para o interior do osso frontal. Cobre a parte dorsal da caixa craniana e também se estende para o interior das paredes nucal e lateral, bem como para o centro do corno. É separado do seu equivalente e de pequenos compartimentos isolaterais por partições que apresentam posições bastante variáveis e aberturas visíveis somente em crânios secos, uma vez que são fechadas, no estado fresco, pelo revestimento da membrana mucosa. A cavidade principal, a qual aumenta ao longo da vida, é subdividida posteriormente por septos irregulares e perfurados. 
A proteção proporcionada pelo seio frontal à cavidade craniana faz com que seja
impossível predizer a extensão da última pela simples inspeção da cabeça.
		
 Seios paranasais de bovino. Fonte: Adaptado de Tratado de Anatomia Veterinária
Sistema de seios paranasais em gatos
 
	
	O sistema de seios do gato compreende os compartimentos frontal, esfenoidal e maxilar, entre os quais o frontal é o mais importante. O seio frontal ocupa a mesma posição geral que o seio correspondente no cão, mas não é
dividido e estende-se mais ventralmente o interior da parede medial da órbita. 	
	A comunicação com a cavidade nasal fica na parte rostral do seio e pode estabelecer drenagem ineficiente na sinusite bacteriana que frequentemente complica infecções virais do trato respiratório superior. A drenagem cirúrgica pode então ser necessária. Em gatos adultos, os seios podem ser cirurgicamente acessados lateralmente à linha mediana sobre alinha que conecta as margens rostrais dos processos supraorbitais. Em gatos de 3-4 meses de idade, o acesso é realizado na parte média entre a linha que conecta as margens rostrais dos processos supraorbitais e a que conecta os ângulos mediais dos olhos.
	
	O seio maxilar comunica-se tão livremente com a cavidade nasal que o termo recesso nasal é preferido, porém não é um seio verdadeiro, por não ser formado entre duas lâminas da maxila, mas é ligado à maxila lateralmente e ao osso etmoidal medialmente.
	O seio esfenoidal se localiza ventralmente ao cérebro, na região onde se situa o bulbo olfativo e a glândula pituitária. Este seio paranasal é mais desenvolvido nos gatos, comparativamente aos cães. O ar inalado passa através dos meatos, que são recobertos pela mucosa pseudocolunar ciliada e bem vascularizada das conchas, as quais são cartilaginosas rostralmente e ossificadas caudalmente. A continuação da passagem aérea se dá pela faringe e laringe, chegando à traqueia, a qual se divide caudalmente para formar os brônquios direito e esquerdo e suas subdivisões até fornecer ar para os alvéolos pulmonares, possibilitando as trocas gasosas.
	 O recesso ocupa a face imediatamente rostral à órbita, sobre as raízes dos três últimos dentes molares, e comunica-se com o meato nasal médio através de uma grande abertura nasomaxilar flanqueada pelas conchas nasais.Ele ainda abriga em sua parede lateral a larga e achatada glândula nasal lateral, a qual surge como um espessamento da mucosa. Abscessos de raiz do dente carniceiro P4 podem romper no interior do recesso e posteriormente na superfície do crânio. Drenagem cirúrgica é mais convenientemente alcançada através da extração do dente carniceiro para abrir-se uma passagem para a boca; a presença do canal infraorbital torna desaconselhável a abordagem lateral direta.
	Em gatos, um pequeno seio esfenoide está presente; a cavidade equivalente encontrada em cães é preenchida com etmoturbinados.
	
Fontes
Tratado de anatomia veterinária / K.M. Dyce, W.O. Sack, C.J.G. Wensing; [tradução Renata Scavone de Oliveir et al.]. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
http://vetufv2012.blogspot.com/2013/04/aparelho-respiratorio.html
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/175305/001065550.pdf?sequence=1&isAllowed=y

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