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SGA DESENVOLVIMENTO DE PLANO DE CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA QUE PRODUZ E VENDE CALÇADOS SUSTENTÁVEIS.

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15
CURSO SUPERIOR DE GESTÃO EM RECURSOS HUMANOS
SITUAÇÃO GERADORA DE APRENDIZAGEM: dESENVOLVIMENTO DE PLANO DE CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA QUE PRODUZ E VENDE CALÇADOS SUSTENTÁVEIS.
Dom Pedrito
2019
SITUAÇÃO GERADORA DE APRENDIZAGEM: dESENVOLVIMENTO DE PLANO DE CRIAÇÃO DE UMA EMPRESA QUE PRODUZ E VENDE CALÇADOS SUSTENTÁVEIS.
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Gestão em Recursos Humanos da Universidade Unopar para a disciplina de Gestão de Progetos.
Professor (a) Responsável: Pâmela Vaz Oliveria Pozzebom
Dom Pedrito
2019
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	O METODO CANVAS	5
2.1.	BLOCO A – O QUE FAZER?	5
2.2.	BLOCO B – COMO VOU FAZER?	6
2.2.1.	Recursos Principais	6
2.2.2.	Atividades Principais	6
2.2.3.	Parceiros Principais	7
2.3.	BLOCO C – PARA QUEM?	7
2.3.1.	Segmento de Cliente	7
2.3.2.	Canais	8
2.3.3.	Relacionamento com os clientes	8
2.4.	BLOCO D – QUANTO?	9
2.4.1.	Estrutura de Custos	9
2.4.2.	Fontes de Receitas	9
3.	QUAIS OS IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DE UMA EMPRESA DE CALÇADOS E O QUE FAZER.	10
4.	DECLARAÇÃO DE ESCOPO	11
5.	MODELO DE GESTÃO: INOVAÇÃO	12
6.	LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA: ACORDO COLETIVO DE TRABALHO................................................................................................................12
7.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	13
REFERÊNCIAS	14
INTRODUÇÃO
No mundo globalizado atual, cada vez mais o planeta vem sofrendo consequências da modernização, muitas delas consideradas irreversíveis, e nesse viés, Adams et al (2016) relata que a preocupação da sociedade com a exaustão dos recursos naturais gerou na sociedade o anseio por práticas que tornassem sustentáveis não apenas ao que se refere a questão ambiental, mas também as relações sociais econômicas no mundo todo, tendência que afetou a forma como as empresas se relacionam com a gestão de seus recursos.
	Tratando-se das organizações atuais, o objetivo geral de sua existência é obter o máximo retorno possível dos investimentos realizados, utilizando ferramentas tecnológicas disponíveis no mercado para que se consiga obter eficiência produtiva. Contudo, as questões ambientais vêm causando cada vez mais pressão sobre as organizações, fazendo com que tomem para si a chamada responsabilidade ambiental, que surge para que as organizações contribuam com o ambiente natural e social. Porém, esse pensamento, requer mudanças organizacionais e no sistema de produção, para que o sistema acarrete em um menor dano e impacto possível, contribuindo para a preservação dos recursos, oferecendo produtos e serviços que melhorem os índices de sustentabilidade (CORAL, 2002).
	A partir disso, Laszlo (2005) pôde afirmar que as empresas enquanto instituições, estão partindo para uma mudança de mentalidade em iniciativas práticas para integrar a gestão sustentável. Corroborando com esse pensamento, Oliveira et al. (2013) diz que hoje a sustentabilidade não é vista apenas como um fator que gera custo para empresa, mais sim como um diferencial competitivo, pois reduzindo os impactos ambientais a percepção que os consumidores têm de seus serviços e produtos é vista de outra maneira, voltados a sustentabilidade, e ainda acredita que empresas que não busquem a adequação estão fadadas a extinção.
E se tratando do setor calçadista, objeto deste estudo, a sustentabilidade vem sendo discutida no setor a alguns anos, e de acordo com Brito e Brito (2012) as empresas que internalizam a sustentabilidade nas suas atividades são consideradas como detentoras de um diferencial competitivo de mercado, demonstrando para seu público consumidor a preocupação com questões sociais, ambientais e econômicas aliada a produção de calçados. 
Com esse pensamento, no estudo de Albanio e Tatsch (2016) sobre a percepção de empresas do setor calçadista sobre práticas sustentáveis em Santa Maria (RS) pôde-se constatar que um dos fatores que mais causam impacto positivo na percepção de sustentabilidade se relaciona à empresa considerar importante oferecer produtos sustentáveis aos clientes, reforçando o pensamento de Brito e Brito (2012) de que é possível e de interesse dos empresários aderir a pratica sustentável dentro das suas empresas.
	Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo desenvolver os processos de criação de uma empresa calçadista com valor sustentável através do planejamento de algumas atividades relacionadas a constituição da empresa que serão apresentadas nos próximos tópicos.
O METODO CANVAS
	Segundo a cartilha do Sebrae o Canvas é um modelo de negócio que tem como fundamento básico facilitar a visualização de um negócio novo, utilizando de recursos visuais onde é possível descrever como será a criação de um negócio, além disso, o modelo também é utilizado por empreendedores como ferramenta para a inovação em empresas já criadas e constituídas de uma forma mais prática, sistêmica e objetiva.
a) O que fazer? (Bloco Vermelho)
b) Para quem fazer? (Bloco Verde)
c) Como fazer? (Bloco Azul)
d) Quanto? (Bloco Laranja)
As perguntas foram elaboradas com o intuito de facilitar a organização das ideias iniciais de uma proposta de negócio. A partir desse contexto, elaborou-se então o modelo de negócio para a criação da empresa de calçados sustentáveis através do quadro Canvas do Sebrae, o quadro elaborado pode ser visualizado no Apêndice A.
BLOCO A – O QUE FAZER?
Nesta etapa do modelo de negócio é definida o valor do produto ou serviço oferecido para os clientes, ou seja, a razão que leva os clientes a adquirir os produtos fabricados pela empresa.
No caso da empresa voltada para a produção sustentável de calçados, os valores oferecidos são:
· Novidade – Produção e venda de calçados diferenciados com o proposito sustentável;
· Qualidade e Conforto – Calçados que aliam a sustentabilidade sem perde a qualidade e conforto;
· Estilo – Produtos Marcados por desing e estilo próprio.
BLOCO B – COMO VOU FAZER?
Logo após ter definido o que fazer, deve-se pensar como que será realizado e colocado em prática o que foi proposto como valor pela empresa. Este bloco é composto por 3 partes, onde serão definidos os recursos necessários, quais as atividades que serão realizadas e quais os parceiros necessários para a realização da proposta de valor.
Recursos Principais
Para a empresa funcionar serão necessários alguns recursos para que se consiga promover o valor que foi proposto, que são os seguintes:
· Recursos Físicos – Edifício, Maquinário, matéria prima, móveis, rede e computadores, automóvel.
· Recursos humanos – Funcionários de chão de fábrica, representantes, auxiliares de limpeza, motorista, costureira.
· Recursos Intelectuais –Técnicos em Informática, Designers, Estilista.
· Recursos Financeiros – Capital Próprio Inicialmente, e para a manutenção e capital de giro, financiamento ou busca por investidores com interesse na área.
Atividades Principais
	Nesta parte do Bloco B, são descritos quais as funções da empresa para a realização e entrega de valor através dos produtos. 
	Com isso, para a empresa de produção e venda de calçados sustentáveis, serão executadas as seguintes atividades:
· Fabricação de Calçados Masculinos: Sapatos sociais, tênis.
· Fabricação de Calçados Femininos: Sapatilhas, botas e tênis.
· Venda Direta: Venda através do site online da empresa
· Venda Indireta: Venda através de representantes e lojista parceiros.
· Acesso a informação: Manutenção de site e de redes sociais da empresa.
· Resolução de Problemas: Através do sistema SAC, com uma equipe disponível e qualificada para atender e resolver todas as questões dos consumidores, desde o fornecimento de mais informações até a realização de trocas e consertos.
Parceiros Principais
	Como última etapa do Bloco B, na parte de parceios principais serão descritos e identificados quais os fornecedores e parceiros que serão fundamentais para a realização da proposta de valor. 
Para a empresa em estudo, os principais parceiros serão os lojistas que serão representantes da marca e disponibilizarão os produtos da empresa para seus clientes, os fornecedoresde insumos, que nos fornecerão toda a matéria prima com responsabilidade que terão possíveis bonificações por periodicidade de entrega e pela não existência no atraso do fornecimento dos pedidos, sendo discutido entre empresa e fornecedor como será feito esse processo de bonificação e por fim, possíveis investidores, que poderão investir na ampliação da empresa futuramente.
BLOCO C – PARA QUEM?
O Bloco C é composto por 3 segmentos: Relacionamento com Cliente, Segmento de Cliente e Canais, onde são descritos como será a relação do cliente com a empresa, que publica se deseja abranger e como esse produto chegará até o público alvo da empresa.
Segmento de Cliente
	Nesta etapa do modelo de negócio do Canvas, são descritos quais são os clientes aos quais os produtos são voltados. 
Para a criação da empresa em questão, o público alvo tem como característica de mercado em massa, ou seja, um público no qual não exista um diferencial exorbitante entre os clientes que se deseja alcançar, onde a empresa se concentrará em um grupo amplo, com necessidades semelhantes, onde os produtos ofertados serão caracterizados por atender as necessidades de pessoas que prezam pela qualidade, conforto, custo-benefício, e estilo, tudo isso aliado a sustentabilidade. Com isso o segmento de mercado são mulheres e homens de todas as faixas etárias que procuram calçados com as características ofertadas pela empresa.
Canais
	A próxima etapa do Canvas é determinar qual a forma que a empresa utilizará para que seus produtos atinjam seu público alvo ou segmento de cliente e como o cliente poderá encontrar informações sobre os produtos. Para a empresa de calçados sustentáveis, os canais pensados para promover os calçados e levar informações até o cliente são:
· Site oficial da empresa
· Redes Sociais
· Publicidade e Propaganda paga
· Representantes da Marca
Com os canais acima, será possível divulgar informações da marca e dos calçados fabricados pela empresa através dos representantes que poderão ir até lojas do varejo oferecer os produtos para revenda, através de publicidade e promanda paga nas emissoras de televisão, rádios e jornais, nas Redes sociais, onde as novidades da empresa deverão ser compartilhadas rotineiramente por uma equipe designada para isso, e por fim, pelo site da empresa que além de fornecer informações também realizará vendas diretas para os consumidores que busquem o site para realizar suas compras.
Relacionamento com os clientes
Como última parte do Bloco B, no relacionamento com os clientes são definidos como que será a relação da empresa com os consumidores, com o intuito de manter e conquistar novos consumidores.
Neste caso, para a empresa em estudo, a relação da empresa com os clientes será realizada através do atendimento via SAC – Sistema de Atendimento ao Cliente via telefone ou internet através do site, ainda pelas redes sociais, mantendo os clientes sempre atualizados e tirando as dúvidas dos mesmos via chat das plataformas utilizadas e com a utilização de representantes da marca que se solicitados irão até o cliente pessoalmente.
BLOCO D – QUANTO?
	Logo após elaborar a estrutura da empresa, é chegada a hora de descrever quanto vais custar criar e manter as estruturas, e de onde virão as receitas da empresa. 
Estrutura de Custos
	Na estrutura de custos devem ser abordados o que se gastará para colocar a proposta de valor em prática, ou seja, quais os custos que se terá para as operações.
	No caso da empresa em estudo o foco será no valor, fornecer produtos com qualidade e design exclusivo tendo como base grandes empresas calçadistas, mas que ofereça a um preço considerado com um ótimo custo-benefício para os consumidores. Então os custos serão com matéria prima de qualidade, mão-de-obra qualificada e maquinário especializado, propaganda e publicidade paga.
Fontes de Receitas
	Nesta etapa como o nome já diz, serão definidos de onde virão as receitas da empresa, como por exemplo, como e quantos os clientes pagarão pelo produto que a empresa está oferecendo, no caso da empresa que produz e vende calçados sustentáveis, as receitas serão provenientes das vendas diretas e vendas indiretas.
	As vendas diretas da empresa serão realizadas via E-commerc, através do site da empresa, que facilitara o acesso dos consumidores aos produtos e também oferecerá facilidades diferenciadas pela compra online como desconto na compra e frete do produto, e as vendas indiretas serão realizadas através dos representantes e das empresas lojistas parceiras, que também poderão ter facilidades ao adquirir produtos da empresa em maior quantidade.
	Finalizando o modelo de negócios Canvas, o mesmo deve ser atualizado a cada etapa do processo pois se atividade muda por exemplo, todas as outras etapas podem sofrer alterações importantes, que devem ser analisadas periodicamente pelos gestores da empresa.
QUAIS OS IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DE UMA EMPRESA DE CALÇADOS E O QUE FAZER.
	Nas últimas décadas as discussões sobre o impacto que as organizações causam no ambiente tem se intensificado, principalmente pela ampliação e desenvolvimento de complexos agroindustriais que possuem capacidade de risco muito elevado quando abordado as questões ambientais. Contudo, também está crescendo a preocupação com a diminuição dos impactos negativos no ambiente, através de inúmeras normativas técnicas e também inciativas de algumas empresas em tentar implantar medidas preventivas para que se mantenha a qualidade de vida das pessoas e do meio no qual a empresa está inserida, buscando diminuir ao máximo a poluição causada pela atividade industrial (Souza et al., 2013).	
	E ao que se relaciona ao setor calçadista, as principais preocupações acerca da sustentabilidade se relacionam com a grande produção de resíduos que a produção de calçados gera no seu processo produtivo, pois o índice de perda de matéria prima no processo é considerado elevado por alguns autores, e ainda, para dificultar ainda mais o processo de reutilização e reciclagem, os resíduos são de diversos tipos, considerados como os principais problemas para se praticar a sustentabilidade na indústria calçadista (ALVES; BARBOSA; RENOFIO, 2009; JACQUES, 2011).
	Contudo, não existem apenas aspectos negativos, existem também empresas que se destacam pela preocupação em diminuir ao máximo os impactos da produção de calçados como demonstrado no estudo de Oliveira et al (2013) realizado em Franca, um dos principais polos calçadistas do Brasil, que constatou que mesmo que a sustentabilidade não esteja em primeiro plano dentro das indústrias calçadistas, foi possível identificar ações de algumas empresas que se preocupam com a sustentabilidade, formulando estratégias para aumento da lucratividade através da reciclagem e reutilização de alguns produtos, demonstrando que com poucas ações pode-se melhorar o sistema produtivo e diminuir impactos negativos no ambiente.
	Com isso, a utilização correta de ferramentas é possível chegar a um ponto comum entre a maximização da produção e a sustentabilidade, minimizando os impactos que o processo produtivo pode causar, com pequenas ações como as citadas por Souza et al (2013 p. 267) que diz que “Coletar, transportar e destinar adequadamente os efluentes industriais tem reflexos positivos diretos para a população, assim como para a preservação das condições de equilíbrio da natureza”, fazendo com que a produção e a questão ambiental caminhem juntas sem uma prejudicar a outra (SOUZA et al., 2013).
DECLARAÇÃO DE ESCOPO
	Declaração de escopo do projeto
	Descrição do escopo do produto
	O produto oferecido é marcado por conforto, design diferenciado e sustentabilidade, fabricado apenas com produtos sintéticos que possuam o máximo reaproveitamento possível visando a diminuição de resíduos e consequentemente gerando menores impactos ambientais. 
	Critérios de aceitação do produto
	Após a elaboração dos produto, os mesmos passarão por uma equipe designada para o processo de separação de produtos com imperfeições antes que os mesmos sejam disponibilizadospara a venda, passando ainda pelo controle de qualidade inspecionado pelo técnico responsável, que posteriormente destinara os produtos aprovados as entregas e/ou estoque para as vendas online.
	Entrega do projeto
	Serão produzidos e vendidos produtos de alta qualidade, sapatos e tênis masculinos, sapatilhas, botas e tênis femininos, e ainda oferecendo uma gama de ferramentas para a comunicação com os clientes.
	Exclusões do projeto
	O projeto não tem por finalidade abranger produtos para o público infanto-juvenil de nenhum tipo, ficando excluído do portfólio de produtos da empresa, pois a proposta inicial é voltada apenas para adultos.
	Restrições do projeto
	O projeto deverá ser implantado em um período de 1 ano e 6 meses para a estruturação e pleno funcionamento da empresa.
O valor inicial de investimento será de aproximadamente R$ 600.000,00 mil reais. 
Possivelmente precisará se utilizar de financiamento para a manutenção da empresa e para capital de giro dos 2 primeiros anos de funcionamento
Todo o capital intelectual da empresa será terceirizado, exceto os gestores.
	Premissas do projeto
	Captação de recursos futuros via investidores interessados na área, contratação de especialista para a criação da coleção de calçados e produtos da empresa, contratação de empresa responsável pela gestão do setor de informação e comunicação da empresa, treinamento de pessoal, mão-de-obra técnica para manutenção de maquinário e firmar acordo de responsabilidade com fornecedores.
Fonte: Elaborado pelo Autor (2019)
MODELO DE GESTÃO: INOVAÇÃO 
	A inovação tecnológica está associada a mudanças que surgem para melhorar um produto ou sistema, e para a inovação não se relaciona apenas com isso, mas também com questões de pesquisa e desenvolvimento, voltada a novas descobertas, novos processos produtivos e configurações organizacionais, que tem o intuito de gerar algo novo, ou então melhorar o que já existe no mercado (LEMOS, 2006). Ainda segundo Lemos (2002), as mudanças realizadas acerca dos processos produtivos ou de gestão, mesmo que não seja inédito, pode ser considerado como uma inovação, e para as indústrias de fabricação de calçados esse é um aspecto essencial, principalmente para minimizar os custos e maximizar a utilização da matéria prima, principal problema do setor calçadista. 	
	Em uma empresa que produz calçados, o valor da inovação está relacionado ao poder do desenvolvimento de coleções novas, sendo um dos principais fatores que contribuem ao fortalecimento do setor, pois ao observar as tendências mundiais e inovar, ou criar um clima favorável na organização para aumentar o fator criativo, destinar investimento ao setor de criação e inovação tendo a sustentabilidade como também um potencial inovador, buscar sempre informações ou pesquisa sobre novos materiais, processos produtivos e acesso a informações através de palestras e cursos, são os principais motivadores de inovação dentro das industrias (BAARS; KALINOWSKI; RUIZ, 2008). 
LEGISLAÇÃO SOCIAL E TRABALHISTA: ACORDO COLETIVO DE TRABALHO
	Para manter um ambiente de trabalho adequado e atraente para a produtividade dos empregados é necessário manter e oferecer condições que estimulem os colaboradores, e ainda como uma das premissas da sustentabilidade, a função social da empresa é essencial. Com isso surgem alguns pontos que devem ser analisadas quanto a legislação trabalhista para que se cumpram as funções sociais estabelecidas para a manutenção da sustentabilidade, dentre elas, as questões discutidas neste tópico.
Em um acordo coletivo de trabalho segundo Art. 611-A da reforma trabalhista de 2017, este tipo de acordo tem prevalência sobre a lei quando elaborados com a participação de diversos áreas, contudo algumas questões ficaram de fora e não valem para este tipo de acordo (Art. 611 – B), como por exemplo, a licença a maternidade e paternidade, portanto, a empresa não poderá estimular mudanças para este quesito, ficando vigente o que a Lei n° 13.467, de 13.7.2017.
Outra questão imutável se relaciona as normas de saúde, higiene, e segurança do trabalho previstas em leis ou normas do ministério do trabalho incluindo o uso obrigatório do plano de proteção contra incêndio previsto em lei, incluídos pela lei n°13.467, de 1.7.2017, que segundo o Art. 611-B da reforma trabalhista não pode ser adequado de nenhuma maneira e deve seguir as normas incluídas pela lei. 
	Um item que pode ser fixado junto ao sindicato da categoria segundo o Art. 611-A da reforma trabalhista, é o intervalo intrajornada, que segundo a lei de acordo coletivo de trabalho, o mínimo exigido é de 30 minutos para qualquer jornada de trabalho acima de 6 horas por dia. Com isso, se a empresa estipula os 30 minutos independente de carga horaria estará cumprindo os requisitos previstos em lei, contudo para trabalhadores com carga horaria menor, precisaria rever este intervalo, pois teriam mais tempo de intervalo relativamente a quantidade de tempo de trabalho, ou seja, os trabalhadores não integrais teriam 30 minutos de pausa por sua jornada de trabalho, a mesma quantidade paro os colaboradores que trabalham mais horas, o que poderia gerar um certo conflito entre os colaboradores devido a proporção trabalho-intervalo ser diferente.
	Como a maioria dos itens acima não pode ser colocada em um acordo coletivo de trabalho devido as condições e leis da reforma trabalhista, nestes termos, a empresa não estaria cumprindo o seu papel e nem sua proposta de valor sustentável, pois a empresa não criaria um ambiente saudável e socialmente correto de trabalho para os colaboradores.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Através da realização da atividade, pode-se constatar a importância do planejamento para a construção inicial de uma empresa, e ainda pode-se salientar a complexidade de um modelo de negócio, contudo utilizando ferramentas corretas e realizando um modelo de negócio detalhado, envolvendo todas as variáveis obtêm-se de um norte de qualidade para a colocação do plano de valor em prática.
REFERÊNCIAS
ADAMS, R. et al. Sustainability‐oriented innovation: a systematic review. International Journal of Management Reviews, v. 18, n. 2, p. 180-205, 2016.
ALBANIO, L. S.; TATSCH, M. P. A percepção de empresas do setor calçadista sobre práticas sustentáveis. Organizações em contexto, São Bernardo do Campo, v. 12, n. 23, 2016.
ALVES V. C.; BARBOSA, A. S.; RENOFIO, A. O Polo Coureiro-Calçadista de Franca - SP: características econômicas e ambientais. Revista INGEPRO, p. 81-92 Santa Maria – RS, 2009.
BAARS; E. M. KALINOWSKI T.; RUIZ, R. A gestão da sustentabilidade no desenvolvimento de coleção de calçado. II Encontro De Sustentabilidade Em Projeto Do Vale Do Itajaì. Anais... Itajaí – SC, 9, 10 e 11 De abril De 2008.
BRITO, R. P. de; BRITO, L. A. L. Vantagem competitiva, criação de valor e seus efeitos sobre o desempenho. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 52, n. 1, p. 70-84, jan./fev., 2012.
CORAL, E. Modelo de planejamento estratégico para a sustentabilidade empresarial. 2002. 282f. Tese (Doutorado em Engenharia da Produção). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis – SC, 2002.
JACQUES, J. J. N. Estudos de Iniciativas em Desenvolvimento Sustentável de Produtos em Empresas Calçadistas a partir do Conceito Berço ao Berço. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
LASZLO, C. The Sustainable Company: how to create lasting value through social and environmental performance, Washington DC., Island Press, p. 232, 2005.
LEMOS, C. Inovação para arranjos e sistemas produtivos de MPME. In: Interagir para competir: promoção de arranjos produtivos e inovativos no Brasil. Brasília: SEBRAE; FINEP; CNPq, 2002.
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Cartilha: O quadro de modelo de negócio. Sebrae, Brasília – DF, 2013.
SOUZA, EG., et al. Impactos ambientais no setor coureiro-calçadista em Campina Grande – PB: uma análise quanto à utilização do cromo no processo produtivo. In: Gestão sustentáveldos recursos naturais: uma abordagem participativa [online]. Campina Grande: EDUEPB, 2013, pp. 251-271.
OLIVEIRA, A. F. L. et al. Sustentabilidade: uma análise estratégica para o setor de calçados. XXXIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO: A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos. Anais...Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.
ANEXOS
Anexo A – Modelo de negócio Canvas da empresa de calçados sustentáveis

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