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FARMACOLOGIA SN

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FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO
Professor: Paulo de Oliveira Paes de Lira Neto
Introdução – SNC e Neurotransmissores
Fisiologia das Sinapses
Organização do sistema nervoso
Distúrbios nos neurotransmissores
Bases da Neuropsiquiatria 
Doenças e Homeostasia 
Depressão: Serotonina 
Convulsão: GABA 
Parkinson: Dopamina 
Esquizofrenia: Glutamato
Os neurotransmissores são substâncias químicas que atuam na transmissão do impulso nervoso.
Fármacos – Atuam na modulação de Neurotransmissores
Sistema Nervoso
O Sistema Nervoso Periférico (SNP) é formado pelos nervos e gânglios nervosos. Sua função é ligar o Sistema Nervoso Central aos outros órgãos do corpo e com isso realizar o transporte de informações.
O sistema nervoso central (SNC) é responsável por receber e processar informações. Ele é constituído pelo encéfalo e medula espinal, que estão protegidos pelo crânio e coluna vertebral, respectivamente.
Simpático x Parassimpático
Designações anatômicas (não substâncias efetoras)
Também funcionais
Fármacos que atuam no sistema nervoso
Fármacos ativadores dos colinorreceptores e inibidores da acetilcolinesterase 
Os fármacos inibidores da colinesterase travam ou inibem as enzimas de destruir a acetilcolina, quando esta passa de uma célula para outra.
Os inibidores da colinesterase têm como resultado concentrações mais elevadas de acetilcolina, conduzindo a um acréscimo da comunicação entre as células nervosas, o que por sua vez pode, temporariamente, melhorar ou estabilizar os sintomas da Demência.
Mecanismo de ação
Receptores Nicotínicos e Muscarínicos de ACh
Ação Principalmente Muscarínica
Receptores Muscarínicos
Reconhecem a acetilcolina e fármacos colinomiméticos.
Subclasses de receptores Muscarínicos:
 
 M1, M3, M5. Estimulação celular 
 M2, M4, Inibição da excitação celular
Encontrados em gânglios do SN periférico e nos órgãos efetores autonômicos
Receptores acoplados a proteína G
Devem o seu nome à muscarina, um fármaco presente no cogumelo Amanita muscaria que ativa seletivamente estes receptores. O seu antagonista clássico é a atropina, produzido, por exemplo, pela planta Atropa belladonna
Receptores Nicotínicos
Reconhecem a acetilcolina e fármacos colinomiméticos.
 É composto de cinco subunidades 
 Encontrados no SNC, medula adrenal, gânglios autonômicos e junção neuromuscular (JNM)
 Receptores de Canal Disparados por Ligantes
 A Succinilcolina é um agonista desta classe (Paralisia durante cirurgia – bloqueio desp.)
Ação Principalmente Nicotínica
O seu nome deriva do primeiro agonista seletivo encontrado para estes receptores, a nicotina, extraída da planta Nicotiana tabacum
Seletividade da droga
Baixa dosagem:
Receptores Muscarínicos 
Média dosagem: 
Receptores Nicotínicos – Nn 
Alta dosagem:
 Receptores Nicotínicos – Nm
Agonistas Colinérgicos
AÇÃO DIRETA
AÇÃO INDIRETA (Anticolinesterásicos) Reversíveis 
Irreversíveis
Agonistas Colinérgicos Ação Direta
Agonistas Colinérgicos mimetizam os efeitos da Ach ligando-se diretamente aos colinorreceptores.
 
Efeito mais prolongado
 Betanecol 
 
Pilocarpina 
 Diminuição da FC e do Débito Cardíaco
 Diminuição da PA 
 Aumento da motilidade intestinal, secreção salivar, secreções bronquiais
 Aumento do tônus do músculo detrusor da urina 
 Miose
Agonistas Colinérgicos Ação Indireta
 ANTICOLINESTERÁSICOS 
Fármacos que inibem a acetilcolinesterase (AchE), enzima responsável por degradar a Ach.
Resulta no acúmulo de Ach na fenda sináptica e efeitos colinérgicos.
 
Piridostigmina
 Tempo de ação: 3-6 horas 
 Endrofônio
Ações semelhantes às da neostigmina, porém de curta duração 
Usados após uma cirurgia
Piridostigmina (brometo) inibidor de colinesterase, indicado em casos de miastenia gravis. utilizada para reverter os efeitos de anticolinérgicos como a tubocurarina.
Edrofônio é uma droga anticolinesterásica(parassimpaticomimética) aplicada na medicina para o diagnóstico de miastenia gravis.
Agonistas Colinérgicos Ação Indireta
ANTICOLINESTERÁSICOS 
 Reversíveis 
 
Fisostigmina 
 Aumento da motilidade do intestino e da bexiga 
 Diminuição da pressão intraglobular no glaucoma 
Reverter os efeitos cardíacos e no SNC dos antidepressivos tricíclicos 
Reverter os efeitos da Atropina no SNC 
 
Neostigmina 
Prevenir a distenção abdominal pós-cirúrgica e a retenção urinária 
Tratar miastenia grave
Agir como antagonista da tubocarina
Contração visceral
O curare é o nome genérico para vários 
venenos usados em flechas de índios sul-americanos. 
Carbamatos: Neostigmina Fisostigmina Piridostigmina
Inibidores dirigidas contra a AchE no SNC
ANTICOLINESTERÁSICOS 
Reverssíveis 
 Tratamento de Alzheimer 
Rivastigmina, galantamina, donepezila;
Melhora na função cognitiva, mas não evita a progressão da doença; 
Não devem ser prescritos em pacientes com história de asma, condução atrioventricular diminuída, obstrução urinária ou intestinal
Agonistas Colinérgicos Ação Indireta
ANTICOLINESTERÁSICOS 
 Irreversíveis 
 
Ligam-se covalentemente a AchE 
Resulta em um aumento de longa duração nos níveis de Ach 
Organofosforados:
Ecotiopato (Glaucoma) Diflos (inseticidas) Paration, Malation (inseticidas) Tabun – Sarin 
Soman (gás dos nervos)
Diminuição da pressão intraocular 
Tratar glaucoma de ângulo aberto
Ecotiofato
É usado como anti-hipertensivo ocular no tratamento de glaucoma crónico e, em alguns casos, esotropia acomodatícia.
Toxicologia dos Inibidores da AchE
ANTICOLINESTERÁSICOS 
Irreverssíveis
São usados comumente na agricultura
Inseticidas 
A toxidade se manifesta com sinais e sintomas nicotínicos e 
muscarínicos 
Pradiloxima (PAM) reativa a AchE inibida
Incapaz de entrar no SNC
A Pralidoxima pertence à família de compostos chamados oximas que reverte a ligação de organofosforados com a acetilcolinesterase. É usado em combates como antídoto para envenenamento por organofosfatos ou inibidores da acetilcolinesterase (contra agentes que atacam o sistema nervoso), em conjunto com a atropina. 
Extensa aplicação como agentes tóxicos: Inseticidas para a agricultura “gases nervosos” químicos bélicos Tratamento da doença de alzheimer
Organosfosforados: Toxicidade
Chumbinho (inseticida carbamato Aldicarb) É um produto clandestino 1 grama apenas é capaz de matar uma pessoa de 60 quilos
Antagonistas Colinérgicos 
Também chamados bloqueadores colinérgicos, parassimpaticolíticos ou fármacos anticolinérgicos ligam-se aos colinorreceptores, mas não causam os usuais efeitos intracelular mediados pelos receptores. 
 1. Fármacos Antimuscarínicos: bloqueiam seletivamente os receptores muscarínicos dos nervos parassimpáticos
 2. Bloqueadores ganglionares: bloqueiam os receptores nicotínicos dos gânglios simpático e parassimpático 
 3. Bloqueadores neuromusculares: interfere com a transmissão dos impulsos eferentes aos músculos esqueléticos
Antagonistas muscarínicos 
ANTIMUSCARÍNICOS 
• Atropina (atropa belladona)
• Hioscina = escopalima
• Ipratrópio 
• Pirenzepina 
•Tropicamida
Mecanismo de Ação Antagonista Competitivo dos receptores  muscarínicos
Agentes antimuscarínicos 
Atropina
Brometo ipratrópio 
Brometo tiotrópio 
Brometo de emeprônio 
Escopolamina
Brometo de propantelina
Pirenzepina Cloridrato Oxibutinina
Tolterodina
Darifenacina (M3) 
Solifenacina Tripitamina (M2)
ATROPINA
Bloqueia integralmente a atividade colinérgica no olho causando midríase
Cessação da resposta à luz e cicloplegia (incapacidade de focar a visão próxima )
Em pacientes com glaucoma, a pressão intra-ocular  pode aumentar perigosamente 
Fármacos Antimuscarínicos 
ESCOPOLAMINA
Produz efeitos periféricos similares ao da atropina, porém com uma maior ação no SNC e uma duração de ação mais longa.
Ações: 
Anticinetósico eficaz 
Produz sedação (Obs.: em doses elevados pode produzir excitação)
Usos terapêuticos:
Prevenção do enjoo do movimento 
Bloqueio da memória de curta duração
APLICAÇÕES CLÍNICAS DOS ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 
Oftálmica: Para dilatar a pupila Ex: gotas oftálmicas de tropicamida (açãocurta) Gotas oftálmicas de ciclopentolato (ação prolongada) 
Cardiovascular: Bradicardia Sinusal (atropina iv) 
Neurológica: Prevenção da cinetose (escopolamina – oral ou transdérmica)
Respiratória: Asma – ipratrópio inalatório 
Anestesia: medicação pré-anestésica  -  para  reduzir  as  secreções  –  atropina ou escopalamina injetável.
Gastro-intestinal: Ação antiespasmótica
Facilita a endoscopia e radiologia gastrintestinal (escopolamina iv), Síndrome do ólonirritável e diverticulite do cólon 
Úlceras pépticas : pirenzepina(menos usada que antagonistas H2 ou inibidor da bomba de prótons)
Urologia: Incontinencia urinária não obstrutiva 
Espamos da bexiga- Brometo de propantelina 
Tratamento das intoxicações comcompostos organofosforados 
Hiperatividade vesical  
Atropina 
Propantelina 
Oxibutinina 
Tolterodina 
Tróspio 
Darifenacina (M3)
Solifenacina 
Flovaxato
Brometo de Propantelina
Indicações: 
Diminuir atividade do detrusor: 
Síndrome freqüência / urgência /  incontinência
Oxibutinina
Anticolinérgico  (moderado)  Miorelaxante  e anestésico local (doses altas) 
Indicações:  Diminuir atividade do detrusor: hiperreflexia e  instabilidade vesicais Urodinâmica Aumento da capacidade vesical Diminui a frequência CNI
Ativadores do Adrenorreceptor e outros simpaticomiméticos
Bloqueadores Gânglionares 
Atuam especificamente nos receptores nicotínicos dos gânglios autonômicos parassimpáticos e simpáticos 
Não mostram seletividade contra gânglios parassimpáticos e simpáticos 
Não eficazes como antagonista neuromuscular 
Raramente usado de forma terapêutica 
Nicotina, Trimetafana, Mecamilamina 
Antagonistas não-despolarizantes competitivos, exceto a Nicotina.
Bloqueadores Neuromusculares 
Fármacos que bloqueiam a transmissão colinérgica entre o terminal nervoso motor e o receptor nicotínico da placa motora neuromuscular do músculo esquelético. 
Bloqueadores neuromusculares não despolarizantes (Competitivos) 
Bloqueadores neuromusculares despolarizantes (Não-Competitivos) Atuam como Antagonista e Agonista, respectivamente, nos receptores da placa motora da JNM
Bloqueadores Neuromusculares 
Bloqueadores neuromusculares não-despolarizantes (Competitivos) 
Curare 
Mecanismo de ação (doses baixas): 
Interagem com o receptor nicotínico para impedir a ligação da Ach. Assim, impedem a despolarização da membrana da célula muscular e inibem a contração muscular. 
Acetilcolinesterásicos revertem a ação 
Altas doses: Reduz habilidade dos acetilcolinesterásicos 
Usos terapêuticos: adjuvantes da anestesia durante cirurgia
Bloqueadores Neuromusculares 
Bloqueadores neuromusculares despolarizantes (NãoCompetitivos) Succinilcolina 
Mecanismo de ação (doses baixas): 
Liga-se ao receptor nicotínico e atuam como a acetilcolina despolarizando a junção. 
São resistentes à degradação pela AchE e assim despolarizam as fibras musculares de modo mais persistente 
FASE I: Despolarização do receptor 
FASE II: Resistência à despolarização
Bloqueadores Neuromusculares 
Bloqueadores neuromusculares despolarizantes (Não-Competitivos) 
Ações: Os músculos respiratórios são paralisados por último 
Usos terapêuticos: Útil quando se requer intubação endotraqueal rápida durante a indução da anestésica 
Efeitos adversos: Hipertermia e Apneia
Receptores Adrenérgicos
Fármacos: Efeito receptor-dependente (agonismo/ antagonismo)
 Agonista adrenérgico intravenoso
Fenilefrina – Agonista α 
Não derivado de catecol 
Midriático e descongestionante 
Eleva PA 
COMT -Catecolaminas
Anfetaminas – Simpaticomiméticos de ação indireta
As anfetaminas deslocam a dopamina das vesículas pré-sinápticas e causam estimulação do SNC
Bloqueio adrenérgico 
Metirosina é uma droga anti-hipertensiva. Inibe a enzima tirosina hidroxilase e, portanto, a síntese da catecolamina, que, como consequência, depleta os níveis das catecolaminas dopamina, adrenalina e noradrenalina no corpo.
Outros tipos de neurotransmissores
Receptores GABA-érgicos
 GABA: Ácido gama-aminobutírico 
 Aminoácido 
 Neurotransmissor INIBITÓRIO
Receptor GABA-érgico
GABA – INIBITÓRIO: 
Uso clínico
Ansiedade
Convulsão/ Epilepsia
Abstinência, Esquizofrenia, etc...
Propagação do impulso nervoso
Na-K-ATP-ase
Receptor GABAa: 
Ionotrópico
Fármacos Anticonvulsivantes
EPILEPSIA: Distúrbio crônico caracterizado por CONVULSÕES recorrentes 
1% população mundial 
Descarga anormal de neurônios cerebrais – Despolarização anômala Multifatorial e difusa: Diversos fármacos
Fármacos Anticonvulsivantes
Três Mecanismos
 Aumento da transmissão GABA-érgica
 Inibição Glutamatérgica
 Modificação de condutâncias Iônicas
Convulsões parciais e tônico-clônicas 
 Fenitoína
Fenitoína 
 85-90% ligada a proteínas – sofre deslocamento 
 Meia-vida: 20 horas 
 Indutor enzimático: CYP450
A fissura labiopalatina é uma malformação que provoca graves problemas funcionais, psíquicos e estéticos. 
efeitos colaterais 
Acne, cefaléia, gengivite hiperplásica
Carbamazepina
 Tricíclico: 
 
 Transt. Bipolar 
 Neuragia do trigêmeo 
 Mecanismo semelhante à Fenitoína 
 Indutor enzimático forte 
 Hiponatremia “Intoxicação por água” 
 Oxcarbamazepina (hidroxi-)
Indicação: depressão bipolar 
Interação: Com o deslocamento da warfarina das proteínas plasmáticas pelo fernobarbital, o paciente pode ter uma hemorragia devido ao aumento de warfarina livre. 
Ácido Valpróico/ Valproato 
Solvente farmacotécnico 
 Forma ativa ionizada
 Aumenta GABA 
 Correntes de Na+ 
 Bloqueio NMDA
Fármacos sedativo-hipnóticos
Anticonvulsivantes: Benzodiazepínicos 
Sedativo = Ansiolíticos/ Hipnóticos = Sono (Dose) 
Benzodiazepínicos
Seletividade GABA: “Platô” Frequência e duração da abertura de canais
Redução de ansiedade e agressividade 
b) Indução do sono e sedação 
c) Redução do tônus muscular e coordenação: Medula 
d) Amnésia anterógrada
Efeitos adversos e toxicidade dos benzodiazepínicos:
Sedação, sonolência, cansaço e diminuição da atenção; 
Associação com o álcool, prejudicam os reflexos, especialmente para estímulos do campo visual; 
Podem ocorrer ganho de peso, erupções cutâneas, prejuízo da função sexual, irregularidades menstruais e anormalidades sanguíneas; 
Os BDZ têm alta margem de segurança, uma vez que não provocam depressão respiratória acentuada; 
Outras indicações clínicas dos benzodiazepínicos:
Hipnóticos e medicação pré-anestésica; 
Antiepilépticos e relaxantes musculares no tétano; 
Espasticidade e relaxantes musculares; 
Tratamento da síndrome de abstinência de álcool; 
Agentes antidepressivos e ansiolíticos 
 
Fármacos antidepressivos 
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina 
Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina Inibidores da recaptação da noradrenalina e dopamina Inibidores da recaptação de noradrenalina 
Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina por antagonismo alfa-2 
Antagonistas da Serotonina - 5ht2A 
Tricíclicos 
Inibidores da monoaminooxidase
Fármacos antidepressivos 
Antidepressivos Tricíclicos
Os antidepressivos tricíclicos foram a primeira geração de medicamentos desenvolvidos para tratar a depressão. 
Descobertos na década de 60 (imipramina) 
Recebem esta nomenclatura devido a estrutura química Mecanismo de ação similar
6 TIPOS DE AÇÃO:
BLOQUEIO DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA 
BLOQUEIO DA RECAPTAÇÃO DE NORADRENALINA 
BLOQUEIO DE RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA-1 
BLOQUEIO DOS RECEPTORES DE HISTAMINA H1 
BLOQUEIO DOS RECEPTORES COLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS BLOQUEIO DOS CANAIS DE SÓDIO (CORAÇÃO)
Apresentam latência para o início da ação – de 2 a 6 semanas de tratamento;
INDICAÇÕES
Farmacologia Clínica dos Antidepressivos
Mecanismo de ação mais seletivo - menor indução de efeitos adversos; 
Inicio da resposta – 3 a 8 semanas; 
Remissão completa dos sintomas é mais freqüente do que com tricíclicos
Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS)
São os antidepressivos mais usados ;
Menos efeitos colaterais;
Principais fármacos
INDICAÇÕESInibidores da monoamino-oxidase
Fenelzina, tranilcipromina 
MAO-a: Seletividade 
MAO-b: Dopamina (Parkinson – selegilina) 
Tiramina: Reação ao queijo (cefaléia, hipertensão...) 
Efedrina e simpatomiméticos
Classe mais antiga de fármacos identificada (década de 50) Uso reservado para casos resistentes à fármacos mais seguros Grande número de reações adversas e interações medicamentosas 
 Apresentam latência para o início da ação 
Bloqueadores da recaptação de noradrenalina e dopamina
Bupropiona mecanismo de ação aumenta a liberação de noradrenalina e serotonina mas não de serotonina
EFEITOS COLATERAIS ANSIEDADE IRRITABILIDADE INSÔNIA CRISES CONVULSIVAS (em pacientes com neuropatia) 
BUPROPIONA INDICAÇÕES
INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA E NORADRENALINA IRSN 
VENLAFAXINA • DESVENLAFAXINA • DULOXETINA • MILNACIPRANO
TRICÍCLICO “MELHORADO” MAIS SELETIVO
DUPLA AÇÃO NA SEROTONINA E NORADRENALINA POR ANTAGONISMO ADRENÉRGICO-ALFA-2
MIRTAZAPINA 
MECANISMOS DE AÇÃO 
AUMENTA TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA E SEROTONINÉRGICA
BLOQUEIA SUBRECEPTORES SEROTONINÉRGICOS (MENOS EFEITOS COLATERAIS) BLOQUEIA RECEPTORES HISTAMINÉRGICOS
ANTAGONISMO DOS RECEPTORES DE SEROTONINA : 5HT-2A
NEFAZODONA
MECANISMO DE AÇÃO COMPLEXO ESTIMULAÇÃO DE SUBRECEPTORES DA SEROTONINA
TRAZODONA 
TRAZODONA BLOQUEIO DE RECEPTORES HISTAMÍNICOS
INIBIDOR SELETIVO DA RECAPTAÇÃO DE NORADRENALINA - ISRN
REBOXETINA
ATOMOXETINA
MECANISMO DE AÇÃO 
AUMENTO DE TRANSMISSÃO NORADRENÉRGICA PELO BLOQUEIO DE RECAPTAÇÃO 
EFEITOS COLATERAIS 
REAÇÃO DE ANSIEDADE
BOCA SECA HIPOTENSÃO
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
INDICAÇÕES
AGONISTA DA MELATONINA
AGOMELATINA 
MEC. DE AÇÃO: AGONISTA DE RECEPTORES DA MELATININA 
RESTABELECE RITMO BIOLÓGICO CIRCADIANO
EFEITOS COLATERAIS NÁUSEAS CEFALÉIA TONTURAS (LEVES) 
INDICAÇÃO: TRANSTORNO DEPRESSIVO
FITOTERÁPICOS
HIPERICUM (ERVA DE SÃO JOÃO)
MUITAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
- PODE REDUZIR EFEITO DE ANTICONCEPCIONAL 
- CONTRAINDICADO PARA PACIENTES EM USO DE ANTIRETROVIRAIS E QUIMIOTERÁPICOS
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
Lavf57.41.100

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