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1 Aula 08: Momento de Inércia Mecânica Geral 2 Definição de momentos de inércia para áreas Momento de inércia Por definição, os momentos de inércia de uma área diferencial dA em relação aos eixos x e y são dIx = y2 dA e dIy = x2 dA, respectivamente (Figura 10.2). Para a área total A, os momentos de inércia são determinados por integração, ou seja, Nome da sua empresa 3 3 Definição de momentos de inércia para áreas Momento de inércia Também podemos formular essa quantidade para dA em relação ao “polo” O ou eixo z (Figura). Isso é conhecido como o momento de inércia polar. Ele é definido como dJO = r2dA, em que r é a distância perpendicular do polo (eixo z) até o elemento dA. Para a área completa, o momento de inércia polar é Essa relação entre JO e Ix, Iy é possível porque r2 = x2 + y2 (Figura). 4 4 Teorema dos eixos paralelos para uma área O teorema dos eixos paralelos pode ser usado para determinar o momento de inércia de uma área em relação a qualquer eixo que seja paralelo a um eixo passando pelo centroide e em relação ao qual o momento de inércia seja conhecido. E, finalmente, para o momento de inércia polar, como JC = Ix’ + Iy’ e d2 = d2x + d2y, temos: 5 5 Raio de giração de uma área O raio de giração de uma área em relação a um eixo tem unidades de comprimento e é uma quantidade normalmente usada para projetos de colunas na mecânica estrutural. Se as áreas e os momentos de inércia forem conhecidos, os raios de giração serão determinados pelas fórmulas: 6 6 Procedimento para análise Caso 1 Oriente o elemento de modo que seu comprimento seja paralelo ao eixo em relação ao qual o momento de inércia é calculado. Essa situação ocorre quando o elemento retângulo mostrado na Figura a é usado para determinar Ix para a área. Aqui, todo o elemento está a uma distância y do eixo x, pois tem espessura dy. Assim, Ix = integral(y2dA). Para achar Iy, o elemento é orientado como mostra a Figura 10.4b. Esse elemento se encontra à mesma distância x do eixo y, de modo que Iy = Integral(x2dA). 7 7 Procedimento para análise EXEMPLO 10.2 (Caso 01) Determine o momento de inércia da área sombreada mostrada na Figura a em relação ao eixo x. 8 8 Exemplos EXEMPLO 10.2 9 9 Exemplos EXEMPLO 10.2 10 10 Exemplos EXEMPLO 10.3 (Caso 01) Determine o momento de inércia em relação ao eixo x da área circular mostrada na Figura a. 11 11 Exemplos EXEMPLO 10.3 12 12 Procedimento para análise Caso 2 O comprimento do elemento pode ser orientado perpendicularmente ao eixo em relação ao qual o momento de inércia é calculado; porém, todos os pontos no elemento não terão o mesmo comprimento de braço de momento a partir do eixo. Por exemplo, se o elemento retangular na Figura 10.4a for usado para encontrar Iy, primeiramente será necessário calcular o momento de inércia do elemento em relação a um eixo paralelo ao eixo y que passe pelo centroide do elemento, e depois determinar o momento de inércia do elemento em relação ao eixo y usando o teorema dos eixos paralelos. A integração desse resultado gerará Iy. Ver exemplos 10.2. 13 13 Exemplos EXEMPLO 10.2 (Caso 01) Determine o momento de inércia da área sombreada mostrada na Figura b em relação ao eixo x. 14 14 Exemplos EXEMPLO 10.2 15 15 Momentos de inércia para áreas compostas Uma área composta consiste em uma série de partes ou formatos “mais simples” conectados, como retângulos, triângulos e círculos. Se o momento de inércia de cada uma dessas partes for conhecido ou puder ser determinado em relação a um eixo comum, o momento de inércia da área composta em relação ao eixo é igual à soma algébrica dos momentos de inércia de todas as suas partes. 16 Momentos de inércia para áreas compostas EXEMPLO 10.4 Determine o momento de inércia da área mostrada na Figura 10.8a em relação ao eixo x. 17 Momentos de inércia para áreas compostas EXEMPLO 10.4 18 Momentos de inércia para áreas compostas EXEMPLO 10.5 Determine os momentos de inércia da área da seção transversal do membro mostrado na Figura em relação aos eixos centroidais x e y. 19 Momentos de inércia para áreas compostas EXEMPLO 10.5 20 Momentos de inércia para áreas compostas EXEMPLO 10.5 21 Produto de inércia de uma área A propriedade de uma área, chamada produto de inércia, é necessária para determinarmos os momentos de inércia máximo e mínimo desta área. Esses valores máximo e mínimo são propriedades importantes, necessárias para projetar membros estruturais e mecânicos como vigas, colunas e eixos. O produto de inércia da área na Figura em relação aos eixos x e y é definido como: 22 Produto de inércia de uma área O produto de inércia pode ser positivo, negativo ou zero, dependendo da posição e da orientação dos eixos de coordenadas. Por exemplo, o produto de inércia Ixy de uma área será zero se o eixo x (ou y) for um eixo de simetria da área, como na Figura. Aqui, cada elemento dA localizado em um ponto (x, y) tem um elemento correspondente dA localizado em (x, -y). Como os produtos de inércia desses elementos são, respectivamente, xy dA e -xy dA, a soma algébrica ou integração de todos esses pares de elementos será nula. Consequentemente, o produto de inércia da área total torna-se zero. 23 Teorema dos eixos paralelos Considere a área sombreada mostrada na Figura, onde x’ e y’ representam um conjunto de eixos que passam pelo centroide da área, e x e y representam o conjunto correspondente de eixos paralelos, o teorema dos eixos paralelos para o produto de inércia torna-se: É importante que os sinais algébricos para dx e dy sejam mantidos ao se aplicar essa equação. 24 Produto de inércia de uma área EXEMPLO 10.6 Determine o produto de inércia Ixy do triângulo mostrado na Figura. 25 Produto de inércia de uma área EXEMPLO 10.6 26 Produto de inércia de uma área EXEMPLO 10.6 27 Produto de inércia de uma área EXEMPLO 10.7 Determine o produto de inércia da seção transversal do membro mostrado na Figura a, em relação aos eixos centroidais x e y. 28 Produto de inércia de uma área EXEMPLO 10.7 29 Obrigado Mauro.lobato@faculdadeideal.edu.br 30 ( ) ò ò ò ò ò = = = = = 100 0 2 5 100 0 2 1 2 1 2 100 0 2 1 2 100 0 2 100 0 2 400 400 400 400 dx x Iy dx x x Iy dx x x Iy dx x x Iy ydx x Iy 4 6 7 2 7 1 2 5 100 0 2 5 ) 10 ( 57 7 2 400 2 7 400 1 2 5 400 400 mm Iy x Iy x Iy x Iy dx x Iy = = = + = = + ò ( ) dy y y dy y y ² ² 2 ² 2 ² ² 2 2 ² 2 2 2 2 - - ò ò - - x b x b x - = = 3 2 ~ 3 2 y h y h y 2 1 3 1 ~ 3 1 - = = 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 2 2 3 2 3 2 2 2 4 2 2 3 2 3 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 72 1 8 1 9 1 8 1 9 1 18 2 18 2 4 2 1 3 3 1 3 6 2 2 9 2 4 2 1 3 3 1 3 6 2 2 9 2 2 1 3 1 6 2 9 2 2 1 3 1 6 2 9 2 2 1 3 1 3 2 0 2 1 3 1 3 2 0 b h Ixy b h b h b b h b h b b h b h b b h b h b b h b b h x b h x h b x h b x h x b h x h b x h b x h dx dIxy x b h hx hx bh xdx b h dIxy x b h h x b xdx b h dIxy y h x b ydx dIxy = ÷ ø ö ç è æ + - ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + - - ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + - - ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + - - = ÷ ÷ ø ö ç ç è æ + - - = ÷ ø ö ç è æ + - - = ÷ ø ö ç è æ - ÷ ø ö ç è æ - + = ÷ ø ö ç è æ - ÷ ø ö ç è æ - + = 2 2 2 2 2 2 2 2 8 1 18 2 72 1 3 1 3 2 2 72 1 ' ' b h Ixy h b b h Ixy h b bh b h Ixy Adxdy y x I Ixy = + = + = + =
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