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AP2 - PCA FISCAL E OPERAÇÕES2

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UNIVERSIDADE UNIGRANRIO
JACIELA ASSUNÇÃO DOS SANTOS – 2105761
NATASHA DOS SANTOS OLIVEIRA – 2111569
SIMONE GONÇALVES BATISTA FRANCISCO - 2107487
PCA – APLICAÇÃO PRÁTICA – FASE 2
DEPARTAMENTO FISCAL E OPERAÇÕES CONTÁBEIS
Rio de Janeiro - RJ
2020
2
1.	NOTAS FISCAIS DE COMPRA	3
	Apêndice 1	5
	Apêndice 2	10
2.	NOTAS FISCAIS DE VENDA	11
Apêndice 3	11
3.	DESPESAS E CUSTOS OPERACIONAIS	13
4.	ESTOQUES	17
5.	DESCONTO DE DUPLICATAS	21
6.	LIVROS FISCAIS	22
	Livro de Registro de Entradas	24
7.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:	30
NOTAS FISCAIS DE COMPRA
Notas fiscais são documentos que são registrados atos de movimentação de mercadorias ou serviços e também respaldar no recolhimento de impostos. 
Nota Fiscal de Compra é o documento que evidencia a entrada itens no estoque. Apontando o que a empresa está recebendo.
Precisa se emitido esse tipo de nota :
· Na compra de mercadoria; 
· Quando o cliente devolve a mercadoria. É preciso emitir nota fiscal de entrada, voltando com o item para o estoque;
· No retorno de terceirizados quando profissional avulsos;
· Quando a mercadoria sair para eventos ou exposição e retornar à empresa.
 Nas notas fiscais, são considerados os dados da empresa, a descrição da mercadoria, data, valor e forma de pagamento, os impostos a pagar e identificação do cliente.
DA SUA EMISSÃO
PREENCHIMENTO
Campos a serem preenchidos:
· Tipo de movimento;
· Empresa;
· Fornecedor;
· CFOP;
· Valor;
· Tributos.
Campos obrigatório para preenchimento:
· Natureza da operação;
· Referência da nota fiscal;
· CFOP;
· Prazo de operação;
· Tributação;
· Descrição do produto, valor e quantidade.
IMPORTÂNCIA DA EMISSÃO DA NOTA
· É a validação do que está entrando no estoque, do que se está recebendo.
· Garantia de valor justo do imposto
· Circulação de mercadorias sendo assegurada evitando apreensão.
NECESSIDADE DE COMPRAS DE MATERIAIS
NECESSÁRIOS À PRODUÇÃO
A garantia de que os itens estarão disponíveis para a produção, não atrapalhando, atrasando ou parando a produção, evitando prejuízo ou desperdício, é exercício de planejamento da gestão.
O atendimento a uma demanda de pedidos tem que ser planejada antecipadamente, e principalmente a composição do estoque.
A programação de compra se dará de acordo com a necessidade, evitando faltas e excessos.
Através das notas fiscais de compra, é possível saber a quantidade de entrada e o preço de cada ontem, tendo-se através dessas, a comprovação fiscal do movimento de cada mercadoria e o preço a ser ajustado para venda.
 Apêndice 1 
 Apêndice 2
Considerando que a empresa Negócio Certo Ltda fez uma requisição de materiais para a produção no mês de NOVEMBRO.
Maquinas e equipamentos em 01/11 valor da compra R$70.000 
Ferramentas em 16/11 valor da compra R$95.000
Lançamentos Contábeis
D- MAQUINAS E EQUIPAMENTOS 
C- BANCO CONTA MOVIMENTO – R$ 70.000
D- FERRAMENTAS
C- BANCO CONTA MOVIMENTO – R$ 95.000
Considerando que a empresa Negócio Certo Ltda fez uma requisição de materiais para a produção no mês de DEZEMBRO.
Instalações em 01/12 valor da compra R$22.000
Móveis e Utensílios em 16/12 valor da compra R$ 32.000
Lançamentos Contábeis
D- INSTALAÇÕES
C- BANCO CONTA MOVIMENTO – R$22.000
D- MÓVEIS E UTENSÍLIOS 
C- BANCO CONTA MOVIMENTO- R$ 32.000
NOTAS FISCAIS DE VENDA
Nota Fiscal Eletrônica de Venda de produtos (NF-e) registra operações de faturamento/venda de produtos da sua empresa. Além das transações que envolvem compra e venda, a NF-e é obrigatória na importação e exportação de produtos, operações interestaduais e transferência de mercadorias entre estoques. Por ser um documento digital, em alguns casos, é necessário emitir o DANFE, um documento auxiliar, que serve para acompanhar a mercadoria durante o transporte.
Há outras situações específicas em que é necessário emitir essa Nota Fiscal. Alguns exemplos, são: Devolução de mercadorias; Remessas; Industrialização; Retorno de reparo.
Para ser um emissor de nota fiscal de produto é preciso possuir: CNPJ; Inscrição Estadual; Credenciamento na Secretaria da Fazenda (Sefaz) do seu estado; Modalidade de credenciamento em produção; Certificado digital A1 ou A3.
O MEI é obrigado a emitir nota fiscal nas vendas e nas prestações de serviços para pessoas jurídicas, inclusive órgãos públicos, sendo opcional a emissão de nota fiscal para pessoa física, exceto se o cliente exigir. Para emitir a nota fiscal o MEI deve dirigir-se à Secretaria da Fazenda do Estado ou do Município e solicitar a autorização de impressão da nota fiscal – AIDF.
 Apêndice 3
DESPESAS E CUSTOS OPERACIONAIS
Custo é todo gasto relativo à fábrica direto ou indireto: matéria-prima (MP), mão de obra (MO) e Gastos Gerais de Fabricação (GGF) - inclui depreciação, energia elétrica, manutenção, materiais de escritório para fábrica, viagens de pessoal ligadas a fábrica.
O Custo divide-se em Direto e Indireto: 
- Direto = matéria-prima, mão de obra (funcionários dos centros de custos produtivos, no nosso caso: funcionários da prensa, da embalagem) 
- Indireto = mão de obra (funcionários dos centros de custos que prestam serviço referente a fábrica: manutenção, almoxarifado, ferramentaria de correção, gerência e planejamento...) e os G GF: todas as despesas relacionadas a fábrica (exceto as diretas).
Despesa é todo gasto relativo à administração, ao comercial e ao financeiro. 
Os custos e despesas também podem ser classificados em Fixos ou Variáveis: Custos ou Despesas Fixas: aquilo que não varia com o volume (produzido ou vendido). Custos ou Despesas Variáveis é aquilo que varia em função do volume produzido ou vendido como por exemplo o custo da energia elétrica: a empresa contrata um fornecimento mínimo, chamado DEMANDA, essa é a parte fixa de uma conta de energia elétrica, produza ou não, a empresa terá que pagar essa Demanda (custo fixo) , e o restante é o gasto variável (o consumo conforme a produção). Exemplo: Despesas/Custos Fixos: Aluguel, Depreciação, Mão de Obra Indireta... Despesas/Custos Variáveis: Matéria-Prima, Ferramentas (no nosso caso é), Embalagens, Despesa com Fretes, Comissão sobre Venda.
 Despesas Antecipadas 
 
Despesas Antecipadas caracteriza quando utilizamos recursos em despesas para pagamento antecipados, cujos benefícios ou prestações de serviço a empresa ocorrerão no exercício seguinte. Ou seja, são desembolsos relativos a despesas já pagas que contemplaram o exercício seguinte. Se baseando no princípio contábil da competência, as receitas e despesas deveram ser incluídas no cálculo do período em que ocorreram.
 Classificação contábil das Despesas Antecipadas
Conforme o conceito de liquidez, sendo este o último subgrupo a ser apresentado no ativo circulante e prontamente incluído nas contas a seguir:
1) Prêmio de seguros: Quando uma empresa efetua um contato de seguro, o segurador se pressiona com segurado mediante pagamento de remuneração, a recompensá-lo de prejuízos futuros previsto em contrato. Como exemplo temos: Seguro de vida de funcionários, seguro de automóvel, seguro empresa, etc.
2) Aluguel pago antecipadamente: São pagamentos feitos antecipadamente pela empresa, porém ainda não foram usados pelo tempo de contratado. Desta forma, é direito da empresa desfrutar dos aluguéis pelo tempo que foi pago.
3) Aluguéis passivos a vencer tem esta denominação de passivo porque estão relacionados ao tipo de conta que diminui o patrimônio da entidade.
4) Antecipações sobre comissões ou prêmios: Relacionado às comissões e prêmios recebi dos pela venda de contratos, venda produtos, etc.
5) Bilhetes e passagens adquiridos: Porém não foram utilizados.
6) Juros a vencer: São juros pagos previamente pela empresa. Acontece em empréstimos bancários feitos pela empresa. Exemplo: juros 3% semestre. 
7) Esta conta também é denominada como passivo pois também reduz o patrimônio da entidade. 
8) Variações monetárias: Quando uma empresa faz empréstimos bancário, existem encargos financeiros que deverão ser pagos de acordo com trato firmadoé o caso das variações monetárias passivas a vencer. O IGP-M (Índice Geral de Preço do Mercado) faz apontamentos sobre a inflação de preços a partir de matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. Exemplo: Uma reparação monetária medida pelo IGP-M com índice de 1,75% no primeiro semestre 2010 e de 0,38 no segundo semestre 2010. Os índices quitados antecipadamente permanecem nesta conta, sendo um direito da empresa. 
9) Honorários técnicos antecipados: Remunerações decorrentes de serviços técnicos-profissionais pagos antecipadamente aos serviços prestados. 
 Apêndice 4
DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COMERCIAIS
 Apêndice 5
ESTOQUES
Os estoques são bens tangíveis adquiridos ou produzidos pela empresa com o objetivo de venda ou utilização própria no curso normal de suas atividades. Segundo Pronunciamento Técnico CPC PME, os estoques são ativos:
a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
b) em processo de produção para venda; ou
c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de produção ou na prestação de serviços.
* AVALIAÇÃO DE ESTOQUES
A entidade avalia estoques pelo menor valor entre o custo e o preço de venda estimado diminuído dos custos para completar a produção e despesas de venda.
A entidade inclui no custo de estoques todos os dispêndios oriundos da compra, custos de transformação e outros custos incorridos para trazer os estoques para sua localização e condição atuais.
*CUSTOS DE AQUISIÇÃO
Estes abrangem o preço de compra, tributos de importação e outros tributos (com exceção daqueles posteriormente recuperáveis pela entidade), transporte, manuseio e outros custos diretamente atribuíveis à aquisição de bens acabados, materiais e serviços.
A entidade pode adquirir estoques em condições de pagamento em data futura, com incidência de juros ou outros encargos, que não poderão ser considerados como custos.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens similares são deduzidos na determinação dos custos de compra.
Custos de estoques de prestador de serviços
Esses custos consistem no valor de mão-de-obra e outros custos de pessoais diretamente envolvidos na prestação do serviço, incluindo pessoal de supervisão e custos indiretos atribuíveis.
Vale ressalvar que o pessoal administrativo em geral não é incluído como custos, sendo reconhecidos como despesas no período em que ocorrem. O custo de estoques de prestador de serviço não inclui margens de lucro ou gastos indiretos são atribuíveis, que muitas vezes são consignados nos preços cobrados pelos prestadores de serviço.
* Métodos de custeio
 (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) ou o método do custo Médio Ponderado.
O método aplicado deve ser uniforme para todos os materiais de mesma natureza ou aplicabilidade, do contrário não haverá justificativa plausível.
O método último a entrar, primeiro a sair (UEPS ou LIFO) não é permitido por esta Norma.
· PEPS
O método de gestão de estoque PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) é um dos mais praticados e refere-se à saída das mercadorias de acordo com a ordem cronológica.
Essa opção ajuda na redução de desperdícios principalmente em segmentos que lidam com produtos perecíveis.
Apresentando o método (PEPS) ou primeiro que entra, primeiro que sai. Na sigla inglesa FIFO (first in, first out). Com esse método, os estoques são avaliados pelos custos de aquisição mais recentes. Esse método também se caracteriza tendo as baixas das matérias-primas dos estoques realizadas pelo custo mais antigo, sendo as matérias-primas do estoque avaliadas a custos mais recentes.
Por esse método, em períodos inflacionários, aumenta o valor dos custos dos estoques, enquanto o custo das vendas fica defasado. Com isso, tem-se o um aumento no lucro. A utilização desse método na avaliação dos estoques gera obrigações fiscais mais elevadas em função desses lucros maiores
· UEPS
A sigla UEPS significa Último a Entrar, Primeiro a Sair e é justamente o contrário do método PEPS.
Nesse caso, a gestão prioriza a saída dos itens que entraram por último no estoque, pois eles são mais caros do que os que já estão no armazém. Esse método não atende empresas que trabalham com perecíveis.
A sigla, de forma intuitiva, pode ser lida como Último a Entrar, Primeiro a Sair. A idéia também é simples: o último item comprado é o primeiro a ser vendido. Se a sua empresa trabalha com itens perecíveis, o UEPS não é viável. Nesse cenário, o uso desse método poderia fazer com que a primeira mercadoria comprada, no momento da venda, já estivesse vencida. O UEPS, no entanto, é um dos métodos de controle de estoque mais eficientes para o planejamento da produção, ao permitir ajustes rápidos nos preços e quantidades a serem fabricadas de acordo com o consumo real. 
Uma vez que os últimos itens adicionados são os primeiros a serem vendidos, tem-se uma média do consumo daquele período, permitindo prever o consumo futuro na medida em que novos produtos vão entrando no estoque.
· Custo Médio
O Custo Médio, também chamado de MPM (Média Ponderada Móvel) também é aceito pela Receita para cálculo dos tributos.
Nesse modelo, deve-se somar o valor dos produtos já em estoque e os novos produtos dividindo pelo total de mercadorias. O resultado consiste no custo médio por produto e deve ser o valor usado para calcular as tributações da empresa.
Um dos métodos de controle de estoque mais utilizados, e um dos mais indicados, é o Custo Médio. Também conhecido como preço médio ponderado, este sistema é famoso por ser simples de ser calculado.
O custo médio representa o valor a ser contabilizado pela média dos gastos com a aquisição de cada produto.
Realizar esse cálculo é fundamental, uma vez que todo comércio precisa de um planejamento eficaz para manter suas contas em dia. Mas é preciso ficar atento, muitos empreendedores com a prática do dia a dia, acabam realizando todos esses cálculos apenas de cabeça e sem nenhum controle mais elaborado. Como consequência, com o aumento dos preços para aquisição de novos itens, a conta se torna mais complexa e muitas lojas acabam enfrentando problemas por ignorá-los.
Ou seja, desconsiderar um aumento recente, pode gerar um preço mais baixo do que o necessário para manter as contas da empresa em dia. Pode acontecer também, de o produto sofrer um aumento expressivo e ainda ter muitos itens dele no estoque, neste exemplo, se as vendas diminuírem o prejuízo da loja poderá ser ainda maior. 
Por este motivo, é fundamental utilizar o cálculo de custo médio para equilibrar o valor de venda e, consequentemente, o lucro final de seu negócio.
 MÉTODO A SER UTILIZADO
Fica a cargo do contador e empresário a análise do melhor método de custeio a empregar, de acordo com o segmento da empresa e suas perspectivas.O sistema de média ponderada manterá os custos sempre atualizados com base na última aquisição, o vetor que interferirá na valoração será a quantidade de unidades.Já no caso do PEPS, consideraremos sempre a ordem cronológica, respeitando as primeiras unidades a entrarem no estoque.
 Apêndice 6
	
		DATA
	FORNECEDOR
	HISTÓRICO
	 VALOR
	16/11/2020
	LIGHT
	PGTO. ENERGIA ELÉTRICA
	R$ 2.000
	16/12/2020
	 LIGHT
	PGTO. ENERGIA ELÉTRICA
	R$ 1.800
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
DESCONTO DE DUPLICATAS
O desconto de duplicatas é uma operação financeira em que a empresa entrega determinadas duplicatas para o banco e este lhe antecipa o valor em conta corrente, cobrando juros antecipadamente. Embora a propriedade dos títulos negociados seja transferida para a instituição, a empresa é corresponsável pelo pagamento dos mesmos em caso de não liquidação pelo devedor. Neste caso, a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa o valor de face do título não liquidado
Existem várias formas de se obter um desconto de duplicata, as mais comuns são: Cobrança simplificada, ou simples, em que a empresa recebe o valor das duplicatas que possui e conta que o seu comprador honrará o compromisso de pagar o valor devido. Em caso de inadimplência, o valor restanteé descontado da empresa que solicitou o adiantamento; e Cobrança caucionada, em que a empresa realiza a penhora de todas as suas duplicatas, tendo direito junto à instituição financeira de solicitar uma parte desse valor como adiantamento de crédito.
TRATAMENTO CONTÁBIL
Os valores de face das duplicatas descontados, de acordo com os preceitos contábeis, devem ser registrados numa conta do passivo circulante. 
Esta conta passiva recebe o nome de “duplicatas descontadas”, tendo saldo credor.
A conta "duplicatas descontadas" apresenta a seguinte função na operação de desconto:
a) é creditada, pelo valor de face dos títulos, no momento em que é efetuada a operação de desconto e a instituição financeira faz o crédito em conta corrente da empresa;
b) é debitada no momento da liquidação do título pelo devedor ou quando a instituição financeira leva a débito em conta corrente da empresa por falta de pagamento por parte do devedor.
LIVROS FISCAIS
Os livros fiscais são documentos que trazem todas as informações fiscais sobre a empresa. Esses documentos são exigidos pelos fiscos municipais, estaduais e federal.
A legislação aplicável à obrigatoriedade de emissão dos livros fiscais está diretamente vinculada ao regime tributário adotado pela empresa e os tributos incidentes sobre as atividades. Assim, diversas leis tratam do assunto, devendo ser aplicada a legislação caso a caso.
Entretanto, de forma geral, esses livros devem ser impressos, numerados e encadernados, devendo constar ainda a assinatura do representante legal da empresa e de um contador habilitado.
Como mencionado, os livros fiscais exigidos pelo Fisco variam de acordo com o enquadramento da empresa.
São livros fiscais: Registro de Entradas (modelo 1 ou 1-A), Registro de Saídas (modelo 2 ou 2-A), Registro de Controle da Produção e do Estoque (modelo 3), Registro de Impressão de Documentos Fiscais (modelo 5), Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência (modelo 6), Registro de Inventário (modelo 7), Registro de Apuração de ICMS (modelo 9), Livro de Movimentação de Combustível (LMC) e Controle de ICMS do Ativo Permanente (CIAP).
A partir de 1º/01/2014 todos os contribuintes fluminenses estão obrigados à Escrituração Fiscla Digital (EFD), de acordo com o artigo 1º do Anexo VII da Parte II da Resolução SEFAZ nº 720/14:
"Art. 1.º Os contribuintes localizados neste Estado ficam obrigados à EFD ICMS/IPI dos livros Registro de Entradas, Registro de Saídas, Registro de Inventário, Registro de Apuração do ICMS (RAICMS), documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente (CIAP) e Registro de Controle da Produção e do Estoque (RCPE).
§ 1.º A obrigatoriedade de que trata o caput deste artigo não se aplica:
I - aos contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional;
II - aos estabelecimentos inscritos no segmento de inscrição facultativa;
III - a unidade auxiliar com função de escritório administrativo, não obrigada a inscrição estadual, observado o disposto nos §§ 2.º e 3.º deste artigo.
IV - ao contribuinte inscrito no CAD-ICMS que não tiver qualquer movimento durante o prazo de 30 (trinta) dias de que trata o art. 54 do Anexo I da Parte II desta Resolução.
§ 2.º A unidade auxiliar de que trata o inciso III do § 1.ºdeste artigo que se inscrever no CAD-ICMS fica obrigada ao uso da EFD ICMS/IPI.
§ 3.º A unidade auxiliar com função de escritório administrativo, inscrita no CAD-ICMS, anteriormente dispensada do uso da EFD ICMS/IPI, fica obrigada a seu uso a partir de 1.º de abril de 2014, podendo, a seu critério, antecipá-lo, por adesão voluntária, de forma irretratável.
§ 4.º A entrega do arquivo EFD ICMS/IPI com as informações do RCPE será obrigatória a partir de 01 de janeiro de 2016."
Livro de Registro de Entradas
O Livro Registro de Entradas é obrigatório para todas as empresas comerciais, estabelecido pelo Regulamento do ICMS de cada estado, com o objetivo de registrar as notas fiscais de entradas, destacando-se os ICMS incidentes pelas compras.
É destinado à escrituração dos documentos fiscais relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte e de comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS.
Caso o contribuinte seja também indústria, é utilizado um mesmo livro de registro de entradas, modelo próprio, com destaques do IPI e ICMS pelas compras de mercadorias (modelo 1).
Forma de Escrituração
As operações serão escrituradas individualmente, na ordem cronológica das efetivas entradas das mercadorias no estabelecimento ou na ordem das datas de sua aquisição ou desembaraço aduaneiro, quando não transitarem pelo estabelecimento adquirente ou importador.
Os registros serão feitos, documento por documento, desdobrados em linhas de acordo com a natureza das operações, segundo o Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP, da seguinte forma:
 I - na coluna “Data da Entrada”: data da entrada efetiva do produto no estabelecimento ou data da sua aquisição ou do desembaraço aduaneiro, se o produto não entrar no estabelecimento;
II - nas colunas sob o título “Documento Fiscal”: espécie, série, se houver, número e data do documento fiscal correspondente à operação, bem como o nome do emitente e seus números de inscrição no CNPJ e no Fisco estadual, facultado, às unidades federadas, dispensar a escrituração das duas últimas colunas referidas neste item;
 III - na coluna “Procedência”: abreviatura da outra unidade federada, se for o caso, onde se localiza o estabelecimento emitente;
 IV - na coluna “Valor Contábil”: valor total constante do documento fiscal;
 V - nas colunas sob o título “Codificação”:
 a) coluna “Código Contábil”: o mesmo código que o contribuinte eventualmente utilizar no seu plano de contas; e
 b) coluna “Código Fiscal”: o previsto no CFOP;
 VI - “Valores Fiscais” e “Operações Com Crédito do Imposto”:
 a) coluna “Base de Cálculo”: valor sobre o qual incide o imposto; e
 b) coluna “Imposto Creditado”: montante do ICMS/IPI;
 VII - “Valores Fiscais” e “Operações Sem Crédito do Imposto”:
 a) coluna “Isenta ou Não Tributada”: valor da operação, quando se tratar de entrada de produtos cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com isenção do imposto ou esteja amparada por imunidade ou não incidência, bem como o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso; e 
b) coluna “Outras”: valor da operação, deduzida a parcela do imposto, se consignada no documento fiscal, quando se tratar de entrada de produtos que não confiram ao estabelecimento destinatário crédito do imposto, ou quando se tratar de entrada de produtos cuja saída do estabelecimento remetente tenha sido beneficiada com suspensão do imposto ou com a alíquota zero; e
 VIII - na coluna “Observações”: anotações diversas.
Os documentos fiscais relativos às entradas de materiais de consumo poderão ser totalizados segundo a natureza da operação, para efeito de lançamento global no último dia do período de apuração, exceto pelo usuário de sistema eletrônico de processamento de dados.
A escrituração será encerrada no último dia de cada período de apuração do imposto.
Os contribuintes arquivarão as notas fiscais, segundo a ordem de escrituração.
· Livro de Registro de Saídas
O Livro Registro de Saídas é obrigatório para todas as empresas comerciais, estabelecido no Regulamento do ICMS, com o objetivo de registrar as notas fiscais de saídas, destacando-se o ICMS incidentes pelas saídas de produtos, a qualquer título, do estabelecimento.
Caso o contribuinte seja também indústria, é utilizado um mesmo livro de registro de saídas, modelo próprio, com destaques de IPI e ICMS pelas vendas de mercadorias (Registro de Saídas, modelo 2).
No Livro, escritura-se o movimento de cada dia, dentro dos cinco dias subsequentes ao da ocorrência do fato gerador, observada a codificação das operações, de acordo com o Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP.
Forma de Escrituração
Os registros serão feitos da seguinte forma:
 I - nas colunas sobo título “Documento Fiscal”: espécie, série, se houver, números inicial e final e data dos documentos fiscais emitidos;
 II - na coluna “Valor Contábil”: valor total constante das notas fiscais;
 III - nas colunas sob o título “Codificação”:
 a) coluna “Código Contábil”: o mesmo código que o contribuinte eventualmente utilizar no seu plano de contas; e
 b) coluna “Código Fiscal”: o previsto no CFOP;
 IV - “Valores Fiscais” e “Operações Com Débito do Imposto”:
 a) coluna “Base de Cálculo”: valor sobre o qual incide o imposto; e
 b) coluna “Imposto Debitado”: montante do imposto;
 V - “Valores Fiscais” e “Operações Sem Débito do Imposto”:
 a) coluna “Isento ou Não Tributado”: valor da operação, quando se tratar de produtos cuja saída do estabelecimento tenha sido beneficiada com isenção do imposto ou esteja amparada por imunidade ou não incidência, bem como o valor da parcela correspondente à redução da base de cálculo, quando for o caso; e
 b) coluna “Outras”: valor da operação, quando se tratar de produtos cuja saída do estabelecimento tenha sido beneficiada com suspensão do imposto ou com a alíquota zero; e
 VI - na coluna “Observações”: anotações diversas.
A escrituração será encerrada no último dia de cada período de apuração do imposto.
· Livro de Apuração do ICMS 
O livro Registro de Apuração do ICM, modelo 9, destina-se a registrar os totais dos valores contábeis e dos valores fiscais relativos ao ICMS, das operações de entradas e saídas, extraídos dos livros próprios e agrupados segundo o CFOP.
No livro serão registrados, também, os débitos e os créditos fiscais do ICMS, a apuração dos saldos e os dados relativos às guias de informação e apuração do ICMS e de recolhimento.
As unidades da Federação poderão dispor que o livro seja escriturado por períodos inferiores a um mês, em função da periodicidade das apurações do ICMS. 
Base: artigo 78 do Convênio CONFAZ s/nº de 15.12.1970.
DISPENSA
O livro Registro de Apuração do ICMS poderá, a critério do Fisco, ser dispensado:
1. se for adotada a Guia de Informação e Apuração do ICMS;
2. se o estabelecimento recolher o ICMS com base no regime de estimativa.
ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - EFD
O Convênio ICMS 143/2006 instituiu a Escrituração Fiscal Digital – EFD, de uso obrigatório para os contribuintes do ICMS ou do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.
· Livro de Apuração do IPI
O Livro Registro de Apuração do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados -  é obrigatório para as indústrias e estabelecimentos equiparados, estabelecido pelo Regulamento do IPI.
Seu objetivo é apurar o IPI devido pelo estabelecimento no período.
Apuração do Imposto
No Livro Registro de Apuração do IPI, modelo 8, apuram-se os totais dos valores contábeis e dos valores fiscais das operações de entrada e saída, extraídos dos livros próprios, atendido o Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP.
No livro Registro de Apuração do IPI serão também registrados os débitos e os créditos do imposto, os saldos apurados e outros elementos que venham a ser exigidos.
Dispensa
Ficam dispensadas da escrituração dos livros fiscais e do cumprimento das demais obrigações acessórias do imposto as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional.
Normas de Escrituração
Os livros de apuração serão impressos e terão as folhas costuradas e encadernadas, e numeradas tipograficamente, ressalvada a hipótese de emissão por sistema de processamento eletrônico de dados.
Os livros de apuração só poderão ser usados depois de visados pela repartição competente do Fisco estadual, salvo se esta dispensar a exigência e os livros forem registrados na Junta Comercial, ou ainda, se o visto for substituído por outro meio de controle previsto na legislação estadual.
O contribuinte do imposto deverá substituir a escrituração e a impressão do Registro de Apuração do IPI, modelo 8. pela escrituração fiscal digital - EFD, em arquivo digital, na forma da legislação específica.
A Secretaria da Receita Federal do Brasil poderá autorizar a adoção de regimes especiais para a emissão e escrituração de documentos e livros fiscais, emitidos por processo manual, mecânico ou por sistema de processamento eletrônico de dados.
As pessoas jurídicas que utilizam sistema de processamento eletrônico de dados para registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de natureza contábil ou fiscal ficam obrigadas a manter, à disposição da Secretaria da Receita Federal do Brasil, os respectivos arquivos digitais e sistemas, pelo prazo decadencial previsto na legislação tributária.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
· Avaliação dos Estoques. Disponível em <https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/avaliacao-dos-estoques/65106>. Acesso em 20/10/2020.
· DESCONTO DE DUPLICATAS – CONTABILIZAÇÃO. Disponível em <http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/descontoduplicatas.htm/>. Acesso em 21/10/2020.
· Desconto de Duplicatas. Disponível em <https://maisretorno.com/blog/termos/d/desconto-de-duplicatas>. Acesso em 22/10/2020.
· Livro Registro de Apuração do ICMS. Disponível em <http://www.portaldecontabilidade.com.br/obrigacoes/livro-de-apuracao-do-icms.htm>. Acesso em 24/10/2020.
· Livro Registro de Apuração do IPI. Disponível em <http://www.portaldecontabilidade.com.br/obrigacoes/livroregistroapuracaoipi.htm>. Acesso em 24/10/2020.
· Livro Registro de Entradas. Disponível em <http://www.portaldecontabilidade.com.br/obrigacoes/livroregistroentradas.htm>. Acesso em 24/10/2020.
· Livro Registro de Saídas. Disponível em <http://www.portaldecontabilidade.com.br/obrigacoes/livroregistrosaidas.htm>. Acesso em 24/10/2020.
· Manual do FIPECAFI e os citados no texto. Disponível em <https://ramo.com.br/gestao-de-distribuicao-e-logistica/metodos-de-controle-de-estoque/>. Acesso em 24/10/2020.
· Métodos para avaliação dos estoques: qual usar? Disponível em <https://artemisempresarial.com/metodos-avaliacao-estoque/>. Acesso em 20/10/2020.
· Nota Fiscal de Venda de Produto. Disponível em <https://ajuda.contaazul.com/hc/pt-br/articles/115009126288-Nota-Fiscal-de-Venda-de-Produto#:~:text=A%20Nota%20Fiscal%20Eletr%C3%B4nica%20de,de%20forma%20r%C3%A1pida%20e%20pr%C3%A1tica>. Acesso em 20/10/2020.
· Nota Fiscal de Produto e de Serviço: conheça as diferenças. Disponível em < https://blog.bling.com.br/nota-fiscal-de-produto/>. Acesso em 20/10/2020.
· O Microempreendedor Individual e a Nota Fiscal. Disponível em <https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sp/cursos_eventos/o-microempreendedor-individual-e-a-nota-fiscal,5cc8af08868eb510VgnVCM1000004c00210aRCRD>. Acesso em 20/10/2020.
· Os Principais Métodos de Avaliação de Estoque. Disponível em <https://gennegociosegestao.com.br/principais-metodos-avaliacao-de-estoques/>. Acesso em 20/10/2020.

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