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RESENHA - SUBORDINAÇÃO E PARASSUBORDINAÇÃO NAS RELAÇÕES

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RESENHA
SUBORDINAÇÃO APARASSUBORDINAÇÃO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO CONTEPORÂNEAS: A CONFIGURAÇÃO DA RELAÇÃO DE EMPREGO E A GARANTIA DA UNIVERSALIDADE DOS DIREITOS HUMANOS.
Ao iniciar uma resenha, primeiramente há de se falar o que é o direito do trabalho. Surgiu de uma relação específica de emprego, e , com isso o empregado necessitava de uma regulação por parte do Estado para se proteger, já que se entendeu como hipossuficiente na relação.
Diante disso, no final da década de 1970, deu início ao período de crise e transição do Direito do Trabalho, trazendo consigo uma forte doutrina neoliberal, em contraponto ao Estado do Bem-Estar, defendendo menos intervenção estatal e a regulação do mercado por suas próprias regras e a ideia de que o Estado deveria interferir o mínimo possível nas relações privadas.
Nessa perspectiva, o que se busca dos direitos humanos é, além da eficácia social, a efetividade. Ou seja, a norma precisa não apenas ser cumprida, mas também atingir os objetivos para os quais foi criada. Em um contexto de Estado Democrático de Direito, entendemos que o vínculo ‘meio-fim’ da norma sempre tem que levar à efetividade dos direitos humanos.
A efetividade do direito do trabalho, a universalidade e a indivisibilidade dos direitos humanos.
	A efetividade do direito do trabalho se dá inicialmente com a Revolução industrial, que é caracterizada pela visão de produzir, com condições precárias de trabalho e consequente reação dos trabalhadores.
	Eric J. Hobsbawm, em uma análise aprofundada dos resultados humanos da Revolução Industrial, defende que esta representou “uma mudança social fundamental”. “Ela transformou a vida dos homens a ponto de torná-las irreconhecíveis”, esclarecendo que tal transformação somente ocorreu com os menos favorecidos.
	Comparando a sociedade industrial com a pré-industrial, indica as seguintes mudanças: a mão de obra é formada por proletários que, destituídos dos meios de produção, dependem exclusivamente de seus salários, sendo o único vínculo entre empregado e empregador.
	Já com relação a questão social, nessa mesma época a concentração de trabalhadores nas fábricas destituídas de condições mínimas de proteção à saúde e à segurança, a utilização de máquinas desconhecidas, aliadas às exigências de uma produção desenfreada voltada exclusivamente para o lucro, acarretaram doenças e acidentes.
	O trabalhador deve receber o mínimo necessário para sua sobrevivência, apenas para que retorne ao trabalho no dia seguinte, com jornadas de trabalho excessivas, baixos salários, ainda mais reduzidos para o trabalho da mulher e do menor, além do desinteresse no oferecimento de um meio ambiente de trabalho saudável.
	Diante de todo o exposto acima, teve ao final da primeira guerra mundial (1914-1918), especificamente em 28/06/1919 foi assinado o Tratado de Versalhes, que em sua parte I dispõe sobre a adoção do Pacto que institui a Sociedade das Nações, para garantir a paz e a segurança entre estas e, para tanto, em sua parte XIII foi fundada a OIT, Organização Internacional do Trabalho, em seu art. 387 (capítulo I), visando impulsionar a criação de legislação trabalhista em nível mundial.
	Por fim, resta salientar que conforme o passar dos anos, em 1988, com a Constituição Federal, foi incluído os direitos sociais no título II, onde foi clara a opção do constituinte, na esteira de diversas outras constituições contemporâneas, em alçar à categoria de direitos fundamentais os direitos sociais. Esta opção decorre da constatação de que apenas os direitos fundamentais de primeira dimensão não eram suficientes para que os cidadãos vivessem de forma digna.
Crise e Direito do Trabalho
O início da crise do Direito do Trabalho em 1970 se deu pelo fim do período de crescimento econômico pela qual passou a Europa partir do fim da Segunda Guerra Mundial.
A tensão decorrente da incapacidade do Direito moderno em regular eficaz e agilmente as relações sociais (Crise do Direito) é outro componente importante da crise. A efetividade das normas jurídicas, principalmente das normas constitucionais - justamente as mais importantes, tem encontrado cada vez mais obstáculos, os quais são produtos da cultura jurídica predominante, calcada no modelo jurídico individualista, formalista e patrimonialista, que não mais se adequa a atual sociedade plural, desigual e diferente. O acesso ao Judiciário tende a se restringir, em face da tensão entre o Direito e a realidade, ensejando o surgimento de juridicidades não-estatais e práticas pluralistas. Ademais, uma considerável parte da legislação existente é incompatível com a situação fática contemporânea, não possuindo, portanto, eficácia, enquanto inúmeras situações cotidianas, sem regulação, que resultam em conflitos; não, portanto, tem como ser solucionadas à luz das normas positivas.
A sociedade vive uma mudança brusca, decorrente dos avanços tecnológicos, que com a microeletrônica, robótica e teleinformática, que têm redimensionado as formas de viver globalmente. Tais adventos tecnológicos construíram um mundo altamente interligado com múltiplas possibilidades comunicativas, provocando aumento intenso das relações internacionais, como as trocas comerciais, culturais, entre outras. Imaginar que se esteja interligado instantaneamente a qualquer lugar deste planeta é indubitavelmente uma mudança brusca. O mundo do trabalho é inteiramente reorganizado, criando-se novas formas de execução e até mesmo se tem cogitado o seu fim, provocando uma Crise no Trabalho.
O conflito, a tensão e as mudanças bruscas conformam a crise, que são as circunstâncias que ocasionam a crise do Direito do Trabalho, especificamente. Destarte, pretendemos com este trabalho apresentar, em termos gerais, as concausas da Crise do Direito do Trabalho, seus reflexos e as perspectivas.
	Como visto, o contexto crítico que perfaz a crise do Estado - decorrente da globalização e do neoliberalismo, a crise da ciência - advinda das críticas pós-modernas ao cientificismo e o positivismo, a crise do Direito - inserta na crise da ciência, mas acrescida das críticas ao formalismo, patrimonialismo e individualismo, e a crise das formas tradicionais de trabalho, notadamente o emprego, engendram a crise do Direito do Trabalho, uma vez que atingem seus pilares principais, quais sejam, o Estado, o Direito e o Trabalho. 
	Portanto, a liberalização, que inspira a flexibilização, a precarização e a terceirização, se levada a cabo integralmente, provocará o fim do Direito do Trabalho, porque ao aplicar ao empregado e ao empregador a igualdade civilista, além do retrocesso, estaria ignorando - como almejam seus defensores, a função de proteção dos trabalhadores ante a exploração existente no trabalho subordinado.
	Nesse sentido, não se pode considerar ou tratar igualmente o trabalhador, ainda hipossuficiente, e por consequência fraco e dependente do trabalho para assegurar sua sobrevivência, com o empregador que detém o poder de admitir e despedir numa conjuntura de altos índices de desemprego e de exclusão social. Com razão Luiz Otávio Renault ao dizer que:
“O Direito do Trabalho não se convence do argumento corriqueiro atualmente rechaçado em acanhada proporção até pelo novo Código Civil, que entrou em vigor no dia 11.1.2003, de que todo homem é livre e igual, capaz em direitos e obrigações, por isso apto a celebrar e a cumprir o contrato que desejar com as cláusulas que bem entender, sem dirigismo estatal, sem preocupação com a difusa destinação social do contrato. (RENAULT; 2004, p. 66)”
Em termos conclusivos, defende-se a manutenção da tutela do empregado e a necessidade de invenção de novas tutelas para os trabalhadores heterogêneos e diferenciados são indicativos para a superação da crise do Direito do Trabalho. Todavia, a ontologia juslaborista - que inspira a expansão do Direito do Trabalho, indica que a proteção ao trabalho é a própria proteção do homem e de sua dignidade e que, portanto, não deve se restringir a somente uma categoria de trabalhadores, os empregados. Enfim, assegurar proteçãoao todo e qualquer tipo de trabalho é assegurar proteção ao homem e sua dignidade, valor maior da Constituição e da própria sociedade.
Parassubordinação – o problema da zona grise entre a autonomia e a subordinação
Conforme o próprio autor, a parassubordinação é um instituto que surgiu no direito italiano com o objetivo de conceder alguns direitos aos trabalhadores que se encontram na zona grise entre a subordinação e a autonomia, implementando uma pequena proteção trabalhista. Entre os países ibero-americanos, a Espanha é o melhor exemplo para o estudo dos contornos e dos efeitos da parassubordinação, por tê-la introduzido em seu ordenamento por meio da Lei 20/2007 – Ley del Estatuto del Trabajo Autónomo, LETA.
Observa-se portanto que a parassubordinação é caracterizada principalmente pela pessoalidade, continuidade e coordenação na prestação dos serviços, sendo assim, uma modalidade intermediária entre o trabalho subordinado e o trabalho autônomo.
A Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), por se tratar de texto legal tipificado há mais de sessenta (60) anos, traz a subordinação dentre os requisitos para configuração da relação de emprego. O conceito deste instituto foi sendo moldado ao longo dos anos pelos doutrinadores e jurisprudência trabalhista, entretanto, as transformações ocorridas nos últimos tempos, sobretudo os avanços tecnológicos, a modificação da dinâmica empresarial e o aumento da competividade, até mesmo no plano internacional, acarretaram grandes modificações no mundo trabalhista. Nota-se que um número cada vez maior de relações trabalhistas – principalmente aquelas presentes nos novos setores, como as prestações de serviços nos campos da informação e da comunicação – foram se afastando dos conceitos tradicionais de subordinação, e fizeram com que surgissem novas modalidades de trabalho com certos traços de autonomia.
Inicialmente, antes de abordar as modificações ocorridas na Constituição Federal quanto à competência da Justiça do Trabalho com a promulgação da Emenda Constitucional nº 45 de 2004 (EC 45/2004), é necessário o conhecimento do conceito de competência. De acordo com Humberto Theodoro Junior competência é o “critério de distribuir entre os vários órgãos judiciários as atribuições relativas ao desempenho da jurisdição”. (THEODORO JUNIOR, 2010, p. 165) e a jurisdição é definida por Couture como:
A função pública, realizada por órgãos competentes do Estado, com as formas requeridas pela lei, em virtude da qual, por ato de juízo, se determina o direito das partes com objetivo de dirimir seus conflitos e controvérsias de relevância jurídica, mediante decisões com autoridade de coisa julgada, eventualmente passíveis de execução. (1974, apud Humberto Theodoro Junior, 2010, p. 165).
Para definição das normas trabalhistas que determinam os direitos e deveres das classes existe uma série de princípios norteadores e diretrizes que auxiliam na construção de todo o arcabouço justrabalhista.
A parassubordinação surgiu na Itália, mais precisamente em 1973, quando foi incluído, no Código de Processo Civil Italiano em seu artigo 409 n. 3, o ônus do empregador de provar a relação autônoma nos casos de uma prestação de serviços mediante uma colaboração coordenada e continuada, prevalentemente pessoal, ainda que de caráter não subordinado. Cabendo a justiça do trabalho italiano dirimir tais processos.
A doutrina deu a esta prestação de trabalho coordenada, continuada e prevalentemente pessoal a denominação de parassubordinação.
Denis Veloso Amanthéa conceitua a parassubordinação da seguinte forma:
A parassubordinação pode ser conceituada como um contrato de colaboração coordenada e continuada, em que o prestador de serviços colabora à consecução de uma atividade de interesse da empresa, tendo seu trabalho coordenado conjuntamente com o tomador de serviços, numa relação continuada ou não eventual. (AMANTHÉA, 2008, p. 43).
Sobre a coordenação explica Amauri César Alves:
A coordenação da prestação é entendida como a sujeição do trabalhador às diretrizes do contratante acerca da modalidade da prestação, sem que haja, nesse contexto, subordinação no sentido clássico e já analisado do termo. É a atividade empresarial de coordenar o trabalho sem subordinar o trabalhador. É ainda, a conexão funcional entre a atividade do prestador do trabalho e a organização do contratante, sendo que aquele se insere no contexto laborativo deste – no estabelecimento ou dinâmica empresarial – sem ser empregado, mas inserido em tal contexto de forma harmônica. Pode significar, ainda, que na coordenação há, em diversos casos, a organização conjunta da prestação laborativa entre contratante e contratado, cabendo exclusivamente àquele, entretanto, a responsabilidade sobre o empreendimento. (ALVES, 2004, p. 89).
Portanto, não há dúvidas de que nessas situações o princípio da Proteção deve imperar, pois não pode ser permitida a fuga daqueles que se revelam hipossuficientes da Justiça do Trabalho, já bastam todos os artifícios utilizados pelos empregadores para se desvencilharem dos encargos trabalhistas prejudicando uma grande parte dos trabalhadores brasileiros. Entretanto, o notório o fato de muitas vezes os tribunais brasileiros encontrarem-se muitas vezes de mãos atadas, visto que falta uma legislação específica que cuide e garanta os direitos dos trabalhadores parassubordinados.
Subordinação – a adaptação de seu conceito ao contexto contemporâneo A subordinação.
Adentrando à gênese da palavra, o vocábulo explicitado no Diploma Legal é: "subordinação é o aspecto da relação de emprego visto pelo lado do empregado, enquanto poder de direção é a mesma acepção vista pelo ângulo do empregador".
Tal autor ainda ressalta a existência de diversas formas distintas de subordinação (econômica, técnica, jurídica), asseverando, contudo, que a subordinação jurídica é mais comumente definida "em função da situação do contrato de trabalho, em que está sujeito a receber ordens, em decorrência do poder de direção do empregador, do seu poder de comando".
Antes de qualquer aprofundamento no estudo da subordinação, se faz necessário o entendimento do universo dentro do qual esta última é compreendida, qual seja, o do contrato de trabalho.
Juridicamente, o ato de subordinar-se, em relação às pessoas “(...) importa numa subalternidade hierárquica, em virtude do que são obrigadas a cumprir as ordens e instruções regulamentares emanadas de um chefe, sob cuja dependência (subordinação) e autoridade se encontram”.[3]
O instituto da subordinação, ou relação de dependência, é talvez o mais importante dentro de uma relação de emprego, ocorrendo quando alguém coloca à disposição de outrem a sua força de trabalho, sendo esta dirigida e orientada de acordo com os interesses da execução do trabalho contratado.
Délio Maranhão entende que a subordinação é estritamente jurídica, “(...) porque resulta de um contrato: nele encontra seu fundamento e seus limites. O conteúdo desse elemento caracterizador do contrato não pode assimilar-se ao sentido predominante na Idade Média: o empregado não é servo e o empregador não é o senhor. Há de partir-se do pressuposto da liberdade individual e da dignidade da pessoa do trabalhador”.
Conforme José Affonso Dellagrave Neto, a subordinação nos tempos atuais, oriunda da globalização econômica é marcante e intensa, rompendo decisivamente com os limites entre a privacidade e o profissional. Por tal motivo é preciso personalizar o sujeito de direito, reconhecendo o trabalhador como ser humano e não como coisa e, nesse contexto, “vendo-o como elemento principal e nuclear da nova ordem constitucional, a qual lhe assegura dignidade, bem-estar e justiça social (art. 1º, III, art. 170 e 193, da CF)”.
CONCLUSÃO
O direito como um todo é uma ciência dinâmica, que se altera e renova a todo o momento. Tal dinamicidade é indispensável para que o direito continue atual, refletindo no ordenamento o que a sociedade vivencia de fato. O Direito do Trabalho é de todos os ramos juristas o que melhor representa a vontade do povocomo fonte primária do ordenamento jurídico, pois nasceu de uma classe e para esta classe. Foi nos chãos das fábricas do período fordista-taylorista que o Direito trabalhista nasce, ganha contornos e finalmente alcança status de Direito. Mas este se encontra em momento de crise, pois a velha pedra de toque caracterizadora deste ramo jurista não mais responde aos clamores da classe trabalhadora. A subordinação clássica encontra-se cada vez mais distante da realidade dos trabalhadores e da sociedade como um todo.
É importante perceber a função política conservadora que o Direito do Trabalho possui. Enquadrar os parassubordinados no rol de tutelados pela jurisdição trabalhista atende a interesses não somente da legião de trabalhadores atualmente marginalizados pelo Direito jus laboral, mas também aos empregadores. O ramo jurídico trabalhista serve ao trabalhador como garantia e proteção legal, mas atende aos empregadores na medida em que serve para refrear aos movimentos sociais, que ao se contentarem com a proteção mínima conferida pelo Estado, não buscam maiores conquistas sociais e não pressionam, de forma incisiva, seus empregadores.
Para que o Direito do Trabalho Brasileiro não perca seu objetivo e continue eficaz na tutela dos trabalhadores e na coibição de movimentos sociais que desajustem a ordem organizacional social, é necessário que o mesmo se renove e que assegure às novas formas de trabalho o devido enquadramento jurídico. Para tanto, o Direito do trabalho precisa absorver as mudanças ocorridas na sociedade e no mundo do trabalho.
Novos rumos devem ser descobertos para que o Direito do Trabalho não morra à míngua. A parassubordinação como subgênero da relação subordinada mostra-se uma importante e necessária reformulação deste ramo jurista.
Não se defende aqui uma equiparação dos parassubordinados aos trabalhadores subordinados, mas que sejam àqueles garantidos os direitos trabalhistas que com a natureza de sua prestação laboral guardem relação de pertinência. Assim como não são a todos os empregados assegurados todos os direitos e privilégios previstos na Constituição Federal (art. 7º) e Consolidação as Leis Trabalhistas, também aos parassubordinados as garantias que não forem pertinentes não deverão ser aplicadas. Todavia, o que se revela inadmissível é não conferir a estes trabalhadores quaisquer direitos.
Assim como os avulsos guardam em sua relação de labor peculiaridades que não se aplicam aos empregados, mas, por força de texto constitucional expresso possuem igualdade de direitos com estes, aos parassubordinados tais direitos também deveriam ser garantidos. Não se faz necessário ser subordinado para merecer tutela trabalhista, basta que seja a relação de trabalho estabelecida com dependência, conforme verbete celetista, e que sua significação jurídica vá além da interpretação cristalizada e ultrapassada de subordinação jurídica.
REFERÊNCIAS
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/8141/Competencia-da-Justica-do-trabalho-para-julgar-os-casos-de-parassubordinacao
https://giovannifranco.jusbrasil.com.br/artigos/249964805/subordinacao-na-relacao-de-trabalho
GORZ, André. Metamorfoses do trabalho: crítica da razão econômica. Tradução Ana Montoia. São Paulo: Annablume, 2003.
RENAULT, Luiz Otávio Linhares et al. Parassubordinação. São Paulo: LTr,2011.

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