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Alimentos Funcionais: Propriedades e Benefícios

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Alimentos Funcionais para 
Fins Especiais 
Principais grupos de alimentos 
funcionais 
 
Classificação de A.F 
→ ALIMENTOS COM PROPRIEDADES 
IMUNOLÓGICAS – agem e melhoram 
o sistema imune, ampliando a defesa de 
microrganismos. 
↳ Encontrados nos vegetais, hortaliças, 
frutas, chás, trigo e peixes 
 
→ ALIMENTOS COM ATIVIDADE 
ANTIOXIDANTE – protegem o nosso 
organismo da oxidação provocada 
pelos ERO’s e auxiliam no combate a 
várias doenças como câncer, 
cardiopatias, catarata e diabetes. 
↳ São ricos em vitamina C, zinco, 
vitamina E, betacaroteno – encontrados 
na cenoura, abóbora, brócolis, espinafre, 
tomate, entre outros 
 
→ ALIMENTOS PREVINEM DOENÇAS 
DO CORAÇÃO – alimentos ricos em 
AG poliinsaturados (w3 e w6), podem 
prevenir doenças do coração, aumento 
das taxas de TG e HAS 
↳ Encontrados nos peixes de água 
salgadas e frias e também na semente 
de linhaça (precisa ser triturada) 
 
→ É importante esclarecer que a 
funcionalidade dos alimentos será 
efetiva quando a alimentação estiver 
associada a um estilo de vida saudável 
levando em consideração 
principalmente, o consumo equilibrado 
dos nutrientes de acordo com as 
necessidades individuais, e a prática de 
atividade física 
 
→ Efeito benéfico = consumo regular 
+ alimentação saudável + exercício 
físico 
 
 
Isoflavonas 
→ As características químicas e 
nutricionais qualificam a SOJA como um 
alimento funcional, pois além da 
qualidade de sua proteína 
↳ Pode ser utilizada de forma 
preventiva e terapêutica no tratamento 
de DCV, câncer, osteoporose e 
sintomas da menopausa 
 
→ ISOFLAVONAS: composto bioativo 
da soja, são compostos químicos 
fenólicos e as concentrações destes 
compostos são relativamente maiores 
nas leguminosas 
 
 
⦁ Encontradas principalmente na soja e 
seus derivados 
 
⦁ Deve estar na forma de aglicona 
(forma ativa) para que seja absorvida – 
a microbiota vai fermentar e 
transformar 
 
⦁ A concentração de isoflavonas na soja 
e seus derivados pode variar muito, pois 
depende da variedade do grão, solo, 
clima, local onde foi cultivada e 
principalmente o tipo de 
processamento utilizado no preparo do 
alimento 
 
⦁ As isoflavonas estão contidas nos 
alimentos na forma GLICOSILADA, 
predominantemente como genisteína, 
daidzeína, e em menor quantidade 
como a gliciteína 
 
⦁ Outro nome que pode ser dada a ela 
é fitoestrogênio pois elas levam este 
segundo nome porque a composição 
dessa substância se assemelha bastante 
com a do estrogênio produzido pelo 
organismo da mulher 
↳ Composto químico similar ao estradiol 
(hormônio feminino que tem sua 
produção interrompida na menopausa) 
– é uma reposição hormonal natural 
 
 
→ ESTRUTURA QUÍMICA 
↳ Unidade estrutural básica das 
isoflavonas compreeende 2 anéis 
benzeno (A ou B) unidos por um anel 
pirrólico heterocíclico (C) 
. 
 
⦁ As isoflavonas são opções alternativas 
aos estrógenos e têm sido 
genericamente conhecidas como 
fitoestrógenos, e a sua molécula possui 
estrutura semelhante ao 17- beta-
estradiol, sendo capaz de atuar sobre os 
receptores estrogênicos e simulando 
algumas das propriedades dos 
hormônios femininos, incluindo a 
prevenção da osteoporose e efeitos 
protetores cardiovasculares sobre o 
perfil lipídico 
 
→ ABSORÇÃO E METABOLISMO 
↳ No intestino, são convertidas por 
bactérias em suas respectivas 
AGLICONAS (livre de açúcar) 
 
⦁ As bactérias endógenos fermentam a 
molécula que está na forma glicosídica 
transformando-a em aglicona para que 
ela seja absorvida e depois da 
fermentação os 3 componentes são 
liberados 
 
⦁ A absorção das isoflavonas varia entre 
indivíduos devido as diferenças na 
microbiota intestinal 
 
⦁ Após a ingestão, as formas 
conjugadas das isoflavonas são 
hidrolisadas por ß- glicosidadases de 
bactérias intestinais, liberando as 
principais agliconas, a daidzeína e a 
genisteína 
↳ Esses compostos podem ser 
absorvidos e/ou metabolizados por 
bactérias intestinais com a formação de 
metabólitos específicos 
 
⦁ Somente as formas agliconas ou seus 
produtos metabólicos são absorvidos 
pela barreira epitelial do intestino → 
ocorre passivamente via micelas → 
absorção → incorporadas nos 
quilomícrons → transportadas até o 
sistema linfático → sistema circulatório 
 
⦁ A biodisponibilidade das isoflavonas da 
soja é influenciada por um intestino 
saudável, pois a microflora é importante 
na conversão destas substâncias às 
suas formas ativas, e pesquisas 
concluem que a administração de 
antibióticos ou doença intestinal bloqueia 
seu metabolismo e afeta sua 
biodisponibilidade 
↳ O excesso de fibras também 
atrapalha a conversão pois se tem alta 
quantidade de fibras, as bactérias 
fermentarão estas e não a molécula 
glicosilada 
 
→ MECANISMO DE AÇÃO 
↳ Inibem a atividade de enzimas como 
a tiroxina proteína quinase, responsável 
pela indução tumoral promovida pela 
fosforilação dos oncogenes entre 
outras que controlam o crescimento e 
a regulação celular; e também 
aumentam a concentração do fator de 
crescimento tumoral (TGF), que atua 
na inibição do crescimento de células 
cancerosas 
 
→ ATIVIDADE DAS ISOFLAVONAS 
↳ Isoflavonas inibem a produção de 
oxigênio reativo, que está envolvido na 
formação de ERO’s, demonstrando o 
efeito antioxidante das isoflavonas – 
como antioxidantes, têm a capacidade 
de neutralizar ou tornar mais lenta a 
taxa de oxidação do LDL 
 
⦁ A genisteína inibe também a 
agregação plaquetária e a migração e 
proliferação de células da musculatura 
lisa 
 
→ MENOPAUSA 
⦁ Aliviar ou diminuir os sintomas da 
menopausa 
 
⦁ Um estudo mostrou que a ingestão 
de 25g de soja por dia, contendo 107 
mg de isoflavonas tem resultados 
benéficos sobre o tônus vasomotor, 
independentes de ações antioxidantes e 
de diminuição de lípides plasmáticos 
↳ Concluíram que o suplemento 
fornecido auxiliou na manutenção de 
reatividade vascular em mulheres após 
a menopausa 
 
⦁ Outro estudo com 145 mulheres pós-
menopausadas, recebendo dieta rica 
em fitoestrógenos (mais de 60mg 
isoflavonas/dia), mostrou redução dos 
sintomas da menopausa em 50% 
 
→ OSTEOPOROSE 
↳ Isoflavonas ajudam a preservar 
substância óssea 
 
⦁ Ao contrário de estrogênio ajuda a 
evitar a destruição do osso 
 
→ CÂNCER 
↳ A genisteína inibe o crescimento de 
uma variedade de células neoplásicas, 
incluindo células de mama, células de 
cólon e células da pele, além de inibir a 
atividade metastática de células de 
câncer de próstata 
 
→ DIABETES MELLITUS 
↳ Exerce papel protetor no controle 
das alterações metabólicas do diabetes 
– a fibra dos grãos reduz os níveis 
plasmáticos de glicose em DM II 
 
→ DOENÇAS CARDIOVASCULARES 
↳ A atuação de fitoesteróis genisteína 
e daidzeína, sobre os receptores ß-
estrogênicos presentes no fígado, têm 
como conseqüência uma melhora do 
perfil lipídico, justificada por um 
incremento do número de receptores 
hepáticos de colesterol LDL, o que 
favorece o catabolismo de colesterol 
⦁ As isoflavonas podem inibir o 
crescimento de células que formam a 
placa de entupimento da artéria além 
de ser eficaz na redução do colesterol 
 
→ RECOMENDAÇÃO 
↳ O limiar de ingestão de estrógenos 
dietéticos necessários para obtenção 
de um efeito biológico em humanos 
aparentemente é de 30 a 50 mg/dia, 
que é atingível através da inclusão da 
proteína da soja na dieta ocidental 
↳ Fontes ricas de isoflavonas: 
⦁ Soja cozida, farinha de soja e as 
proteínas texturizadas – 5,1 a 5,5 mg de 
isoflavonas/g de proteína; 
⦁ Fontes intermediárias: grãos verdes – 
3,1 a 3,3mg de isoflavonas; 
⦁ Fontes intermediárias: o tofu, o isolado 
e alguns tipos de leite – 2 mg de 
isoflavonas; 
⦁ Fontes pobres: produtos extraídos 
com álcool como o concentrado 
protéico – 0,3mg/isoflavonas 
 
⦁ Na menopausa – proteína de soja 
20g/dia = 34mg fitoestrógenos 
 
 
Flavonóides 
→ CONCEITO: os flavonóides são 
pigmentos responsáveis pela cor dos 
vegetais, podendo variar do branco até 
o púrpura; são compostos bioativos do 
grupo dos polifenóis 
↳ São antioxidantes e previnem osERO’s 
 
→ Facilmente encontrado nos vegetais 
como flores, frutas, legumes, chá, vinho 
tinto, chocolate – está mais presente 
em alimentos roxos 
↳ No vinho tinto tem maior teor de 
flavonóides devido à fermentação 
(bactérias fermentaram) 
 
→ É uma importante classe de 
polifenóis 
 
→ Eles podem aparecer oxigenados ou 
glicosilados 
↳ Na uva/suco de uva está na forma 
glicosídica (forma inativa) 
 
→ ESTRUTURA QUÍMICA 
 
 
→ Os flavonóides de origem natural 
apresentam-se oxigenados e um 
grande n° encontra-se conjugado com 
açúcares – essa forma conjugada se 
chama HETEROSÍDIOS 
↳ O metabólito sem o açúcar recebe o 
nome de GENINA 
 
⦁ GENINAS – são fracamente solúveis 
em água e solúveis em éter 
 
⦁ HETEROSÍDIOS – são solúveis em 
água, álcoois e outros solventes 
orgânicos polares, insolúveis em 
solventes orgânicos apolares 
 
 
→ Os teores de flavonoides nos 
alimentos são determinados 
geneticamente 
↳ Mas são influenciados também por 
fatores como estação do ano, clima, 
composição do solo, estágio de 
maturação, preparo, processamento e 
estocagem dos alimentos 
 
→ EFEITOS DO PROCESSAMENTO 
↳ O processamento para o preparo do 
suco diminui a atividade antioxidante da 
uva, sendo que as antocianinas são mais 
afetadas que os compostos fenólicos, 
por serem mais sensíveis ao calor 
 
→ ABSORÇÃO, METABOLISMO E 
BIODISPONIBILIDADE 
↳ A absorção e o metabolismo dos 
compostos fenólicos são determinados 
inicialmente pela sua estrutura química, 
a qual depende de fatores como o grau 
de glicosilação ou acilação, de sua 
estrutura básica (anel benzênico ou 
derivados de flavona), da possível 
conjugação com outros compostos 
fenólicos, da massa molecular, do grau 
de polimerização e da solubilidade 
 
⦁ Considerando que polifenóis podem 
formam complexos com proteínas, a 
adição de leite, por exemplo, em chá 
preto ou chocolate, pode causar a 
redução da biodisponibilidade dos 
polifenóis do chá ou do cacau. 
 
→ MECANISMO DE AÇÃO DOS 
FLAVONÓIDES - ANTIOXIDANTES 
↳ Os ERO’s têm papel importante e são 
gerados durante reações de 
transferência de elétrons em células 
aeróbicas 
 
⦁ Quando produzidos em excesso e 
não destruídos pelo sistema 
antioxidante de defesa, podem reagir 
com o DNA, proteínas e lipídios, 
provocando doenças como câncer, 
aterosclerose, injúria da mucosa 
gástrica e envelhecimento 
 
⦁ Para auxiliar os sistemas antioxidantes 
de defesa, é desejável a ingestão de 
substâncias com capacidade 
antioxidante para combater o excesso 
de ERO’s 
↳ Alguns polifenóis, como o flavonol 
quercetina e os flavanóis catequina e 
epicatequina, além de carotenoides e 
vitaminas C e E, apresentam elevada 
atividade antioxidante 
 
⦁ Os mecanismos de atuação dos 
antioxidantes podem ser diferenciados 
e seus efeitos consistem na inativação 
dos ERO’s 
 
⦁ A capacidade antioxidante dos 
compostos fenólicos está diretamente 
ligada à sua estrutura química, a qual 
pode estabilizar radicais livres 
 
→ BENEFÍCIOS Á SAÚDE 
⦁ Capacidade antioxidante 
⦁ Atividade cardioprotetora 
⦁ Atividade anti-inflamatória 
⦁ Vasodilatadora 
⦁ Anticancerígena 
 
 
Polifenóis 
→ CONCEITO: o termo polifenóis ou 
compostos fenólicos refere-se a um 
amplo e numeroso grupo de moléculas 
encontradas em hortaliças, frutas, 
cereais, chás, café, cacau, vinho, suco 
de frutas e soja 
↳ Classificados em quatro famílias: 
flavonoides (flavonas, flavanonas, 
catequinas e antocianinas), ácidos 
fenólicos, lignanas e estilbenos 
(resveratrol) – os flavonóides são os 
mais comuns na dieta 
 
⦁ HESPIRIDINA – é um flavonóide é 
encontrado em frutas cítricas, 
conhecido também como vitamina P ou 
citrina. 
↳ É um protetor vascular que atua 
sobre a parede dos capilares e sobre a 
permeabilidade dos endotélios, 
resultando em uma atividade 
antiinflamatória e antiexsudativa. 
↳ Tem atividade antioxidante por 
impedir a oxidação do LDL, atua na 
redução do colesterol plasmático e na 
fragilidade capilar 
 
⦁ QUERCETINA – flavonóide natural 
com propriedade antiinflamatória, 
anticarcinogênica (atua no sistema 
imunológico), antiviral, influencia na 
inibição de cataratas em diabéticos, anti-
histamínicas (antialérgicas) 
↳ Tem propriedades antioxidantes. E 
atividade cardiovascular, reduzindo o 
risco de morte por doenças das 
coronárias e diminuindo a incidência de 
enfarte do miocárdio. 
↳ Grandes concentrações são 
encontradas em maçãs (tem maior 
concentração de quercetina), cebolas, 
chá, brócolis e vinho tinto 
 
⦁ CATEQUINAS E EPICATEQUINAS – 
presentes no chá verde e branco 
↳ Atua como antiinflamatório, reduz a 
gordura abdominal, diminui o apetite, 
diminui a concentração de triglicerídeos 
plasmáticos, aumenta o gasto 
energético, aumenta a foto proteção 
da pele, previne o câncer de próstata e 
de boca. 
 
⦁ CURCUMINA – presente no açafrão e 
no curry (tempero indiano) 
↳ Atua na proteção vascular e 
cardíaca, é antiinflamatório 
 
⦁ RESVERATROL – presente no suco 
de uva integral, vinho, amora, chocolate 
amargo, castanhas e sementes 
oleaginosas 
↳ Aumenta a fotoproteção da pele, 
aumenta o gasto energético, reduz a 
concentração de LDL-c. 
 
 
⦁ ISOFLAVONAS – presente na soja 
↳ Atua modulando a tensão pré-
menstrual e o metabolismo ósseo 
 
 
Principais tipos de 
flavonóides 
→ ANTOCIANINAS 
↳ São pigmentos vegetais, 
responsáveis por uma grande 
variedade de cores observadas em 
flores, frutos, algumas folhas, caules e 
raízes de plantas, que podem variar do 
vermelho vivo ao violeta/azul 
 
⦁ Pertencem ao grupo dos flavonóides 
 
⦁ São solúveis em água e altamente 
instáveis em temperaturas elevadas 
(termolábeis) 
⦁ A cor de uma antocianina individual 
varia desde o vermelho (condição 
ácida) até o azul ou amarelo (condição 
alcalina) 
 
⦁ Uva, amora preta, repolho rexo, 
 
⦁ Antiinflamatória, antioxidantes, 
antimicrobiana, anticarcinogênica, 
antialérgica 
 
⦁ A molécula da antocianina é 
constituída por duas ou três porções, 
uma AGLICONA (antocianidina), um 
grupo de açúcares 
 
⦁ Aliada na prevenção/retardamento de 
doenças cardiovasculares, do câncer e 
doenças neurodegenerativas, devido ao 
seu poder antioxidante, atuando contra 
os ERO’s 
 
 
→ CATEQUINAS 
↳ Fitonutriente da família dos polifenóis 
e tem uma forte ação antioxidante 
 
⦁ Está presente de forma natural em 
alguns alimentos 
⦁ Folhas do chá verde (Camellia 
sinensis), contém uma maior 
percentagem de catequinas 
 
 
⦁ É termogênico e portanto, auxilia no 
emagrecimento 
 
⦁ Classes de catequinas: EC, ECg, EGC 
e EGCg 
 
⦁ As catequinas EGCg possuem esse 
nome pela abreviação do termo 
Epigalocatequina 3-galato e são as que 
apresentam maiores propriedades 
antioxidantes, chegando a ser de 25 a 
100x mais poderosas que as vitaminas C 
e E. 
↳ Uma xícara de chá verde fornece até 
40 mg de polifenóis, sendo uma grande 
quantidade de catequinas EGCg 
 
 
↳ As catequinas e a cafeína presentes 
no chá verde atuam na termogênese, 
ajudando a aumentar o gasto 
energético 
 
⦁ Muitos fatores podem levar à variação 
da quantidade de compostos bioativos 
no chá verde, incluindo tipo de 
processamento, local de origem, 
condições de crescimento da planta e 
como ele é preparado 
 
⦁ Por não apresentar efeitos colaterais 
significativos, recomenda-se o consumo 
do chá verde sempre que possível, 
pelo menos 3 vezes ao dia para que os 
efeitos antioxidantes e os benefícios das 
catequinas EGCg 
↳ Não exceder 3x pois contem cafeína 
 
 
 
 
Flavonóis, Flavonas e 
Flavononas 
→ As fontes alimentares são avaliadas 
principalmente em relação a três 
flavonóis (miricetina, quercetina e 
kaempferol) e duas flavonas (apigenina 
e luteolina) 
→ As flavonas e os flavonóis são 
protetores químicos que absorvem luz, 
protegendo as células vegetais dos 
danos causados pela fotoxidação 
 
⦁ FLAVONAS E FLAVONÓIS – são 
tipos de flavonóides encontrados em 
flores 
↳ São sintetizados pelas plantas e 
pertencem ao grupo dos compostos 
fenólicos 
↳ Chá preto, chá verde e erva matte 
 
→ BENEFÍCIOS À SAÚDE 
⦁Pode interromper o crescimento das 
células cancerosas, ao mesmo tempo 
que protege as células saudáveis 
⦁ Reforça o sistema imunológico 
⦁ Evita o aumento do colesterol 
⦁ Pode evitar o envelhecimento 
precoce potenciado pela ação dos 
radicais livres 
 
 
Carotenóides 
→ CONCEITOS: pigmentos naturais 
apolares; pró-vitamina A 
↳ Antioxidantes 
 
⦁ São pigmentos de cor vermelha, 
laranja ou amarela 
 
⦁ São insolúveis em água mas são 
solúveis em solventes orgânicos e óleos 
 
⦁ Encontrados em animais, plantas, 
microrganismos, vegetais e frutas 
⦁ Na indústria de alimentos são usados 
como corantes alimentares naturais, 
substituindo os sintéticos 
 
⦁ No organismo humano, são 
parcialmente a vitamina A (retinol) – 
pró-vitamina A 
 
⦁ Os principais carotenóides 
encontrados na dieta são: β-caroteno, 
α-caroteno, luteína, β-criptoxantina, 
zeaxantina, e licopeno 
 
⦁ O efeito do processamento pode 
melhorar a biodisponibilidade 
 
 
⦁ Todo vegetal verde é boa fonte de 
carotenóides – após alguns dias a 
clorofila oxida e revela os carotenóides 
(ex: couve, cebolinha ficam amarelados) 
 
⦁ β-caroteno – é pró-vitamina A; chega 
no fígado, é hidrolisado/convertido e 
então é utilizado como vitamina A 
(precisa ser metabolizada no fígado) 
 
→ ESTRUTURA QUÍMICA 
↳ Quimicamente os carotenóides se 
dividem em dois grupos: carotenóides 
hidrocarbonados (carotenos) e 
carotenóides oxigenados (xantofilas) 
 
⦁ Para poder ser convertido em 
Vitamina A, o carotenóide deve possuir 
ao menos uma estrutura beta-ionona 
na molécula; o beta-caroteno é o único 
com duas dessas estruturas, desse 
modo pode ser 100% convertido em 
Retinol 
 
 
 
 
→ TIPOS DE CAROTENÓIDES 
⦁ Beta-caroteno 
⦁ Alfa-caroteno 
⦁ Gama – caroteno 
⦁ Beta-criptoxantina 
⦁ Licopeno 
⦁ Luteína 
⦁ Zeaxantina e Astaxantina 
 
⦁ A estrutura química determina 
praticamente a função biológica – nos 
humanos, todos os carotenóides 
exercem uma ação antioxidante, 
porém apenas alguns são convertidos 
pelo organismo em retinol, uma forma 
ativa da vitamina A 
 
→ ABSORÇÃO E METABOLISMO 
↳ A absorção parece ser assistida pela 
presença de lipídios da dieta e enzimas 
digestivas, em particular, a presença de 
lipases. 
 
⦁ O processamento de alimentos 
contendo carotenóides na presença de 
gorduras melhora a disponibilidade dos 
carotenóides para a absorção, em parte 
porque os carotenóides têm assim a 
oportunidade de transferir-se para a 
fase lipídica antes da ingestão 
 
⦁ Os carotenóides são absorvidos 
passivamente no enterócito, da fase 
micelar da digestão. 
↳ As fibras alimentares solúveis, agem 
como uma barreira para a absorção das 
gorduras da dieta e pode, portanto, 
também limitar a quantidade, ou reduzir 
a taxa de absorção de carotenóides 
 
→ BENEFÍCIOS À SAÚDE 
↳ Efeitos benéficos de carotenóides 
contra cânceres, doenças de coração e 
degeneração macular 
Licopeno 
→ Faz parte dos carotenóides 
 
→ CONCEITO: Pigmento carotenóide 
natural sintetizado pelas plantas; efeito 
antioxidante 
 
⦁ O licopeno dos tomates frescos e não 
processados é pobremente absorvido 
em humanos 
 
⦁ A absorção do licopeno é alta de 
alimentos processados como as pastas 
de tomate e o suco de tomate – o 
processamento térmico e/ou presença 
de gorduras melhora a biodisponibilidade 
pois o carotenóide é absorvido com 
moléculas de gorduras 
↳ Molho de tomate: o calor aumenta a 
biodisponibilidade do licopeno, 
melhorando assim a sua absorção pelo 
organismo 
 
 
→ ESTRUTURA QUÍMICA 
 
⦁ A melhor forma de aproveitar o 
licopeno é preparar um molho de 
tomate usando azeite 
 
⦁ Durante o processamento térmico, o 
licopeno ligado quimicamente a outros 
compostos é convertido em uma forma 
livre e mais facilmente absorvível 
 
 
 
 
 
 
 
 
→ TOMATE 
⦁ Sua substância mais valorizada é o 
licopeno, por atuar contra alguns tipos 
de câncer (próstata e o de mama) 
 
⦁ Como a água está presente em 
grande quantidade no tomate e o 
licopeno não se dilui nela, a substância 
é menos disponível no alimento cru 
 
⦁ Já o calor faz com que parte dessa 
água evapore, facilitando a absorção do 
antioxidante E, por este ser solúvel em 
gordura, acrescentar óleo vegetal 
aumenta a sua biodisponibilidade 
 
⦁ O tomate deve estar maduro 
 
⦁ Quando verde, é rico em fitatos, que 
dificultam a absorção 
de outros nutrientes 
 
⦁ Ao bater o tomate no liquidificador, 
quebram-se algumas moléculas de água 
que prendem as de 
licopeno, e o azeite melhora a sua 
condução 
 
⦁ Evitar cozinhar tomates em panelas 
de alumínio – a acidez dos tomates 
pode interagir com o metal, fazendo 
com que ele migre para o alimento, 
afetando o gosto e, possivelmente, 
tendo efeito negativo sobre a saúde 
 
⦁ O licopeno é preservado no 
congelamento dos molhos 
⦁ O licopeno previne oxidação do LDL 
e reduz o risco do desenvolvimento de 
arteriosclerose e doenças coronárias 
 
⦁ Algumas pesquisas sugerem que o 
licopeno pode reduzir o risco de câncer 
de próstata, pulmão, pele e bexiga 
 
⦁ O cozimento de alimentos ricos em 
licopeno resulta em uma perda mínima 
da substância; a ação do calor no 
alimento, somada à ingestão de 
gorduras aumenta a biodisponibilidade e 
absorção deste composto 
↳ Ao cozinhar o suco de tomate com 
1% de óleo de milho aumenta-se de 
duas a três vezes a concentração do 
licopeno sérico 
 
⦁ O processamento de alimentos tem 
demonstrado aumentar a 
biodisponibilidade de licopeno, devido à 
liberação da matriz do alimento 
↳ Com isso, molho de tomate e purê 
de tomate são tidos como melhores 
fontes biodisponíveis de licopeno do 
que as demais fontes de alimentos não 
cozidos, tais como o tomate cru

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