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Síndrome hemorrágica Nutrição Materno infantil Síndromes Hemorrágicas • Situações hemorrágicas mais comuns: Primeira metade da gestação • Aborto • Gravidez ectópica • Neoplastia trofoblástica gestacional benigna • Deslocamento corioamniótico Segunda metade da gestação • Placenta prévia • Descolamento prematuro da placenta. • Rotura uterina. • Vasa prévia Outras causas menos frequentes • Cervicites • Pólipo endocervical • Ectrópio • Câncer de Colo Uterino • Trauma vaginal •Sangramento do colo durante o trabalho de parto na segunda metade da gestação Hemorragias da primeira metade gestacional É a interrupção da gravidez ocorrida na 22º semana de gestação, o aborto pode ser precoce quando ocorre até 13º semana e tardio entre a 13º e 22º semanas. Normalmente esta associado ao uso de técnicas inadequadas e seguras de aborto provocado, os sintomas são: elevação da temperatura, s a n g r a m e n t o g e n i t a l c o m o d o r f é t i d o acompanhado de dores abdominais ou eliminação de pus através do colo uterino. • Aborto Infectado • Abortamento • Ameaça de aborto É c o m p o s t a p o r p e q u e n o s e m o d e r a d o s sangramentos, podendo existir dores, o colo uterino encontra-se fechado, o volume é o esperado e não existe sinais de infecção. Para ser diagnosticado é necessário o uso de ultrassonografia Não existe indicação de internação hospitalar, a mulher deve ser orientada para ficar em repouso, utilizar analgésico se apresentar dor, evitar relações sexuais durante a perda sanguínea, e retornar ao atendimento de pré- natal. Nos casos em que não ocorre regressão das alterações ou se surgir febre, dor pélvica localizada ou sangramento com odor fétido, a mulher deve retornar para nova avaliação. Hemorragias da primeira metade gestacional Hemorragias da primeira metade gestacional • Aborto Retido Q u a n d o a c o n t e c e e s s e t i p o d e abortamento acorre regressão dos sintomas da gestação, o colo uterino esta fechado, e não há perda sanguínea. Através de uma ultra-sonografia é possível revelar a ausência de sinais vitais ou a presença de um saco gestacional sem o embrião Hemorragias da primeira metade gestacional Normalmente o sangramento é maior que na ameaça, as dores costumam ser de maior intensidade e o orifício cervical interno encontra-se aberto. O exame de ul trassonografia confirmará o diagnostico. • Abortamento incompleto Hemorragias da primeira metade gestacional • Abortamento completo Normalmente ocorre em gestações c o m m e n o s d e 8 s e m a n a s . A s h e m o r r a g i a s e a s d o r e s normalmente sessão após a expulsão d o m a t e r i a l o v u l a r . O colo uterino aparece aberto e o volume encontrasse menor que o esperado. Hemorragias da primeira metade gestacional • Aborto habitual Neste caso é necessária uma anamnese detalhada, para saber possíveis causas como: 1- Malformações uterinas (útero bicorno, útero septado, útero didelfo) 2- Miomatose uterina 3- Insuficiência istmocervical 4- Insuficiência do corpo lúteo 5- Fatores imunológicos 6- Fatores infecciosos 7- Síndrome antifosfolípide 8- Fatores genéticos Hemorragias da primeira metade gestacional • Gravidez ectópica A gravidez ectópica corresponde à nidação do ovo fora da cavidade uterina. O tipo mais frequente é a tubária. Hemorragias da primeira metade gestacional • Mola hidatiforme (neoplasia trofoblástica gestacional benigna) A doença trofoblástica gestacional é a proliferação de tecido trofoblástico em gestantes ou em mulheres que tenham passado recentemente por uma gestação. As manifestações podem incluir aumento excessivo do útero, vômitos, sangramento vaginal e pré-eclâmpsia, em especial durante o início da gestação. O diagnóstico é feito por dosagem da subunidade beta da gonadotrofina, ultrassonografia pélvica e confirmação por biópsia. Os tumores são removidos por curetagem. Se a doença persistir após a remoção, indica-se quimioterapia. Hemorragias da primeira metade gestacional • Deslocamento Corioamniótico Caracteriza-se por sangramento genital de pequena intensidade e é d i a g n o s t i c a d o p o r e x a m e ecográfico. A evolução é boa, não representando quadro grave de risco materno e/ou ovular. A conduta é conservadora e, b a s i c a m e n t e , c o n s i s t e n o esclarecimento à gestante, com as mesmas orientações da ameaça de abortamento. Hemorragias da segunda metade de gestação • Placenta prévia A placenta prévia, também conhecida como placenta de inserção baixa, é uma complicação da gravidez causada pelo posicionamento da placenta, que se implanta na parte inferior do útero, cobrindo parcial ou totalmente o colo do útero. A cada mil grávidas, de três a seis mulheres tem o problema. Ela pode ser classificada de três maneiras, de acordo com sua posição em relação ao colo do útero: Baixa: está localizada próxima ao colo do útero, sem atingi-lo Marginal: atinge o orifício interno do colo do útero, sem recobri-lo Completa ou centro-total: recobre totalmente o orifício interno do colo do útero. Hemorragias da segunda metade de gestação • Deslocamento prematuro da placenta Descolamento prematuro da placenta é a separação prematura do útero, em geral após 20 semanas de gestação, de uma placenta implantada normalmente. Pode ser uma emergência obstétrica. As manifestações podem incluir sangramento vaginal, dor e hipertonia uterina, choque hemorrágico e coagulação intravascular disseminada. O diagnóstico é clínico e, às vezes, por ultrassonografia. A terapia inclui atividade modificada (p. ex., as mulheres devem evitar permanecer em pé durante boa parte do dia) para sintomas leves e parto imediato para instabilidade materna ou fetal ou gestação próxima do termo • Rotura uterina Hemorragias da segunda metade de gestação É o rompimento lento e progressivo, total ou parcial, das paredes do útero, o que mais frequentemente ocorre durante o parto. No entanto, essa complicação não ocorre apenas durante o parto, pode acontecer também durante a gestação. Hemorragias da segunda metade de gestação • Vasa prévia Vasa prévia é uma complicação bastante rara, mas grave, da grav idez . Na vasa prévia, alguns dos vasos sanguíneos do cordão umbilical fetal ficam muito perto ou atravessam o orifício interno do colo uterino. Esses vasos estão entre as membranas, d e s p r o t e g i d o s d a geléia de Wharton.
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