Buscar

Seção 2 Direito Civil

Prévia do material em texto

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _ Vara Cível da Comarca de Londrina, Paraná.
Processo n° XXXXXXXXXXXX
 Julião e Ruth já qualificados nos autos da ação de USUCAPIÃO interposta por, João e Marcos, vem mui respeitosamente em resposta perante V. Exª, apresentar sua;
 Contestação  
 Pelo pedido de usucapião requerido nesta vara, passo expor a seguinte defesa.
 Dos Fatos
 Os requerentes alegam ter a posse mansa, pacifica, ininterrupta e com animus domini do imóvel situado na Rua das Bromélias, n°100, Bairro xxxx, Londrina, PR, desde meados de 0000, ou seja, por período de aproximadamente 9 (nove) anos. 
 Durante estes anos, os Autores utilizam o imóvel como sua residência, efetuando pontualmente o pagamentos dos tributos incidentes, zelando e cuidado desse como se dono fossem. 
 De certo modo, a posse exercida pelos autores jamais havia sofrido qualquer tipo de contestação de quem quer que fosse, pois os proprietários que constam no registro de imóvel, durante todo esse tempo sempre tiveram o conhecimento, com isso, nunca se opuseram.
 O imóvel utilizado pelos Autores e objeto da presente ação possui uma área total de 35 hectares, incluindo uma construção e também terra ondem plantam para poderem viver.
 DAS PRELIMINARES 
 I- AUSÊNCIA DE LEGITIMIDADE OU INTERESSE PROCESSUAL 
 Tendo em vista, que só foi concedida apenas a mera permissão para que os requerentes morassem no imóvel, no entanto, desde quando se mudaram já tinham ciência de que não eram os proprietários e muito menos tinham a posse do imóvel e que os verdadeiros proprietários estavam apenas concedendo uma ajuda ao permitir que eles morassem no imóvel e terem uma ajuda com terras para plantar.
 Do Mérito
 
 Julião e Ruth são proprietários do imóvel e tem feito um contrato verbal de locação com João e Marcos, por prazo indeterminado, fixando o valor mensal do aluguel em R$ 300,00, que nunca foram pago. Ficou acordado entre as partes, que os locatários pagariam todos os impostos e as contas de água e luz. Sendo isso Julião e Ruth ficaram espantados pelo fato de que João, locatário, buscou o usucapião do imóvel locado. Julião e Ruth nunca jamais buscaram procurar na justiça pelos valores já devidos, pois entendiam as dificuldades financeiras de João e marcos, mas mesmo assim desejam os pagamentos dos devidos valores e que ainda pretendem despejar os seus inquilinos. Cabe lembrar que os requerentes não tinham a posse mas apenas a mera permissão para residir no imóvel e como prevê o Art. 1.208 do Código Civil Brasileiro. 
 Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade. 
 Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
 DO PEDIDO 
1) Que sejam julgados improcedentes todos os pedidos formulados pelos requerentes; 
2) A condenação do autor ao pagamento das custas processuais e honorários de advogados; 
DAS PROVAS 
Requer a produção de provas em direito admitidas em especial documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do autor. 
Pede o deferimento 
Londrina PR, 00 de março de 0000.
(Assinado Digitalmente)
 OAB/SC 000.000

Continue navegando