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Estudo Dirigido Doença de Chagas
Nome: Ariele Brasil
Doença: de Chagas Tripanossomíase americana ou esquizotripanose
Agente etiológico: Trypanossoma Cruzi flagelado da família trypanosomatidae
Vetor: 
Triatomíbeos hematófagos, que podem viver em meio silvestre, Peri domicílio ou intradomicilio dependendo da espécie. Popularmente são conhecidos como barbeiros. No Brasil várias espécies já foram encontradas infectadas, porém a transmissão pela espécie Triatoma infestans foi interrompida no país. Outras espécies ainda de importância são T.brasiliensis, T. sórdida, T. pseudomaculata e Panstrongylus megistus.
Possuem o aparelho bucal picador e sugador. Podem ser dos gêneros: Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus.
Hospedeiro definitivo: 
Mamíferos como o homem, cães, porcos, ratos.
Hospedeiro intermediário: 
Barbeiro.
Características do vetor:
Distribuição geográfica: Partes do México, América Central e América do Sul. A grande parte das pessoas com doença de chagas nos Estados Unidos foi infectada em países endêmicos da doença, embora exista triatomíneos presentes nesse país, poucos casos da doença foram documentados.
A transmissão do inseto ao homem quase sempre ocorre das mucosas ou de lesões cutâneas local da picada do inseto com as fezes do inseto. O parasito nos hospedeiros vertebrados multiplica-se quase sempre pela forma amastigota intracelular.
Durante a fase do ciclo no hospedeiro invertebrado, o T.cruzi diferencia-se em epimastigotas e no intestino posterior, diferencia-se em tripomastigotas os quais são eliminados pelas fezes e urina do vetor, que é capaz de infectar o hospedeiro vertebrado. Durante a alimentação do inseto, as formas tripomastigotas que estão no sangue do hospedeiro vertebrado infectado são ingeridas pelos insetos.
Habitat: A ocorrência dos barbeiros depende da disponibilidade de alimento e esconderijo, podem ser encontrados em fendas de pedras, ninhos de aves ou tocas de mamíferos, abaixo de cascas secas e ocos de troncos de árvores.
Os barbeiros preferem sangue quente de aves e de mamíferos como fonte de alimentação.
Barbeiro: ciclo Habitat de barbeiros
Fonte: http://chagas.fiocruz.br/fisiologia/
 
Fonte: http://chagas.fiocruz.br/fisiologia/
Características do agente etiológico
O trypanosoma cruzi é um flagelado que possui 1 ou 2 flagelos, originados de uma abertura, conhecida como bolsa flagelar, quase sempre possuem flagelo com estrutura adicional paraflagelar. Também possuem o cinetoplasto.
 O T cruzi possui em seu ciclo biológico várias formas evolutivas. Observa-se que em todas as formas evolutivas o T. cruzi possui uma organela especial o cinetoplasto que é uma mitocôndria modificada, com grande conteúdo de DNA que fica próxima a base do flagelo, fornecendo energia para o mesmo. 
Reprodução: O T. cruzi é um parasito diploide que se multiplica por divisão binária simples. 
Formas: Amastigotas, epimastigotas e tripomastigotas interagem com células do hospedeiro vertebrado mas apenas os epimastigotas não conseguem se desenvolver e se multiplicar nelas. Os tripomastigotas metacíclicos eliminados nas fezes e urina do vetor durante ou após o repasto sanguíneo, penetram no local da picada e interagem com células do SMF da pele e mucosas. Então nesse local ocorre a transformação dos tripomastigotas em amastigotas que se multiplicam por divisão binária simples longitudinal. Após ocorre a diferenciação dos amastigotas em tripomastigotas que são liberados das células hospedeira caindo no interstício. Os tripomastigotas caem na corrente circulatória atingindo outras células de qualquer tecido.
 Os tripomastigotas sanguíneos delgados, intermediários ou largos ou muito largos. Parasitam durante a fase aguda de preferência em células do sistema mononuclear fagocitário do baço, fígado e da medula óssea. Seu habitat característico é a corrente circulatória, onde ficam nadando enquanto não invade outras células. O ciclo biológico de T. cruzi é heteroxênico passando o parasito por uma fase de multiplicação intracelular no hospedeiro vertebrado e extracelular no inseto vetor. 
Os amastigotas podem ser encontrados no interior de vários tipos de células, mas principalmente nas fibras musculares lisas e no sistema fagócito monuclear.
 Tripanossoma Cruzi
Fonte: Atlas de Parasitologia Humana UNESP
Ciclo de vida: 
Sintomas: 
Fase aguda: Normalmente é assintomática, mas em alguns casos pode apresentar sintomas inespecíficos. Raramente a fase aguda pode ser mais severa, com sinais cardíacos ou neurológicos. Lesões nodulares ou furúnculos, chamados de chagomas, que desenvolvem-se no local de alimentação do vetor. A grande parte dos casos agudos resolve-se em algumas semanas ou meses em uma forma indeterminada. Pode haver reativação da doença em pacientes com HIV ou que usam imunossupressores.
Forma Crônica: Sintomática pode levar anos ou décadas após a infecção inicia. Pode haver envolvimento cardíaco ou gastrointestinal que normalmente ocorrem juntos. Muitas complicações dessa doença podem ser fatais. A invasão amastigota do músculo liso pode gerar megaesôfago, megacólon e cardiomiopatia dilatada.
Diagnóstico: 
Características e consequências da doença de chagas são variadas, podem incluir a cardiopatia chagática, dilatações de órgãos cavitórios que afetam normalmente o aparelho digestivo.
Diagnóstico clinico: verificar a região de procedência do paciente e a possibilidade dele ter recebido transfusão sanguínea ou ter pernoitado em casas com triatomíneos. Outras questões que deve se levar em conta: exame sorológico positivo, eletrocardiograma anormal, palpitações, falta de ar aos esforços, insuficiência cardíaca, perda da consciência e obstipação prolongada.
Diagnóstico laboratorial: devem ser utilizados para confirmar ou descartar a doença. No período agudo recomenda-se o exame parasitoscópico do sangue e também a punção biópsia de linfonodo, a imunofluorescência direta, a hemaglutinação. Na fase crônica, os métodos parasitológicos não revelam mais que metade dos casos. Podem ser úteis xenodiagnóstico, a hemocultura.
Profilaxia: 
Combate ao mosquito barbeiro, melhores condições residenciais, controle dos doentes e do sangue utilizado em transfusões.
Tratamento: 
Não há cura disponível, diversos medicamentos estão sendo testados. Na maioria dos casos utiliza-se Benzonidazol e Nufurtimox, matam apenas as formas extracelulares.
Referências:
NEVES, D. P. et al. Parasitologia humana. 13. ed.
REY, L. Parasitologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008
Sites:
CDC - Center for Diseases Control and PreventionURL acesso em !3/10/2020.
Atlas de Parasitologia Humana UNESP disponível em: https://www.ibb.unesp.br/Home/ensino/departamentos/parasitologia/atlas_parasitologia_humana.pdf acesso em: 14/10/2020.
Portal da Doença de ChagasURL disponível em: http://chagas.fiocruz.br/ acesso em:14/10/2020.

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