COMPOSTOS BIOATIVOS 4

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07/05/2018
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COMPOSTOS 
BIATIVOS
Me. Marina Souza Rocha
ABORDAGEM
Conceito
Classificação
Alimentos com alegação de funcionais
Compostos Bioativos
Definição
Mecanismo de ação
Benefícios a saúde
Fontes
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INTRODUÇÃO
 Definição de Alimentos Funcionais
1-É todo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções
nutricionais básicas, quando consumido na dieta usual, produz
efeitos metabólicos e ou fisiológico e ou efeitos benéficos à saúde,
devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica”.
(Ministério da Saúde, 1999)
Relação Nutrição – Saúde -Doença
2-São alimentos que proporcionam benefícios médicos ou de 
saúde, incluindo a prevenção e o tratamento de doenças. Ou ainda, 
produto que que contém, além dos nutrientes conhecidos, 
compostos capazes de causas efeitos benéficos à saúde.
(Araújo e Araújo, 1999)
3-Qualquer alimento, natural ou preparado, que contenha uma ou 
mais substâncias, classificadas como nutrientes ou não nutrientes, 
capazes de atuar no metabolismo e na fisiologia humana, 
promovendo efeitos benéficos para a saúde, podendo retardar o 
estabelecimento de doenças crônico-degenerativas e melhorar a 
qualidade e a expectativa de vida das pessoas”
(Sgarbieri e Pacheco, 1999)
4- Alimento semelhante em aparência ao alimento convencional,
consumido como parte da dieta usual, capaz de produzir demonstrados
efeitos metabólicos e fisiológicos úteis na manutenção de uma boa saúde
física e mental, podendo auxiliar na redução do risco de doenças.
(Lajolo, 2001)
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COMPOSTOS 
BIOATIVOS
ALIMENTOS X COMPOSTOS BIOATIVOS
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Classificação Química:
ISOPENÓIDES Carotenóides; Saponinas; Tocotrienos; 
Tocoferóis; Terpenos simples
COMPOSTOS FENOLICOS Cumarinas; Taninos; Lignina; 
Antocioninas; Isoflavonas; Flavonóides.
PROTEÍNA AMINOÁCIDOS E 
AFINS
Aminoácidos; Compostos Alil-S; 
Isotiocianatos; Folato; Colina.
CARBOIDRATOS E 
DERIVADOS
Ácido Ascórbico; Oligossacarídeos; 
Polissacarídeos não amiláceos
ÁCIDOS GRAXOS E 
LIPÍDEOS
PUFA; Ômega-3; MUFA; Esfingolipídios; 
Lecitina
MINERAIS Ca; Se; K; Cu; Zn
MICROBIÓTICO Probióticos; Prebióticos
Tabela-1. Organização de substâncias bioativas em alimentos 
funcionais quanto à natureza química e molecular.
(Wildman, 2001)
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Algumas substâncias bioativas mais 
estudadas até o momento:
FIBRAS;
 PROBIÓTICOS;
 PREBIÓTICOS;
FLAVONOIDES E OUTROS 
COMPOSTOS FENOLICOS;
ISOFLAVONAS;
 CAROTENOIDES;
 ÔMEGA-3;
 FITOSTERÓIS;
FIBRAS
 DEFINIÇÃO
O citoesqueleto dos vegetais é o que se denomina fibra vegetal ou 
dietética, substância indisponível como fonte de energia, pois não é 
passível de hidrólise pelas enzimas do intestino humano e que pode 
ser fermentada por algumas bactérias.
(MARQUEZ, 1999 e MAHAN & STUMP-SCOTT,1998)
As fibras são diferenciadas em relação à solubilidade em água, 
viscosidade, geleificação, e à capacidade de incorporar 
substâncias moleculares ou minerais.
(COPPINI in WAITZBERG,2001)
FIBRAS
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FIBRAS
FIBRAS SOLÚVEIS:
Pectinas;
Gomas;
Mucilagens;
Polissacarídeos (Beta-glucanas)
E algumas hemiceluloses.
FIBRAS INSOLÚVEIS:
Celulose;
Lignina;
Maioria das Hemiceluloses.
FIBRAS
FIBRAS SOLÚVEIS:
 PECTINAS: 
São usadas como espessantes emulsificantes e 
conservantes em alimentos,assim como para a formação de 
géis.
FIBRAS
 BETA-GLUCANAS: 
São polissacarídeos que estão presentes 
nos cereais, principalmente cevada e 
aveia.
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FIBRAS INSOLÚVEIS:
LIGNINA: a lignina está associada aos 
carboidratos das paredes celulares das 
plantas, promovendo rigidez e 
impermeabilidade à água.
CELULOSE: não é ramificada e a sua 
configuração é essencialmente linear, se 
associa consigo mesma formando pontes 
de hidrogênio e como resultado, tem baixa 
solubilidade em água.
(SOARES,2000)
FIBRAS
MECANISMO DE AÇÃO
FIBRAS
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EFEITOS BENÉFICOS Á SAÚDE
 DIABETE MELITO: as fibras hidrossolúveis 
exercem um efeito hipoglicêmico, retardando o 
esvaziamento gástrico, atrasando a hidrólise do 
amido e reduzindo a absorção de glicose.
DOENÇA CARDIOVASCULAR: reduzem o colesterol por 
alteração na sua absorção e síntese pelo fígado.
OBESIDADE: aumenta a plenitude e a saciedade, reduzindo a 
ingestão total de alimentos.
DOENÇAS DO CÓLON: algumas 
doenças do cólon, como constipação e 
diarréia, diverticulite e câncer colo-retal, 
parecem ser favoravelmente afetadas pelo 
aumento de fibras na dieta.
FIBRAS
RECOMENDAÇÕES
A recomendação de ingestão de fibra, é da ordem de 20-
30g por dia.
WHO: sugere 27-40g por dia.
FDA: 25g de fibra alimentar por 2000 calorias por dia.
DRIs: 19 a 38g de fibra/dia de acordo com sexo e idade.
FIBRAS
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FONTES
ALIMENTO FIBRA SOLÚVEL FIBRA INSOLÚVEL
Alface
Arroz branco
Arroz integral
Aveia em flocos
Berinjela
Beterraba
Cenoura
Couve-flor
Ervilha
Farelo de aveia
Farelo de trigo
Feijão carioca
Feijão preto
Jiló
Pão de centeio
Pão francês
Pão integral
0,57
1,26
0,96
4,56
0,94
1,42
1,63
1,01
2,22
3,4
3,41
2,6
1,77
6,84
2,32
2,5
1,79
1
1,52
3,37
1,86
1,59
1,29
1,6
1,52
1,38
3,56
36,04
4,62
3,61
1,82
4,83
3,86
5,24
FIBRAS
PROBIÓTICOS
DEFINIÇÃO: 
Suplemento alimentar microbiano vivo que afeta de forma benéfica 
o animal hospedeiro através da melhoria do balanço microbiano 
intestinal.
(FULLER in GOLDIN (1998)
Culturas puras ou mistas de microorganismos vivos que quando 
aplicadas aos animais ou ao homem têm efeitos benéficos ao 
hospedeiro promovendo o balanço de sua microbiota intestinal.
(HAVENAAR ET AL.,1998)
Um alimento que incorpora microorganismos vivos e que, 
consumidos em quantidades suficientes, deve produzir efeitos 
benéficos para a saúde e para o bem estar.
(SOUZA & SILVE,2003)
PROBIÓTICOS
http://www.gifs-gifs.com/frutas/laranja-pera/
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BACTÉRIAS PROBIÓTICAS
As bactérias mais amplamente utilizadas pela indústria 
pertencem ao grupo das bactérias láticas.
A seleção de bactérias probióticas tem como base
Os seguintes critérios:
O gênero;
A origem (que deve ser humana)
A estabilidade frente ao ácido e a bile;
A capacidade de aderir a mucosa intestinal;
A capacidade de colonizar;
A capacidade de produzir compostos antimicrobianos;
A atividade metabólica no intestino.
PROBIÓTICOS
Gênero Bifidobacterium
Faz parte da flora humana normal e é
empregado para a produção de leite fermentado.
A sua capacidade para resistir à acidez
gástrica e sais biliares é boa.
No melhor dos casos 30% de todas as
bifidobactérias alcançam o intestino
delgado vivas, atingindo altas concentrações no colón.
Resistem à acidez gástrica e sais biliares.
Estima-se que a taxa de sobrevivência no
Trato gastrointestinal situe-se entre 2% e 5%.
A capacidade de aderência ao intestino é variável.
Gênero Lactobacillus
PROBIÓTICOS
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MECANISMO DE AÇÃO
PROBIÓTICOS
RECOMENDAÇÃO
Segundo SZYLITO & ANDRIEX (1993):
 100 gramas de produtos lácteos devem conter pelo 
menos 107 unidades formadoras de colônias de bactérias 
probióticas viáveis no momento da compra do produto.
FONTES
No Brasil são encontrados no mercado alguns produtos 
alimentícios contendo probióticos, como leite fermentado 
aromatizado ou não, e iogurte com lactobacilos vivos.
PROBIÓTICOS
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Principais produtos contendo probióticos
comercializados no Brasil
CATEGORIA PRODUTO PRODUTOR PROBIÓTICOS
LEITE
FERMENTADO
Yakult Yakult L.casei cepa
Shirota
Chamyto Nestlé L. Johnaonii / 
L.helveticus
Leite 
Fermentado
Parmalat L. casei/ B.lactis
L. acidophilus
Vigor Club Vigor L.casei/ L.acidophilus
Batavito Batavo L.casei
LC1 Active Nestlé S. thermophilus
L. bulgaricus
L.acidophilus
IOGURTE
Iogurte
Biofibras
Batavo B.lactis
L.acidophilus
Dietlact Parmalat B.lactis / L.acidophilus
PROBIÓTICOS
PREBIÓTICOS
DEFINIÇÃO: podem ser definidos como ingredientes alimentares 
não digeríveis que têm ação benéfica no usuário estimulando 
seletivamente o crescimento e/ou a atividade de uma ou de um 
número limitado de bactérias do cólon.
Critérios para classificar um alimento prebiótico:
Não deve sofrer hidrólise ou absorção no intestino delgado;
Quando atingir o cólon deve ser metabolizado seletivamente
por número limitado de bactérias benéficas;
Deve ser capaz de transformar a microbiota colônica em uma
microbiota saudável;
Ser capaz de induzir efeito fisiológico que seja importante
para a saúde.
PREBIÓTICOS
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INULINA
A inulina é um polímero principalmente da raiz da chicória, 
pura apresenta-se sob a forma de um pó solúvel em água morna. 
Baixas concentrações formam soluções viscosas, enquanto 
que altas concentrações forma estruturas semelhantes a géis.
FOS- Frutooligossacarídeos
São obtidos a partir da hidrólise da inulina pela enzima inulase, 
e também ocorrem naturalmente em alguns produtos vegetais.
Industrialmente são produzidos a partir da sacarose por 
atuação da enzima fúngica obtida do Aspergillus niger.
PREBIÓTICOS
MECANISMO DE AÇÃO E EFEITOS BENÉFICOS
PROPRIEDADES ASSOCIADAS ÀS BIFIDOBACTÉRIAS:
Efeito inibitório sobre as bactérias potencialmente patogênicas;
Ações imunorreguladoras;
Produção de vitaminas, principalmente do complexo B;
Redução da concentração de amônia no sangue;
Redução do colesterol sanguíneo;
Restauração da microbiota intestinal após uma terapia com antibióticos.
Até o momento, somente a inulina e os 
FOS são conhecidos por apresentarem 
efeito bifidogênico, isto é, estimulam o 
crescimento intestinal das bifidobactérias.
PREBIÓTICOS
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RECOMENDAÇÃO
Para efeito benéfico dos prebióticos a recomendação é de:
18 a 20g/dia.
No Japão o consumo diário aceitável é de:
0,8g/kg de peso corpóreo por dia.
PREBIÓTICOS
FONTES
Conteúdo de inulina e oligofrutose em alguns alimentos
Alimento Integral Inulina (%) Oligofrutose (%)
Cebola 2-6 2-6
Almeirão 15-20 5-10
Aspargo 1-30 1-20
Alho Poró 3-10 2-5
Alho 9-1 3-6
Alcachofra 3-10 <1
Banana 0,3-0,7 0,3-0,7
Trigo 1-4 1-4
Centeio 0,5-1 0,5-1
Cevada 0,5-1,5 0,5-1,5
PREBIÓTICOS
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FLAVONOIDES E OUTROS COMPOSTOS 
FENOLICOS;
 Compostos Fenólicos- São uma das maiores 
classes de metabólicos secundários de plantas 
(possuem anel aromático contendo um ou mais 
grupos hidroxila). Os existentes nos alimentos 
abrangem ác. Fenólico, cumarinas, flavonoides e 
taninos.
 Flavonoides: É o mais importante grupo dos compostos 
fenólicos e diversificados entre os produtos de origem vegetal e 
são amplamente distribuídos no reino vegetal, não pode ser 
sintetizado pelo homem e está em diferentes partes da planta 
(folhas, raiz, fruto e caule)
FLAVONOIDES E OUTROS 
COMPOSTOS FENÓLICOS;
Classe Coloração Exemplo Fontes
Antocioninas Azul e 
vemelha
Cianidina, delfinidina Frutas (Cerejas
Uvas) e flores 
Flavanas Incolor Catequinas, 
epicatecnas, Luteirol
Frutas e chás 
(verdes ou pretos)
Flavanonas Incolor para 
amarelo 
pálido
Hesperidina, 
Narigenina
Frutas cítricas
Flavonas Amarelo 
pálido
Apigenina, luteolina
Frutas cítricas (+), 
cereais, ervas e 
vegetais
Favonóis Amarelo 
pálido
Quercetina, rutina, 
miricetina
Vegetais e em 
frutas
Isoflavonoides Incolor Daidzeína, genisteína Legumes (soja)
Tabela-4.Principais classes de flavonoides e suas 
características básicas. 
(Lopes et al., 2000)
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1793/cenoura_se_soltando
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1792/cenoura_musculosa
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FLAVONOIDES E OUTROS 
COMPOSTOS FENÓLICOS;
PRINCIPAIS FONTES DE 
COMPOSTOS 
FENÓLICOS
Frutas cítricas (limão, laranja e tangerina); 
cereja, uva, ameixa, pêra, maçã e mamão 
(maior quantidade na poupa que no suco); 
pimenta verde, brócolis, repolho roxo, 
cebola e tomate
Tabela-5. Principais Fontes de flavonoides e outros 
Compostos Fenólicos.
Rice et al., 1997 
FLAVONÓIDES E OUTROS 
COMPOSTOS FENÓLICOS;
MAZZA & GIRARD, 1998 ; SANTOS et al., 2008; SOARES et al., 2009
 Mecanismo de ação:
- Atuam como antioxidantes reagindo com os radicais livres e 
assim restringir os efeitos maléficos ao organismo
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://blogs.opovo.com.br/beleza/files/2009/11/Repolho.jpg&imgrefurl=http://blog.opovo.com.br/beleza/categoria/alimentacao/page/7/&usg=__cTzgtu3Ywz45xu31T6mIGVxrgT0=&h=234&w=246&sz=6&hl=pt-BR&start=5&zoom=1&itbs=1&tbnid=hGtC5bTr8PyDmM:&tbnh=105&tbnw=110&prev=/images?q=repolho+roxo&hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch:1
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FLAVONÓIDES E OUTROS 
COMPOSTOS FENÓLICOS;
 Radicais livres – É todo átomo ou molécula que possua um déficit de
um elétron em uma de suas órbitas da valência. Para se estabilizarem
procuraram o elétron que falta em outras moléculas dos tecidos,
causando envelhecimento precoce, perda de memória, raciocínio,
alterações no estado emocional.
MAZZA & GIRARD, 1998 ; SANTOS et al., 2008; SOARES et al., 2009
FLAVONÓIDES E OUTROS 
COMPOSTOS FENÓLICOS;
Oxidação de LDL pode aumentar o risco de 
aterosclerose
Promoção de adesão 
plaquetária
Pode acarretar trombose aumentando 
o risco de AVC e enfarte
Dano ao DNA Levando a aberrações cromossômicas 
e neoplasias
Potencialização da 
inflamação
Desequilíbrio da função imune
Tabela-6. Efeitos da ação dos radicais livres.
Mazza & Girard, 1998 
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FLAVONOIDES E OUTROS 
COMPOSTOS FENÓLICOS;
EFEITO ATIVIDADE COMPOSTOS MAIS 
ENVOLVIDOS
Anticarcinogênico Inibição dos cânceres 
de cólon, esôfago, 
pulmão, fígado, mama e 
pele
Resveratrol, 
quercetina, ácido 
caféico e flavonóis
Antiaterogênico Prevenção de doenças 
do sistema 
cardiovascular
Catequinas e demais 
compostos fenólicos
Tabela-7. Benefícios que os compostos fenólicos trazem à 
saúde .
Mazza & Girard, 1998; Dubick & Ohaye, 2001
 Benefícios à saúde:
 ISOFLAVONAS
 São uma subclasse dos flavonóides e têm uma distribuição 
extremamente limitada na natureza, sua quantidade depende de 
fatores como crescimento e base genética.
Embora muitas plantas sintetizem isoflavonas, a forma 
bioativa está contida em poucos vegetais de consumo humano, 
sendo a maior fonte, a SOJA.
Encontra-se  + na forma de Glicosídeos
 As mais ativas são Agliconas = Dadizeína, 
Genisteína e a Cliciteína
São conhecidas também como fitoestrógenos.
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1950/queijo_girando
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 ISOFLAVONAS
 Mecanismo de Ação:
-As isoflavonas da soja podem agir de 3 formas:
• Estrógenos e antiestrógenos (por se ligarem aos 
receptoresde estrógeno)
• Inibidores de enzimas (tiroxina quinase) ligadas ao 
desenvolvimento do câncer
• Antioxodantes (inibindo a produção de oxigênio 
reativo  radicais livres)
 ISOFLAVONAS
INGREDIENTE DE SOJA
Grão, farinha de soja, concentrados de soja, 
proteína texturizada da soja (PTS), e isolado 
protéico de soja.
ALIMENTOS TRADICIONAIS 
DE SOJA
Tofu (coagulado protéico de soja), tempeh
(soja fermentada), missô (pasta de soja), 
dentre outros típicos da comida asiática.
SEGUNDA GERAÇÃO DE 
ALIMENTO DE SOJA
Hambúrgueres, hot dog e carne de soja.
ALIMENTO ONDE A SOJA É 
UTILIZADA POR SUA 
PROPRIEDADE 
TECNOLÓGICA
Formulados infantis onde a soja é utilizada 
para reconstituir a proteína e alimentos onde 
hidrolisados de soja são adicionados para 
substituir o glutamato de sódio
Tabela-2.Derivados da soja. 
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1929/pimentao_de_oculos
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.weblaranja.com/receitas/img_receitas/strogonofe_soja/strogonofe_carne_soja_1.jpg&imgrefurl=http://www.weblaranja.com/receitas/grao_cereal/11012,029.html&usg=__22xl3GSe2NHDTW6zTrueRcl1zJI=&h=338&w=450&sz=48&hl=pt-BR&start=9&zoom=1&itbs=1&tbnid=_ofywba8a13QpM:&tbnh=95&tbnw=127&prev=/images?q=carne+soja&hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch:1
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 ISOFLAVONAS
 Benefícios a saúde:
CÂNCER Afetam o crescimento de células cancerígenas
EFEITOSNA PRÉ E 
PÓS-MENOPAUSA
- Prolongar a duração do ciclo menstrual (↓risco de 
câncer de mama). Ingestão de 45mg∕dia
- Efeito regulador endócrino (↓sintomas da 
menopausa)
OSTEOPOROSE Atuar na prevenção da osteoporose
DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES
- ↓ as concentrações totais de colesterol e de LDL-
colesterol
- Possui efeitos antioxidantes prevenindo a 
arteriosclerose
Tabela-3.Benefícios que as Isoflafonas trazem à saúde.
Recomendação:
- Dose de 30g de proteína de soja∕dia
(Anderson e cols., 1995)
CAROTENOIDES
 + de 400 na natureza
 Extraídos a frio com solventes orgânicos
 Cor intensa que varia do amarelo ao vermelho, mudando 
para azul por reação com ácido sulfúrico.
 Os carotenoides são substâncias coloridas amplamente 
distribuídas na natureza, principalmente nos cloroplastos de plantas, 
sempre acompanhando as clorofilas. 
RODRIGUES-AMAYA, KIMURA, AMAYA-FARFAN, 2008
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1928/pimentao_01
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CAROTENOIDES
CAROTENÓIDES FONTE ALIMENTAR
-Caroteno
-Caroteno
Luteína
Criptoxantina
Zeaxantina
Crocina
Bixina
Capsaína
Capsorrubina
5,6-monoepoxi-(i-caroteno)
5,6-diepoxi-(i-caroteno)
Violaxantina
Licopeno
Cenoura
Cenoura, manga, abóbora
Gema de ovos
Milho amarelo, páprica, 
mamão
Gemas de ovos, milho
Açafrão
Urucum
Pimenta vermelha
Páprica
Caraguatá
Caraguatá
Amor-perfeito
Tomate, melancia, goiaba
Tabela-7. Fontes de carotenóides.
CAROTENOIDES
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1930/pimentao_girando_2
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1937/pimentoes
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1850/frutas_diversas
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CAROTENOIDES
 LICOPENO:
 O Licopeno é que possui a maior atividade antioxidante in
vitro contra as espécies reativas do oxigênio.
AÇÃO ANTIOXDANTE, REGULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO 
CÉLULA-CÉLULA, CRESCIMENTO CELULAR
 Fontes: Melancia,pimenta, goiaba, damasco, 
tomate, catchup, molho de tomate, suco de tomate.
(Bruno & Wildman, 2001) 
 Efeitos do processamento: 
O cozimento de alimentos ricos em licopeno 
resulta em uma perda mínima desta substância. 
A ação do calor + ingestão de gorduras aumenta a 
biodisponibilidade e a absorção do licopeno.
CAROTENOIDES
 Mecanismo de ação:
 Agem como pró-vitamina A realizando funções semelhantes
a esta vitamina e com antioxidantes.
 Benefícios à saúde:
EFEITO ATIVIDADE
REDUZIR O RISCO DE 
DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES 
E CÂNCER
-Interrompendo as reações de radicais 
livres que podem oxidar lipídios 
insataurados
-Protegem o DNA contra o ataque de 
radicais livres 
Faulks & Southow, 2001
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 Definição: os ácidos graxos do tipo Ômega 3 pertencem
a uma categoria muito especial de gorduras denominadas 
ácidos graxos essenciais.
Os principais ácidos graxos da família ômega 3 são:
Alfa-linolênico (C 18:3)
Eicosapentanóico (C 20:5)
Docosahexanóico (C 22:6)
Outros poliinsaturados importantes são os da família Ômega 6:
Linoléico (C 18:2)
Ácido Araquidônico (C 20:4)
ÔMEGA 3
ÔMEGA 3
Mecanismo de Ação
Exercem importantes papéis fisiológicos no nosso 
organismo, tais como:
Controle da permeabilidade vascular e da pressão 
arterial;
Regulação do sistema imunológico;
Controle de agregação plaquetária;
Modulação do fluxo sanguíneo renal;
Controle da broncoconstrição e broncodilatação.
ÔMEGA 3
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1795/churrasqueiro
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1844/frango_correndo
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1841/fango_desenho_girando
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1829/cozinheiro_fritando_peixe
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 Fontes:
São encontrados em peixes de água fria;
São menos abundantes nos seres vivos 
terrestres; 
Sementes de linhaça dourada e alguns óleos de 
origem vegetal, são fontes importantes.
ÔMEGA 3
Produto Linoléico
%
C18:2 ω6
Linolênico %
C18:3 ω3
EPA %
C20:5 ω3
DPA %
C22:5 ω3
DHA %
C22:6 ω3
Pescado
Sardinha
Arenque
Cavala
1,49
1,48
1,45
0,8
1,28
1,4
18,28
5,51
7,05
1,78
0,93
0,6
9,46
5,76
8,4
Óleos 
Vegetais
Coco
Palma
Canola
Oliva
Linhaça
Soja
2
10
20,2
13,9
16,8
56
-
0,2
9,52
0,8
41
7
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Gordura
Animal
Bovina
Suína
Frango
4,2
8,1
25,29
-
<1,5
1,36
-
-
0,81
-
-
0,37
-
-
0,71
ÔMEGA 3
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BENEFÍCIOS À SAÚDE
A ingestão de ácidos graxos ω3 provoca alterações estruturais e
funcionais na membrana fosfolipídica.
O aumento do consumo de ácidos graxos ω3 pode reduzir a
pressão arterial (efeito hipotensivo).
Ocorre também redução nos níveis de triglicérides plasmáticos
por inibição da secreção hepática de VLDL e por diminuição da
atividade de várias enzimas hepáticas responsáveis pela síntese de
triglicerídeos.
Favorece a deformação dos eritrócitos e diminui a viscosidade do
sangue, mesmo com doses baixas.
Pode atenuar o processo inflamatório e aumentar a resposta
proliferativa linfocitária, e também ser benéfico aos pacientes
infectados pelo vírus HIV.
ÔMEGA 3
RECOMENDAÇÃO
WHO:
0,8 a 4g/dia
ÔMEGA 3
Existem diferentes recomendações, provenientes
de países ou organizações internacionais:
Estados Unidos :
Ácido alfa-linolênico- 2,2g/dia
Ácido eicosapentanóico e docosahexanóico:
combinados-0,65g/dia
Canadá:
1,2 a 1,6g/dia
Reino Unido:
Ácido alfa-linolênico- 1% das calorias consumidas
Ácido eicosapentanóico e docosahexanóico, 
combinados- 0,5%
http://www.imagensdahora.com.br/gifs_path/1802/comida_oriental
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FITOSTERÓIS
DEFINIÇÃO: Também chamados de esteróis vegetais. São 
componentes naturais dos óleos vegetais comestíveis, não são 
produzidos pelo organismo humano e competem com o colesterol na 
sua absorção.
OS PRINCIPAIS REPRESENTANTES:
Sitosterol
Campesterol
Estigmasterol 
FITOSTERÓIS
Uma dieta balanceada com quantidades adequadas de 
vegetais fornece aproximadamente:
200 – 400mg de fitosteróis;
A ingestão de 3 – 4g/dia reduz os níveis de LDL de 10/15%.
RECOMENDAÇÕES 
MECANISMO DE AÇÃO
Os fitosteróis reduzem os níveis de colesterol se consumidos 
regularmente, a fração de LDL é reduzida sem interferir na fração do 
HDL.
Quando os fitosteróis estão presentes na dieta, são quebrados em 
esteróis livres e ácidos graxos, sendo assim introduzidos nas 
micelas, impedindo a entrada ou deslocamento do colesterol para 
elas.
A ingestão de alimentos contendo ésteres de fitosterol reduz a 
absorção do colesterol dietético.
A dieta suplementada com esteróis vegetais consegue reduzir a 
hipercolesterolemia possibilitandoprevenção e ajuda no tratamento 
das doenças cardiovasculares.
FITOSTERÓIS
http://www.canalred.info/public/Gifs_animados/ver.php?d=Alimentos/Zumos/zumo-02.gif
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FONTES:
Óleos Vegetais (canola, soja, girassol);
Margarinas enriquedidas;
Frutas e Vegetais.
FITOSTERÓIS
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28
• CRAVEIRO, Alexandre Cabral; CRAVEIRO, Afrânio Aragão; Alimentos
Funcionais: A Nova Revolução. Fortaleza: PADETEC, 2003.
• FREIRE, R.; SILVA, S. S. & MAGRI, G. S.. Introdução de Alimentos Funcionais
em uma Unidade de Alimentação e Nutrição. Revista de Nutrição. Marc/Abr,
2001, p.16-18.
• PIMENTEL, Carolina V. de M. B.; FRANCKI, Valesca m.; GOLLUCKE, Andréa, P.
B.; Alimentos Funcionais: Introdução às substâncias Bioativas em
alimentos. São Paulo: Editora Varela, 2005.
• LAJOLO, F.M. Alimentos Funcionais. Revista Racine. Maio/Junho, 2001, p. 18-
25.
• SANTOS, G. M. dos; MAIA, G. A.; SOUSA, P. H. M. de; COSTA, J. M. C. da C.;
FIGUEIREDO, R. W. de; PRADO, G. M. do. Correlação entre atividade
antioxidante e compostos bioativos de polpas comerciais de açaí (Euterpe
oleracea Mart). Archivos Latinoamericanos de Nutricion. v. 58, n. 2, p. 187-
192, 2008.
• SCHMIDL, Mary K. & LABUZA, Tehodore P. Essentials of Functional Foods.
Aspen Publishers, Inc. Gainthersburg, Maryland. 2000, 395p.
• SOUSA, P. H. M. de; SOUZA NETO, M. A. de; MAIA. G. A. Componentes
Funcionais nos Alimentos. Boletim da Sociedade Brasileira de Alimentação e
Nutrição. Campinas, 37 (2): 172-135, jul.-dez. 2003.
• SOARES, A. A.; SOUZA, C. G. de; DANIEL, G. P. F.; COSTA, S. M. G. da;
PERALTA, R. M.. Antioxidant activity and total phenolic content of Agaricus
brasiliensis (Agaricus blazei Murril) in two stages of maturity. Food Chemistry v.
112, p. 775–781, 2009.
REFERÊNCIAS
“QUANTO MAIS A GENTE CHEGA PERTO 
DE DEUS, A GENTE SE RESOLVE, SE 
CONHECE MAIS.”
(Catedral)
OBRIGADA!