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UNIVERSIDADE PAULISTA 
SERVIÇO SOCIAL 
WALDEMAR DA SILVA JUNIOR 
– 0903634
 O SERVIÇO SOCIAL COMO RESPOSTA À QUESTÃO SOCIAL 
Professor Orientador: XX
DIVINO – MG 
2020
WALDEMAR DA SILVA JUNIOR 
 O SERVIÇO SOCIAL COMO RESPOSTA À QUESTÃO SOCIAL 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado junto à Universidade Paulista – UNIP, campus xxx, como parte dos requisitos para a obtenção do título de bacharel em Serviço Social 
Orientador: prof.
DIVINO - MG
2020
WALDEMAR DA SILVA JUNIOR 
 SERVIÇO SOCIAL COMO RESPOSTA À QUESTÃO SOCIAL 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado junto à Universidade Paulista – UNIP, campus xxx, como parte dos requisitos para a obtenção do título de bacharel em Serviço Social 
Orientador: prof. Xxx 
Data da defesa: XX de XXXX de 2020
Resultado: ________________________ 
BANCA EXAMINADORA 
Prof. Fulano de Tal __________________ 
Nome da instituição onde atua 
Prof. Fulano de Tal __________________ 
Nome da instituição onde atua 
Prof. Fulano de Tal___________________ 
Nome da instituição onde atua 
Dedico este trabalho...
Agradeço o apoio dos meus familiares... 
De igual maneira agradeço também à Universidade Paulista... 
Em especial, agradeço ao meu professor-orientador Fulano de Tal, 
sem o qual este trabalho não teria se concretizado... 
A prática no Serviço Social conta bem mais que a teoria, e a profissão para quem não dá nada é porque não conhece a realidade. Como profissional da área devemos saber andar lado a lado do "Certo que é Errado e do Errado que é Certo
José Prado Júnior
RESUMO
Este trabalho surgiu de uma necessidade de compreender as dimensões da questão social e salientar a importância do serviço social para enfrentar as mazelas sociais. 
A partir de um estudo teórico-metodológico, apresentando diferentes percepções sobre o conceito da questão social e algumas de suas particularidades no Brasil.
Trazendo com finalidade, entender o serviço social como uma resposta eficiente para a questão social foi de tornar claro o significado da questão social e apresentar suas diversas expressões e manifestações sociais. 
Diante de conceitos apresentados por alguns autores, este trabalho tem por estrutura, apresentar uma discussão sobre a questão social.
Diante dessa realidade, pode-se refletir sobre a antiga questão social e uma nova questão social, devido a nova problemática contemporânea. Com isso, estabelecendo a contribuição para o desenvolvimento social e diminuição das desigualdades sociais, como objeto de estudo do serviço social. E por fim, estabelecendo considerações relativas ao trabalho desenvolvido, diante da relevância para reflexões e estudos posteriores. 
Palavras chave: Questão Social; Desigualdades Sociais; Serviço Social.
ABSTRACT 
This work arose from a need to understand the dimensions of the social issue and to emphasize the importance of social service to face social problems.
From a theoretical-methodological study, presenting different perceptions about the concept of the social issue and some of its particularities in Brazil.
Bringing it with purpose, to understand social service as an efficient answer to the social question was to make the meaning of the social question clear and to present its various expressions and social manifestations.
Faced with concepts presented by some authors, this work has the structure of presenting a discussion on the social issue.
Given this reality, one can reflect on the old social issue and a new social issue, due to the new contemporary issue. Thus, establishing the contribution to social development and reduction of social inequalities, as an object of study of social service. And finally, establishing considerations related to the work developed, given the relevance for further reflections and studies.
Keywords: Social issue; Social differences; Social service. 
SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO................................................................................................
	11
	1.1 JUSTIFICATIVA..............................................................................………...
	11
	1.2 OBJETIVO...............................…………………………………..……...
	12
	1.3 METODOLOGIA................................................................………………….
	12
	2. O SERVIÇO SOCIAL E A QUESTÃO SOCIAL...................………………...
	13
	2.1 – A QUESTÃO SOCIAL ……………………………………………………….
	13
	2.2 – A SOCIOLOGIA NO BRASIL…………………………………………………
	15
	2.3 – OS PROBLEMAS SOCIAIS NO BRASIL…………………………………...
	17
	2.4 – FOME …………………………………………………………………………..
	19
	2.5 – DROGAS ...........................................................................……………...
	27
	2.6 – EDUCAÇÃO ………………………………………………………………….
	34
	2.7 – DESEMPREGO ……………………………………………………………..
	40
	3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS…………………………………………………...
	48
	4 – REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………...
	49
1 INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988 é um importante instrumento jurídico e se tornou um marco no combate as desigualdades sociais no país, garantias legais de proteção ao desenvolvimento do trabalho social. Aumentou também a responsabilidade pública por vários problemas, cujo o trabalho era desempenhado, parcialmente ou integralmente, na esfera privado. 
 A partir da nossa Carta Magna, a intervenção estatal, passou a atender um terreno mais amplo da sociedade, com os objetivos de melhorar o acesso a oportunidades e de enfrentar condições de desigualdades de direitos, riscos sociais e pobreza. 
 No Brasil de hoje, a Questão Social, tem sua configuração em modelos econômicos, politicos, culturais e sociais, assim como em estruturas micro e macro, expressando as desigualdades e antagonismos sociais, esses contrapontos mostram que a questão social envolve diferentes interesses conflitantes. É na “tensão entre produção da desigualdade e produção da resistência e rebeldia que trabalham os assistentes sociais” (IAMAMOTO, 2006, p. 28). 
4.1JUSTIFICATIVA
A questão social é objeto de estudo que originou o Serviço Social. Sendo assim há uma necessidade de resgatar e refletir sobre como o Serviço Social possa dar sua contribuição para o desenvolvimento social e diminuição das desigualdades sociais, respondendo aos desafios da contemporaneidade. A partir deste presuposto, este estudo auxiliará os assistentes sociais no desenvolvimento de seu trabalho ao analisar questões sociais do cotidiano, como indivíduos e sua luta ao mercado de trabalho, o resultado da fome em regiões carentes ou até mesmo os impactos do consumo de drogas no ciclo familiar do indivíduo. Sendo assim o presente estudo tem potencial para a contribuição de vários projetos de pesquisas e de campo no trabalho do Serviço Social na atualidade.
4.2 OBJETIVO
Este trabalho te como objetivo, estabelecer um entendimento a questão social, podendo o serviço social dar uma resposta eficiente para seus problemas, através de uma transformação positiva na realidade contemporânea. 
4.3 METODOLOGIA
A Contemporaneidade vive processos de contínua transformação, onde a cada segundo, novos surgem aspectos de estruturas e conjunturas. 
A partir de um estudo teórico bibliografico, propondo apresentar percepções sobre algumas das particularidades no Brasil na área da questão social. Mostrando a importância do papel do CRAS, Centro de referência de Assistência Social. No primeiro intitulado, vemos um panorama de como as questões sociais foram de suma importância para o conceito do serviço social. A partir desse capítulo, abordamos uma pequena observação da Assistência social no Brasil, sendo de grande importância para compreendermos a atual realidade de nosso país.
Questão social apreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade (IAMAMOTO, 2006, p. 27). 
5. O SERVIÇO SOCIAL E A QUESTÃO SOCIAL
5.1 – A QUESTÃO SOCIAL
A questão social um conjunto de situações que indicam as desigualdades sociais.Um profissional que analisa diretamente e indiretamente as questões sociais é o Assistente Social, que trabalha diretamente com toda a realidade do desequilíbrio social. 
A questão social se originou na Revolução Industrial, quando a manufatura passou a perder espaço, sendo substituída gradativamente pela máquina e pela produção capitalista. Nesse contexto surgiu o operariado e a burguesia. 
A burguesia se tornou a classe social dominante do sistema capitalista, classe esta que detém os bens de produção ou o capital. O vocábulo “burgos” deu nome ao termo burguesia, assim eram chamadas as pequenas cidades que surgiram a atividade comercial no fim da Idade Média com o enfraquecimento do feudalismo.
A burguesia pode ser dividida em: alta burguesia (aquele que detém os meios de produção); média burguesia (comerciantes e profissionais liberais); e pequena burguesia (pequenos comerciantes e artesãos).
“Essa ajuda sempre seguiu o pensamento construído historicamente de que em toda sociedade haverá sempre os mais pobres, os doentes, os frágeis, os incapazes, os que nunca conseguirão reverter essa condição de miserabilidade, precisando sempre de ajuda e da misericórdia dos outros.” Yazbeck (2007, p.40)
O operariado ou proletariado é a classe formada pelos operários. Esse termo foi muito difundido pela ideologia marxista onde se fazia uma oposição à burguesia. Segundo o Manifesto Comunista:
Por burguesia entendemos a classe dos capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social e empregadores do trabalho assalariado. Por proletariado, a classe dos operários assalariados modernos que, não possuindo meios próprios de produção, reduzem-se a vender a força de trabalho para poderem viver. (MARX; ENGELS, 2009, p. 23)
A partir daí a questão social teve seus fundamentos e foi resultado desses conflitos entre o capital e o trabalho, dando-se a sustentação para uma divisão antagônica dentro do Capitalismo, a mão de obra e os detentores do capital. “O capital não é, portanto, um poder pessoal: é um poder social” (MARX; ENGELS, 2009, p. 33). 
Esse embate tem se tornado o centro da sociedade contemporânea, produzindo um desequilíbrio grande entre burguesia e proletariado. Isso ocorre pois o Capitalismo não busca equilibro. Busca sempre e continuamente a geração de lucros.
Se alguma indústria decide parar de nos níveis de lucro, é engolida pela concorrência. O capitalismo não apresenta os mesmos níveis de desenvolvimento em todas as nações, cada nação possui diferentes realidades de desenvolvimento industrial.
As contradições do sistema capitalista vão resultar nas mais evidentes problemáticas questões sociais como: exclusão, desigualdades sociais, desemprego, violência. Sendo assim podemos observar que:
Sintetizando, poderíamos dizer que a problemática da "questão social", reformulada e redefinida nos diferentes estágios capitalistas, persiste substantivamente sendo a mesma. Sua estrutura tem três pilares centrais: em primeiro lugar, podemos afirmar que a "questão social" propriamente dita remete à relação capital-trabalho (exploração), seja vinculada diretamente com o trabalho assalariado ou com o "não trabalho"; em segundo lugar, que o atendimento da "questão social" vincula-se diretamente àqueles problemas e grupos que podem colocar em cheque a ordem socialmente estabelecida [...] e, finalmente, que ela é expressão das manifestações das desigualdades e antagonismos ancorados nas contradições próprias da sociedade capitalista (PASTORINI, 2004, p. 111). 
A tensão no cotidiano na vida em sociedade, estava a cada dia mais agravada, devido as frações sócias, entre a burguesia e a ordem que ela mesmo havia criado.
Foi a partir dessa problemática que, burguesia, Igreja e Estado uniram forças para atenuar os efeitos colaterais da exploração do trabalho que era uma Questão Social observada na época
Na Inglaterra, o resultado material e concreto dessa união foi o surgimento da Sociedade de Organização da Caridade em Londres, [... ] congregando os reformistas sociais que passavam agora a assumir formalmente, diante da sociedade burguesa constituída a responsabilidade pela racionalização e pela normatização da prática da assistência. Surgiram assim, no cenário histórico os primeiros assistentes sociais, como agentes executores da prática da assistência social, acentuando seu caráter de prática de prestação de serviços. Martinelli (2005, p. 66)
A questão social hoje, passou a ser mais complexa, com dimensões mais amplas e profundas. "Globalização diz respeito àqueles processos pelos quais os povos do mundo são incorporados em uma sociedade mundial, uma sociedade global." (Albrow,1990, p. 9). Com a Globalização, a Questão Social acaba por envolver nações, regimes políticos, sociedades e uma variada gama de singularidades, só possível ser analisada de forma micro.
Globalização diz respeito à multiplicidade de relações e interconexões entre Estados e sociedades, conformando o moderno sistema mundial. Focaliza o processo pelo qual os acontecimentos, decisões e atividades em uma parte do mundo podem vir a ter conseqüências significativas para indivíduos e coletividade em lugares distantes do globo. (McGrow, 1992, p. 23) 
5.2 – A SOCIOLOGIA NO BRASIL
Assim como no restante do mundo, as questões sociais têm raízes no Brasil de longa data. As questões resultam nos desempregados, pobres, os destituídos de saúde, sem moradias, todos os destituídos de sua cidadania. É na “tensão entre produção da desigualdade e produção da resistência e rebeldia que trabalham os assistentes sociais” (IAMAMOTO, 2006, p.28). 
O processo de industrialização no Brasil proporcionou a base para o desenvolvimento sistemático do Capitalismo no país e com isso a formação da sociologia brasileira e sua fase científica, embora tardia.
Até a década de 30, o país se caracteriza pela importação cultural derivada de outras nações que produziam uma Sociologia mais estruturada.
“O surgimento do Serviço Social está intrinsecamente relacionado com as transformações sociais, econômicas e políticas do Brasil nas décadas de 1930 e 1940, com o projeto de recristianização da Igreja Católica e a ação de grupos, classes e instituições que integraram essas transformações. Essas décadas são marcadas por uma sociedade capitalista industrial e urbana. ” (PIANA, 209 p.88)
A partir dessa década, houve um avanço importante e um reconhecimento da profissão devido as transformações da sociedade brasileira, devido aos problemas sociais gerados pelo êxodo rural e o inchaço urbano.
Já a partir da segunda metade da década de cinquenta, em clima de grande expectativa, decorrente da filosofia do pós-guerra – a do desenvolvimento – e dos primeiros planos desenvolvimentistas em implantação, o Serviço Social, ao mesmo tempo que incorporava a filosofia, reconhecia a necessidade de uma revisão de sua teoria, de sua postura e de seus métodos, como condição de melhor integrar-se nesse processo (JUNQUEIRA, 1980, p. 5). 
Já na década de 90 a prática profissional passa a ser orientada pelos princípios e direitos da Constituição Federal de 1988. Em 1993 a profissão passa a ter curso superior regulamentado pela Lei 8.662/1993 contando com curso de bacharelado de 4 anos de duração. Além de instituir um novo Código de Ética comprometido com a democracia e com os direitos sociais, civis e políticos. 
“Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares;
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil;
 III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população;” (Lei 8.662/1993)
O serviço social passou a ter o curso reconhecido pelo MEC, e o seu registro pelo Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) e regulamentada pela Lei Orgânica de Assistência social (LOAS)
“Art. 4º A assistênciasocial rege-se pelos seguintes princípios:
 I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica;
 II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas;
 III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;
 IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais;
 V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. (Lei Orgânica de Assistência social “- LOAS)
5.3 – OS PROBLEMAS SOCIAIS NO BRASIL
No Brasil, o trabalho do assistente social tem alcançado uma visibilidade muito grande, quer por meio dos institutos e das instituições de ensino, ou pelo trabalho de sociólogos em muitos órgãos públicos ou privados, ou ainda pela atuação dos meios de comunicação de massa. Assim sendo, esse trabalho está presente no cotidiano do país. 
Quando precisamos analisar o trabalho do assistente social e as questões sociais no Brasil, não podemos esquecer que ele está ligado em sua história, com questões internacionais, desde a chegada dos portugueses no século XVI, passando pelo processo de contrução de sua identidade, até a contemporaneidade. 
Basta nos lembrarmos que a chegada ou o “descobrimento” do Brasil aconteceu devido ao movimento de expansão marítima e de novas rotas comerciais na Europa. Essas expansões ultramarinas fizeram com que os europeus esquadrinhavam e mapearam os oceanos em busca de novas rotas e terras para explorar e de novos produtos para serem comercializados com o processo de desenvolvimento mercantilista. 
A produção agrícola no país só acelerou o trabalho escravo nas terras brasileiras, antes sendo o índio como braço escravo e depois o uso do negro, aumentando gradativamente a presença do trabalho escravo no país.
No final do século XIX, com a abolição da escravidão no Brasil, encerrou um período de mais de 350 anos de predomínio de trabalho escravo no Brasil, e se iniciando outro processo, o trabalho de imigrantes, vindo principalmente de Itália, Alemanha, Espanha e Portugal. Imigrantes que possaram por muitas dificuldades em relação a situação social, ainda precárias em nosso país.
A maioria dos imigrantes foram trabalhar no campo, mas boa parte se estabeleceram nas cidades e grandes centros urbanos da época. Eels passaram a trabalhar nas industrias que nasciam, no pequeno comercio e como vendedores dos mais variados. Como as condições de vida eram difíceis e a exploração nas fabricas eram muito grande, esses operários passaram a se organizar em associações e sindicatos.
Nos primeiros anos do seculo XX, os trabalhadores urbanos, revoltados com suas condições sociais, passaram a reivindicar melhores condições de trabalho de um modo geral. Diante de condições de trabalho precárias e de condições de vida de extrema dificuldades, esses trabalhadores passaram a iniciar vários movimentos para reivindicações de seus direitos, como movimentos grevistas, culminando com a maior greve até então, em 1917 na cidade de São Paulo. Até 1930, a questão social desses período, era tratada, extremamente violente e como problema de policia.
Com o crescente desenvolvimento industrial, as preocupações com o trabalhador ruralainda existiam, mas a atenção maior da autoridades eram com o trabalhador urbano. Como isso, houve a necessidade de regulamentar as atividades trabalhistas no Brasil. Nascia assim, no governo de Getúlio Vargas, a Consolidação das Leis Trabalhistas, também chamada de CLT
No período até o final da segunda Guerra, houve um aumento significativo de trabalhadores urbanos, devido a crise de 1929 – onde as exportações de produtos agrícolas foram muito abaixo do que eram, forte investimento do Estado em fontes de energia, siderúrgica e infra-estrutura, onde buscou-se ampliar o processo de industrialização. Mesmo com todo esse movimento, o país ainda era, em sua grande maioria, um país rural, onde boa parte de sua população vivia na zona rual e trabalhava com o campo. Toda a estrutuira politica, social e econômica era vinculada as questões da terra. 
Sociólogos como Gilberto Freyre, Caio Prado Junior e Sergio Buarque de Holanda deram forma cientifica a sociologia e as características da sociedade brasileira a partir da década de 1930, amparados por obras de Franz Boas, Karl Marx e Max Weber, respectivamente, sendo decisiva para a formalização da sociologia como ciência no Brasil e os rumos da assistência social diante das questões sociais do país.
Até então e meados de 1950, o trabalho do assistência social, dentro dessa sociedade heterogenia, era feito basicamente, pelo tripé; Igreja, sociedade e Estado. Muitas vezes a questão social era vista como questão moral ou religiosa, ou sob a otica do Estado em tratar essas questões muitas vezes de forma truculenta. 
A partir da década de 60, houve um avanço do trabalho social e vislumbrando possibilidade de inserção nos processos da realidade social da atualidade. O trabalho e a profissão passou a ter novos horizontes e modos de atuar sobre a questão social em uma ótica nova e diferenciada, buscando alianças e com as classes oprimidas, comprometendo-se na ajuda para ajudá-los a ter condições de vida digna. 
A partir desse novo prisma,a questão social passa a ser compreendida como resultante dos processos da sociedade capitalista brasileira 
Como foi esplando de forma rápida os problemas sociais do Brasil são muito antigos e de difícil solução, esses fatores em série impedem o desenvolvimento do país. Dentre as questões sociais do país, destacamos algumas para serem abordadas no referente trabalho.
5.4 – FOME 
Em países pobres, aproximadamente 30 % da população tem uma alimentação insuficiente para atender suas demandas. Já em países ricos, o consumo de alimentos se situa na faixa entre 4.000 a 5.000 calorias, explicando as altas taxas de desnutrição países em desenvolvimento e os altos índices de obesidade dos países desenvolvidos. 
Entretanto a fome também ocorre nesses países, sendo um grave problema a ser superado pela humanidade. Os países pobres, apresentam os maiores indicadores de fome e desnutrição. Países na Ásia Meridional e na África tem situações das mais graves. A FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) estimava em 2005 uma população mundial de 842 milhões de pessoas famintas, e já se passaram 15 anos em detrimento esses dados.
A fome hoje, é uma das mais graves expressões da questão social e apesar de ser um problema muito comentado e discutido, ainda está longe de ser resolvido. Mesmo sendo um dos maiores países do mundo, com uma proporção continental e uma enorme quantidade de terras cultiváveis, o país apresenta um alto índice de pessoas subnutridas. 
A fome e a miséria no Brasil, se localizam princialmente nas regiões nordeste e no Sudeste, sendo outras regiões afetadas ppor essa questão social. 
Segundo o IBGE, cerca de 57 milhões de brasileiros passam fome, vivendo abaixo da linha da pobreza. Aproximadamente 11,4 milhões de famílias tem como rendimento menos da metade de um salário-mínimo. 
A fome afeta diretamente as classes mais baixas da sociedade, fazendo com que milhares de crianças na faixa etária de zero a cinco anos morram todos os dias, vítimas da fome e da desnutrição, principalmente 
O Fundo das Nações Unidas para Infância – UNICEF – tem dados sobre desnutrição no Brasil, que constam no Relatório “Situação Mundial da Infância – 2003”. Veja a tabela:
	Porcentagem de menores de 5 anos sofrendo de:
	Baixo peso 
	Marasmo
	 Retardo de crescimento
	Moderado e grave 
	Grave
	Moderado e grave
	 Moderado e grave 
	6
	1
	2
	11
Fonte: Situação Mundial da Infância 2003 - www.unicef.org consultaem 25/10/2020. 
 Por se tornar mais intensa em algumas regiões, mais de 16% das crianças menores de 5 anos em países em desenvolvimento, estão gravemente desnutridas. Cerca de 50% desses 90 milhões de crianças vivem na Ásia Meridional. Muitas dessas crianças estão anêmicas, debilitadas e vulneráveis a doenças; a maioria delas já tinha peso baixo ao nascer; algumas terão problemas de aprendizagem se chegarem a ir para a escola. Provavelmente, permanecerão entre os mais pobres dos pobres ao longo de toda a vida. Fonte: Relatório situação da infância no mundo – 2003. http://www.unicef consulta em 25/10/2020 
No Brasil, a desnutrição é causa da morte de 180 mil crianças todos os anos, (IPEA, 1993) ela ocorre em todo o país e não apenas nas regiões mais pobres, se encontra tanto no meio urbano quanto no meio rural 
Entre as famílias mais pobres, a desnutrição é um problema de alta relevância causando consequências visíveis e danosas para a saúde humana, fazendo com que a desnutrição e quando não leva à morte, pode causar deficiências hormonais que causam problemas de crescimento, neurológicos, ósseo-musculares. Por tanto, a fome é uma das questões sociais mais importantes a serem tratadas. 
Uma alimentação adequada consiste na ingestão diaria de variados de alimentos que contenham carboidratos, proteínas, lipídios (gorduras), glicídios (açúcares), vitaminas e sais minerais. 
Para uma vida saudável de um indivíduo adulto com atividade moderada a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a FAO recomenda uma ingestão de 2300 calorias diárias para as mulheres e 3200 calorias para os homens, A carência alimentar, ou uma alimentação inadequada, pode ocasionar um organismo suscetível a doenças infecto contagiosas.
Apesar de o Brasil ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo, boa parte da população ainda carece de alimentos no país. Devido a sociedade brasileira ter sua produção sempre voltada para o lucro, a produção se orienta pela demanda do mercado, seja externo ou interno. Esse contexto determina o que deve ser produzido. A tabela a seguir traz um exemplo de como a agricultura para exportação se destaca em detrimento da agricultura produtora de alimentos para consumo interno., um paradoxo entre a grande produção do país e os altos índices de fome e desnutrição do mesmo.
	Safra 2004/2005 - LAVOURAS TEMPORÁRIAS 
	PRODUTO 
	 HECTARES CULTIVADOS 
Em mil 
	 %
	 PRODUÇÃO
 Em mil Toneladas
	 % 
	SOJA
	23301,1
	47,81%
	51090
	45,04%
	MILHO 
	12025
	24,67%
	34976
	30,82%
	ARROZ 
	3916
	8,03%
	13227,3
	11,65%
	FEIJÃO 
	3812,8
	7,82%
	3044,4
	2,68%
	TRIGO 
	2756,3
	5,65%
	5845,9
	5,15%
	OUTROS PRODUTOS 
	2956,05
	6,02%
	5295,45
	4,66%
	Fonte: Companhia Nacional de Abastecimento- 2005 Tabela elaborada pelo autor. www.conab.gov.br, acesso em 25/10/2020. 
Produtos básicos da mesa do brasileiros como o arroz e o feijão ou até mesmo o trigo, com boa parte da sua demanda sendo para o consumo interno, tem um numero bem inferior de areas cultivadas e produção em toneladas, em relação a outros produtos como soja ou até mesmo o milho. Fazendo com que esses, sejam os que representam a maior parte da produção nacional de grãos. 
Segundo o IBGE, embora a mortalidade infantil, venha caindo em todo território nacional, na região Nordeste, cada 1000 crianças que nascem, 43% não sobrevivem o número de óbitos neonatal precoce, onde se destacam os estados de Alagoas (60%), Maranhão (47,6%), Paraíba e Pernambuco (46,5%). (IBGE, 2002). Na maioria dos países desenvolvidos, os índices são inferiores a 05 óbitos infantis para cada 1000 nascidos vivos (IBGE, 2002, p. 45). Todo esse quadro se deve segundo, a baixa e má alimentação de mulheres grávidas, que geram crianças subnutridas. Essas crianças ao nascerem de baixo peso, podem ter seu sistema nervoso comprometido, com o tamanho do cérebro reduzido sendo a causa direta ou indireta de óbitos durante o primeiro ano de vida do recém-nascido. (BRANDÃO – 2005)
Segundo Valente, a fome significa a deteriorização do estado de saúde / e ou desempenho produtivo e social de indivíduos, resultante de uma ingestão de alimentos ou em baixa qualidade ou do tipo errado, ou ambos. (1989, p. 50)
A fome é muito utilizada no discurso político, onde algumas estratégias foram feitas para o combate da mesma. Algumas ações tem sido feitas por meio de ONG’s, uma delas, bem conhecida é a “Ação da Cidadania,” do sociólogo falecido, “Betinho”. 
A ação da Cidadania tem atuado em comunidades, desenvolvendo, capacitando e apoiando hortas comunitárias que possa, alimentar de forma saudável e sustentável. Gerando renda para a população carente e estabelecendo alimento para consumo próprio, como uma variante de fatores podem, muitas vezes inferir na renda do indivíduo, as definições dos estudos da pobreza, levam em conta, a maoiria das vezes a renda das famílias, baseada no custo estimado para a aquisição das necessidades humanas. 
Quando a linha da pobreza, baseia apenas no custo da alimentação, com essas famílias sendo enquadradas em pobreza extrema, indigência ou mesmo em insegurança alimentar.
Relacionando a pobreza, a fome e a desnutrição, dos três a pobreza seja a mais difícil de definir. Afinal, de modo simples, a pobreza corresponde a condição de satisfação das necessidades humanas elementares, como vestuario, alimentação ou educação. Como por exemplo Um indivíduo pode ser pobre sem ser afetado pelo problema da fome. Já a desnutrição, como já vimos, são as deficiências de caráter nutricionais, muitas vezes tendo modalidades variadas de desnutrição. A desnutrição pode vir a ocasionar doenças e problemas sérios de saúde devido a insuficiência de nutrientes na alimentação. A desnutrição no entanto, pode vir de outros meios alem da fome como o desmame precoce, higienização precária dos alimentos, dieta pobre de vitaminas e minerais e a problemas de saúde e infecções
Entretanto, a fome causa certos debates controversos em relação as questões sociais. Caracterizadas como fome aguda, momentânea ou cronica. A fome aguda, uma necessidade urgente de alimentação, ou a fome momentânea, relativa a um grande apetite, não faz parte da discussão e do foco do trabalho. A fome cronica, ocorre devido a necessidade diaria de nutrientes e energia para a manutenção do organismo e eese é o foco de nossa observação. A fome crônica pode resultar em uma das modalidades de desnutrição: a deficiência energética crônica.
A fome pode estar relacionada com a pobreza, mas a presença da pobreza não caracteriza, diretamente a desnutrição. Mas a fome resulta, direta ou indiretamente a desnutrição. Por tanto, embora sejam questões igualmente graves na questão social da fome; desnutrição fome, e pobreza não são a mesma coisa. A figura a seguir por exemplo, representa, em uma população hipotética, a relação dos três problemas na questão social da fome. 
Pobreza, desnutrição e fome
A tabela sobre a proporção % de pessoas pobres, resume a freqüência e a distribuição da pobreza no Brasil essas estimativas foram feitas pelo "Projeto Fome Zero" tendo como base a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios – PNAD de 1999.
Segundo esses estudos, as pessoas vivendo abaixo da "linha de pobreza" correspondiam, em 1999, a 27,4% o da população brasileira. A distribuição regional da pobreza mostra maior de pobres nas regiões Norte (36,2%) e Nordeste (48,8%) do que nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (17,0%, 18,3% e 22,3%, respectivamente). Sendo maior no meio rural do que no meio urbano. No Sudeste foi registrado o maior contraste entre a população urbana, onde apenas um em cada sete indivíduos é pobre. No Nordeste, mostrou algo preocupante, no meio rural onde três em cada cinco indivíduos são pobres.
Quanto a desnutrição, as crianças constituem o grupo onde se estuda a presença da desnutrição em uma sociedade, por serem mais vulneráveis as deficiências nutricionais relativas a alimentação, como taxa de crescimento e peso, de acordo com o padrão internacional de crescimento recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Na tabelaacima vemos a prevalencia em % de desnutrição na infancia, sendo representadas as estimativas da distribuição da desnutrição no Brasil em três das regiões, tendo com base, um levantamento de 1996, da pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde – PNDS, feito pela Bemfam, com o apoio do IBGE.
As crianças desnutridas correspondiam a 10,4% da população brasileira. Esse levantamento demonstra como a desnutrição sobrepõem o levantamento da pobreza, mostrando com uma intensidade ainda maior as regiões Norte e Nordeste e as populações das regiões rurais do país
Como podemos ver na figura acima, houve um declinio bem mais intensa nas áreas urbanas e rurais do Centro-Sul do país algo entre 6,5% e 7,4%. No entanto, nas áreas urbanas e rurais da região Nordeste e Norte, houve declínio entre 4% a 4,1%. Diante disso, é evidente a desvantagem em relação as regiões Norte e Nordeste diante ao Centro-Sul do país.
Outro detalhe interessante na mostragem em relação a redução da desnutrição, são as mudanças em relação a renda familiar, cobertura dos serviços de saúde, saneamento básico e até mesmo a escolaridade da mãe.
Já no grafico acima vemos uma diminuição do quadro de desnutrição em relação as mudanças relativas a vida do indivíduo. Por haver ausência de informações que sejam de confiança sobre a desnutrição infantil entre a década de 70 e 80, não podemos saber com certeza sobre os verdadeiros fatores que levaram ao declínio da desnutrição nesse período, questiona-se sobre o aumento de renda ou o declínio da pobreza.
Em relação a questão da fome, que é a abordagem do trabalho, a medição das dimensões em relação a questão social da fome, é feita a partir do histórico de indivíduos emagrecidos dentro de uma sociedade. Geralmente feita em adultos, pois as crianças tendem a responder com redução do crescimento linear, enquanto adultos respondem com emagrecimento. Um adulto pode ser considerado magro, quando seu IMC é inferior a 18,5%. Segundo a OMS a população de magros em países com taxa mínima ou inexistente de fome, gira em torno de 3 % a 5% de indivíduos com deficiência energética cronica
Como mostrado na tabela acima, nas regiões Nordeste e Sudeste, os indivíduos magros em área urbana eram em torno de 4,9%. Entretanto, aponta a tabela que, a zona rural de todos as regiões são as que mais são atingidas pela fome.
Diante dessas evidências, o profissional de serviço social, poderá observar que o trabalho deva ser feito em ações específicas, diante da questão social da fome. Essas ações focalizadas poderiam ajudar a amenizar sofrimento das populações mais carentes que, precisam de ações mais diretas, para que o combate a pobreza seja de grande valor para a luta contra a desnutrição.
5.5 – DROGAS 
A dependência química se apresenta como um problema social de saúde pública. A dependência química se tornou uma doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido a preocupação com seus efeitos dentro da sociedade.
A dependência química é um transtorno cerebral como qualquer outro problema psiquiátrico ou neurológico. As características hereditárias e os fatores psicossociais, culturais e ambientais podem desempenhar um papel importante nesse processo. As informações constam do estudo Neurociência do Consumo e Dependência de Substâncias Psicoativas, divulgado hoje. (Agencia Brasil, 2004). 
O uso de drogas licitas e ilicitas tem aumentado consideravelmente sendo motivo de preocupação para toda a sociedade. Essa questão tem sido motivo de problemas para homens e mulheres de todo o mundo, com isso a OMS estabeleceu o CID – 10 como Dependência Química. 
A dependência química se tornou um problema de saúde pública de grande importância, principalmente em relação as questões sociais das drogas em nosso país, existem dificuldades devido a problemas de abordagem do problema, levando profissionais da saúde e assistentes sociais a buscarem a compreensão do fenômeno de crescimento e o perfil do usuário de substâncias lícitas e ilícitas.
Uma das preocupações de estudo no Brasil é o perfil da população usuária de crack. Esse indivíduo acessa os serviços de saúde com uma frequência e um crescimento muito maior que em relação a usuários de outras substâncias químicas. Em 2002, o uso de álcool foi responsável por 80% das internações de urgência, em 2007 os usuários de crack passaram a ser responsáveis por essa porcentagem. Isso mostra uma acenssao muito rápida do problema do crack na questão social das drogas em nossa sociedade. (GUIMARAES, 2008 pag 105)
O número de comunidades terapêuticas no Brasil é de quase 2 mil unidades. A grande maioria dessas unidades são ligadas a igrejas evangélicas e católicas segundo um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada. Nessas unidades o tratamento em geral, se baseia no isolamente, trabalhos diarios e atividades ligados a religião. Neste ponto, o estado laico acaba por reconhecer a importância dessas comunidades religiosas. 
A media do perfil de idade dos usuários mostrou uma relação muito jovem dos indivíduos, sendo de 27,3 anos e com grande maioria solteiros, possuindo casa própria e com pouquissimo antecedente de moradia na rua.
O consumo em media é de 11,57 pedras de crack por dia e muitas vezes associados a outras substancias como álcool, cigarros e cocaina.
Outro problema preocupante na questão das drogas é o consumo de álcool. Segundo pesquisa realizada pela Fiocruz, 66,4% já fizeram uso de álcool, 43,1% no último ano e 30,1% nos últimos 30 dias. Esses dados são preocupantes devido a facilidade para encontrar bebidas alcoólicas e a baixa percepção dos seus riscos. O abuso de álcool também é relacionado a ações de violência como tentaivas de estrangilamentos, agressões e ameaças com arma de fogo.
Em relação a vilencia causada pelo uso de drogas no Brasil, segundo relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Dos adolescentes internados em cumprimento de medidas socioeducativas no Brasil, 75% dos jovens infratores no país são usuários ou estão envolvidos com o uso de drogas. O roubo é a causa de 36% das internações de jovens pelo pais.
Conforme o quadro acima, na região Centro-Oeste, mais de 80% dos jovens internados em centros de medidas sócio educativas afirma ser usuários de drogas. Acompanhando esses números altos está a região sudeste com mais de 77% de usuários. Com isso podemos observar que a alta incidência de uso de drogas está relacionado diretamente aos atos infracionais 
Os atos infracionais, são todos aqueles, realizados por crianças ou adolescentes definidos como crime ou contravenção penal pelo Código Penal Brasileiro.
Entre os atos mais comuns, praticados pelos jovens que cumprem medidas socioeducativas estão os crimes contra o patrimonio, como roubo e furto. Seguido por tráfico de drogas. 
No caso de reincidência em ambito nacional, o roubo consta como um dos principais motivos das internações onde consta o aumento de homicídio na prática infracional, com um numero três vezes maior que a primera internação. 
Por se tratar de uma questão social que tem afetado com mais intensidade a sociedade contemporânea, o Serviço Social tem uma difícil tarefa em trabalhar as questões das drogas estando em uma linha tênue entre politicas publicas muitas vezes ineficientes de repressão as drogas.
Através de um processo de planejamento, uma das estratégias é a prevenção do uso ou dependência de substâncias lícitas assim como as ilícitas. Buscando a implantação e a implementação de múltiplas ações voltadas para a redução dos índices de dependência.
O trabalho de prevenção realizada no CAPS, onde atuam assistentes sociais, diante das questões referente as drogas, tem visado no tratamento para a prevenção e a redução de danos, mas não é eficaz no tratamento da doença, considerando-se seu caráter progressivo que carece da abstinência total, para não evoluir.
Politicas públicas como Centros de Atendimento Psicossocial, os Caps, do SUS., associadas com comunidade terapêuticas tem surtido resultados mas o caminho ainda é longo. Até o ano de 2017, o país custeavacerca de 2 mil vagas em comunidades. No ano seguinte, o número subiu para 6,6 mil. Em 2019, foram 10,8 mil leitos, um aumento de quase 50% em um ano.
O profissional que melhor tem propriedade para atuar na prevenção da dependência química é o Assistente Social, pois pode ser capaz de atuar no centro e na centralidade do problema que é a prevenção dessa doença que atinge a sociedade contemporânea. O trabalho do serviço social diante da questão sociais das drogas, é decisivo para enfrentar esse mal que vem destruindo nossa juventude, causando a violencia que o país tem vivido e vem se alastrado em uma escala gigantesca.
5.6 – EDUCAÇÃO
O Brasil tem problemas sérios em relação a educação, a falta de investimentos diretos e indiretos no setor tem ocasionado em lotação e falta de condições nas instituições de Ensino públicas. Resultando em um aproveitamento muito baixo ocasionando uma formação falha e deficitária. E esse problema já é bem antigo, segundo um censo realizado na década de 1990, mais da metade da população brasileira declara-se branca 55,3%, 4,9% negra, 39,3% parda e 0,5% amarela. Esses dados demonstram acesso diferenciado a educação, se compararmos a questão do analfabetismo, em relação segundo a cor: 12,1% dos brancos são analfabetos, entre negros a proporção é ainda maior 30,1% e entre pardos fica em torno de 29,3%, segundo tabela do IBGE a seguir.
Durante as décadas de 40 e 50, analfabetismo girava em torno de mais 50 milhões de brasileiros, esses números apesentaram melhoras e decaíram ao longo das décadas. Já na década de 80, indicadores diversos apontavam uma melhora do nível da educação formal da população mas havia aproximadamente 20,2 milhões de analfabetos com dez ou mais anos de idade, representando um enorme desafio. 
Como observado acima, a questão social da educação, com o problema direto do analfabetismo vem acompanhando a sociedade brasileira. Devido a esses problemas, a escola não está preparada para atender as demandas dos alunos, não realizando o acompanhamento necessários as crianças ocasionando um ingresso tardio nos estabelecimentos de ensino. Com o problema do atraso escolar, os alunos não conseguem ultrapassar esse obstáculo, vindo a abandonar o ensino e comprometendo o seu ingresso no mercado de trabalho.
A partir da primeira década do século XXI, observa-se uma tendência de queda do analfabetismo no país. Os números do analfabetismo no país apresentam uma tendência alta no decorrer do segundo reinado, principalmente pela realidade social apresentada no Brasil. A partir da República, ha um ritmo de redução devagar dos níveis de analfabetismo, principalmente em relação a população de 5 anos ou mais.
Como pode ser visto a segui, o ritmo de queda da taxa de analfabetismo encontra uma desaceleração a partir da década de 70 até 2000.
 
Mesmo com iniciativas como o “MOBRAL”, “Fundação Educar” ou “Educação para Todos”, o ritmo de queda praticamente retorna ao período de 1890 a 1950, momento em que a definição de alfabetizado no Censo de 1950, passou de “Ler e Escrever”, para “Ler e Escrever um Bilhete Simples”.
Em 2020, o Brasil apresentava 11 milhões de analfabetos (IBGE), sendo a raiz desse problema, as questões sociais do país e a falta de investimentos na educação. Com a impossibilidade de ler e escrever, o indivíduo não tem acesso aos seus direitos e as questões básicas para sua subsistência. O resultado desse cenário, é uma massa de pessoas manipulada facilmente pela classe dominante e seus interesses. 
Essa classe dominante, utiliza do analfabetismo como politica de governo, a inserção do Serviço Social na escola, deve contribuir para com ações que tornem a educação como uma prática de inclusão social, de formação da cidadania e emancipação dos sujeitos sociais. 
Tanto a escola como o Serviço Social, podem trabalhar juntos com a educação, ajudando com oportunidades as pessoas, para que elas se tornem conscientes sendo sujeitas de sua própria historia. O serviço social, auxilia os demais profissionais da escola, no enfrentamento de questões que fazem parte da formação do profissional do Assistente Social, casos esses que muitas vezes a escola não tem como agir.
O trabalho realizado pelo assistente social em diferentes contextos institucionais se apoia numa base comum que é acionada a partir do acervo teórico-metodológico e ético-político que dá suporte à formação e ao exercício profissional. Contudo, esse acionamento, apesar da capacidade de escolha de cada sujeito profissional, não ocorre a despeito dos processos socioinstitucionais de controle e ação política próprios à profissão, como tampouco das determinações que incidem sobre o trabalho nos serviços e, particularmente, no âmbito das políticas públicas [...]. As ações profissionais são determinadas pelas dinâmicas do mundo do trabalho, do Estado e da sociedade civil que impactam sobre as formas de regulação do mercado de trabalho profissional, já que o Estado, além de ser seu maior empregador, tem uma função destacada nos processos de formação e operacionalização as políticas públicas. (Almeida, 2011, p.142) 
5.7 – DESEMPREGO
Todos os brasileiros estão aterrorizados pelo desemprego que atinge a nação. Devido a fatores diversos o desemprego é a questão social mais urgente hoje no país e exige adoção imediata de programas emergenciais. Essa é a razão que os governantes procuram monitorar sempre como esta a variação para combatê-lo rapidamente. 
Com o desenvolvimento da indústria pesada brasileira ou de base, a partir das décadas de 40 e 50. Neste período, constata-se um grande investimento estatal em setores como a siderurgia, onde houve uma crescente oferta de mão de obra.
Até então, a economia brasileira era chamada de “economia de sobremesa”, pois a maior parte de seu comércio era de produtos alimentícios como o café e banana.
Devido a crescente industrialização do mercado brasileiro, houve uma modernização inclusive nas regiões agrícolas.
Essa modernização nas zonas rurais ocasionou uma politica dinâmica e produtiva do setor agrícola.
Além do processo de industrialização, o setor agrícola gerou empobrecimento de pequenos proprietários, que ficaram excluídos do processo de industrialização, devido a dificuldade de acesso aos créditos agrícolas. Fazendo com que esses pequenos proprietários tivessem que vender suas propriedades pois a venda de seus produtos não eram suficientes para pagar os empréstimos e sobreviver. Juntando esse fator e o desenvolvimento na zona rural ocasionou implicações sociais no campo. Esses fatores e a introdução de novas tecnologias, substituindo culturas tradicionais, resultaram numa grande redução de mão de obra empregada no campo, causando direta e indiretamente o êxodo rural.
Já na década de 60, a renda dos mais ricos da população era 34 vezes a renda dos 10% mais pobres, devido principalmente a falta de qualificação profissional dos indivíduos que abandonaram o meio rural para se situar no meio urbano, caindo a qualidade de vida, e as condições de subsistências. Enquanto na década de 60, os setores mais penalizados por crises econômicas foram parte da classe média. Na década de 80, o setor mais atingido foi a classe mais baixa, fazendo com que esse indice suba para 47 vezes. Na década seguinte em 90 essa diferença salta para 78 vezes, muito em conta, devido a grande crise financeira que o país enfrentava com o governo Collor e os planos econômicos do anterior governo de Sarney.
	
Os dados apresentados até então, nos permite traçar um panorama da questão social do desemprego e as desigualdades sociais ocasionadas pela problemática. Entretanto, muitas situações da questão do desemprego tem uma complexidade maior, fazendo com que seja mais heterogenia, e os avanços tecnológicos em relação a mão de obra qualificada nos últimos 50 anos.
O Brasil pode despontar por ser um dos países que melhor apresentou crescimento econômico neste ultimo século, principlamente nas décadas após a Segunda Guerra Mundial. Devido a uma rápida industrialização onde substituiu alguns modelosde importações, pode apresentar esse resultado, mas esses modelos econômicos se esgotaram entre as décadas de 70 e 80, devidos a sucessivos planos econômicos que provocaram instabilidade econômica, algumas em caráter internacional. Esta instabilidade provocou desequilíbrio na economia brasileiro, e com isso, crescimento através do endividamento.
A partir desse quadro complexo de desequilíbrio financeiro, houve um longo período de tentativas de ajuste do balanço de pagamento e combate a inflação. Com o decorrer dessa tentativa de ajuste, a década de 90 apresentou o pior desempenho economico em escala macro do seculo, tendo o Produto Interno Bruto por pessoa diminuido em mais de 7% entre 80 e 90.
Nesse mesmo período, a economia gerou 18 milhões de empregos, sendo que 15,8 milhões não estavam relacionados ao meio rural. Entretanto, o processo de industrialização acelerada não foi suficiente para gerar empregos para todos os setores urbanos, apesar da taxa de ocupação de pessoas com dez anos ou mais no mercado de trabalho, na década de 80 e 90 estarem dentro da media internacional. Uma característica dos anos 80 foi o elevado grau de informalidade; alta taxa de rotatividade de mão de obra; devido a uma considerável oferta da mesma; no entanto, em média registra-se um aumento de duração do último emprego do trabalhador.
Devido ao alto grau de informalidade no mercado de trabalho nos anos 80, as taxas de desemprego passaram pouco sensíveis as variações econômicas dos anos 80, princialmente pelo mercado informal absorver a mão de obra do sistema formal.
Já no inicio dos anos 90, houve uma mudança grande no mercado de trabalho, registrando um aumento muito acelerado do mercado informal. A informalidade passa de um opção para uma realidade.
Como visto acima, a questão social do desemprego na década de 90 apresenta grande heterogeneidade em relação a postos de trabalho, com uma característica de alta rotatividade e elevada informalidade, explicando as baixas taxas de desemprego aberto, devido a capacidade brasileira de gerar emprego.
Nas regiões Centro-Sul, para posto de trabalho informal correspondia a um posto formal, já na região Nordeste, constata-se a uma maior presença de empregados sem carteira de trabalho assinada. 
Os fatores desse aumento podem ser variados, aumento dos encargos trabalhistas da Constituição de 1988, longo período de recessão econômica, falta de poder do Governo em fiscalizar empregadores em relação a situações trabalhistas, competitividade das empresas com a abertura econômica e a substituição do taylorismo e o fordismo pela flexibilização da economia.
Em consequência do aumento da informalidade, ocasiona uma fragilização das relações trabalhistas e o agravamento da pobreza, nesse ultimo caso, devido a inserção precária no mercado de trabalho. Essa inserção precária é ligada a alta rotatividade do emprego e sobretudo, ausência de qualificação profissional
Como pode ser visto na próxima tabela a seguir, além do trabalho informal ter tido um grande aumento nessas décadas de 80 e 90, uma grande característica da quantidade de empregos gerada, foram a baixa qualidade dos mesmo, mostrando que além de recuar o crescimento dos postos de trabalho formais, houve um comprometimento da qualidade dos mesmos. 
Esse processo de deterioração da qualidade dos postos de trabalho não é resultado da precariedade das garantias trabalhistas e do acesso aos benefícios sociais, ou até mesmo na instabilidade dos postos ou da economia. 
Essa precariedade resulta em um aumento considerável da insegurança nas situações de trabalho. A década de 80 apresentou estimativas de queda e relação aos acidentes de trabalho, mas passou a registrar um aumento na ocorrencia de doenças profissionais e incapacitantes.
Segundo Lopes, “nos primeiros anos da década de 90, os índices de morte por acidentes de trabalho foram de 77 mortes para cada 10 mil acidentes de trabalho. Taxa muito mais elevada, se comparada a outros países.“ (LOPES, 1999 pag. 119)
Como podemos observar a seguir, o setor agrário, a ocupação dos postos de trabalho apresentou considerável queda na década de 80, em relação a industria, que apresentou ter mantido os parâmetros durante toda década. 
Embora a abordagem aqui, seja a questão social do desemprego, a questão social da educação está atrelada na situação do problema em questão 
Nos anos 80, o desemprego e a queda real do salario foi sentida entre os trbahadores de qualificação media e baixa, usando o crterio de escolaridade. Por isso, o aumentode renda referente a níveis de escolariade durante a decáda de 80, conforme abaixo.
Já nos anos iniciais do século XXI, após de duas décadas de redução de trabalhadores que se inseriam no mercado de trabalho formal, houve avanços em relação a ocupação de postos de trabalhos, com aumento de trabalhadores tendo acesso a direitos trabalhistas, Sociais e Previdenciários. Entre os anos de 2000 e 2014 o mercado de trabalho passou por grandes mudanças, a partir de 2004, houveu crescimento da renda e redução de desigualdades reais.
 No Brasil, os dados sobre o número de pessoas que ocupam as vagas de trabalho e a taxa dos trabalhadores que atuam na informalidade podem variar muito. Em razão do elevado número de trabalhadores que atuam na informalidades, sem carteira e sem registro. 
No país, a maior preocupação está ligada ao medo de perda do emprego, pois costuma ser a única alternativa de renda da família, ocasionando a perda da qualidade de vida. Trazendo assim problemas para o trabalhador e sua família, o trabalhador que se encontra desempregado tem sintomas de baixa autoestima, passa a se sentir inútil se isolando do convívio social, levando o individuo à depressão quando o retorno ao mercado de trabalho não é rápido, agravando os problemas sociais. 
O serviço social, passa a atuar paa ampliar as possibilidades de acesso aos outros direitos sociais. As ações do Assistente social não podem ser simplesmente de caráter de caridade, onde o cidadão pode se desviar sua condição de sujeito detentores de direitos e se transformar em um indivíduo incapaz e necessitado. 
O trabalho do Serviço Social diante da questão do desemprego, deve estar direcionado, para que o inidividuo possa ser assisido mas também, reintegrado ao mercado de trabalho e tendo acesso aos direitos sociais de cidadão.
 6 – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Devido as mudanças que nossa sociedade tem enfrentado, surgiram problemas e varias situações que podem gerar duvidas quanto a postura para enfretar todos os desafios.
Diante desses desafios, o trabalho do Serviço Social é essencial para que haja convivência dentro de uma sociedade. O direcionamento do trabalho pode auxiliar o indivíduo diante das questões sociais, amenizando os problemas.
Problemas estes que são constantes em nossa sociedade, desemprego, fome, drogas, educação dentre tantos outros. Portanto, O serviço social fica responsável por encontrar meios para trabalhar essas questões sociais, visando a realidade de cada indivíduo e os problemas encontrados.
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