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AVALIAÇÃO PARCIAL AP1 TEORIAS E SISTEMAS ANALÍTICOS

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AVALIAÇÃO PARCIAL – AP1
	AVALIAÇÃO PARCIAL – AP1
	NOTA OBTIDA:
	DISCIPLINA: TEORIAS E SISTEMAS ANALÍTICOS
	PROFESSOR: FRANCISCA GUIMARÃES DO NASCIMENTO
	DATA: 26/10/20
	CURSO: PSICOLOGIA
	ALUNO: MARIA CRISTIANE DE OLIVEIRA LIMA
	MATRÍCULA:
	TURMA: 
	ORIENTAÇÕES GERAIS
 Data limite para o recebimento da AP1 pesquisada no Google Classrom: 03/11/2020.
· Será anulado o trabalho pesquisado caso esteja copiado de outro aluno, é atribuido nota 0 (ZERO).
 
1ª QUESTÃO (02 pontos)
De forma sucinta faça uma narrativa sobre o estudo da hipnose e da histeria destacando o papel de Charcot e Freud no início da Psicanálise.(mínimo 20 linhas).
RESPOSTA:
Inicialmente, acreditava-se que a histeria era vista como decorrente de alguma irritação genital. Ela era muito frequente em pacientes do sexo feminino.
Porém, como o passar do tempo, observou-se um número crescente de casos em homens. Assim, atribuíram-lhes como causas os traumas da infância.
Portanto, contrariando a opinião da maioria dos médicos da época que defendiam que distúrbios reais deveriam apresentar uma base física, Charcot percebeu algo diferente. Isto é, que a histeria era a capacidade de deixar-se hipnotizar. Conferiam duas manifestações do mesmo distúrbio. Assim, acreditava que se utilizada indiscriminadamente a hipnose poderia trazer o paciente ao seu estado traumático inicial.
Charcot conseguiu mostrar que a histeria era uma enfermidade nervosa com sintomas somáticos e casualidades psíquica, através da hipnose as pacientes histéricas eram levadas a um estágio de inconsciência manifestando os sintomas da crise e proporcionando a possibilidade de compreender o trauma. Charcot utilizava a hipnose como método terapêutico para tratar a histeria e também outras perturbações psíquicas.
Freud frequentou os cursos de Charcot, ele demitiu que a hipnose poderia induzir as pacientes ao sintoma histérico, a diferença é que pra Freud esse estado poderia ser alcançado também de forma consciente no estado de vigília da pessoa e não apenas de forma inconsciente.
Freud, ao retornar a Viena, após estágio sob a tutoria de Charcot, passa a utilizar a sugestão hipnótica. Freud muda sua técnica, no entanto, ele percebeu que apenas alguns pacientes conseguiam entrar em transe – cerca de 20 %. Isso o decepcionou em relação à hipnose, pelo fato de não conseguir os mesmos resultados de Charcot. Por outro lado, ele percebeu que a conversação surtia resultados tão bons quanto aqueles com a hipnose de Charcot, Além disso, viu que deixando os pacientes fazerem uma livre associação e falarem livremente, sem julgamento ou culpa, já iniciavam uma ressignificação dessas emoções. Sendo assim, melhoravam dos problemas físicos limitantes.
Desse modo, começou a fazer a livre associação em todos os pacientes. Com isso, os pacientes conseguiam expor os seus sentimentos e, dessa forma, já iniciarem uma melhora.
Sendo assim, resolveu abandonar a hipnose por não conseguir acessar o inconsciente ou subconsciente de todos os pacientes.
Isso visava o tratamento de pacientes com distúrbios nervosos. Neste método, o médico induz uma alteração no estado de consciência do paciente.
Assim, ele realizava uma investigação entre as conexões e condutas do paciente que poderiam estabelecer qualquer relação com o sintoma apresentado.
Nesse estado, percebe-se que, por meio da sugestão do médico, é possível provocar o aparecimento e desaparecimento desse e outros sintomas físicos.
Esta técnica tem como base o pressuposto de que a identificação de causas traumáticas de experiências vividas pelo paciente pode eliminar os seus sintomas.
Portanto, Freud aderiu a esta técnica. Ele achou positivas as experiências de estágio com Charcot ao constatar que determinadas coisas aconteciam e era quase impossível duvidar delas. Além disso, verificou que o professor não utilizava nenhum material raro ou estranho, ou para fins místicos.
2ª QUESTÃO (02 pontos)
O método psicanalítico, construído por Freud no período de 1890 a 1910, durante o qual, defrontado com o real da experiência clínica, retrata os elementos essenciais da prática psicanalítica por meio:
a) Sexualidade
b) Catarse
c) Inconsciente
d) Charcot
 3ª QUESTÃO (02 pontos)
No texto “O discurso do desejo: A interpretação de sonhos” Cap. III (livro Freud e o Inconsciente), nos Sistemas Ics, Pcs, e Cs., relate sobre a figura 1,2, e 3.(pg.78,79,80, 81) e defina de que é formado o Aparelho Psíquico?
RESPOSTA:
- O aparelho psíquico é, portanto, forma do por sistemas cujas posições relativas se mantêm constantes de modo a permitir em um fluxo orientado num determinado sentido. O que importa não são, pois, os lugares ocupados por esses sistemas, mas a posição relativa que cada um mantém com os demais. O conjunto dos sistemas tem um sentido ou direção, isto é, nossa atividade psíquica inicia- se a partir de estímulos (internos ou externos) e termina numa descarga motora. A primeira representação do aparelho psíquico seria, pois, a de um conjunto formado por dois sistemas: um que receberia os estímulos e que ficaria localizado na extremidade sensória do aparelho (Sistema perceptivo — Pept), e outro sistema que ficaria localizado na extremidade motora e que daria acesso à atividade motora (Sistema motor — M).
- Esse esquema é, porém, demasiadamente simples e não dá conta da complexidade dos fenômenos que Freud pretende explicar. A razão mais imediata para a sua modificação era a de que as percepções deixavam traços de memória na extremidade sensória e estes traços eram considerados por Freud como modificações permanentes dos elementos do sistema. Como o mesmo sistema não poderia reter modificações e continuar sempre aberto à percepção, isto é , como ele não poderia desempenhar, simultaneamente, as funções de percepção e de memória , impunha -se uma distinção entre a parte responsável pela recepção dos estímulos (Pept) e a p arte responsável pelo armazena mento dos traços (Mnem). 
- Essa instância crítica só poderia ser localizada na extremidade motora do aparelho por causa da sua maior relação com a consciência; que era a instância criticada. Essa instância é também responsável por nossas ações voluntárias e conscientes. Substituindo-se essas instâncias por sistemas.
“A concepção do aparelho psíquico formado por instâncias ou sistemas: o sistema 
Inconsciente, o pré-consciente e o consciente”. A partir daí surge a primeira tópica descrita por Freud, a concepção do aparelho psíquico e como é formado, ele ainda mostra que esse aparelho é marcado pelo conflito entre esses sistemas: inconsciente, pré-consciente e consciente e faz com que a concepção tópica e dinâmica sejam 
Inseparáveis. “O aparelho psíquico é, portanto, formado por sistemas cujas posições relativas se mantêm constantes de modo a permitirem um fluxo orientado num determinado sentido”. 
4ª QUESTÃO (02 pontos)
Na concepção do Aparelho Psíquico, como se constituí a 1ª Tópica e a 2ª Tópica? Descreva a 1ª Tópica e 2ª Tópica de forma sucinta cada uma delas.
RESPOSTA: 
*Na primeira parte da obra de Freud, chamada de Primeira Tópica ou Teoria Topográfica, o Aparelho Psíquico é visto como dividido em três instâncias (classes), sendo eles: 
o inconsciente (Ics) :Essa instância psíquica é o ponto de entrada do aparelho psíquico. Possui uma forma de funcionamento regida por leis próprias, que fogem aos entendimentos da racionalização consciente. É considerado a parte mais arcaica do aparelho psíquico, constituídas também de traços mnêmicos (lembranças primitivas). Entende-se que no inconsciente (Ics) de natureza praticamente insondável, misteriosa, obscura, de onde brotariam as paixões, o medo, a criatividade e a própria vida e morte. No inconsciente também é regido o princípio do prazer, descarga energética como forma de encontrar satisfação/prazer. O inconsciente não apresenta uma “lógica racional”, não existem modo tempo, espaço e causalidade no inconsciente, incertezas ou dúvidas.
o pré- consciente(Pcs): Essa instância, considerada por Freud uma “barreira de contato”, servecomo uma espécie de filtro para que determinados conteúdos possam(ou não) emergirem a nível consciente. Entende-se que os conteúdos presentes no Pcs estão disponíveis ao Consciente. Nessa instância que a linguagem se estrutura e, dessa forma, é capaz de conter a ‘representações da palavra”, que consiste num conjunto de inscrições mnêmicas(lembranças) de palavras oriundas e de como foram significadas pela criança. Entendemos que o pré-consciente é a parte que se encontra no meio do caminho entre o inconsciente e o consciente. Ou seja, é a parte da mente que acumula informação suscetível para alcançar a parte consciente.
consciente(Cs): O consciente se diferencia do inconsciente, pela forma com o qual é operado através de seus códigos e leis. Ao consciente é atribuída tudo aquilo que está disponível imediatamente à mente. Podemos pensar que a formação do consciente se daria pela junção “da representação da coisa” e da “representação da palavra”, ou seja, há um investimento energético em determinado objeto e, então, seu escoamento adequado para a satisfação.
*Segunda Tópica de Freud: teoria estrutural
Freud propôs uma novo modelo para o aparelho psíquico.
Entendendo que seu modelo antigo possui limitações que impeça um entendimento mais expressivo dos achados psicanalíticos. Nesse novo modelo Freud amplia seu entendimento sobre a dinâmica das instâncias psíquicas e, propõe uma nova forma de compreensão, o MODELO ESTRUTURAL do APARELHO PSÍQUICO.
O ID: Dentre as estruturas apresentadas por Freud, o ID é a mais arcaica, sendo considerado uma espécie de reservatórios de impulsos caóticos e irracionais, construtivos e destrutivos, não harmonizados entre si ou com a realidade exterior.
É um aglomerado de impulsos (ou pulsões) desorganizados e sem direcionamento.
O id não faz planos, não espera. Busca uma solução imediata para as tensões, não aceita frustrações e não conhece inibição. Ele não tem contato com a realidade. Busca satisfação na fantasia e pode ter o mesmo efeito de uma ação concreta para atingir um objetivo.
 SUPEREGO: Instância psíquica que através EGO busca controlar o ID, o SUPEREGO é uma modificação do EGO que ainda não se encontra desenvolvido o suficiente para atender às exigências do ID.
O SUPEREGO: é responsável por imposição de sanções, normas , e padrões, e tem sua formação pela introjeção dos conteúdos (superegóicos) que vem dos pais.
O SUPEREGO: busca a perfeição moral reguladora e tende a reprimir fortemente toda e qualquer contravenção ou infração que possa causar prejuízo ao dinamismo psíquico.
O superego tem três objetivos:
· inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados (consciência moral);
· forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional);
· conduzir o indivíduo à perfeição – em gestos, pensamentos.
 EGO: Para Freud, o nascimento do Ego advém da primeira infância, onde os laços afetivos/emocionais com os “pais” são substancialmente intensos. Experiências que se figuram na forma de orientações, sanções, ordens, proibições,, vão fazer com que a criança introjete e registre no inconsciente, essas emoções subjetivas, e que darão ”corpo” à sua estrutura psíquica e, sobretudo, na formação de uma estrutura egóica.
 A função mediadora do Ego: Constituído de traços mnêmicos antigos (lembranças afetivas da infância), o Ego possui sua maior parte consciente, mas também ocupa um espaço no inconsciente. É, portanto, a principal instância psíquica e que tem por função mediar, integrar e harmonizar as constantes pulsões do ID, as exigências e ameaças do SUPEREGO, além das demandas provenientes do mundo externo.
 O princípio da realidade: O Ego desenvolve-se a partir do Id com o objetivo de permitir que seus impulsos sejam eficientes, ou seja, levando em conta o mundo externo: é o chamado princípio da realidade.
É esse princípio que introduz a razão, o planejamento e a espera no comportamento humano.
A satisfação das pulsões é retardada até o momento em que a realidade permita satisfazê-las com um máximo de prazer e um mínimo de consequências negativas.
Nesse segundo modelo Freud vai sugerir a formulação de um modelo não mais voltado a um entendimento virtual, mas sim de estruturas ou instâncias (classe) psíquicas. Essas estruturas interagem constantemente para que ocorra o funcionamento do aparelho psíquico, estamos falando do ID, EGO e SUPEREGO.
5ª QUESTÃO (02 pontos)
Defina sobre o recalcamento e a experiência de satisfação na estrutura do aparelho psíquico. (Compreensão pessoal) ( mínimo 20 linhas).
RESPOSTA:
- Fred vai chamar o recalque de a pedra angular ou fundamental, sobre o qual repousa a teoria psicanalítica, O recalque é o principal mecanismo de defesa com relação aquilo que vem da pulsão e aparece como um movimento que é o desejo ou como uma vontade.
É preciso ter presente que o recalque impede a passagem da imagem à palavra, embora isso não elimine a representação, não destruindo a sua potência significante. Em outros termos, o que o recalque opera não é a eliminação do inconsciente, mas, ao contrário. Ele opera a sua constituição e este inconsciente, em parte constituído pelo recalque. E então, continua insistindo no sentido de possibilitar uma satisfação da pulsão.
- Uma das questões básicas, desenvolvida por Freud, para a constituição do aparelho psíquico é a “experiência de satisfação”. O ser humano é o único animal que precisa do outro para se desenvolver, ao que Freud denominou de “ação específica”. O bebê é acometido por tensões advindas do corpo endógeno, e para obter alivio desta tensão, deste desprazer, precisa que uma outra pessoa execute uma “ação especifica”. O encontro do bebê com quem lhe permite obter a descarga das tensões é o que Freud denomina como “experiência de satisfação”.
Para Freud, este encontro é um dos mais importantes. A descarga desta energia investe um conjunto de neurônios correspondendo à percepção do objeto que proporcionou a satisfação, estabelecendo uma facilitação. Adquirindo, também, a importante função secundária da comunicação.
Quando este estado de necessidade do bebê se repetir, irrompe um impulso psíquico que vai tentar reinvestir a imagem mnênica da primeira experiência de satisfação, como forma de tentar reproduzir esta satisfação original sem a presença do outro. E assim, começa a ser definido a noção de desejo. A reativação da imagem produz uma percepção alucinatória do outro. Esta alucinação primitiva será o que constitui o início da simbolização, origem do processo de pensamento.
Portanto, quem cumpre esta ação específica será o responsável por inscrever representações inicialmente via corpo do bebê, que irão conter seus próprios desejos inconscientes em relação a esta criança.

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