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PaRasitologia JEFFERSON COSTA, MARLON BORINI, NADSON RAMOS, RAPHAEL MUNIZ introdução APRESENTAÇÃO DO TEMA leishmaniose canina é uma doença que pode ser transmitida de animais para humanos e vice-versa, sendo o mosquito o veto. O mosquito se contamina quando pica um animal parasitado e, ao picar um segundo cão, transmite a doença. A Leishmaniose canina é uma infecção parasitária causada por protozoários que atacam o sistema imunológico do animal. Quando em contato com seu hospedeiro (nesse caso, o cachorro), o parasita do tipo Leishmania começa a atacar as células fagocitárias (os macrófagos – responsáveis por proteger o organismo de corpos estranhos). Ele se liga a essas células e começa a se multiplicar, atacando mais células. Nessa propagação, podem atingir órgãos como fígado, baço e medula óssea.. MOSQUITO PALHA Por se tratar de uma questão de saúde pública, o diagnóstico da leishmaniose canina era praticamente uma sentença de morte até pouco tempo atrás. O Ministério da Saúde não permitia que o tratamento fosse realizado, pois a doença não tem cura – até hoje. Como se não bastasse, além de ser uma grave zoonose, abre a possibilidade de contagiar outros animais e humanos. Embora o parasita necessite do vetor para a sua transmissão (o mosquito), o cachorro é o principal hospedeiro urbano da doença. É também a forma de manter o parasita vivo. Com o cão de hospedeiro, a picada do mosquito permite se espalhar até novos “abrigos”. Diante desse cenário, muitos cachorros foram sacrificados na tentativa de combate à doença. Como prevenir a leishmaniose canina Limpeza: uma das principais formas de prevenção é evitar a proliferação do mosquito. Como ele gosta de ambientes ricos em matéria orgânica, é importante manter o ambiente onde o seu cachorro vive higienizado. –Tela de proteção: instalar telas de proteção em casa ajuda a proteger o seu pet, impedindo que o mosquito entre e contamine o cachorro. Coleira repelente ou repelente: coleira repelente ou borrifar a solução repelente no cachorro afasta o mosquito do seu cão. Vacina: outra forma de prevenção da leishmaniose canina é a vacinação. A vacina pode ser tomada por filhotes acima dos 4 meses de idade. É administrada em três doses, com intervalo de 21 dias entre elas, e deve ser repetida todos os anos. Entretanto, é preciso ressaltar que somente os cachorros avaliados como soro negativo (que comprovadamente não apresentam o parasita) podem tomá-la. E embora seja importantíssima para a prevenção e tenha bons resultados, a vacina infelizmente não protege 100%. A Leishmaniose em cães é uma doença endêmica que, nos casos mais graves, pode ser fatal. Buscamos a conscientização da população para a prevenção da doença zoonotica, para evitar mortes de pessoas e animais. em 2016, quando surgiu um novo medicamento regulamentado pelo Ministério da Saúde e com resultados bastante positivos, Ainda é uma cura parcial, pois o parasita continua vivendo no cachorro, O medicamento diminui a carga da Leishmania de forma a conter os prejuízos da doença. Esse animal também deixa de ser fonte de transmissão. Embora o parasita necessite do vetor para a sua transmissão (o mosquito), o cachorro é o principal hospedeiro urbano da doença. É também a forma de manter o parasita vivo. Com o cão de hospedeiro, a picada do mosquito permite se espalhar até novos “abrigos”. Diante desse cenário, muitos cachorros foram sacrificados na tentativa de combate à doença. Existe características especificas para a identificação dela: febre de longa duração; aumento do fígado e baço; perda de peso; fraqueza; redução da força muscular; anemia. CONSIDERAÇÕES FINAIS O descaso é grande em relação a esse tema por parte das autoridades responsáveis e por um pequeno percentual da sociedade que ainda não se deu conta dos reais sentimentos dos animais, como a dor, o frio, a fome e o abandono, além de todos os riscos que podem apresentar para a saúde pública, com a transmissão de doenças dos animais para as pessoas. A maior dificuldade encontrada para minimizar ou até mesmo sanar esse problema é a falta de ação do poder público, que hoje deixa tudo para as ONGs e só se utiliza desse tema em épocas de campanhas políticas e de palanque para angariar votos. Preservar a vida é um dever de todos, e se tratando de animais indefesos todos temos o dever de ajudar. Precisamos encarar esse problema como algo sério, respeitando a vida e controlando as doenças, além de reconhecer a importância que o animal exerce na sociedade moderna. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS https://saude.gov.br/saude-de-a-z/leishmaniose-visceral https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/126leishmaniose.html
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