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Parto e puerpério

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Parto e puerpério
Quando se tem a queda da progesterona, Existe um aumento da produção de estrogênio, sendo esse o estradiol, tendo pico no final da gestação, e culmina após esse pico o evento do parto.
Nas espécies domésticas, a progesterona é responsável por manter a gestação. Um pico de estradiol inibe a progesterona e permite que tenha inicio os eventos relacionados ao parto.
De acordo com o passado o tempo gestacional , conforme o feto vai crescendo e se desenvolvendo se tem alteração no tamanho da adrenal com a idade, essa aumentando de tamanho, se acontecia, pela limitação de espaço, área placentária para troca de gases e troca de nutrientes Devido ao estresse fetal (a falta de espaço, falta de nutriente ou pela hipóxia), a adrenal aumenta de tamanho, aumentando cada vez mais a produção de cortisol. Com as analises hormonais percebeu-se que no final da gestação acontecia uma alteração de síntese de hormônios esteroides placentários, essa produzia progestagios culmina com a formação de estrogênios como o estradiol. 
O estresse fetal, estimula a produção de CRH pelo hipotálamo, que estimula a produção de ACTH pela hipófise anterior, que estimula na adrenal a produção de cortisol. Conforme a gestação passar tinha-se um aumento do cortisol, conforme esse atingia um pico se levava ao aumento do estradiol, e com isso o acontecimento do parto.
O parto é o ato de expulsar o feto. Para que ocorra o parto é necessário uma sinalização do feto. Essa sinalização ocorre devido ao estresse que o feto sofre devido a falta de espaço, falta de nutriente ou pela hipóxia provocada. O estresse fetal faz com que o feto produza cortisol, que server como sinal para o “dia” do parto.
Parto
*Se tem uma demanda nutricional, falta de espaço devido esse ter crescido, e a placenta não consegue mais remodelar para oferecer o que precisa para o feto, assim insuficiência placentária. Isso estimula o hipotálamo no feto, esse produz o hormônio CRH (hormônio liberador de corticotrofinas), esse cai na circulação porta hipofisaria, chega na hipófise anterior levando a produção de ACTH, esse cai na circulação e chega na córtex da adrenal e esse produz o cortisol fetal, cai na placenta e vai para circulação da mae, esse e o responsável por todos os fatores que leva ao parto. 
Quem decide o dia que o parto vai acontecer e o feto 
O cortisol fetal também estimula no feto a produção de surfactantes (impede os alvéolos pulmonares de colabarem), promove a quebra de glicogênio em glicose no feto no fígado (permite que o feto tenha acesso a energia) e aumenta o metabolismo da tireoide e a produção de T3 e T4 (aumentam a quebra de energia e a termorregulação).
O cortisol fetal estimula na placenta a diminuição da progesterona (convertida em estradiol), aumento do estradiol e aumento da prostaglandina 2-α (provoca luteólise nas espécies que mantem o corpo luteo até o final da gestação [vacas, porcas] e estimula contrações uterinas)
A regressão dos corpos luteos se inicia com prostaglandina 2-α de origem placentária e termina com prostaglandina 2-α de origem endometrial, devido ao aumento dos receptores de ocitocina (provocado pelo estradiol), que leva a aumento da ação de ocitocina e da produção de prostaglandina 2-α, provocando as contrações uterina.
O estradiol combinado pela prostaglandina placentária, leva a produção pelo ovário na produção de ocitocina e relaxina, além disso o estrógeno leva a produção de receptores de ocitocina no endométrio uterino, e a ocitocina ovariana vai se ligar a essa e levar a produção de prostaglandina 2 alfa. Além disso O estradiol aumenta a expressão das junções GAP no miométrio, de forma a facilitar a entrada de cálcio nas células musculares, facilitando as contrações uterinas.
Se tendo assim a prostaglandina 2 alfa e a expressão das junções gap aumenta as contrações uterinas. E relaxina promove o relaxamento e abertura da cervix do animal. 
Determinação da hora e dia do parto: O feto determina o dia do parto pela produção de cortisol fetal, que converte progesterona em estradiol. Entretanto é a mãe que determina a hora do parto, devido ao instinto de proteção ao feto. Como a produção pelo hipotalamo e liberação pela neurohipofise de ocitocina (estimula contração uterina e posterior liberação de prostaglandina 2-α), é estimulada pelas percepções maternas, em um primeiro momento a mãe – por instinto de proteção ao feto - pode evitar o parto (determinando a hora do parto). Entretanto não consegue segurar por muito tempo, acabando por expulsar o feto o mais rápido possível pelo instinto de sobrevivencia (da própria fêmea). 
*Ainda, a regressão do corpo luteo estimulado pela prostaglandina 2-α, promovem a liberação de relaxina.
Orientação fetal 
Feto deve se reorientar antes do parto: inicialmente esta de costas; reorienta e coloca a cabeca e mao no sentido da vagina.
Orientação não e importante em suínos 
Orientação anormal pode causar distocia 
Estágios do parto 
Preparação (2 a 12 horas)
· Contração miometriais
· Pressão uterina
· Desconforto abdominal 
· Dilatação cervical 
Expulsão do feto (30 a 180 minutos)
· Fortes contrações uterinas 
· Ruptura do alantocorion
· Aparecimento do amnio 
· A femea se deita e contrai 
· Não somente contrações uterinas, mas também abdominais 
· Ruptura do amnio e expulsão do feto 
Expulsão da placenta (1 a 12 horas)
· Contrações uterinas
· Perda dos vilos coriônicos
· Expulsão da placenta
· Processo lento em ruminantes devido aos cotilédones
· A mamada induz a liberação da ocitocina que auxilia nas contrações uterinas 
*O contato do bezerro com a cervix promove o estimulo de nervos sensoriais da região, que induzem a liberação de ocitocina pelo núcleo paraventricular do hipotálamo na neurohipofise, aumentando as contrações miometriais. 
A distocia é a dificuldade na hora do parto, podendo ser causada por tamanho excessivo, apresentação anormal e parto gemelar.
Alterações cardio vasculares perinatais no feto 
· Ducto arterioso – sangue que iria para o pulmao que e desviado e cai na aorta e cai na circulação fetal 
· Forame oval – um orifício entre os dois átrios, passando do átrio direito diretamente para lado esquerdo para diminuir a circulação pulmonar 
· Ducto venoso – por haver a placenta funcional e a mae metabolizando tudo para o feto , com isso o sangue e desviado para que não passe pelo fígado. 
Quando adulto se perde o ducto arterioso, venoso e o forame oval 
Alterações fetais perinatais 
Isso devido o feto sair de uma situação confortável, para entrar numa situação pior logo após o nascimento ele vai tem que regular a própria temperatura.
Temoregulatórias
· Recém nascido deve regular sua temperatura 
· Aumento do metabolismo (atividade da tireoide)
· Gordura marrom – seu metabolismo produz calor 
Metabolismo energético
· Ate a primeira mamada, usa estoques de glicogênio 
Estatus imune
· Não tem anticorpos para proteção 
· Deve adquirir imunidade passiva da mae: intestinos são permeáveis aos anticorpos do colostro; somente nos primeiros dias 1 e 2; coelho, rato, homem, outros a imunidade passiva e adquirida pela placenta
Puerperio 
No puerpério ocorrem: contrações miometriais e expulsão do lóquio (no miométrio); reparação endometrial; retorno da função ovariana (muitas entram em anestro no pos parto, esse tem que retomar sua função); eliminação da contaminação bacteriana do trato reprodutivo (lumen). No puerpério observa-se diminuição do tamanho e volume do útero. 
A fertilidade pode aumentar com o número de ciclos estrais após o parto, sendo o pico de fertilidade no quarto parto. Pode ocorrer anestro lactacional.
Retorno ao estro 
Em vacas o primeiro ciclo acontece mesmo sem ter a total involução uterina, sendo as melhores taxas de concepção a partir do terceiro ciclo.
Fertilidade aumenta com o numero de ciclos estrais após o parto 
Primeiro = 35%
Segundo = 50%
Terceiro =73%
Quarto =73%
Pode ocorrer anestro lactacional ou amenorreia 
Estros especiais no pos parto 
Égua = cio do potro, 6 a 13 dias pos parto 
Fertilidade depende de varios fatores, involuçãouterina extremamente rapida. Para que ela consiga ter um filho por ano ela tem que parir e mais rápido possível conceber por isso desenvolveu o ciclo do potro 
Porca 
Estro anovulatório, 3 a 5 dias pos parto 
Retirada da Mamada induz o estro

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