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DIREITO TRABALHO II AV1

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DIREITO – ESTÁCIO CEUT 
 
NOME: JOÃO BATISTA DOS SANTOS - 201903226351 
DISCIPLINA DIREITO DO TRABALHO 
TURMA 3001 
 
2.1. Bruno é casado com Amanda, e ambos são empregados da empresa Pequenas 
Reformas Ltda., como engenheiros – os únicos que a empresa possui para gerenciar as 12 
obras de reforma em andamento, sendo que o cronograma de metade delas está em atraso. 
O casal possui um filho, Rogério, estudante, de 16 anos. Bruno e Amanda foram 
admitidos na mesma data (10/01/2013), e comunicados por escrito, em 1º de março de 
2018, que terão as férias do período 2017/2018 concedidas nos meses de maio (para 
Bruno) e junho (para Amanda). Cientificados, ambos procuram, no mesmo dia, o setor de 
Recursos Humanos da empresa alegando que, pela Lei, têm direito ao aproveitamento das 
férias em conjunto e que desejam transformar 1/3 das férias em dinheiro. O gerente do 
setor diz que, se saírem juntos, as obras ficarão prejudicadas. Diante do caso apresentado, 
responda aos itens a seguir. 
 
A) analise se, no caso concreto, é direito de Bruno e Amanda aproveitar as férias em 
conjunto, uma vez que têm filho estudante menor de 18 anos. Justifique. 
 
Nesse caso não há previsão legal, Bruno e Amanda ao poderá exigir o gozo de férias 
por causa do filho menor de 18 anos, existido a possibilidade no ordenamento 
jurídico que os membros da mesma família poderão gozar férias no mesmo período 
desde que não traga prejuízo para o serviço, mais sendo descartado pelo gerente, 
pois relatou que causaria prejuízo a obras. Conforme o: 
 
Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses 
do empregador. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) 
§ 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou 
empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se 
disto não resultar prejuízo para o serviço 
 
(B) analise, no caso apresentado, se haveria um direito potestativo do casal em impor ao 
empregador a transformação de 1/3 das férias em dinheiro. 
 
Sim, refere se ao direito potestativo do empregado, não podendo o empregador se 
recusar a conceder quando e solicitado, observado o prazo de 15 dias antes para 
requerer o direito. Conforme o: 
 
Art. 143 - É facultado ao empregado converter 1/3 (um terço) do período de férias a 
que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida 
nos dias correspondentes. 
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 15 (quinze) dias antes do término 
do período aquisitivo. 
 
C). Se o casal tivesse interesse em fracionar as férias o empregador é obrigado a aceitar? 
 
Não, nesse caso só poderá fracionar as férias mediante concordância do empregador 
e empregado 
 
 D) como podem ser fracionadas as férias. Justifique. 
 
O fracionamento e valido com um período de o mínimo de 14 dias e os outros dois 
períodos com o mínimo 5 dias. De acordo com o: 
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 
12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 
§ 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas 
em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias 
corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um. 
 
3.2. Um determinado empregado sofreu um acidente fora do local de trabalho, recebeu 
auxílio doença comum (B-31), e permaneceu afastado da empresa por 6 meses. Três 
meses após o seu retorno, o empregado foi dispensado e, em razão disso, ajuizou 
reclamação trabalhista com pedido de reintegração, afirmando que a sua garantia no 
emprego foi violada. De acordo com os dados apresentados e com a legislação em vigor, 
responda aos itens a seguir. 
 
A) Informe que tese você, contratado como advogado da empresa, sustentaria 
contrariamente ao pedido de reintegração. 
 
O empregado não poderia contesta a reintegração para retorno da empresa, pois o 
acidente sofrido foi classificado como B31 (auxílio-doença comum), significa que são 
razões diferentes de causas de acidente de trabalho, ocorrido por motivos alheios a 
sua atividade ocupacional na empresa, causando sua a incapacitado para o serviço. 
Não existindo o acidente de trabalho e, portanto, não se incluído no Art. 118 da Lei 
nº 8.213/91 
 
 B) Caso o empregado tivesse alguma deficiência por conta do acidente sofrido, analise 
se ele poderia usar o FGTS para compra de uma prótese que permitisse maior 
acessibilidade. 
 
Sim, pois existe previsão legal no: 
Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas 
seguintes situações: 
XVIII - quando o trabalhador com deficiência, por prescrição, necessite adquirir 
órtese ou prótese para promoção de acessibilidade e de inclusão social. (Incluído pela 
Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) 
 
4.3. Pedro estava cumprindo o período referente ao aviso prévio quando registrou sua 
candidatura a cargo de dirigente sindical. Nessa situação específica, deveria ser aplicada 
a Pedro a regra da estabilidade prevista no art. 543, § 3.º, da CLT? Fundamente, 
juridicamente, a sua resposta. 
 
- Não tem direito, pois e vedado para que estiver cumprido aviso prévio de acordo 
com a súmula 369,V,TST 
V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o 
período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto 
que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. 
(ex-OJ nº 35 da SBDI-1 - inserida em 14.03.1994). 
 
 - Não será possível se candidatar onde se refere o: 
Art. 510-C. A eleição será convocada, com antecedência mínima de trinta dias, 
contados do término do mandato anterior, por meio de edital que deverá ser fixado 
na empresa, com ampla publicidade, para inscrição de candidatura. 
§ 2o Os empregados da empresa poderão candidatar-se, exceto aqueles com contrato 
de trabalho por prazo determinado, com contrato suspenso ou que estejam em 
período de aviso prévio, ainda que indenizado. 
 
 
5.4. Pedro foi contratado como motorista na empresa urbana APX Ltda. Sua remuneração 
consistia no recebimento de salário no valor de R$2000,00 acrescidos de adicional 
noturno. Após 6 anos de trabalho, João foi dispensado sem justa causa e foi informado de 
que seria concedido aviso-prévio trabalhado com direito à redução de carga horária de 1 
hora por dia durante todo o cumprimento do aviso para que o empregado possa procurar 
novo emprego. Além disso, o aviso-prévio foi calculado com base apenas no salário base 
do empregado não sendo computados os valores recebidos como gorjetas. Diante do 
exposto, responda às questões a seguir: 
 
a)Qual a duração do aviso-prévio de Pedro? Explique. 
 
Ficou previsto um período mínimo de 30 dias para todo e qualquer trabalhador + 3 
dias por ano completo trabalhado na empresa, limitado a um máximo de 90 dias 
(Duração são de 30 + 3 x (6) = 48), pois o aviso prévio e proporcional o empo de 
serviço. 
 
b) A redução da jornada de trabalho de Pedro é válida? Explique. 
 
Não, a lei autoriza a redução de 2 horas da jornada de trabalho referente a 30 dias 
do aviso prévio ou cumprido a jornada integral e sendo dispensado dos últimos 7 
dias. 
 
c) O cálculo do aviso-prévio de Pedro é válido? Explique. 
 
 Sim, está correto por que ao se calcula em cima de gorjetas recebida pelo cliente. 
 
6.5. Paulo trabalha para empresa XP empreendimentos há mais de 15 anos. A empresa 
deixou de depositar seu FGTS faz dois anos. Com base nas informações acima, responda: 
 
a). Qual data deve a empresa efetuar o depósito mensal do FGTS? 
 
O devera sempre fazer o deposito até o dia 7 de cada mês seguinte, se o dia 7 cai em 
um final de semana deve ser antecipado. 
 
 b) Caso Paulo fosse demitido além do saque do FGTS, ele ainda teria multa?Deve pagar multa de 40% sobre o valor total dos meses de trabalhados, em caso de 
demissão sem justa causa. 
 
c) E se ele pedisse para sair teria direito ao saque do FGTS e a multa? 
 
- Não, não terá direito de sacar o FGTS, somente após 3 anos desempregado pode 
sacar 
- Não haverá multa de 40%, por parte de pedido de demissão do empregado.

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