NEUROPEDAGOGIA

Prévia do material em texto

https://eskadauema.com/login/index.php
NEUROPEDAGOGIA – RESPOSTAS DAS ATIVIDADES.
1 - Estudos recentes das neurociências mostram que existe uma relação entre nossas emoções e nossos comportamentos. Alguns dos elementos que interagem em nosso cérebro entram como elementos nessa relação, como por exemplo, os neurotransmissores. Estes entram como reguladores para o nosso bem-estar. Sem eles seríamos incapazes de pensar, compreender, sentir alegria ou tristeza. Eles são importantes para a aprendizagem e a sociabilidade. Muitas vezes, quando a síntese ou a liberação de neurotransmissores é interrompida podem surgir desmotivação, ansiedade e até depressão.
Analise as assertivas e marque a opção correta
I.      Os neurotransmissores atuam entre as emoções e comportamentos de um organismo.
III.  Reguladores e neurotransmissores interagem na aprendizagem.
IV. A interrupção da síntese não é inevitável.
2 - A teoria do “ambiente enriquecido”, ou seja, da necessidade de estímulo precoce, entre 0 e 3 anos de idade, suscetível de assegurar o desenvolvimento ideal do cérebro é, até hoje, fonte de controvérsias. Segundo essa teoria, os três primeiros anos de vida seriam cruciais e determinariam o que o humano iria ser no futuro. Outros estudos efetuados sobre esse assunto mostraram em seguida que as primeiras experiências são importantes, mas elas não decidem tudo para o resto da vida.
Considerando as informações do texto, a quem é atribuído a frase: “As crianças não precisam de estímulos especiais para se desenvolverem normalmente, as crianças precisam de alguém para cuidar delas”.?
John Bruer, filósofo americano
3 - Donald Hebb (1949), neuropsicólogo canadense, está na origem do conceito de “assembleias neuronais” (cell assembly), ou seja, certas conexões sinápticas entre grupo de neurônios quando reforçadas, levam os circuitos formados por esses neurônios a agirem como uma entidade única. Segundo ele, os neurônios, mesmo estando distantes uns dos outros, colaboram mutuamente no processo da informação dentro do cérebro. Ele considera essas assembleias neuronais como sendo unidades funcionais de base do cérebro e sugere que mesmo na ausência de estímulos externos, uma assembleia neuronal pode sustentar a atividade cerebral autônoma. Para ele, se dois neurônios são ativados ao mesmo tempo, as sinapses entre esses neurônios serão reforçadas. A sinapse de Hebb é fundamental para a nossa compreensão global da plasticidade do cérebro e para a aprendizagem, porque esta última se apoia sobre a plasticidade dos circuitos de nosso cérebro, ou seja, a capacidade dos neurônios de alterar de forma durável a eficácia de sua transmissão sináptica.
No caso desse texto, identifica-se que é impróprio dizer que assembleia neural:
III.  A autonomia cerebral não é sustentada pela assembleia neural.
V.   A aprendizagem não se apoia na plasticidade dos circuitos do cérebro.
4 - Hélène Trocmé-Fabre (2002), autora que criou o conceito de neuropedagogia, diz que ao longo de sua experiência como professora, ela pôde constatar que havia uma lacuna entre os recursos dos “aprendentes” e suas realizações, entre os esforços que todos faziam e os resultados que eram obtidos, entre as expectativas de uns e de outros e os objetivos que se desejava alcançar e que apesar de todos os meios utilizados, os problemas de assimilação de novos conhecimentos e os problemas relativos ao “como aprender”, a atenção e a motivação, entre outros, continuavam sendo ignorados no mundo educacional. O sistema educacional continuava voltado somente para os conteúdos, dando muito pouco interesse ao “processo” de aprendizagem, aos recursos perceptivos e ao perfil do aluno. Essa reflexão a levou ao questionamento: será que pode existir uma aprendizagem humana possível sem compreensão de si mesmo, sem compreensão do mundo que nos cerca, sem disponibilidade para com o seu próprio ser?
A preocupação de Hélène Trocmé-Fabre ateve-se:
I.      na irregularidade entre os recursos e realizações na aprendizagem.
IV. ao perfil do “aprendente” que é importante para a aprendizagem.
OUTRA ATIIVDADE
1. Nosso cérebro é uma estrutura biológica complexa com uma reserva ilimitada de possibilidades, de conexões e de estados mentais. Essa riqueza e essa diversidade, durante séculos, ficou somente nas mãos de especialistas. Hoje, com as inúmeras descobertas das Neurociências nós podemos ter uma melhor compreensão de nós mesmos e do nosso potencial.
Com base no texto, é próprio afirmar que:
O cérebro funciona da maneira como foi constituído a partir dos dados genéticos.
1. Ele se transforma através de um processo interno de estruturação, ou seja, conduzido pelas experiências.
2. Os mecanismos mentais não sofreram influências relativas à transmissão de dados.
3. O cérebro, de fato, tem a mesma analogia e plasticidade.
2 - Oliver Sacks (2012), neurologista britânico, diz que o cérebro é muito mais do que um conjunto de ___________ autônomos onde cada um seria imprescindível para uma função ____________ específica. Cada uma dessas áreas funcionalmente especializadas deve interagir com dezenas ou centenas de outras, sua ____________ total cria uma espécie de orquestra da mais alta ______________ que reúne centenas de instrumentos diferentes, onde a partição e o ______________ mudam continuamente.
Nessa perspectiva, a opção que contém as palavras que completam de maneira correta as lacunas é:
módulos, mental,  integração, complexidade, repertório
3 - O cérebro evolui e se e se desenvolve durante toda a vida. Esse desenvolvimento depende, ao mesmo tempo, da biologia e da experiência. As tendências genéticas interagem com a experiência para determinar a estrutura e o funcionamento do cérebro a cada momento. É essa interação constante que faz que cada cérebro seja único.
Observando o texto acima e, de acordo com o que foi estudado nessa unidade, assinale a opção correta:
As proposições encontram-se de forma correta no entendimento da unicidade do cérebro.
4 - O corpo caloso é um grande feixe de fibras nervosas por meio do qual os dois hemisférios cerebrais se comunicam. Milhões e milhões de axones colocam em relação regiões semelhantes ou não semelhantes dos dois hemisférios. As regiões conectadas por fibras calosas são chamadas áreas associativas.  A rede de fibras é gigantesca. As áreas associativas representam 80% do córtex cerebral.
Diante desse contexto, marque a opção correta:
Os hemisférios cerebrais são complementares e não opostos.
5 - Alain Berthoz (2015), ver o cérebro como um prodigioso simulador, um gerador de hipóteses que projeta sobre o mundo suas pré-percepções. Um gesto parecerá “ameaçador” ou “amigável”, de acordo com a intenção que atribuímos ao seu autor.  A percepção não tendo então nada de um fenômeno passivo, mas ao contrário, é um processo dinâmico, ativo e efetua uma verdadeira seleção dos acontecimentos da vida. O cérebro calcula a toda velocidade, a partir da múltiplas informações recebidas dos sentidos.
Levando em consideração o texto, analise as assertivas a seguir:
Todas estão corretas
ULTIMA ATIVIDADE
1 - Para o mundo educacional, o ato de aprender é, em geral, posicionado numa relação única de instrução e de imposição. Nossa língua corrente, que usa com frequência os termos "transmissão de saber" e "aquisição de conhecimentos", situa o ato de aprender na sua relação com um informador ou uma informação como sendo exterior ao indivíduo. O saber é implicitamente considerado como uma entidade existindo por si mesmo. E que pode ser tomado e transmitido, esperando que o destinatário, ou seja, o sujeito seja receptivo.
Com base no texto, podemos dizer a respeito do aprender que:
I. é uma adaptação ao meio ambiente. 
II. no percurso da aprendizagem são próprios a mudança e o enriquecimento. 
IV. a receptividade da informação depende da conexão com conhecimentos já adquiridos.
2 - A aprendizagem muitas vezes se torna difícil, considerada até como impossível por algumas pessoas. Porém, os neurofisiologistas e os sistemistas afirmam que todo organismovivo é, por natureza, "aprendente". Então é possível deduzir que uma pessoa que não aprende é uma pessoa que crê que não pode mais aprender. Sentindo-se enfraquecida, decepcionada, paralisada pelo medo do fracasso, pela angústia do não "ser bem sucedida", pela tristeza e a decepção, ela aprende a se ver como incapaz de aprender. Essa situação, sinônimo de encarceramento, causa um grande sofrimento e é uma grande violência dissimulada que se exerce de maneira subterrânea, minando as situações educacionais aparentemente "normais". Essa violência é praticada cada vez que o indivíduo é impedido de ser o portador de seu próprio potencial de evolução, de transformação, de adaptação e logo, de aprendizagem. 
Considerando o texto apresentado, indique a alternativa correta:
No percurso da informação são considerados os níveis sensorial e emocional, criando suas condições ideais de aprendizagem.
3 - De acordo com o texto, tem fundamento dizer que:
I. aprender é uma dinâmica e nem todo cérebro tem essa capacidade.
III. apenas a racionalidade técnica é a ponte para aprender.
V. a aprendizagem e a plasticidade só ocorrem com a sociabilidade.
4 - Segundo Wittizaele (2003), para que um sistema possa se organizar, estruturar-se, regular-se e se adaptar às mudanças ________________ é preciso que ele disponha de uma possibilidade de detecção das diferenças, permitindo uma ______________. Para isso, as cadeias de causalidade devem ser circulares, o efeito deve incidir sobre a causa. Além disso, é necessário distinguir entre as “informações” que circulam entre os elementos desses circuitos e as “informações” que se referem ao funcionamento da ___________________. Essas últimas consideradas como meta-informações permitem ao sistema preservar sua________________ em relação ao meio ambiente, suas características internas, sua_________________, apesar das mudanças incessantes do sistema maior do qual ele faz parte.
Indique a sequência de termos que preenche corretamente as lacunas acima.
do meio ambiente, ação corretiva, totalidade do circuito, autonomia , coerência
5 - A neuroimagem tornou-se uma ferramenta útil e poderosa para as neurociências, indo da neuropsiquiatria à neuroeconomia, e passando pela neurofilosofia e pela neuroética. A contrapartida é que assistimos a uma “iconofilia” da imagem cerebral. A neuroimagem exerce um verdadeiro fascínio pela sua aparente simplicidade, suas cores, seus desenhos, apesar dela exigir uma alta tecnicidade e um processamento informático complexo. Essa ferramenta, que permite avanços extraordinários para uma melhor compreensão de nosso cérebro, vem suscitando grande inquietação e provocando tensões de ordem ética, filosófica e social no que se refere ao nosso pensamento, nossa consciência, nossa liberdade, nossa responsabilidade e nosso livre arbítrio.
De acordo com o texto, podemos afirmar que:
I, III e V