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Profa. Emília Akil emilia.akil@estacio.br CONCENTRAÇÃO Redução do teor de água Economia na embalagem, transporte, armazenamento e conservação SECAGEM ≠ CONCENTRAÇÃO SÓLIDO LÍQUIDO Concentração Aumentar Conc. Sólidos totais para reduzir Aw Remove parte da água dos alimentos (1/3 ou 2/3) Sucos de frutas concentrados Leite evaporado Massa de tomate Geléias Doces em massa Concentração Retirada de parte da água por aquecimento na forma de vapor Redução de Aa – conservação do alimento Pode ser uma etapa anterior a desidratação de alimentos Necessário utilização de mais um método de conservação, pois o teor de umidade presente permite o crescimento microbiano Concentração por evaporação Alterações sensoriais Escurecimento não enzimático Aparecimento do aroma e sabor queimado Poderá ocorrer cristalização de açúcar Desnaturação de proteínas Tempo Temperatura Concentração por evaporação Tacho aberto à vapor Concentrador à Vácuo Evaporador de placas ADIÇÃO DE SOLUTOS (SAL E AÇÚCAR) O açúcar promove aumento da pressão osmótica do meio, criando condições desfavoráveis ao crescimento e multiplicação microbiana destruição das células microbianas Acarreta na redução da Aa Alguns m.o osmofílicos conseguem sobreviver mesmo em condições com baixo teor de umidade. Açúcar: Associação com outros métodos de conservação (ex.: desidratação) Adição de Solutos (Sal ou Açúcar) Salga seca: deposição de sal na superfície das peças Salga úmida: peças colocadas em tanques contendo salmoura concentrada. Salga por injeção: injeta-se salmoura por injeção Salga mista: as peças salgadas são colocadas em tanques onde se acumula uma salmoura da própria umidade devido a penetração de sal. Tipos de Salga Salga Seca Salga Úmida Salga Úmida Salga Por injeção Carne-de-sol Aa = 0,92 Produto levemente salgado, seco em locais cobertos e bem ventilados Feito a partir de cortes de toda a carcaça bovina e caprina Umidade = 64 a 70% Teor de sal = 5 a 6% Produtos Salgados Charque Aa = 0,74 a 0,78 Umidade = 44 a 45% Teor de sal = 12 a 15% Cortes: ponta de agulha e dianteiro bovino Jerked beef Adição de nitritos À vácuo Salga umida Salga seca Lavagem Secagem (sol ou estufa) Empacotamento Produtos Salgados Carne de Sol Carne Seca Charque Jerked Beef Pescado salgado A salmouragem de peixes é feita pela imersão, já eviscerado e lavados, em solução de sal refinado na [ ] de 25% e na proporção de 2:1 de salmoura e peixes Quantidade de sal no produto final= 1,5 a 2% Bacalhau salgado e seco Teor de sal = 20 a 26% Umidade = 43 a 45% Produtos Salgados Exemplos de produtos conservados pelo açúcar Geleias Doces em massa Frutas cristalizadas Frutas glaceadas Frutas em conserva Leite condensado Mel Conservação pelo Uso do Açúcar Conservação pelo Uso do Açúcar Conservação pelo Uso do Açúcar Conservação pelo Uso do Açúcar Conservação pelo Uso do Açúcar Geléias Geléia de fruta é o produto obtido pela cocção, de frutas, inteiras ou em pedaços, polpa ou suco de frutas, com açúcar e água e concentrado até consistência gelatinosa. CNNPA nº 12, de 1978 Conceitos Classificação a) Geléia comum - quando preparadas numa proporção de 40 partes de frutas frescas para 60 partes de açúcar. b) Geléia extra - quando preparadas numa proporção de 50 partes de frutas frescas para 50 partes de açúcar. CNNPA nº 12, de 1978 Formulação das geléias Quatro componentes básicos: 1. Frutas in natura, sucos ou polpas 2. Pectina 3. Ácido 4. Açúcar Pectina Participa da estrutura da parede celular e da lamela média dos tecidos vegetais. Figura 1. Estrutura da pectina (Coulate, 2004). Pectina Está associada ao processo de maturação dos frutos. Elemento fundamental à formação do gel. Protopectina Pectina Pectina Grupos carboxílicos metilados: ácidos pectínicos Grupos carboxílicos NÃO-metilados: ácidos pécticos formam géis não gelificam Pectina Grau de metoxilação Medida da proporção de grupos carboxílicos presentes na forma esterificada (ou seja, metilados!) [Açúcar ] formação de géis com alto ou baixo DM Em frutas pectinas de alta metoxilação D.M. (degree of methoxylation) = 0,60 indica 60% de esterificação D.M. maior 0,5 – alto grau de metoxilação D.M. abaixo 0,5 – baixa metoxilação Ácidos Também necessário à formação do gel. Pode ser adicionado na formulação da geléia, de acordo com a legislação. O baixo pH aumenta a afinidade da pectina com a água – melhor formação do gel. Ácido cítrico é um dos mais utilizados na formulação de geléias a nível industrial. Fórmula estrutural do Ácido cítrico Aditivos permitidos pela legislação Reguladores de acidez, Agentes de firmeza, Antiespumante, Conservadores, Aromatizantes, Antioxidantes, Espessantes/Gelificantes/estabilizantes, Corantes Geléias light e diet – formulações modificadas Formação do gel Resistência da geléia Continuidade da estrutura % de pectina 0,5 1,0 1,5 Rigidez da geléia Acidez pH 2,7 3,2 3,6 % de açúcar 64,0 67,5 71,0 Geléia dura Não forma geléia Formação de cristais Geléia mole Formação do Gel Qualidade da geléia Características de uma boa geléia: Transparente, brilhante, sem sedimento. Tem a cor e sabor da fruta de origem. Consistência macia, porém firme. Facilidade para ser cortada, conservando sua forma.
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