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AUSCULTA PULMONAR AMANDA JAMILLE JACINTO DA SILVA - 201603518241 Centro Universitário Estácio do Ceará Estágio Supervisionado V e VI - Hospitalar Fortaleza - 2020 A ausculta pulmonar é um método semiológico básico no exame físico do tórax, que tem por objetivo verificar a existência de sons respiratórios anormais. Deve ser realizada em ambiente silencioso, de preferência com o torax desnudo, iniciando no ápice pulmonar e descendo bilateralmente até o 6° espaço intercostal anteriormente, até o 10° posteriormente e nas laterais do tórax correspondentes aos pulmões. NA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA A AUSCULTA PULMONAR É UMA IMPORTANTE FERRAMENTA DISPONÍVELTANTO NA AVALIAÇÃO ESPECÍFICA, MONITORIZAÇÃO DA EVOLUÇÃO DO PACIENTE COM DISFUNÇÃO PULMONAR, QUANTO NO ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO. DESTA FORMA É IMPRESCINDÍVEL IDENTIFICAR E ENTENDER OS SONS PULMONARES. Murmúrio vesicular – representa o movimento do ar nos bronquíolos e alvéolos. São ouvidos em todos os campos pulmonares e são sons suaves e graves na inspiração longa e na expiração curta Ruídos brônquicos – representam o movimento de ar pela traqueia. São ouvidos sobre a traqueia e são altos na expiração longa Ruídos broncovesiculares – ruídos normais entre a traqueia e os lobos pulmonares superiores. Som de intensidade média tanto na inspiração quanto na expiração SONS PULMONARES NORMAIS SONS PULMONARES PATOLÓGICOS ESTRIDOR - som mais intenso no pescoço durante a inspiração, e pode ser ocasionado devido uma obstrução na laringe, estenose da traqueia, laringite aguda. ATRITO PLEURAL - ruído mais intenso na inspiração devido ao atrito entre as pleuras. RONCOS - são sons graves, ouvidos na inspiração e na expiração e são mutáveis. SONS PULMONARES PATOLÓGICOS SIBILOS - são sons mais agudos, ouvidos durante a inspiração e na expiração, são mutáveis. Originam se de vibrações da parede brônquica e do conteúdo gasoso quando há estreitamento destes ductos(seja por espasmo, edema da parede ou achados de secreções aderidas). ESTERTORES FINOS, CREPITANTES - são sons agudos, ouvidos durante o final da inspiração, ruído semelhante ao atrito do cabelo, frequentes nas bases pulmonares. Não se alteram com a tosse, mas podem se modificar com a mudança de posição. ESTERTORES GROSSOS, BOLHOSOS - podem ser ouvidos durante a inspiração e a expiração, podem ser ouvidos em todo tórax. Se alteram com a tosse, mas não com a mudança de posição.
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