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DIREITO PENAL APLICADO1

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1. 
 
 
Considere que determinado agente tenha em depósito, durante o período de um ano, 300 kg de 
cocaína. Considere também que, durante o referido período, tenha entrado em vigor uma nova lei 
elevando a pena relativa ao crime de tráfico de entorpecentes. Sobre o caso sugerido, levando em 
conta o entendimento do Supremo Tribunal Federal sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 
As duas leis podem ser aplicadas de modo a dividir a pena de acordo com o período do depósito 
da droga e a respectiva lei em vigor. 
 
O magistrado poderá aplicar o critério do caso concreto, perguntando ao réu qual lei ele 
pretende que lhe seja aplicada por ser, no seu caso, mais benéfica. 
 
As duas leis podem ser aplicadas, pois ao magistrado é permitido fazer a combinação das leis 
sempre que essa atitude puder beneficiar o réu. 
 
 
Deve ser aplicada a lei mais severa, qual seja, aquela que passou a vigorar durante o período 
em que o agente ainda estava com a droga em depósito. 
 
Deve ser aplicada a lei mais benéfica ao agente, qual seja, aquela que já estava em vigor 
quando o agente passou a ter a droga em depósito. 
 
 
 
Explicação: 
Como o crime na hipótese é crime permanente o agente está em flagrante delito no 
momento da entrada em vigor da lei mais severa. Nesse sentido é a súmula 711 do 
STF: "A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, 
se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência". 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Jefferson, segurança da mais famosa rede de supermercados do Brasil, percebeu 
que João escondera em suas vestes três sabonetes, de valor aproximado de R$ 
12,00 (doze reais). Ao tentar sair do estabelecimento, entretanto, João é preso 
em flagrante delito pelo segurança, que chama a polícia. A esse respeito, assinale 
a alternativa correta. 
 
 
Embora sua conduta constitua crime, João deverá ser absolvido, uma vez que a prisão em 
flagrante é nula, por ter sido realizada por um segurança particular. 
 
 
A conduta de João não constitui crime, uma vez que o fato é materialmente atípico. 
 
A conduta de João não constitui crime, uma vez que este agiu em estado de necessidade. 
 
A conduta de João constitui crime, uma vez que se enquadra no artigo 155 do Código Penal, não 
estando presente nenhuma das causas de exclusão de ilicitude ou culpabilidade, razão pela qual 
este deverá ser condenado. 
 
A conduta de João não constitui crime, uma vez que será excluída sua culpabilidade. 
 
 
 
Explicação: 
Materialmente atípico tendo em vista o princípio da insignificância (bagatela), pois o crime de furto tutela 
o patrimônio e neste caso o patrimônio do supermercado não foi materialmente atingido. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Em decorrência da necessidade do Estado de proteger os bens jurídicos mais 
importantes do ser humano e da sociedade, surge a criação de infrações penais: 
regras de comportamento que impõem uma sansão penal a quem as transgredir. 
As normas penais, em sua maioria, estão compiladas em um documento jurídico 
que no Brasil é chamado de: 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Lei das Contravenções Penais 
 
Código de Processo Penal 
 
 
Código Penal 
 
Constituição Federal 
 
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
 
 
 
 
Explicação: 
Código Penal Brasileiro 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Parece existir uma relevante importância do processo histórico na compreensão 
da filosofia e dos princípios do Direito Penal Contemporâneo. Crimes e castigos 
existiram na sociedade humana desde os primórdios. Assim, relativamente aos 
princípios de Direito Penal, assinale a alternativa INCORRETA: 
 
 
Não há crime sem lei anterior que o defina. 
 
A lei posterior que de qualquer modo favorece o agente aplica-se aos fatos anteriores. 
 
 
 
Os crimes hediondos não estão sujeitos ao princípio da anterioridade da lei penal. 
 
não há pena sem prévia cominação legal. 
 
nenhuma das alternativas 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ DIFERENCIAR OS Princípios constitucionais e infraconstitucionais 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
A vida em sociedade impõe ao ser humano uma série de relações com seus 
semelhantes. Nem sempre essas relações serão pacíficas. Os conflitos podem 
surgir e, dessa forma, a vida em sociedade depende de uma regulamentação. No 
que tange à disciplina em estudo, Direito Penal, cumpre destacar que o Estado, 
criado para proteger os seres humanos e lhes garantir um bem-estar, protege os 
bens mais importantes da sociedade erigindo a condução de bens tutelados pelo 
direito penal. Assim, quando os bens do homem (vida, patrimônio liberdade, 
dignidade sexual etc.) recebem essa proteção de uma norma elaborada pelo 
Estado. Nesse sentido, a função do Direto Penal é: 
 
 
 
Proteger a ordem pública 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Proteger os direitos humanos 
 
Proteger a honra. 
 
 
 
Proteger os bens jurídicos. 
 
Proteger o patrimônio 
 
 
 
Explicação: 
Os bens jurídicos são os bens da vida, tutelados por uma norma penal que incrimina quem os atinge ou 
coloca em risco. A partir da prática de uma dessa condutas incriminadas pelo direito penal, surge para o 
Estado o poder-dever de exercer seu ius puniendi (direito de punir). 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
O artigo 1.º do Código Penal, Decreto-Lei 2848/1940, preceitua que "Não há 
crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal", e 
o artigo 5.º, inciso XXXIX da Constituição Federal de 1988 repete a redação do 
Código Penal. Estes artigos dos dois diplomas legais expressam o Princípio da: 
 
 
 
 
 
Legalidade 
 
Reserva Legal 
 
Socialibilidade 
 
Anterioridade 
 
Taxatividade 
 
 
 
 
Explicação: 
O Princípio da Legalidade (contendo os subprincípios reserva legal e anterioridade) trata da garantia 
constitucional fundamental, garantidora da liberdade. Assim, só é possível a existência de crime quando 
existir uma perfeita correspondência entre o ato praticado e a previsão legal, e que esta seja anterior 
àquela. 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
É um princípio relativo ao crime e à pena. Somente se aplicará pena que esteja 
prevista anteriormente na lei como aplicável ao autor do crime. A estipulação do 
crime e sua respectiva pena devem ser criadas anteriormente à conduta do 
autor, pois, do contrário, poder-se-ia criar ou até mesmoalterar a pena (assim 
como o crime) de acordo com determinados casos. O que, certamente, iria gerar 
quebra de igualdade e isonomia que todos devem ter perante a lei (a lei deve 
tratar todos de forma igual na exata medida de sua igualdade e os desiguais na 
mesma proporção de sua desigualdade ¿ ação denominada Igualdade Material). 
Nesse sentido, o texto refere-se ao Princípio da: 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Reserva da Lei 
 
Irretroatividade da Lei Penal 
 
 
 
Anterioridade da Lei Penal 
 
Irretroatividade das Normas Incriminadoras 
 
Taxatividade 
 
 
 
Explicação: 
Princípio da Anterioridade da Lei Penal 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação 
legal. 
A afirmação acima, se refere a qual dos princípios abaixo descritos: 
 
 
 
Legalidade. 
 
Pessoalidade; 
 
Anterioridade; 
 
Personalidade da pena; 
 
Humanidade das penas; 
 
 
 
Explicação: 
Segundo o princípio da legalidade, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia 
cominação legal. 
1. 
 
 
A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um 
fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado 
considerado como consequência de um crime. Observada a doutrina majoritária brasileira no estudo 
da teoria do crime, analise as afirmativas a seguir e assinale: 
I. O fato típico é composto da conduta humana dolosa ou culposa, resultado, nexo causal e tipicidade. 
II. A força irresistível, o movimento reflexo e a coação moral irresistível, são hipóteses de ausência de 
conduta. 
III. A força física absoluta que exclui a conduta pode ser proveniente da natureza ou da ação de um 
terceiro. 
 
 
se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
 
se somente a afirmativa II estiver correta. 
 
se somente a afirmativa I estiver correta. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
 
se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é 
composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam 
atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, 
aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, 
em matéria de dolo e culpa, é correto afirmar que: 
 
 
há culpa consciente quando o agente não prevê o resultado, embora este seja previsível. 
 
é prescindível o nexo causal entre a conduta e o resultado nos crimes culposos. 
 
 
é indispensável a previsibilidade do resultado pelo agente nos crimes culposos. 
 
o agente só responderá pelo resultado que agrava especialmente a pena quando o houver 
causado dolosamente 
 
 
excluem a culpabilidade, se ausentes. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar 
condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo 
exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal 
encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de: 
 
 
imputabilidade. 
 
culpabilidade. 
 
 
tipicidade. 
 
punibilidade. 
 
semi imputabilidade 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
No que se refere ao Direito Penal no espaço, devemos ter em mente que 
precisamos estabelecer qual o limite espacial (territorial) que será possível aplicar 
o Direito penal. O código penal limita a sua incidência ao território nacional, por 
conta disso afirma-se que aplicamos como regra o princípio da territorialidade 
exposto no nosso código penal expresso no artigo: 
 
 
Artigo 3º do CP 
 
Artigo 1º do CP 
 
Artigo 7º do CP 
 
 
Artigo 5º do CP. 
 
Artigo 2º do CP 
 
 
 
Explicação: 
Territorialidade: 
 Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito 
internacional, ao crime cometido no território nacional. 
 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e 
aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se 
encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, 
que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 
 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações 
estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no 
espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
O Conflito Aparente de Normas ocorre quando duas ou mais normas, 
aparentemente, parecem aplicáveis ao mesmo fato, nesse caso a solução do 
conflito se dá pela aplicação de alguns princípios como este, a saber: ocorre 
quando um fato mais grave absorve outros fatos menos amplos e graves, que 
funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero 
exaurimento. Este princíoio é denominado de: 
 
 
Da especialidade 
 
Da insignificância 
 
Da subsidiariedade 
 
 
Da consumação 
 
Da pluralidade 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Explicação: 
Princípio da consumação 
"Podemos falar em princípio da consunção nas seguintes hipóteses: a) quando um crime é meio 
necessário ou normal fase de preparação ou de execução de outro crime; bj nos casos de antefato e pós-
fato impuníveis. Os fatos, segundo Hungria, 'não se acham em relação de species a genus, mas de minus 
a plus, de parte a todo, de meio a fim'. Assim, a consumação absorve a tentativa e esta absorve o 
incriminado ato preparatório; o crime de lesão absorve o correspondente crime de perigo; o homicídio 
absorve a lesão corporal; o furto em casa habitada absorve a violação de domicílio etc." 
GRECO, Rogério. Curso de direito penal. Parte geral. Vol. I. Niterói: Ed. Impetus, 2011, p. 30 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Em virtude da seca que assola o país, considere a hipótese em que seja 
promulgada uma Lei Federal ordinária que estabeleça como crime o desperdício 
doloso ou culposo de água tratada, no período compreendido entre 01 de 
novembro de 2014 e 01 de março de 2015. Em virtude do encerramento da 
estiagem e volta à normalidade, não houve necessidade de edição de nova lei ou 
alteração no prazo estabelecido na citada legislação. Nessa hipótese, o indivíduo 
A que em 02 de março de 2015 estiver sendo acusado em um processo criminal 
por ter praticado o referido crime de desperdício de água tratada, durante o 
período de vigência da lei: 
 
 
só poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada se houver nova edição da lei no 
próximo período de seca. 
 
poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, no entanto esta condenação 
não poderá ser executada. 
 
só poderá ser punido pelo crime de desobediência em virtude de não mais subsistir o crime de 
desperdício de água tratada. 
 
 
poderá ser condenado pelo crime de desperdício de água tratada, ainda que o período indicado 
na lei que previu essa conduta esteja encerrado. 
 
não poderá ser punido pelo crime de desperdício de água tratada 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
No dolo eventual: 
 
 
o agente quer determinado resultado. 
 
 
o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado. 
 
o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça. 
 
o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível. 
 
a vontade do agente visa a um ou outro resultado. 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
Todo crime, seja doloso ou culposo, só pode ser praticado por meio de uma 
conduta. Não existe crime sem uma respectiva conduta. Bem exprime essa idéia 
o adágio jurídico 'nullum crimen sine actione'. |Assim em relação às teorias da 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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conduta , responda: 
 
 
social é tratada como simples exteriorização de movi mento ou abstenção de comportamento, 
desprovida de qualquer finalidade 
 
social constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer 
ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração. 
 
naturalista é o comportamento humano, voluntário e consciente (doloso ou culposo) dirigido a 
uma finalidade. 
 
finalista é concebida com um simples comportamento, sem apreciação sobre a sua ilicitude ou 
reprovabilidade 
 
 
naturalista constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num 
fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 
1. 
 
 
O conceito de infração penal é o pressuposto do estudo de muitos outros institutos do Direito Penal. 
Contudo, por mais que pareça uma tarefa simples, conceituá-la é complexo. Muitos estudiosos se 
debruçaram e até dispensaram energia em estudar o exato conceito de infração penal e sua relação 
com outros institutos. Dessa forma, a infração penal, segundo neste aspecto, é toda ação ou omissão 
humana voluntária que lesa ou expõe a perigo de lesão bens penalmente relevantes. Nesse caso, o 
aspecto correspondente denomina-se: 
 
 
 
Formal ou legal 
 
Histórico 
 
 
Material ou substancial 
 
Sintético 
 
Analítico 
 
 
 
Explicação: 
Material ou substancial 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
É aquele tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei, mas não é 
exigido para sua consumação. Exemplo: artigo 158 ¿ extorsão ¿ e artigo 159 ¿ 
extorsão mediante sequestro. Nesse caso, não há necessidade de receber o que 
exige; se exigiu já consumou; se constrangeu, já consumou. Por isso, não é 
perceptível no mundo natural. Sendo assim, assinale a alternativa correta quanto 
ao tipo de crime 
 
 
Crime omissivo 
 
Crime material 
 
 
Crime formal 
 
Crime de mera conduta 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Crime comissivo 
 
 
 
 
Explicação: 
Crime formal. É aquele em que a lei descreve uma ação e um resultado, no entanto, o delito restará 
consumado no momento da prática da ação, independentemente do resultado, que se torna mero 
exaurimento do delito. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Joana, jovem de 19 anos engravida de seu namorado e, após o término do 
namoro decide abortar o filho. Para tanto, adquire dois comprimidos Cytotec, um 
abortivo de uso restrito, comprados clandestinamente. No dia seguinte à compra, 
grávida de três meses, colocou os comprimidos na vagina. Pouco tempo depois, 
passou a ter fortes contrações e precisou ser internada imediatamente tendo sido 
o aborto consumado com a morte do feto. Ante o exposto, a partir da premissa 
de que a conduta de autoaborto, prevista no art.124, do Código Penal, somente 
pode ser praticada pela gestante e de que o delito se consuma com a efetiva 
morte do produto da gestação, é correto afirmar que esse delito classifica-se 
como: 
 
 
 
de mão própria, de dano e material. 
 
comum, de perigo e material.de mão própria, de dano e formal. 
 
comum, de mão própria, de dano e material. 
 
comum, de dano e formal. 
 
 
 
Explicação: 
Crime de mão própria é classificação doutrinário em que somente determinado agente pode cometer, não 
sendo possível coautoria, mas podendo ocorrer participação. Nesse sentido, o crime de auto aborto é 
crime de mão própria. É também crime de dano, uma vez que exige para consumação efetivo dano ao 
bem jurídico tutelado (feto), que se diferencia do crime de perigo, que se consuma com a probabilidade 
de dano (art. 130, caput, CP). É material porque exisge o resultado naturalístico, ou seja, a morte do 
feto. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Ao analisar os princípios e os conflitos possíveis das leis penais no tempo, é 
impossível não concluir outra coisa, senão a flexibilidade das leis quanto ao fito 
de beneficiar o acusado, beneficiando assim a sociedade, buscando um Estado 
Mínimo, porém eficiente. A aplicação da lei penal no tempo e no espaço é tratada 
nas partes gerais do Código Penal e na Lei de Contravenções Penais. Sobre a 
aplicação da lei penal, é correto afirmar: 
 
 
Aplica - se aos fatos anteriores a lei penal posterior que, de qualquer modo, favorecer o agente, 
sem prejuízo, no entanto, da coisa julgada. 
 
 
Considera - se praticado o crime no momento e no local da ação ou da omissão, ainda que 
outros sejam o momento e o local do resultado. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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Aplicam - se as leis penais brasileiras, por força da sua extraterritorialidade, a fatos delituosos 
ocorridos em embarcações privadas de bandeira brasileira que naveguem em alto mar 
 
As leis penais brasileiras podem ser aplicadas tanto aos crimes cometidos no território nacional 
quanto àqueles praticados no estrangeiro, nas hipóteses previstas, mas elas somente podem ser 
aplicadas às contravenções penais que forem cometidas no território nacional. 
 
 
Em face das implicações que podem produzir nas relações diplomáticas, a aplicação da lei penal 
brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro é possível, somente, quando houver requisição do 
Ministro da Justiça. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Tipo de crime em que existe um resultado previsto na lei e é exigido para sua 
consumação. Consegue-se perceber uma modificação no mundo exterior, 
naturalístico, físico. Exemplo disso é o homicídio, artigo 121 do CP, como 
desaparecimento da pessoa do mundo. Nesse caso, assinale abaixo a alternativa 
correta quanto ao tipo de crime correspondente ao texto: 
 
 
Crime formal 
 
 
 Crime material 
 
Crime comissivo 
 
 
Crime omissivo 
 
Crime de mera conduta 
 
 
 
Explicação: 
Crime material. É aquele em que a lei descreve uma ação e um resultado, e exige a ocorrência deste para 
que o delito se consume. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Não há infração ou sanção penal sem lei anterior, isto é, sem lei prévia. Esse 
desdobramento do princípio da legalidade traduz a ideia da anterioridade penal, 
segundo o qual a para a aplicação da lei penal, exige-se lei anterior tipificando o 
crime e prevento a sua sanção. Assim, podemos afirmar que o Código Penal 
brasileiro adotou: 
 
 
 
Nenhuma das afirmativas 
 
a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao 
lugar do crime. 
 
a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria do resultado, em relação ao 
lugar do crime. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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a teoria da atividade, em relação ao tempo do crime, e a teoria da ubiqüidade, em relação ao 
lugar do crime. 
 
a teoria do resultado, em relação ao tempo do crime, e a teoria da atividade, em relação ao 
lugar do crime. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Para compreender o tempo de aplicação de uma lei, deve-se levar em 
consideração sua genealogia, isto é, de seu nascimento à sua falência. A lei 
penal, lembrando que é unificada, é apenas criada na esfera federal, pela União. 
Essa tem dois períodos de nascimento: sua publicação e o início de sua vigência. 
Assim, a abolitio criminis, também chamada de novatio legis, significa que: 
 
 
não extingue a punibilidade. 
 
Nenhuma das afirmativas. 
 
 
constitui fato jurídico extintivo da punibilidade. 
 
 
a lei nova não retroage, ainda que mais benéfica. 
 
 
a lei antiga possui ultra-atividade, desde que mais severa. 
 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER APLICAÇÃO DA LEI PENAL NO TEMPO E NO ESPAÇO - abolitio criminis - 
extinção da punibilidade 
 
 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Acerca da Teoria do Crime assinale a alternativa correta: 
 
 
Infração penal é o gênero, do qual são espécies crime, contravenção e delito. 
 
A contravenção é um crime de menor gravidade. 
 
A tentativa de contravenção penal é punida com pena de detenção. 
 
Não existem diferenças entre crime e contravenção. 
 
 
São consideradas infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os 
crimes cuja pena máxima abstrata não exceda a dois anos. 
 
 
 
Explicação: 
Resposta prevista no art. 61 da Lei 9.099/95. 
1. 
 
O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de 
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normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da 
legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, os 
crimes onde o agente tem a obrigação de agirpara evitar o resultado, isto é, devendo agir com a 
finalidade de impedir a ocorrência de determinado evento, são chamados de: 
 
 
 
crimes de mera conduta. 
 
 
crimes omissivos impróprios. 
 
crimes comissivos. 
 
Nenhuma das afirmativas. 
 
crimes omissivos próprios. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Fato típico e seus elementos, DIFERENÇA ENTRE CRIMES OMISSIVOS 
PRÓPRIOS E IMPRÓPRIOS 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
2) Adalto, segurança de um supermercado, assiste inerte à prática 
da subtração de uma garrafa de vinho importado dentro do 
estabelecimento no qual trabalhava. Apesar de ter condições de 
impedir a consumação do crime e deter o autor em flagrante 
delito sem grandes transtornos, ele apenas assiste ao fato pois, 
como estava saindo de seu horário de serviço afirmou para si 
mesmo que caberia ao seu colega de trabalho fiscalizar qualquer 
acontecimento e não mais a ele. Neste caso é correto afirmar que 
a conduta de Adalto configura omissão: 
 
 
imprópria com culpa inconsciente. 
 
própria dolosa. 
 
própria com culpa consciente. 
 
 
imprópria dolosa. 
 
própria com culpa inconsciente. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Caio está na praia sozinho quando Mévia, que também está na 
praia sozinha, pede-lhe que tome conta dos seus pertences 
enquanto ela irá se molhar. Caio prontamente concorda e ainda 
solicita que Mévia deixe seus pertences próximo a ele. Enquanto 
Mévia vai se molhar, Caio se distrai olhando uma banhista de fio 
dental e após alguns minutos percebe que os pertences de Mévia 
haviam sido subtraídos. Qual a responsabilidade penal de Caio? 
 
 
Conduta atípica, pois não era agente garantidor dos pertences de Mévia. 
 
Furto culposo, pois assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim 
responde pelo resultado. 
 
Omissão de Socorro, pois deixou de socorrer os pertences de Mévia. 
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Conduta atípica, pois apesar de ser garantidor dos pertences de Mévia não há furto culposo. 
 
Furto, pois ele assumiu a posição de garantidor em relação aos pertences de Mévia e assim 
responde pelo resultado. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Há situações que, de plano, não têm como ser consideradas 
relevantes para o direito penal. Assim, assinale a alternativa que 
contempla todas as situações de ausência de conduta humana: 
 
 
Coação moral irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência. 
 
Movimentos mecânicos repetidos, estados de inconsciência e hipnose. 
 
 
Coação física irresistível, atos reflexos e estados de inconsciência. 
 
Coação física irresistível, ações em curto circuito e automatismos. 
 
Hipnose, embriaguez e automatismos. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Gregório, responsável pela Cadeia Pública de pacata cidade, após 
receber um preso perigoso, gravemente enfermo, decide não 
ministrar remédio disponível, prescrito pelo médico, mesmo 
advertido que a não ingestão do medicamento poderia causar a 
morte do preso, o que acaba acontecendo. Indagado, Gregório 
ainda diz que lugar de criminoso é na cadeia e de doente no 
hospital, demonstrando desprezo com a saúde e a vida do réu. 
Neste caso é correto afirmar que Gregório será responsabilizado 
pelo homicídio haja vista ter praticado conduta: 
 
 
Omissão própria com culpa consciente. 
 
Omissão imprópria com culpa inconsciente. 
 
 
Omissão imprópria dolosa. 
 
Omissão própria com culpa inconsciente. 
 
Omissão própria dolosa. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Maria, enfermeira com mais de 30 anos de experiência, 
fisicamente esgotada após dois plantões seguidos no setor de 
emergência pediátrica de um hospital público, ao cumprir sua 
escala nos cuidados com o paciente Mévio, recém-nascido, 
injetou-lhe uma dose de morfina demasiado forte acreditando ser 
aquela a quantidade adequada para aliviar suas terríveis dores. 
Porém, Maria não verificou que do prontuário do paciente 
constava observação sobre os limites da morfina a ser aplicada 
sob risco de causar uma parada cardíaca fulminante e sua 
consequente morte, o que de fato aconteceu. Com base nos 
estudos realizados sobre a conduta, é correto afirmar que a 
conduta de Maria configura: 
 
 
Homicídio culposo, acrescida de causa de aumento por tratar-se de agente garantidor. 
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Homicídio doloso, na modalidade de dolo direto, haja vista tratar-se de agente garantidor. 
 
 
Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida 
por imprudência ou negligência. 
 
Homicídio culposo, porque Maria realizou conduta finalista de cura, não de morte, esta havida 
por imperícia. 
 
Homicídio doloso, na modalidade de dolo eventual, haja vista tratar-se de agente garantidor. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
A conduta deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o 
produto de determinação consciente. Nos chamados ¿atos 
reflexos¿ e na coação física irresistível, ocorrem atos involuntários 
e, por isso mesmo, penalmente irrelevantes. Quando se trata de 
¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos 
conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que 
primitivo e ímpeto. Nesse caso, o texto refere-se a um dos 
elementos da conduta, logo assinale a alternativa abaixo que 
expressa corretamente o nome da conduta explicada pelo texto 
acima: 
 
 
 
Vontade 
 
Omissão 
 
Consciência 
 
Exteriorização 
 
Finalidade 
 
 
 
Explicação: 
Vontade - A conduta, ademais, deve refletir um ato voluntário, isto é, algo que seja o produto de sua 
vontade consciente. Nos chamados ¿atos reflexos¿ (como o reflexo rotuliano) e na coação física 
irresistível (¿vis absoluta¿), ocorrem atos involuntários e, por isso mesmo, penalmente 
irrelevantes. Quando se trata de ¿atos instintivos¿, o agente responde pelo crime, pois são atos 
conscientes e voluntários ¿ neles há sempre um querer, ainda que primitivo e ímpeto. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Assinale a alternativa correta sobre a conduta: 
 
 
Os denominados delitos omissivos próprios, como os omissivos impróprios ou comissivos por 
omissão, são considerados crimes de mera conduta, posto que a omissão não pode dar causa a 
qualquer resultado; 
 
No crime omissivo próprio o agente responde pelo resultado que deu causa. Já no caso do crime 
omissivo impróprio este se aperfeiçoa com a simples omissão; 
 
No crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio inexiste o dever jurídico de agir, não 
respondendo o omitente pelo resultado, mas pela própria prática da conduta omissiva, podendo 
ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. Já no crime omissivo próprio o 
omitente devia e podia agir para evitar o resultado 
 
 
no crime omissivo próprio o omitente não responde pelo resultado, perfazendo-se o crime com a 
simples omissão do agente, podendo ser citado, como exemplo, o crime de omissão de socorro. 
Já no crime comissivo por omissão ou omissivo impróprio o omitente devia e podia agir para 
evitar o resultado. 
 
Os denominados crimes omissivos próprios admitem tentativa; 
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1. 
 
 
A expressão resultado significa a consequência provocada pela conduta do agente, e, nesse caso, na 
classificação dos crimes quanto ao resultado há uma espécie de crime que não exige nem resultado e 
nem consumação imediata, assim ele é chamado de: 
 
 
Crime Material 
 
Crime de perigo ou de ameaça 
 
Crime Formal 
 
Crime de dano ou lesão 
 
 
Crime de mera conduta 
 
 
 
Explicação: 
Crime de mera conduta. Quando o crime exige produção de resultado, é material. Se não exige, mas tem 
consumação, é formal. Contudo, se não exige nem resultado nem consumação imediata,é crime de mera 
conduta. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
No plano dos estudos das condutas, devemos observar que ela 
pode ser praticada de forma dolosa ou culposa. O código penal 
estabeleceu que o crime pode ser doloso ou culposo. A regra é 
que todos os crimes sejam dolosos (em sua maioria os crimes são 
de fato dolosos), salvo os que a lei expressamente afirmar serem 
culposos. Dessa regra contida num determinado artigo do CP se 
extrai a conclusão de que, se a lei for silente em relação à conduta 
do crime, aplica-se a regra e o crime será doloso, do contrário a 
responsabilidade por crime culposo apenas ocorrerá se estiver 
expressa na lei. Sendo assim, assinale abaidxo a alternativa que 
destaca, acertadamente, o artigo do Código Penal referente ao 
crime doloso e culposo:guém pode ser punido por fato previsto 
como crime, senão quando o pratica dolosamente. 
 
 
Artigo 20 do CP 
 
Artgo 21 do CP 
 
 
Artigo 18 do CP 
 
Artigo 15 do CP 
 
Artigo 16 do CP 
 
 
 
Explicação: 
Artigo 18 do CP 
Código Penal - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940 
Art. 18 
Crime doloso 
I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo; 
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Crime culposo 
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 
Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como 
crime, senão quando o pratica dolosamente. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Tendo em vista o princípio da culpabilidade, no Brasil o agente só 
pode ser punido se agir ao menos com culpa, em sentido amplo. 
Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado 
para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições 
contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a 
respeito do dolo e da culpa, é certo que: 
 
 
 
ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão 
quando o pratica dolosamente. 
 
 
a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de 
tomar o cuidado que determinada atividade exigia. 
 
o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena. 
 
se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a 
conduta delituosa. 
 
 
a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Marcos, durante um trote na faculdade em que estuda coloca 
bolinhas de gude no corredor, na porta da sala de aula dos 
calouros. Sendo alertado por um amigo de que poderia machucar 
alguém, responde que seria - azar dos bichos, pois assim 
aprenderiam o seu lugar. E, de fato, ao término da aula, quando a 
turma sai da sala, um dos alunos escorrega nas bolinhas e cai, 
vindo a fraturar o braço. Ante o exposto, com base nos estudos 
realizados sobre dolo e culpa, é correto afirmar que a conduta de 
Marcos configura: 
 
 
lesão corporal dolosa, pois houve dolo direto. 
 
conduta atípica, pois foi culpa exclusiva da vítima. 
 
 
lesão corporal dolosa, pois houve dolo eventual. 
 
lesão corporal culposa, pois houve culpa consciente. 
 
lesão corporal culposa, pois houve culpa inconsciente 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
5. 
 
 
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as 
lacunas do texto abaixo: Tomás, a mando de Pedro, proprietário 
de barcos de aluguel, aceita explodir uma das embarcações, a fim 
de que seja praticado o delito de estelionato contra a empresa 
seguradora, e prevê como certa a morte de toda a tripulação, 
embora não seja esse seu objetivo principal. Nesse caso, Tomás 
deverá responder a título de ........ pelo estelionato e a título de 
........... pelos homicídios: 
 
 
dolo eventual - culpa 
 
culpa - dolo eventual. 
 
dolo direto - culpa. 
 
 
dolo direito - dolo eventual 
 
dolo eventual - dolo direito 
 
 
 
Explicação: 
A finalidade do agente era praticar o estelionato, daí o dolo é direto. Como utilizou explosivos na 
embarcação concordou com a possibilidade da prática de homicídios, ainda que não tivesse essa intenção, 
daí dolo eventual. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Segundo as aulas ministradas, há algum ponto de semelhança 
entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? 
Aponte a alternativa correta. 
 
 
Não. Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta. 
 
Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado 
 
Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão 
 
Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo 
 
 
Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, 
negligência ou imperícia, conforme o artigo 18 II do CP, se diz que 
o crime é: 
 
 
Doloso 
 
 
Culposo. 
 
Doloso Eventual 
 
Involutário 
 
Voluntário 
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Explicação: 
Culposo - "Artigo 18, II, do Código Penal: diz-se 
crime culposo quando o agente deu causa ao resultado, por imprudência, negligência ou imperícia". 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado 
para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições 
contra as modalidades dolosas são bem mais severas. Assim, 
acerca do dolo e da culpa, assinale a opção correta: 
 
 
 
Quando o agente comete erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime, exclui-se o 
dolo, embora seja permitida a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque 
acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa 
inconsciente. 
 
 
Quando o agente, embora prevendo o resultado, não deixa de praticar a conduta porque 
acredita, sinceramente, que esse resultado não venha a ocorrer, caracteriza-se a culpa 
consciente. 
 
Quando o agente, embora não querendo diretamente praticar a infração penal, não se abstém 
de agir e, com isso, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e 
aceito, há culpa consciente. 
 
Quando o agente deixa de prever o resultado que lhe era previsível, fica caracterizada a culpa 
imprópria e o agente responderá por delito preterdoloso com pena aumentada. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS TEORIAS DA CONDUTAS, BEM COMO DIFERENCIAR AS ESPÉCIES DE 
DOLOS E DE CULPAS, PRETERDOLO. 
 
 
1. 
 
 
CAIO, conhecido assaltante que atuava num ponto de ônibus situado em movimentada rodovia, 
aborda a jovem Mévia, subtraindo-lhe mediante grave ameaça seus pertences. Apavorada com o 
roubo, Mévia resolve atravessar a rodovia correndo, sendo atropelada por um veículo não identificado 
e morrendo no local. Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre relação de causalidade, 
assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade jurídico-penal de Caio: 
 
 
será responsabilizado pelo delito de lesões corporais seguidas de morte por força do disposto no 
art.13, caput, do Código Penal - teoria da equivalência das condições. 
 
 
não poderá o resultado morte ser imputado a Caio, pois houve a interrupção do nexo causal, 
face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da 
causalidade adequada, prevista no art.13, §1º, do Código Penal. 
 
não poderá o resultado morte ser imputado a Caio, pois houvea interrupção do nexo causal, 
face à incidência de superveniência de causa relativamente independente, consoante a teoria da 
equivalência das condições, prevista no art.13, §1º, do Código Penal. 
 
será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13, caput, do Código 
Penal - teoria da equivalência das condições. 
 
será responsabilizado pelo resultado morte por força do disposto no art.13,§1º, do Código Penal 
- teoria da causalidade adequada. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes: 
 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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comissivos por omissão; 
 
omissivos impróprios; 
 
de dano. 
 
materiais; 
 
 
de mera conduta; 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
A respeito da relação de causalidade, é INCORRETO afirmar que 
 
 
o resultado, de que depende a existência do crime, só é imputável a quem lhe deu causa. 
 
o Código Penal adotou a teoria da equivalência das condições. 
 
 
não há crime sem resultado. 
 
não há fato típico decorrente de caso fortuito. 
 
a omissão também pode ser causa do resultado. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Wilton, hemofílico, foi atingido por um golpe de faca em uma 
região não letal do corpo. Jader, autor da facada, que não tinha 
dolo de matar, mas sabia da condição de saúde específica de 
Wilton, sai da cena do crime sem desferir outros golpes, estando 
Wilton ainda vivo. No entanto, algumas horas depois, Wilton 
morre, pois, apesar de a lesão ser em local não letal, sua condição 
fisiológica agravou o seu estado de saúde. 
Acerca do estudo da relação de causalidade, assinale a opção 
correta: 
 
 
O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa absolutamente independente concomitante, e Jader 
deve responder por homicídio culposo. 
 
O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa absolutamente independente preexistente, e Jader 
não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte. 
 
 
O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente preexistente, e Jader 
não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte. 
 
O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente concomitante, e Jader 
não deve responder pela lesão corporal seguida de morte, mas, sim, por homicídio culposo. 
 
O fato de Wilton ser hemofílico é uma causa relativamente independente concomitante, e Jader 
não deve responder por homicídio culposo, mas, sim, por lesão corporal seguida de morte. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade 
Adequada e Teoria da Equivalência das Condições 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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5. 
 
 
A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano 
voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato 
humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um 
resultado considerado como consequência de um crime. Assim, 
considerando a relação de causalidade prevista no Código Penal, 
assinale a opção correta: 
 
 
 
As causas preexistentes absolutamente independentes possuem relação de causalidade com a 
conduta do sujeito e não excluem o nexo causal. 
 
As causas supervenientes relativamente independentes possuem relação de causalidade com 
conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado. 
 
As causas concomitantes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com 
a conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado. 
 
 
As causas concomitantes absolutamente independentes não possuem relação de causalidade 
com a conduta do sujeito e excluem o nexo causal. 
 
 
As causas preexistentes relativamente independentes não possuem relação de causalidade com 
a conduta do sujeito e excluem a imputação do resultado. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade 
Adequada e Teoria da Equivalência das Condições 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano 
voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato 
humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um 
resultado considerado como consequência de um crime. Assim, a 
relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de 
crime, consiste no elo entre a conduta e o resultado típico. Acerca 
dessa relação, assinale a opção correta: 
 
 
 
Para os crimes omissivos impróprios, o estudo do nexo causal é relevante, porquanto o CP 
adotou a teoria naturalística da omissão, ao equiparar a inação do agente garantidor a uma 
ação. 
 
A existência de concausa superveniente relativamente independente, quando necessária à 
produção do resultado naturalístico, não tem o condão de retirar a responsabilização penal da 
conduta do agente, uma vez que não exclui a imputação pela produção do resultado posterior. 
 
O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada, dada a afirmação nele constante de 
que ¿o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu 
causa; causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido¿. 
 
O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é relevante, uma vez que se observa o elo 
entre a conduta humana propulsora do crime e o resultado naturalístico. 
 
 
Segundo a teoria da imputação objetiva, cuja finalidade é limitar a responsabilidade penal, o 
resultado não pode ser atribuído à conduta do agente quando o seu agir decorre da prática de 
um risco permitido ou de uma conduta que diminua o risco proibido. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade 
Adequada eTeoria da Equivalência das Condições 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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7. 
 
 
Anastácia e Betina desentenderam-se em uma festividade na 
cidade onde moram e Anastácia, sem intenção de matar, mas 
apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço 
esquerdo de Betina, a qual, ao ser conduzida ao hospital para 
tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a 
falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca 
dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que 
Anastácia : 
 
 
 
deve responder pelo delito de homicídio consumado. 
 
deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada. 
 
não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Betina. 
 
deve responder por lesao seguida de morte 
 
 
deve responder apenas pelo delito de lesão corporal. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS Teorias sobre a Relação de Causalidade, Teoria da Causalidade 
Adequada eTeoria da Equivalência das Condições 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
A relação de causalidade 
 
 
 
é regulada, em nosso sistema, pela teoria da conditio sine qua non. 
 
é imprescindível nos crimes de mera conduta. 
 
é excluída pela superveniência de causa relativamente independente que, por si só, produz o 
resultado, não se imputando também ao agente os fatos anteriores, ainda que típicos. 
 
não é normativa, mas fática, nos crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão. 
 
não é excluída por concausa superveniente absolutamente independente. 
1. 
 
 
São elementos da tentativa: 
 
 
atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias 
alheias à vontade do agente; dolo e culpa. 
 
início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do 
agente; dolo e culpa. 
 
atos preparatórios; Início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias 
alheias à vontadedo agente; dolo. 
 
 
início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do 
agente; dolo. 
 
início de execução do tipo penal; falta de consumação por circunstâncias alheias à vontade do 
agente; culpa consciente. 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento 
eficaz e do arrependimento posterior, assinale a opção correta: 
 
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O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se 
produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços. 
 
 
A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou 
qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da 
vontade do próprio agente. 
 
Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a 
execução, o resultado naturalístico pode ser evitado. 
 
A natureza jurídica da tentativa é a de causa geradora de atipicidade absoluta da conduta, de 
forma que o autor não responde pelo resultado, mas pelos atos até então praticados. 
 
A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta 
da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela 
tentativa, mas pelos atos até então praticados. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Sobre o momento consumativo do crime, assinale a alternativa 
falsa: 
 
 
nos crimes permanentes, a consumação se protrai no tempo, desde o instante em que se 
reúnem os seus elementos até que cesse o comportamento do agente; 
 
nos crimes materiais, a consumação ocorre com o evento ou resultado; 
 
nos crimes formais a consumação ocorre com a própria ação, já que não se exige resultado 
naturalístico; 
 
nos crimes culposos, só há consumação com o resultado naturalístico; 
 
 
nos crimes omissivos impróprios, a consumação ocorre com a simples omissão do agente. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Adalberto, auxiliar de enfermagem, durante uma festa, desejando 
provocar o aborto na sua ex-namorada Magnólia lhe serve um 
drinque que contém grande quantidade de substância abortiva. 
Magnólia, após ingerir a bebida sente-se mal e pede carona a 
Adalberto que, prontamente aceita o pedido. Durante o trajeto 
Adalberto, ao perceber que Magnólia ainda demonstra interesse 
por ele e, em decorrência da substância abortiva ingerida 
apresenta fortes dores abdominais, Adalberto decide levá-la 
rapidamente ao hospital mais próximo a fim de tentar evitar a 
consumação do delito inicialmente visado por ele. Ao chegar ao 
hospital, Magnólia foi prontamente socorrida, uma vez que 
Adalberto era a ele conhecido por todos. Após detalhados exames, 
Adalberto questiona a um dos médicos acerca da saúde de sua 
amada e de seu bebê, quando é surpreendido pela notícia de que 
Magnólia não se encontrava grávida, mas apenas sofrera um 
breve mal-estar decorrente de alguma substância que ingerira na 
festa. Diante do caso concreto apresentado, assinale a alternativa 
correta em relação à conduta e respectiva responsabilização penal 
de Adalberto: 
 
 
Será isento de pena, por exclusão de sua culpabilidade. 
 
Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento posterior. 
 
Será responsabilizado pelo delito de aborto sem o consentimento da gestante na forma tentada. 
 
 
Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de crime impossível. 
 
Sua conduta em relação ao aborto será atípica por tratar-se de arrependimento eficaz. 
 
 
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5. 
 
 
Tadeu, desejando matar Marcelo, vai à sua casa e, pela 
madrugada, penetra no quarto onde este dormia, descarregando o 
revolver que portava. Em seguida se retira. Submetido a exame 
cadavérico, os legistas concluem que Marcelo morrera em razão 
de um enfarto, horas antes de ser atingido pelos disparos de 
Tadeu: 
 
 
 
Deu-se crime impossível por ineficácia do meio utilizado 
 
Deu-se violação de cadáver 
 
Houve homicídio doloso com a qualificadora do meio que tornou impossível a defesa da vítima 
 
Houve homicídio tentado 
 
 
Deu-se crime impossível por impropriedade do objeto material 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS DIFERENÇAS SOBRE TENTATIVA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E 
DESISTENCIA VOLUNTARIA E ARREPENDIMENTO POSTERIOR E CRIME IMPOSSIVEL. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Tulio, desejando matar Marcos, vai até a casa do mesmo e aciona 
por seis vezes o gatilho do revólver que era autorizado a portar, 
enquanto Marcos dormia. Porém, todas as munições falham e, 
diante disso, Tulio resolve ir embora sem atingir seu intento. 
Diante dos fatos narrados, é correto afirmar que: 
 
 
 
Todas as alternativas acima estão incorretas 
 
 
Houve desistência voluntária 
 
Houve crime impossível por impropriedade absoluta do objeto 
 
Houve tentativa de homicídio, pois o meio foi relativamente ineficaz 
 
Houve crime impossivel por ineficacia absoluta do meio 
 
 
 
Explicação: 
houve desistência voluntária, pois, mesmo tendo as munições falhado, o agente poderia atingir sua 
finalidade de outra forma. 
 
 
 
 
 
7. 
 
O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público 
que é composto por um conjunto de normas jurídicas que 
qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o 
Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a 
quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, acerca dos 
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institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do 
arrependimento posterior, assinale a opção correta: 
 
 
 
Crimes de mera conduta e formais comportam arrependimento eficaz, uma vez que, encerrada a 
execução, o resultado naturalístico pode ser evitado. 
 
Arrependimento posterior é causa de redução de pena em todos os tipos de crimes, desde que o 
criminoso se arrependa e promova o ressarcimento do dano causado. 
 
A natureza jurídica do arrependimento posterior é a de causa geradora de atipicidade absoluta 
da conduta, que provoca a adequação típica indireta, de forma que o autor não responde pela 
tentativa, mas pelos atos até então praticados. 
 
 
A desistência voluntária e o arrependimento eficaz, espécies de tentativa abandonada ou 
qualificada, passam por três fases: o início da execução, a não consumação e a interferência da 
vontade do próprio agente. 
 
 
O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se 
produza responderá pelo crime consumado com causa de redução de pena de um a dois terços. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS ETAPAS DO ITER CRIMINIS, E DIFERENCIAR TENTATIVA DE 
DESISTENCIA VOLUNTARIA . 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
O iter criminis ou caminho do crime, corresponde às etapas 
percorridas pelo agente para a prática de um fato previsto em lei 
como infração penal. Assim, NÃO se caracteriza etapa do iter 
criminis: 
 
 
 
preparação. 
 
 
desistência. 
 
execução. 
 
consumação. 
 
cogitação. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER AS ETAPAS DO ITER CRIMINIS, E DIFERENCIAR TENTATIVA DE 
DESISTENCIA VOLUNTARIA . 
 
1. 
 
 
As causas de exclusão de ilicitude, previstas no artigo 23 do Código Penal, devem ser entendidas 
como cláusulas de garantia social e individual. Sobre as excludentes, considere as seguintes 
afirmativas: 1. Atua em legítima defesa quem repele ataque de pessoa inimputável ou de animal 
descontrolado.2. Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o 
perigo. 3. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato mediante a existência de 
perigo atual, involuntário e inevitável. 4. O estrito cumprimento do dever legal pressupõe que o 
agente atue em conformidade com as disposições jurídico-normativas e não simplesmente morais, 
religiosas ou sociais. Assinale a alternativa correta. 
 
 
Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras 
 
 
Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras 
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Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras 
 
Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras 
 
Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
O erro sobre a ilicitude do fato 
 
 
exclui o dolo e a culpa. 
 
 
reflete na culpabilidade, de modo a excluir a pena ou diminuí-la. 
 
reflete na culpabilidade, sempre isentando de pena. 
 
exclui o dolo, mas permite a punção por crime culposo, se previsto em lei. 
 
extingue a punilidade. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Jaime, objetivando proteger sua residência, instala uma cerca 
elétrica no muro. Certo dia, Cláudio, com o intuito de furtar a casa 
de Jaime, resolve pular o referido muro, acreditando que 
conseguiria escapar da cerca elétrica ali instalada e bem visível 
para qualquer pessoa. Cláudio, entretanto, não obtém sucesso e 
acaba levando um choque, inerente à atuação do mecanismo de 
proteção. Ocorre que, por sofrer de doença cardiovascular, o 
referido ladrão falece quase instantaneamente. Após a análise 
pericial, ficou constatado que a descarga elétrica não era 
suficiente para matar uma pessoa em condições normais de 
saúde, mas suficiente para provocar o óbito de Cláudio, em 
virtude de sua cardiopatia. Nessa hipótese é correto afirmar que 
Jaime: 
 
 
Deve responder por homicídio doloso, na modalidade dolo eventual. 
 
Deve responder por lesão corporal seguida de morte, pois houve culpa em relação ao resultado 
morte. 
 
Deve responder por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente. 
 
Pode ser aplicado à hipótese o instituto do resultado diverso do pretendido. 
 
 
Pode ser aplicado à hipótese o instituto da legítima defesa preordenada. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Embora estejamos tratando de uma hipótese de típica, prevista no 
código penal, através de excludentes, não se criminalizam as 
condutas caso esta tenham sido motivada em razão de alguns 
aspectos. Assim, com relação às causas excludentes de ilicitude 
(ou antijuridicidade), assinale a opção correta: 
 
 
 
nenhuma das alternativas 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
Agem em estrito cumprimento do dever legal policiais que, ao terem de prender indiciado de má 
fama, atiram contra ele para dominá-lo. 
 
 
Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar-se de perigo atual ou 
iminente que não provocou por sua vontade ou era escusável. 
 
O exercício regular do direito é compatível com o homicídio praticado pelo militar que, em guerra 
externa ou interna, mata o inimigo. 
 
Supondo o agente, equivocadamente, que está sendo agredido, e repelindo a suposta agressão, 
configura-se a legítima defesa putativa, considerada na lei como caso sui generis de erro de tipo, 
o denominado erro de tipo permissivo. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E 
PUTATIVAS. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Em relação às causas excludentes de crimes, o agente que pratica 
fato típico em estrito cumprimento do dever legal: 
 
 
comete crime, mas terá sua pena atenuada. 
 
não comete crime, pois sua conduta não é culpável. 
 
nenhuma das alternativas 
 
 
não comete crime, pois sua conduta não é ilícita. 
 
 
comete crime, mas estará isento de punibilidade. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E 
PUTATIVAS. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
Sentindo-se acuado por um cão de grande porte, e não tendo para 
onde fugir, o pedreiro Juca abateu o animal com única marretada. 
Ocorre que o cão pertencia a Murilo, era manso e, em busca de 
afagos, invadira o parque de obras no qual se encontrava Juca. 
Considerando essa situação hipotética, é correto afirmar que a 
conduta de Juca: 
 
 
 
não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa putativa 
 
 
não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade putativo 
 
não configurou infração penal punível, em razão de estado de necessidade 
 
 
configurou crime de dano 
 
não configurou infração penal punível, em razão de legítima defesa 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E 
PUTATIVAS. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Com relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a 
afirmativa correta: 
 
 
Aplicada a teoria da tipicidade conglobante, houve o esvaziamento de todas as causas de 
exclusão de ilicitude. 
 
 
O agente que culposamente criou a situação de perigo, não pode alegar ter atuado em estado de 
necessidade para se livrar daquela situação perigosa. 
 
 
Aquele que mata um cachorro que o atacava por ordem de terceira pessoa, pode alegar a 
presença da excludente da legítima defesa. 
 
O inimputável por não ter consciência de seu agir, não pode alegar legítima defesa. 
 
Aquele que anteriormente provocou o agressor, não pode alegar legítima defesa. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de Ilicitude, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES, REAIS E 
PUTATIVAS. 
 
 
1. 
 
 
Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta: 
 
 
Os menores de dezoito anos de idade, por presunção legal, são considerados inimputáveis 
somente nos casos de possuírem plena capacidade de entender a ilicitude do fato. 
 
Será isento de pena o agente que, por embriaguez habitual, não for capaz de entender o caráter 
ilícito do fato. 
 
Para definir a maioridade penal, a legislação brasileira seguiu o sistema biopsicológico, 
ignorando o desenvolvimento mental do menor de dezoito anos de idade. 
 
A embriaguez não acidental e culposa exclui a imputabilidade no caso de ser completa. 
 
 
Se a embriaguez acidental for completa, acarretará a irresponsabilidade penal. 
 
 
 
Explicação: 
Nos termos do art. 28, § 1º, do Código Penal "É isento de pena o agente que, por embriaguez 
completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou da omissão, 
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento." 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Excluem a culpabilidade 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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o estado de necessidade e a obediência hierárquica. 
 
 
a coação moral irresistível e a menoridade. 
 
a legítima defesa e a doença mental. 
 
o exercício regular de direito e o desenvolvimento mental incompleto ou retardado. 
 
o estrito cumprimento do dever legal e a obediência hierárquica. 
 
 
 
Explicação: 
As causas excludentes da culpabilidade são: inimputabilidade, erro de proibição e inexigibilidade de 
conduta diversa. A coação moral irresistível (art. 22, do CP) é uma inexigibilidade de condutadiversa, 
loga exclui a culpabilidade. A respeito da menoridade dispõe o art 228 da Constituição Federal de 1988 
que "São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação 
especial.". Nesse sentido, a menoridade também é uma causa que exclui a culpabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Embora estejamos tratando de uma hipótese de típica, prevista no código penal, 
através de excludentes, não se criminalizam as condutas caso esta tenham sido 
motivada em razão de alguns aspectos. Assim, dentre as situações abaixo 
assinale a que apresenta APENAS causas excludentes de culpabilidade: 
 
 
Inimputabilidade por menoridade e estrito cumprimento do dever legal. 
 
Nenhuma das alternativas 
 
Erro de tipo e inimputabilidade por embriaguez incompleta. 
 
Inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado e 
exercício regular de direito. 
 
 
Erro de proibição, coação moral irresistível e obediência hierárquica. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES. 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Em relação às causas excludentes de crimes, são consideradas causas legais de 
exclusão da culpabilidade: 
 
 
coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente legal. 
 
 
coação moral irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. 
 
coação moral resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. 
 
nenhuma das alternativas. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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coação física resistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES. 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
A respeito da imputabilidade penal, é correto afirmar: 
 
 
É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, voluntária ou culposa, pelo álcool ou 
substância de efeitos análogos era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de 
entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
 
A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por doença mental ou 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, 
inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo 
com esse entendimento. 
 
 
A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, por embriaguez proveniente de caso 
fortuito ou força maior, não possuía ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de 
entender o caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
É isento de pena o agente que, em virtude de perturbação da saúde mental ou por 
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não possuía a plena capacidade de entender o 
caráter criminoso do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES. 
 
 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
De acordo com artigo 26 do Código Penal é isento de pena o agente que, por 
doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao 
tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito 
do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. A isenção de 
pena, in casu, é reconhecida em virtude da: 
 
 
Ausência de conduta penalmente relevante. 
 
Ausência de tipicidade. 
 
 
Ausência de culpabilidade. 
 
Existência de uma escusa absolutória. 
 
Existência de uma causa justificante. 
 
 
 
Explicação: 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de CULPABILIDADE, BEM COMO SUAS EXCLUDENTES. 
1. 
 
 
Ana, em sob a influencia do estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém 
nascido. Após receber a criança em seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. 
Durante a noite Ana vai até o berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando 
a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém nascido que não era 
o filho de Ana. 
(homicídio - Art. 121. Matar alguem: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.) 
(infanticídio -Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou 
logo após: Pena - detenção, de dois a seis anos.) 
Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da mãe: 
 
 
Crime de homicídio, pois, uma vez que o Artigo 123 do CP trata de matar o próprio filho sob a 
influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo. 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade. 
 
Crime de infanticídio, pois houve erro essencial. 
 
 
Crime de infanticídio, pois houve erro quanto a pessoa. 
 
 
 
Explicação: 
O ALUNO DEVERÁ CONHECER Conceitos de ERRO DE TIPO E ERRO DE PROIBIÇÃO 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
Maria Valentina encontra na rua uma corrente de ouro. Por não 
saber quem é a dona da corrente e por não ter como descobrir, 
Valentina resolve ficar com a jóia, lembrando-se do ditado que 
diz: ¿Achado não é roubado¿. Este fato, porém, constitui o crime 
de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, parágrafo 
único, inciso II do CP. Nesse caso ocorreu: 
 
 
erro de tipo acidental 
 
erro de tipo essencial 
 
 
erro de proibição. 
 
descriminante putativa. 
 
crime impossível. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
O erro em matéria penal 
 
 
afasta a culpabilidade, se o engano recai sobre elemento do tipo penal. 
 
afasta a tipicidade, se o engano incide sobre a ilicitude do fato. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
 
 
reflete na culpabilidade, podendo inclusive excluí-la, se o engano recai sobre a ilicitude do fato. 
 
exclui sempre o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 
 
reflete na culpabilidade, de modo apenas a atenuála, se o engano incide sobre elemento do tipo 
penal. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
A respeito da tipicidade penal,

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