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Resenha do filme Como Estrelas na Terra

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UNIVERSIDADE PAULISTA – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Ana Clara Campos – R.A: F054BI8
Resenha Crítica do Filme “Como Estrelas na Terra”
Santos – SP
2020
Ana Clara Campos – R.A.: F054BI8
Resenha Crítica do Filme “Como Estrelas na Terra”
 
Trabalho elaborado para avaliação da disciplina de Educação Física Infantil no curso de Educação Física apresentado à Universidade Paulista – UNIP Orientadora: Raquel Meneses
Santos - SP 
2020 
RESENHA CRÍTICA “COMO ESTRELAS NA TERRA”
O filme indiano “Como Estrelas na Terra: Toda Criança é Especial” conta a história de Ishaan Awasthi, um menino de 9 anos que apresenta um distúrbio de aprendizagem, a dislexia. Por conta disso, o período de alfabetização tinha se tornado uma verdadeira tortura. E, as pessoas que o rodeavam, ao invés de buscar compreendê-lo, zombavam de suas dificuldades, o taxavam de indisciplinado, burro e preguiçoso, depreciando-o cada vez mais, o pobre menino que nitidamente em suas ações clamava por ajuda.
Ishaan, então, cansado de tentar mostrar suas perspectivas para os familiares e professores, começa a faltar no colégio, esconder o boletim dos pais, entre outras medidas desesperadas para não ser mais repreendido. Entretanto, seu pai, um homem extremamente rígido, não aguenta mais o comportamento e decidiu colocar Ishaan num internato popular no País por “domesticar cavalos selvagens” e, novamente, a criança se vê numa situação de apuro, ainda mais traumática, pois, desta vez estava longe de sua família.
No novo colégio, outros sinais do distúrbio são colocados à mostra como não conseguir vestir-se sozinho ou amarrar o próprio cadarço. Os professores o enxergam como um garoto problema e duvidam do potencial do menino, o que desencadeou numa depressão profunda. Os dias do menino perdem as cores, ele quase não se comunica, deixou de escrever, criar, desenhar e tudo que um dia lhe fez sorrir foi deixado de lado, apenas vagava pelos corredores do internato como se viver não fizesse mais sentido para ele.
O cenário muda quando um dos seus professores saem, e entra um substituto de artes, e com ele, uma nova metodologia, leve, divertida e também muito eficiente. Ao notar o comportamento de Ishaan, o professor começa a investigar os “porquês” e não se viu satisfeito até finalmente entender o problema do menino e mais do que isso, ajudá-lo a desenvolver-se. Estudou seus erros, acertos, infraestrutura familiar e escolar, e em pouco tempo percebeu a raiz do problema, algo que em nove anos ninguém soube dizer, assim como ele Ishaan era disléxico.
A partir daí, o educador se vê na obrigação de tirar seu aluno da depressão e mostrar para ele quão habilidoso ele é dentro de suas condições. Sem forçar nenhuma situação, trouxe a temática para suas aulas, envolveu a turma e o colégio, para que eles entendessem a forma que Ishaan vê o mundo, e também para que o menino se sentisse representado, e quão importante isso foi para o processo de desenvolvimento humano de todos. A empatia deve ser comum numa sala de aula, em casa e em todos os locais.
O título indiano, apesar de ter sido lançado há 13 anos, traz questões muito atuais como a falta de sensibilidade das escolas e professores para lidar com os mais diversos tipos de inteligência. Pois uma coisa é fato, existem milhares de Ishaan por aí, e todos eles serão capazes de aprender, mas nem todo mundo irá aprender da mesma forma. E é a nossa missão como educadores dar esse empurrãozinho, quando necessário, reinventar-se, e estar comprometido de corpo e alma com o ensino, pois as crianças são como estrelas na terra.

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