Ficha Técnica - Museu Britânico

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 6º Semestre Noturno 
 TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO (ARQ E URB IV) 
 1,5h/aula 
 30 horas/aula 
 
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 ARQUITETURA E URBANISMO UNIP – SJC 03/09/2020 
 Me. NATALIA DOS SANTOS MORADEI 
 ALINE MARCONDES PENA D67021-2 
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 Museu Britânico. 
→ Sir Robert Smirke 
→ Foster + Partners 
O núcleo do edifício atual, as quatro alas principais do Museu Britânico, foi projetado pelo arquiteto Sir 
Robert Smirke no século 19. Outros desenvolvimentos arquitetônicos importantes incluem a Sala de 
Leitura redonda com seu teto abobadado e o Grande Tribunal projetado por Norman Foster, inaugurado 
em 2000. 
 Londres, Inglaterra. 
 Fundado em 7 de junho de 1753. 
 Neoclássico. 
1. Qual o contexto histórico (social, político, econômico etc.) que essa obra se insere? 
O Museu Britânico é um marco fundamental no estabelecimento do método museológico, além de 
representar diversos aspectos característicos tanto da sociedade inglesa vitoriana, tanto no pensamento 
político quanto no científico do século 19. O primeiro grande museu público, gratuito, secular e nacional em 
todo o mundo. Foi fundado em 1753, após a compra, pelo Rei George II, da coleção de mais de 71 mil itens 
(como livros, manuscritos, pinturas, exemplares de espécies naturais e antiguidades) de Sir Hans Sloane, 
que desejava que os objetos fossem preservados após a sua morte. 
 
2. Quais as principais as principais características desse estilo (no geral) e do arquiteto? 
As principais características da arquitetura Neoclássica são: 
→ Uso da proporção e simetria; 
→ Plantas retangulares, geométricas, simétricas; 
→ Uso das 3 principais ordens de arquitetura da antiguidade (Coríntia, Dórica e Jônica); 
→ Materiais nobres (pedra, mármore, granito, madeiras); 
→ Processos técnicos avançados; 
→ Sistemas construtivos simples; 
→ Linhas ortogonais; 
→ Formas regulares, geométricas e simétricas; 
→ Volumes corpóreos, maciços, bem definidos por planos murais lisos; 
→ Uso de abóbada de berço ou de aresta; 
→ Uso de cúpulas; 
→ Frontões triangulares. 
 
Sir Robert Smirke era grande admirador da arquitetura clássica grega - um estilo que se tornou cada vez 
mais popular desde os anos 1750, quando os europeus ocidentais “redescobriram” a Grécia Antiga. 
 
3. Relação com o entorno: acessos ao lote; ventilação e iluminação natural 
A entrada principal se dá pela ala sul do lote (Great Russel Streat), mas é possível ter acesso ao prédio 
pela ala norte (Montague Street). 
A iluminação e ventilação são artificiais em grande parte dos espaços, mas estas também se dão pelas 
diversas janelas e claraboias espalhadas por todo edifício e pelo enorme telhado central de vidro, 
projetado na área do Grande Tribunal, assim tira-se grande proveito da iluminação natural. 
As lâmpadas elétricas do hall de entrada são réplicas das lâmpadas originais do Museu. O Museu foi o 
primeiro edifício público a ser iluminado eletricamente. 
4. Recuos e áreas livres no lote 
 Observa-se apenas a testada no lote, não se tem recuos laterais e posterior. Pequenas áreas vazias são 
vistas, apenas espaços destinados à circulação e ao paisagismo do projeto. 
1. Como é organizada a planta? 
O edifício é um quadrilátero com quatro alas: as alas norte, leste, sul e oeste. Nessas alas espalham-
se as salas de exposição. No centro tem-se a Biblioteca e o Grande Tribunal. Os ambientes são 
agrupados e assimétricos. 
2. Como é organizada a setorização funcional? (Figura 1). 
3. Como é projetada a fachada? 
Vários projetos foram considerados pelos curadores para a entrada sul (principal) do Museu, fachada 
frontal. Foi a última ala do quadrilátero do Museu a ser construída, e a construção não poderia começar 
até que o primeiro edifício do Museu, a Casa Montagu, que ficava no mesmo local, tivesse sido demolido. 
O edifício foi projetado no estilo clássico, como estava na moda na época, com as Asas Leste e Oeste 
construídas para um propósito mais doméstico, para abrigar alguns funcionários seniores do Museu. Toda 
a frente da entrada sul do Museu mede 112,7 m (370 pés) e as colunas têm 13,7 m (45 pés) de altura 
.Ela é simétrica e possui aspecto monumental, com sua escada de enormes degraus, colunata e frontão 
triangular, projetados de forma proposital, para refletir os maravilhosos objetos alojados em seu interior. 
As 43 colunas de ordem jônica remetem as de templos gregos antigos, e o frontão triangular no topo do 
edifício é uma característica comum da arquitetura grega clássica. 
1. Quais são os elementos decorativos? 
Colunas jônicas; Frontão triangular decorado com esculturas; Colunatas; Formas geométricas; Cúpula; 
Claraboias. 
Também são encontrados elementos característicos dos romanos, como o brasão real, e esculturas de 
coroas, cabeças de leão e brasões de Eduardo VII na cantaria acima da entrada norte. 
 
2. Como eles se articulam ao edifício? 
Os elementos decorativos encontram-se em sua maioria na parte externa do edifício. A cúpula se 
encontra no centro do telhado de vidro, em cima da biblioteca e as claraboias são distribuídas pelas alas. 
Já os elementos de características romanas, se encontram nas galerias da entrada norte. 
Sir Richard Westmacott foi contratado para produzir a escultura para o tímpano, o espaço triangular 
recuado formando o centro do frontão, e seu projeto deveria representar o "Progresso da Civilização". 
Começando pela esquerda (Figura 2), mostra a criação do homem, representado conforme ele emerge, 
em sua ignorância, de uma rocha; ele então conhece o Anjo da Religião e aprende as habilidades básicas 
da vida, como cultivar a terra e domar animais. O homem então expande seu conhecimento e 
compreensão, e as próximas oito figuras representam seu aprendizado nos campos da arquitetura e 
escultura, pintura e ciência, geometria e drama, música e poesia, quando ele finalmente emerge como um 
homem educado. 
 O frontão foi originalmente pintado com fundo azul. 
Quais materiais foram empregados? 
Piso de concreto; Ferro fundido; Tijolo de estoque de Londres; Pedra de Portland.
1. Como os materiais foram empregados? Técnicas e elementos. 
O edifício foi construído com tecnologia de ponta dos anos 1820. Construída em piso de concreto, a 
estrutura do prédio foi feita de ferro fundido e preenchida com tijolo de estoque de Londres. As seções 
do edifício voltadas para o público foram cobertas por uma camada de pedra de Portland. 
O projeto da Grande Corte foi vagamente baseado no conceito de Foster para o telhado do Reichstag em 
Berlim, Alemanha. Um aspecto chave do projeto era que, a cada passo no Grande Pátio, a vista mudava e 
permitia ao visitante uma nova visão de seus arredores. 
As obras no magnífico telhado de vidro e aço do Great Court começaram em setembro de 1999. A 
cobertura foi projetada e instalada por computador. Ele foi construído com 3.312 painéis de vidro, 
nenhum dos quais é igual. 
2. O arquiteto propõe alguma Inovação tecnológica com essa obra? Como? 
Desenvolvimentos mais recentes incluem a Sala de Leitura redonda com seu teto abobadado e o 
Grande Tribunal projetado por Norman Foster, inaugurado em 2000. 
 
 
 
Figura 1 – Plantas Baixas do Museu Britânico, da esquerda para direita: Térreo; Primeiro 
Pavimento; Segundo Pavimento. 
Fonte: https://www.britishmuseum.org 
 
https://www.britishmuseum.org/
 
Figura 2 – Tímpano, o espaço triangular recuado formando o centro do frontão. 
Fonte: https://www.vivadecora.com.br 
 
Figura 3 – Vista Superior do Museu Britânico.Fonte: https://www.gq-magazine.co.uk
 
Figura 4 – Vista interior do teto de vidro sob o Grande Tribunal. 
Fonte: https://pt.wikipedia.org 
 
 
Figura 5 – Biblioteca do Rei. 
Fonte: https://www.britishmuseum.org 
https://pt.wikipedia.org/
 
Figura 6 – Primeira planta baixa do edifício e desenho da Cúpula. 
Fonte: https://pt.wikipedia.org
 
Figura 7- Fachada Frontal e entrada principal do edifício. 
Fonte: https://donaarquiteta.com.br 
 
 
Figura 8 – Fachada Posterior e entrada norte do edifício. 
Fonte: https://www.google.com/maps 
https://donaarquiteta.com.br/
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Brit%C3%A2nico 
https://mapadelondres.org/arquitetura-do-museu-britanico/ 
http://www.duduafora.com.br/2017/10/londres-visitando-o-museu-britanico-british-museum.html 
https://donaarquiteta.com.br/british-museum/ 
https://www.gq-magazine.co.uk/gallery/london-as-you-have-never-seen-it-
before?image=5d13a2ec976fa39f84f3a917 
https://www.britishmuseum.org/about-us/british-museum-story/architecture 
https://www.britishmuseum.org/about-us/british-museum-story/history 
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/arquitetura-neoclassica/ 
http://architectuul.com/architecture/british-museum 
https://www.youtube.com/watch?v=Inyewrr7SUM 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Brit%C3%A2nico
https://mapadelondres.org/arquitetura-do-museu-britanico/
http://www.duduafora.com.br/2017/10/londres-visitando-o-museu-britanico-british-museum.html
https://donaarquiteta.com.br/british-museum/
https://www.gq-magazine.co.uk/gallery/london-as-you-have-never-seen-it-before?image=5d13a2ec976fa39f84f3a917
https://www.gq-magazine.co.uk/gallery/london-as-you-have-never-seen-it-before?image=5d13a2ec976fa39f84f3a917
https://www.britishmuseum.org/about-us/british-museum-story/architecture
https://www.britishmuseum.org/about-us/british-museum-story/history
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/arquitetura-neoclassica/
http://architectuul.com/architecture/british-museum
https://www.youtube.com/watch?v=Inyewrr7SUM